Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Ora, mas se não é a garota do The Rock! – Ele disse com desdém. – Vai dizer que são todas dele? – Luke apontou para Dulce Maria, Maite, Amanda e Ruth. Eu sorri para Luke.

 – Mas é claro que sim! Ele está tentando montar um harém! – Todos começaram a gargalhar. Luke sorriu e deu um passo em minha direção. Eu estava na ponta do balcão apoiada nos cotovelos, distante alguns centímetros. Ele agarrou meu cabelo com força e me ergueu do chão.

 – Eu estou farto do seu deboche! – Ele disse enquanto todos tentavam vir em minha direção, mas os amigos de Luke impediram. – Você ainda me deve, Primeira-dama! – Eu segurei em seu pulso enquanto ele agarrava minha cabeça. Então enfiei as unhas em seu antebraço fazendo com que ele me soltasse.

 Eu tentei correr, mas Luke me trouxe de volta agarrando meu cabelo e me deu um tapa no rosto. Eu caio no chão colocando a mão no rosto enquanto ele riu do meu olhar assustado. Me arrastei sentada até encostar na parede, então aproveitando um momento de distração chutei seu saco fazendo com  que ele abaixasse xingando muitos palavrões.

 – Sua piranha de merda! – Ele gritou segurando as bolas. Eu aproveitei para dar outro chute, mas desta vez em seu rosto. Ele deu uns passos para trás com a força do golpe e colocou a mão na boca. – Maldita! – Ele gritou vindo para cima de mim.

 Luke não conseguiu chegar muito perto porque um par de mãos o agarrou por trás fazendo com que ele ajoelhasse. Era Alfonso dando uma gravata em sua garganta.

 – O que eu disse sobre tocar em minha garota? – Ele perguntou ao pé do ouvido do homem que já ficava vermelho. – Ossos... Quero ouvir o som de ossos quebrando! – Ele ameaçou. Então soltou Luke que levantou partindo para cima de Alfonso. Ele deu um soco em seu nariz aproveitando que ele estava desorientado. Ouvi o estalo do nariz quebrando e Luke levantou as mãos em gesto de defesa.

 – Ok... Ok! Já entendi... Ela é especial, não pode ser tocada! – Ele disse ofegante. – Juro que não chego perto dela ou de seus amigos! – Alfonso me olhou por cima do ombro de Luke e eu assenti para sua pergunta silenciosa.

 – Agradeça a ela, porque minha ideia era quebrar seus braços e pernas! – Ele disse ainda segurando seu pescoço ameaçando dar um soco. Luke me olhou assustado e sangrando muito.

 – Me desculpe Hurricane! Isso não acontecerá mais! – Ele disse e Alfonso o soltou. Luke saiu do clube com os amigos que haviam soltado todos quando viram Alfonso. Ele veio em minha direção e me ajudou a levantar.

 – Eu não posso deixar você sozinha um minuto que já arruma confusão! – Ele diz sorrindo para mim.  – Você está bem? – Eu assenti passando a mão no rosto e ele fez uma careta.

 – Sim! Obrigada. – Respondi sorrindo. Ruth se aproximou de nós e abraçou o filho.

 – Meu filho não poderia imaginar! Você é impressionante lutando daquela forma. Poderia ser profissional! – Ela disse abraçando com força. – Aliás, vocês dois poderiam! Estou muito orgulhosa!– Ruth beijou Alfonso que sorriu para a mãe. Então pegando minha mão e dando o braço para Ruth ele se despediu do pessoal e decidimos jantar em um italiano porque eu queria muito comer massa. 

Eu estava rindo de algo que Alfonso disse a Ruth quando enquanto caminhávamos até a rua quando uma náusea novamente se apossou de mim junto com uma forte vertigem. Eu segurei firme no braço de Alfonso tropeçando em meus pés.

 – Anahí? Você está bem? – Ele perguntou quando sentiu minhas mãos apertar seu braço. – Anahí? – Eu não conseguia falar porque tudo foi ficando escuro e eu caí.

Alfonso

 Eu andava de um lado para o outro no corredor do hospital universitário. Tinha trazido Anahí para cá após ela ter desmaiado na saída do clube. Eram três da manhã e minha mãe estava na cafeteria do hospital tentando conseguir um café. Anahí havia dado entrada há quase quarenta minutos e nenhum médico deu notícias até então.

 – Eu não entendo! – Disse quando minha mãe voltou com o café entregando o copo em minhas mãos. – Ela estava bem hoje cedo! Tudo bem, ela teve uma tontura, mas depois ela comeu e ficou boa. Será que foi o excesso de ovos? Por que Anahí tem atacado minhas omeletes com voracidade. Você deveria ver eu nunca vi alguém comer da maneira que ela anda comendo! – Eu comecei a falar sem nexo em um estado nervoso e desesperado. Minha mãe franziu a testa.

 – Meu bem, há quanto tempo Anahí vem se sentindo mal? – Ela perguntou em tom preocupado. E respirei fundo com uma cara pensativa.

 – Não sei, desde que voltamos de Seattle! – Eu expliquei passando a mão no cabelo. – Na verdade ela começou a se sentir mal antes de eu encontrá-la. Ela contou que não conseguia comer direito quando desmaiou na noite em que fizemos as pazes... – Eu continuei sentando no banco e minha mãe soltou uma risada.

 Ela estava rindo? Por que ela estava rindo?

 – Por que está rindo? Isso não tem graça mãe! A Anahí pode estar em um estado avançado de anemia... – Ela continuou rindo e se abaixou na minha frente passando a mãos no meu cabelo.