Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Desculpe meu bem, mas não acredito que ela esteja doente, mas acho que o que Anahí tem é perfeitamente normal! – Ela disse sorrindo.

 – Como normal mãe? Ela vive desmaiando pelos cantos! – Eu disse bufando. – Isso não é normal E onde está a merda desse médico que não aparece para dizer nada? – Eu gritei fazendo as enfermeiras que passavam me olharem.

 Eu estava nervoso e aquela espera estava a me matar. Eu queria ver Anahí, queria abraça-la e me certificar que ela estava bem!

 – Calma Alfonso! Anahí está grávida e isso não é doença alguma! – Minha mãe disse passando a mão pelas minhas costas.– Pelo contrário é uma grande bênção! – Eu respirei fundo surpreso com aquelas palavras.

 Anahí? Gravida? Não era possível!

 Eu estava pronto para retrucar quando vi meu tio Jesse se aproximando. Ele era médico obstetra e tinha uma clinica no centro de Manhattan, mas atendia como voluntário no hospital uma vez por semana como clínico. Eu franzi a testa por que ele vinha caminhando em nossa direção de forma serena.

 – Poncho! Ruth! – Ele apertou minha mão e abraçou minha mãe. – Eu serei direto. O que essa moça é sua Alfonso? – Ele perguntou cruzando os braços.

 – Aconteceu algo com Anahí? É grave? – Perguntei atônito. Ele balançou a cabeça negativamente e respirou fundo.

 – Isso só vai depender de você! – Ele respondeu, me fazendo franzir a testa.

 Meu tio era um médico famoso e gostava de dar plantões no hospital universitário quando eles precisavam de médicos voluntários. Ele era o irmão mais novo da minha mãe, um solteirão convicto que preferia a solidão a ter que passar por um casamento ruim novamente. Mas era um exímio profissional!

Foi ele quem me deu aulas de primeiros socorros!

 – Conheço bem sua fama e quero saber se a notícia sera boa ou ruim para você! – Ele falou cruzando os braços na frente do peito e respirou fundo.

 Como assim boa ou ruim? Então era grave! Oh meu Deus!

– Anahí é minha namorada! – Exclamei colocando as mãos na cabeça e andando até a parede. Eu recostei puxando os cabelos de forma nervosa.

– Acho que pela sua reação a notícia será bem-vinda! – Eu abri os olhos e o vi sorrindo ao lado da minha mãe quando levantei a cabeça. – Nós fizemos alguns exames de sangue porque, pelo que você relatou as quedas de pressão só poderiam indicar duas coisas e um dos exames deu positivo!

 – Deu positivo para que? – Eu perguntei já agoniado com aquele suspense. Parecia que ele estava se divertindo com aquilo. – Fala logo porque eu estou morrendo aqui Jesse! – Ele gargalhou para mim. Eu chamava meu tio de Jesse sempre que ele me deixava nervoso.

 – Beta HCG! – Ele disse entregando o papel com o resultado. Minha mãe emitiu um gritinho alegre enquanto eu pegava o papel para ler. Beta HCG era um exame de gravidez 100% eficaz. Eu olhe para Jesse e em seguida para minha mãe. Estava atônito com aquela notícia e o mundo pareceu girar a minha volta.

 O quê? Mas aquilo não era possível!

 Eu sempre transei com Anahí com camisinha exceto na primeira noite em Seattle, mas ela já estava se sentindo mal. Como foi que isso aconteceu então? Eu me perguntava até que uma noite me veio à cabeça.

 A noite da exposição em que eu praticamente agarrei Anahí à força enquanto estava bêbado. Eu não me lembro de ter subido para pegar uma camisinha, na verdade não me lembro nem se tirei a roupa, se fui delicado com ela... Nada! Só me lembrava de ter transado com ela e ter tirado sua virgindade e depois como me senti. Mas também houve a noite da formatura em que Anahí praticamente me atacou e depois a noite no barco, quando ela de fato me atacou!

 Ok, foram três vezes!

–  O quê? – Eu sussurrei olhando pasmo do papel para meu tio. – Você quer dizer que serei... Pai? – Eu disse a palavra pai com tanta ênfase que minha mãe sorriu.

 – E eu serei avó! – Minha mãe disse batendo palmas. Agora fazia sentido os enjoos que não eram frequentes, mas que eu notei que vinham ocorrendo. Seu apetite medonho e seu desejo constante de comer chocolates misturado a tudo o que ela comia. As tonturas frequentes e seu senso de humor que andava a me irritar porque ela mudava de delicada para sarcástica malvada como quem muda uma peça de roupa!

 Eu serei pai e de repente um sentimento de êxtase me invadiu fazendo com que eu sorrisse que nem um bobo. A ideia não era ruim e eu já estava apaixonado pelo bebe que nem poderia ser visto ainda. Mas uma coisa me incomodava...

 Eu estava feliz com isso, mas será que Anahí queria ser mãe?