Fanfic: Amigos.... Só que não! - Ponny - Adaptada | Tema: RBD, AyA, Ponny

– Onde ela está? – Marichelo disse entrando na sala. Eu sorri com desdem para ela, pois sabia qual era a real importância da situação.

– Para que quer saber? – Perguntei levantando a cabeça dos ombros de minha mãe. – Quer ter certeza que a imprensa não estará presente? Acha que sou louco de pôr a vida da minha mulher e filho em risco? – Perguntei com desdem.

– Alfonso! – Minha mãe ralha – Isso são modos? – Ela diz batendo em meus ombros. Suspiro e volto a abraça-la.

– Anahí está grávida? – Ela pergunta horrorizada. Eu me aproximo cruzando os braços.

– Sim, e não admito que ninguém se intrometa no assunto! A responsabilidade é completamente minha! – Respondo taxativo. Ela me olha com fúria, mas Fernando dá um passo em minha direção.

– Você está certo! – Ele diz apertando minha mão. – Vejo que minha filha está em boas mãos e será muito feliz! Diga rapaz, acha que pode encontrá-la? – Ele pergunta apertando minhas mãos. Eu suspiro.

– Foi para isso que o chamei, e a você! – Digo apontando para o meu pai e Sophia. – Belinda mandou não chamar a polícia, por isso preciso do senhor. Eu tenho um plano, mas um plano que só dará certo se não nos questionar. – Disse olhando para Sophia que assentiu.

– Diga o que precisa. Sabe muito bem que devo muito a você! – Ela diz cruzando os braços. E sorrio para ela e me volto para meu pai.

– Sabe os seguranças que cuidam de seus navios? – Ele sorri assentindo entendendo e vai para um canto com o telefone começando a ligar. – Sophia... Precisarei de você para realizar a prisão! Seu amigo é de confiança? – Perguntei olhando o rapaz a seu lado que deu um passo em minha direção.

– Sim senhor! – Ele diz cruzando os braços. – Todo amigo de Sophia, é meu amigo também! E se ela deve ao senhor, pode contar comigo para ajudar a pagar! – Eu sorrio para ele.

– Que ótimo! – Respiro profundamente. – O plano é seguinte: meu pai possui algumas pessoas profissionais que tomam conta dos navios. Eles são seguranças! – Começo a explicar. – Já que a polícia não pode ser envolvida, eles farão o resgate. Sophia... Você e seu amigo me escoltarão até dentro da igreja e farão a prisão dela no tempo necessário. Será algum problema fazer um relatório depois? – Ela sorri para mim com arrogância.

– Sem problemas algum! – Sophia diz com ousadia e eu sorrio para ela. – Direi que ouvi gritos enquanto patrulhava e descobrimos que se tratava de uma louca mantendo reféns em uma igreja.

 – Perfeito! Você é um gênio! – Eu disse suspirando. – Lembre-se, eu quero aquela doida presa.

– Pode feri-la se necessário, mas não a matem! – Eu disse olhando para o meu pai que assentiu.

Sophia foi minha colega de colégio, de outra turma, mas, ainda assim, eu era seu único amigo. Depois de alguns problemas pessoais ela passou a confiar em mim e nos tornamos amigos. Sou o único que sabe exato o que lhe aconteceu, o único em quem ela confia de verdade. Nem mesmo seu primo sabe dos infernos de sua alma!

Meu pai volta com a informação dos seguranças e eu relato que serei a isca, já que ela quer a mim.

Todos discordam mas não dou atenção.

As duas da manhã Sophia e eu colocamos o plano em prática, então seguimos para o Brooklyn com uma pistola na cintura que Sophia me cedeu.

A igreja fica bem no centro de Clinton Hill e não estava bem abandonada. Ela passava por uma reforma e por isso quase não havia fiéis. Eu desci do carro olhando em volta e vi quando os homens contratados pelo meu pai deram a volta entrando pelas laterais e indo até a torre dos sinos. Respirei fundo e abri a porta principal que estava destrancada. Sophia e Vitor vindo atrás de mim.

Meu coração quase parou quando vi Anahí sentada amarrada em uma cadeira virada de frente para mim. Ela tinha um corte na cabaça que sangrava bastante. Franzi a testa quando vi que um padre também era feito de refém e Belinda estava apontando a arma para a cabeça de Anahí.

– Disse que não trouxesse ninguém com você! – Ela disse apontando a arma para Sophia e Vitor que se sentaram no último banco. A missão deles era apenas assistir e depois prender Belinda. Se tudo desse certo aquilo não duraria mais que vinte minutos.

– Belinda, pedirei apenas uma única vez! – Disse com as mãos levantadas e caminhando até onde ela estava. – Deixe minha garota e meu filho em paz! – Belinda arregalou os olhos e riu. Anahí no entanto bufou. Ela parecia estar com raiva!

– Isso... Diga a psicopata que está com uma arma apontada para a minha cabeça que eu estou grávida de você! – Anahí disse com desdem. – Só melhora a situação sabia? – Ela fala me deixando sem entender.

– Cale a boca! – Belinda grita apertando a arma na cabeça de Anahí que fecha os olhos mordendo o lábio inferior. – Se aquele idiota do Aarón fizesse seu trabalho direito eu não teria que estar aqui e em seis meses passearia pela Riviera como uma princesa!

– Minha filha pense bem! Esse não é um caminho bom! Não é um caminho de Deus! – Ela rosnou para o padre.

 – Cale-se, velhote! – Ela ordena. – Seria um caminho de Deus se ele caminhasse pela Riviera Garanto ao senhor que ele jamais sairia de lá! – Ela diz dando uma risada para o olhar desaprovador do padre.

 – Belinda o que você quer? – Perguntei em tom desesperado. Ela gargalhou.

– O que eu quero? Vou dizer o que quero! Eu quero tudo... Tudo o que é seu! – Ela respondeu com um sorriso frio.