Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Eu rezava para que sim, porque planejava assumir ela e o bebe antes de a barriga crescer. Não queria expor Anahí por causa da mãe conservadora, mesmo que ela fosse realista.

 – Eu serei pai! Serei. Pai! – Disse gritando andando de um lado para o outro com a mão na cabeça, animado com a ideia. As enfermeiras me parabenizaram, mas pediram silêncio. Minha mãe me abraçou enquanto eu desabava em lágrimas.

 – Parabéns meu filho! – Minha mãe disse entre sorrisos e lágrimas. Eu a soltei então me aproximei de Jesse que sorriu para mim.

 – Eu posso vê-la? Ela já sabe? Responde! – Disse sacudindo meu tio. Ele gargalhou e seguro meus braços.

 – Acalme-se rapaz! Ela está ótima, sim ela já sabe e sim você pode vê-la! – Meu tio respondeu abrindo passagem e eu saí correndo para o quarto em que ela estava conforme meu tio indicou. O quarto de Anahí ficava no fim do corredor a esquerda. Ele estava iluminado e avistei Anahí deitada na maca com as mãos na barriga e lágrimas em seu rosto. Ela soluçava copiosamente.

 Ela não parecia feliz, mas sim desesperada. Mas, por que?

– Raio de sol? – Chamei e ela olhou para mim chorando ainda mais. Eu franzi a testa preocupado com seu desespero e sentei na poltrona ao lado da cama. – O que houve? Você está se sentindo mal? Quer que eu chame o médico? – Ela respirou soluçando em seguida.

 – Eu sinto muito! Eu estava tomando remédio, mas não sei o que deu errado! – Ela disse em tom desesperado. – Não foi de propósito! Eu juro Alfonso, não foi! Não me faça tirar, por favor! Eu prefiro morrer a ter de matar meu filho! – Ela pediu em um fio de voz.

O quê? De onde ela tirou essa ideia?

 – Anahí, mas que absurdo é esse que está dizendo? De onde tirou essa ideia? – Perguntei passando a mão em seu rosto para secar as lágrimas que não paravam de cair. – É claro que não farei isso! É meu filho também! – Respondi com veemência.

 – Então não está bravo por eu estar grávida? – Ela perguntou acalmando os soluços, mas com seus lindos olhos azuis arregalados.

Bravo? Eu estava era radiante com aquela ideia!

 – Claro que não! – Eu disse sorrindo. – Confesso que entrei em choque e fiquei surpreso, mas eu amo você e tudo o que vem de você. Jamais faria isso com um filho meu. Jamais permitiria que você tirasse essa criança! – Ela sorriu timidamente para mim e foi acalmando a respiração.

– Jura que você não está bravo? – Ela perguntou ainda insegura. Eu sorri beijando sua testa.

– Não mas ficarei se você falar de aborto novamente! – Eu respondi em tom sério.

 – Desculpe! É que quando soube que estava grávida, eu lembrei as palavras de Aarón, que disse uma vez que, se eu engravidasse dele era bom eu tirar! Por isso tinha muito medo de ir para a cama com ele e depois de um tempo fui deixando de amá-lo! – Ela desabafou soltando um suspiro.

 Definitivamente aquele cara era um playboy egoísta e eu dava graças a Deus cada vez mais por Anahí ser minha e não dele!

 – Aquele idiota é um monstro insensível! Eu nunca deixaria nada acontecer com você e se quer saber, a culpa não foi sua. – Eu disse suspirando. – Esse bebe foi concebido na primeira noite em que transamos e mesmo que eu não me lembre muito bem de como foi, estou muito feliz de ter acontecido!

Anahí me olhou e sorriu aquele sorriso que iluminava a minha vida.

– Bem, não foi como eu esperava, mas fico feliz que tenha sido com você! – Ela confessou tímida. Aquela noite deve ter sido a pior de sua vida e eu vinha me esforçando para fazer os dias e noites de Anahí os mais lindos o possível. – Tire esse pensamento de sua mente, pois foi uma noite perfeita e como disse, nunca havia sentido nada parecido! – Eu sorri para ela em forma de alívio. Eu também havia sentido algo que nunca senti com ninguém.

 – Ah, ainda teve uma certa noite em que uma pequena loira insaciável me atacou em um certo apartamento e depois em um certo barco em alto mar! – Eu disse balançando a cabeça. Naquelas duas noites também não nos protegemos e Anahí arregalou os olhos.

 – Eu? Insaciável? Olha quem fala! – Ela disse cruzando os braços. Nós dois gargalhamos e ela puxou minha mão colocando em cima de sua barriga. Eu fechei meus olhos sorrindo e ficamos em silêncio por alguns minutos. Até que eu falei.

 – Anahí? Você casa comigo? – Ela apertou os olhos e os lábios então respondeu.

– Não! – Eu exalei com a sua resposta.

 – Isso não era bem o que eu queria ouvir! Por que não? – Perguntei mal disfarçando meu desapontamento.

 – Por que já sou casada! – Ela respondeu em tom sério. Eu dei um salto da cadeira ficando de pé.

 – Casada? Como casada? Com quem? – Perguntei em tom desesperado. Não podia acreditar que garota por quem estava loucamente apaixonado e que teria meu filho era casada. – Por que não me disse que era casada? Você está carregando um filho meu! Tem ideia do que é isso? – Anahí ficou de pé levantando da cama e vindo em minha direção dando gargalhadas.