Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

Meninas Infelizmente a Web ta entrando na reta final...

Saio do banheiro após ter tomado banho e posto uma calça jeans, sapatilhas e camiseta regata.

Com o cabelo seco e preso em um rabo de cavalo eu desço os degraus para encontrar Alfonso na cozinha conversando animadamente com uma morena alta e esguia que está sentada em um dos banquinhos no balcão.

Quem será?

 Ela deve ter uns 1,70 de altura, tem cabelos curtos preto cortados na altura das orelhas. Eles são lisos e cortados de forma que a parte da frente é mais comprida, deixando a parte de trás cobrindo apenas pouco abaixo da nuca. Ela é esguia e cheia de curvas e a roupa simples que ela usa realça ainda mais sua beleza. A calça jeans com corte social realçava as pernas longas dela e a camisa branca de botões deixava a mostra o volume dos seios exuberantes. Franzi a testa quando olhei em sua cintura a sombra de uma arma presa ao cinto.

 Ela era uma policial?

– Você tem ideia de quem possa ter sido? – Ela perguntou a Alfonso. Ambos estavam de costas para a escada e por isso eu podia vê-los e ouvi-los, mas eles não conseguiriam ver por causa da posição em que estava.

 – Não! – Alfonso respondeu sem olhar para trás. – A mensagem veio de um número desconhecido. – Será que você consegue rastrear?

 Rastrear? Rastrear o quê? Do que Alfonso estava falando?

 – Sim, claro! Sabe que sou boa nisso! – A morena respondeu de forma arrogante e sorriu para a gargalhada de Alfonso. – Você disse que a mensagem falava de te mostrar a caldeira do inferno e depois ameaçava sua vida. Isso me parece uma mensagem de algum psicopata! Seja lá quem for, está tentando amedrontar! – Ela disse pegando o garfo quando Alfonso colocou um prato na sua frente.

 Alfonso havia recebido uma mensagem de ameaça? Mas de quem?

 Decidida a apurar a situação vou descendo as escadas fazendo barulho com os pés para anunciar minha entrada. A moça se vira sorrindo para mim como se me conhecesse. Ela tem uma cicatriz na altura da garganta que aparece através da gola de sua camisa impecavelmente branca.

 – Olha, mas não é que ela é linda mesmo! – A garota diz sorrindo enquanto Alfonso vem em minha direção e me abraça.

– Se não é! – Alfonso antes de me pegar no colo e levar para me por sentada no banquinho. – Oi raio de sol! Dormiu bem? – Ele pergunta beijando minha testa. Eu sorrio para ele abraçando seu pescoço.

– Como um anjo, mas você pode explicar o que é isso? – Pedi mostrando a mão.

 – Ual! – A garota exclamou vendo o anel em meu dedo. – Você pegou o coração dele de jeito mesmo! Parabéns! – Ela disse sorrindo.

 – Obrigada, mas acho que fui sequestrada e obrigada a usar isso! – Disse fazendo um biquinho para Alfonso que riu e me beijou.

Neste caso, isso cabe prisão perpétua! – Ela respondeu comendo um pouco de omeletes. Eu gargalho olhando para Alfonso que faz uma careta divertida. – Você deve ser Anahí. Me chamo Sophia Bush, muito prazer! – Ela disse estendendo a mão.

Sophia tinha um sorriso verdadeiro e simpático, mas seus olhos divertidos escondiam uma escuridão e tristeza que ela tentava disfarçar. Notei isso na forma com a qual ela mencionou prisão perpétua.

– Sophia é uma detetive da polícia de NY! – Alfonso disse indo até o fogão onde ele tirou um prato que estava tampado embaixo de um pano limpo. Meus olhos se iluminaram quando vi as minhas omeletes vindo em minha direção. – Com fome? – Ele perguntou colocando o prato no balcão e me entregando um garfo. Eu peguei o garfo com um sorriso, como uma criança que ganha um enorme doce.

– Morrendo! – Eu respondi atacando a comida como se fosse alguém que não comia há meses.

Eu comia de garfadas e acabei em poucos segundos. Ouvi Sophia suspirar quando viu Alfonso me entregar outro prato com mais uma omelete. Eu gargalhei explicando que estava grávida e ela parabenizou Alfonso e a mim.

Sophia era prima de Mike e muito amiga de Alfonso. Ela era mais velha, apesar de não parecer Sophia tinha vinte e cinco anos. Ela trabalhava na polícia há cinco anos e era tenente da delegacia de NY. Ela contou algumas das prisões engraçadas que ela fez e nós gargalhamos muito. Após alguns momentos de descontração, me lembrei que queria saber mais sobre a tal mensagem e mudei o rumo da conversa.

 – Quando vinha descendo ouvi você falar sobre uma mensagem de ameaça! É por isso que Sophia está aqui? – Perguntei fazendo com que eles engasgassem. Alfonso suspirou e me abraçou por trás ficando de pé às minhas costas e virado de frente para Sophia.

 – Quando sai do seu quarto havia uma mensagem ameaçadora em meu celular. – Ele disse apoiando a cabeça em meu ombro esquerdo. – Por isso pedi a Sophia que viesse aqui para explicar a situação! Não sei, pode ser alguém concorrente a meu pai. Já passei muito por isso e sempre pedi Sophia para investigar. – Ele explicou beijando meu pescoço. Eu suspirei fazendo uma careta.