Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Calma seu bobo! Estou casada com você! – Ela respondeu e eu franzi a testa.

– Não me lembro de ter casado com você! Estava bêbado em Vegas? Por que não te dei uma aliança? – Eu estava atônito. Anahí se divertia com minha reação. Eu respirei fundo quando me lembrei que ela poderia ficar tonta novamente e a abracei.

– Não seu bobo! – Ela respirou fundo e sorriu. – Casei com você no dia em que decidimos ser amigos. – Ela respondeu ficando na ponta dos pés e me beijando. Eu respirei com alívio.

 Anahí tinha razão e aquela declaração foi linda!

 Naquele dia no refeitório do campus começamos um relacionamento. A princípio seriamos apenas parceiros, mas nossa afinidade foi tanta que acabamos por nos tornar amigos de verdade.  Uma relação verdadeira nasce de uma amizade e talvez por isso me apaixonei por ela e vice-versa!

 – Eu te amo! – Disse pegando Anahí no colo e colocando a na cama novamente. – Mas agora descanse! Verei quando você pode ir para casa. – Ela assentiu e eu fui saindo do quarto.

 – Alfonso? – Ela me chamou e eu virei quando já estava na porta. – Quando formos para casa, você faz omeletes para mim? Estou morrendo de fome! – Eu gargalhei com a sua cara de cão que caiu da mudança.

 – Quando chegarmos em casa, comprarei um estoque de ovos! – Eu disse balançando a cabeça. – Pressinto que precisarei! – Ela riu e eu saí correndo pelo corredor.

 Antes de chegar a curva para o próximo corredor onde minha mãe e Jesse estavam eu pus as mãos nos joelhos e olhei para cima.

 – Obrigado Meu Deus pela segunda chance! Prometo não desperdiça-la! – Sussurrei uma oração voltei a correr. Queria levar Anahí para casa o mais depressa possível e cobri-la de beijos em agradecimento por trazer cor á minha vida. Sem ela, eu não seria nada!

 Estava tão feliz que mal notei meu celular tocando no bolso. Era uma mensagem de um número desconhecido.

 “Você já viu parte do inferno, agora mostrarei a caldeira do Diabo!”

 Eu franzi a testa. Aquilo parecia uma ameaça, mas de quem? Peguei o celular e comecei a responder a mensagem.

 “Quem é você?”

 Em seguida uma nova mensagem apareceu no visor do celular e eu abri. Engasguei horrorizado com sua resposta.

 “Seu pior pesadelo! Tirarei tudo o que você possui e ama. Incluindo sua vida!”

Anahí

 Eu acordei morrendo de fome. Estava no apartamento de Alfonso desde que saí do hospital as três da manhã. Jesse, o tio de Alfonso, se propôs a ser meu obstetra e ele me deu algumas orientações.

Também tirou algumas dúvidas de Alfonso, que estava preocupado se o excesso de ovos me faria mal, já que eu não conseguia ficar sem suas omeletes. Ele disse que não seria prejudicial se eu intercalasse com outros alimentos. Alfonso fez inúmeras caretas enquanto eu dava pulinhos de alegria.

 Ele estava radiante com a notícia de ser pai e se demonstrou muito zeloso. Com meus pais viajando ele foi até meu apartamento pegar algumas coisas e disse que eu ficaria com ele, pois não me deixaria sozinha. Ele estava com medo de eu ter mais tonturas e sofrer um acidente.

 Olho no relógio e já são duas da tarde.

 Credo! Dormi metade do dia e ainda tinha que ir a biblioteca conseguir alguns livros para o exame da ordem.

 Nunca gostei de estudar com livros online porque sempre acabo fazendo outra coisa, por isso prefiro ir a biblioteca para alugar alguns livros e estudar em casa.

Estava com exame da ordem marcado para conseguir meu registro de advogada. Logo poderia trabalhar profissionalmente em algum escritório. Embora eu achasse difícil ser contratada, pois não consegui ingressar no programa de estagio enquanto estava na faculdade.

 Mas não custava tentar!

 Fui até o banheiro para me preparar para descer. Eu podia sentir o cheiro das omeletes daqui de cima e aquilo já começava a me matar. Quase caio para trás quando levei as mãos para lavar o rosto. No meu anelar direito havia uma fina aliança de ouro com uma faixa em ouro branco cravejada de pequenos diamantes em volta.

 – Mas... O quê? – Sussurro franzindo a testa olhando para minha mão sem entender como o pequeno anel foi parar em meu dedo. – Isso não é meu, mas... É lindo! – Digo passando a mão no dedo. Não me lembro de tê-lo colocado e isso só pode significar uma coisa:

 Alfonso!

 Eu olho para o espelho e enxugo as lágrimas sorrindo. Pelo visto ele levou a sério o pedido de casamento!