Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Você também não está nada mal! – Respondi sorrindo para Mike. – Adorei seu vestido! – Dulce Maria rodopiou e sorriu quando Mike a convidou para dançar. Eu olhei em volta procurando Alfonso, mas sem encontrá-lo. Vi quando minha mãe veio em minha direção e sorriu.

 Eu não via minha mãe há dois meses!

 – Querida, soube que esteve internada! – Ela disse antes de me abraçar. – Está tudo bem? Algum repórter fez alguma pergunta? O que você declarou? – Eu trinquei os dentes com força e fechei meus olhos.

 Eu havia sido internada e ela estava preocupada com o que publicariam caso tivessem visto eu saindo do hospital? Como minha própria mãe poderia ser tão superficial?

 – Eu não acredito nisso! Eu estava internada e a senhora preocupada com a imagem da nossa família? – Eu esbravejei com raiva. Ela olhou em volta pedindo que eu falasse mais baixo enquanto todos nos olhavam. – A imagem sempre foi mais importante que eu, não é mesmo? – Perguntei fechando os punhos. Não houve tempo de resposta porque a orquestra parou de tocar e eu olhei em direção ao palco quando ouvi Alfonso falando ao microfone.

– Senhoras e senhoras desculpem interromper a festa, mas tenho uma declaração a fazer! – Ele começou a falar. – Há sete meses conheci a garota mais irritante, inteligente e corajosa que já havia visto na vida. Eu não sei o que deu em Deus, mas nos tornamos amigos! – As pessoas em volta soltaram uma gargalhada e Alfonso voltou a falar quando houve silêncio. – Mas com o tempo nossa afinidade nos tornou mais que isso e apesar de todos os empecilhos, há uma noite atrás eu fiz um pedido. – Ele então olhou para mim e sorriu. – Mas apesar de colocar um anel em seu dedo durante a madrugada, ainda assim você não me respondeu. Quer casar comigo Anahí Portilla? – Eu arregalei os olhos e sorri para o louco que estava no palco. – Você tem apenas alguns minutos para considerar! O seu silêncio será tomado como um consentimento! – Todos gargalharam enquanto ele fez uma pausa pegando o violão que um dos músicos estava usando e atravessou no peito. – E enquanto considera eu espero não desagradar o público com a minha voz! Raio de sol, essa canção é para você! – Todos começaram a aplaudir quando Alfonso começou a tocar.

 Eu estava hipnotizada e dei alguns passos em direção ao palco quando ouvi os acordes da música Friends de Ed Sheeran soar do violão e a orquestra começar a tocar junto com ele. A voz de Alfonso era incrível, mas eu já sabia disso.

Eu nunca o tinha ouvido cantar antes!

 – Você vive tão preocupada com a aparência da nossa família que nem mesmo pensa se sou feliz ou não! – Eu sussurrei quando minha mãe chegou ao meu lado. – Mas acabo de perceber que, por um tempo fui parte disso. Eu não estou nem aí para o que pensarão de mim, pois estou muito feliz! – Terminei aplaudindo e assoviando. – Eu quebrei a cara de Aarón e Angelique com meus próprios punhos, graças as aulas de luta que Alfonso tem ministrado! – Minha mãe engasgou e soltou um sonoro “O que?” colocando a mão no peito de forma horrorizada. Ela disse que aquilo não eram modos de uma moça bem-educada, que era uma selvageria. Eu ri da cara dela e comecei a chorar quando a canção terminou com todos o aplaudindo. Alfonso desceu do palco e se aproximou de mim com um microfone.

 – Então, senhorita Portilla... Pronta para se tornar a senhora Rodrigues? – Ele perguntou sorrindo de forma sedutora. Eu olhei para a minha mãe e ergui o queixo de forma desafiadora.

– Sim, eu aceito me casar com você! Eu te amo demais para ser idiota de recusar! – Houve um momento de silêncio enquanto Alfonso alargava o sorriso e então aplausos.

 Alfonso me ergueu no colo e começou a me girar. Minha mãe olhava para mim ainda indignada com minhas palavras e em choque por que eu disse que bati em Aarón. Eu sorri e beijei Alfonso. A música Besame Mucho - Consuelo Velasquez começou a tocar e ele me agarrou indo para a pista para dançar. Eu gargalhei enquanto ele rodopiava comigo na pista.

 – Vamos sair daqui e comemorar em outro lugar? – Ele disse em meu ouvido. Eu assenti concordando. – Deixe-me só fazer um pipi e aí te encontro no saguão da recepção! Vamos sair a francesa! – Respondi fazendo Alfonso gargalhar e então corri em direção ao banheiro.

O saguão principal estava vazio, pois todos estavam no salão de baile para o jantar e a dança. Fui até o banheiro, fiz o que tinha que fazer e saí indo em direção a recepção. Quando estava prestes a entrar no corredor de descida das escadas uma voz me chamou.

 – Anahí? – Eu sorri olhando para a direção de onde a voz vinha.

– Sim! – Respondi sorrindo. Antes de poder ver quem me chamava um golpe forte acertou minha cabeça me fazendo cair no chão e eu não vi mais nada.

Alfonso

 Eu andava de um lado para o outro da sala reservada para a diretória do clube. Depois de ter aguardo por meia hora fui em busca de Anahí que não estava em parte alguma. Tudo o que encontrei foi uma pequena poça de sangue e alguns respingos que levavam ao estacionamento na  parte de trás do saguão.

Quarenta minutos depois de insistir em ligações não atendidas, recebi uma  mensagem assinada por Belinda que dizia para que eu fosse até uma igreja abandonada no Brooklyn, sozinho caso contrário Anahí morreria.

Para não alarmar as pessoas liguei para o meu pai e pedi que minha mãe chamasse os pais de Anahí. Uns minutos depois vi minha mãe entrar e me abraçar, em seguida os pais de  Anahí seguidos por meu pai, Sophia e um rapaz que não conhecia.