Fanfic: Fuck me Daddy | Vondy | Hot | (+18) | Tema: Dulce e Christopher, DYC. Vondy

15. Indifference is the worst punishment

Capítulo 15. A indiferença é o pior castigo 

🌸 Dulce

Maria 🌸

A festa estava ocorrendo normalmente, pessoas dançavam e pareciam se divertir muito, Marian havia me dado um suco rosa bem doce e muito gostoso, ele só ardia quando descia na garganta. 

Eu estava sentada no sofá, com o copo de suco nas mãos, olhando as pessoas dançando, quando Marian vem até mim, ela sorri me olhando.

— Está se divertindo, Dulcinha? — Ela pergunta me olhando.

— Sim, mais já está ficando tarde, meu Daddy vai brigar comigo — Falei, e percebi que minha voz estava meio embaralhada. O que estava acontecendo comigo?

— Bobagem, ele nem vai notar — Ela disse sorrindo, de uma forma que meio estranha. — Vem, vamos tomar mais suco rosa

— Okay — Falei concordando e indo com ela.

(...)

Já haviam se passado, horas? Minutos? Eu realmente não sábia dizer, por algum motivo eu estava mais animada, enquanto dançava na pista, comecei a rir, e por algum outro motivo, dançar parecia ser a coisa mais engraçada do mundo.

O que era tão engraçado? Eu realmente não conseguia entender.

Foi quando eu estava na pista de dança, meu celular começou a vibrar no meu bolso da saia, peguei e vi o nome de papai no visor, atendi.

— Daddy? — Perguntei, minhas palavras saiam meio embolada.

— ONDE VOCÊ ESTÁ? — Papai gritou do outro lado da linha.

— Papa-i...eu estou em uma mansão...não sei qual o lugar, em um aniversário de um colega — Falei, e acabei rindo no final da frase.

— PUTA MERDA! VOCÊ BEBEU, Dulce?

— Não papai

— NÃO SAIA DAI, ESTOU INDO AI, É BOM QUE VOCÊ ESTEJA AI! — Papai falou, pelo seu tom ele estava completamente furioso.

Antes que eu tivesse tempo de dizer alguma coisa, ele simplesmente desligou, Marian veio novamente até mim.

— Aconteceu algo, Dul?

— Não, foi apenas meu Daddy, ele vem aqui

— Seu pai vem aqui? Interessante — Marian falou sorrindo novamente daquela forma estranha.

— Ele disse que vem

— Ah ok, Dul vou aqui e já volto

É então ela sumiu entre a multidão, eu fiquei apenas sentada no sofá dando risada olhando para a parede, Marian voltou tempos depois, me dizendo que Anni e Maite queria falar comigo.

— Annie E May estão aqui?

— Estão e mandou eu te chamar, elas querem falar com você

— Onde elas estão?

— No quarto lá em cima, no terceiro quarto a direita

— Okay, vou lá

É então eu fui, subi as escadas tropeçando em meus próprios pés, andei pelo corredor e como Marian me falou, eu fui no quarto terceiro quarto a direita, respirei fundo e bati na porta.

— May? Annie? — Perguntei alto, mais elas não parecem ouvir.

Então eu entrei, e andei para dentro do quarto, nada de May ou Annie, mais para minha surpresa o tal garoto, o aniversariante, aparece em minha frente, sinto arrepios por todo meu corpo.

— Olá, princesa — Ele diz, seu hálito cheirava a bebidas.

Dei alguns passos para trás e infelizmente minhas costas se bateram com a parede.

— Q-quem é você? — Perguntei, sentindo o medo paralisar meu rosto.

— Sou o Luke princesa — Ele diz sorrindo e se aproximando mais de mim.

Meu peito sobe e desce, eu sinto uma intensa vontade de correr, eu podia ver em seus olhos, que ele não era uma boa pessoa, Luke se aproximou mais de mim, ele me segurou em seus braços, enquanto eu comecei a me debater em seus braços, as lágrimas já descia pelo meu rosto.

— Calma, princesa você vai gostar — Ele falou beijando meu pescoço, senti a bile subir e um intenso enjôo, eu sentia nojo demais.

— M-me solta...por favor — Implorei chorando o olhando.

Foi quando tudo aconteceu muito rapidamente, Daddy invadiu o quarto, e arrombou a porta, ele partiu para cima de Luke, lhe acertando um muro em cheio o fazendo cair no chão, sem esperar alguma resposta ele me pegou e me colocou sobre seus ombros e me tirou dali, passamos por várias pessoas, até chegar lá fora, Daddy me colocou dentro do carro, ele abriu a porta e entrou, já ligando o carro e saindo dali.

Liguei o som e fomos em silêncio, Daddy parou na frente da mansão, abriram o portão e entramos, Daddy saltou do carro e eu o segui, ele estava calado demais, eu já podia imaginar meu castigo, quando Daddy se virou para mim, eu me encolhi esperando já algum tipo de castigo, alguma palmada, nada.

Foi quando eu voltei meu olhar pra Daddy, a indiferença e a frieza em seu olhar me destruiu completamente por dentro, ele apenas me encarava, suas esmeraldas me encaravam com frieza e indiferença, então ele simplesmente se virou e subiu as escadas, eu o segui até parar em frente a porta, ele entrou dentro do quarto.

— Dadd... — Comecei a falar, mais ele simplesmente fechou a porta em minha cara e me deixou falando sozinha.

Eu apenas respirei fundo, e segui para o meu quarto, abri a porta e entrei, o dia havia sido bem intenso hoje, como eu estava muito cansada, eu apenas me deitei e acabei adormecendo.

De manhã quando acordei, minha cabeça doía como se estivesse explodindo, quando olhei na mesa do meu quarto havia um remédio e um copo com água, foi deixado pelo meu Daddy, isso me fez sorrir, peguei o remédio e o joguei em minha boca e logo depois tomei a água, resolvi tomar um banho, infelizmente me arrumei e fui para a escola.

(...)

Hoje fazia um mês que Daddy não falava uma palavra comigo, me ignorava completamente, não houve castigos físicos, mais para falar a verdade eu preferia que Daddy tivesse me castigado, doeria menos, o meu castigo era bem simples e realmente o pior de todos: Daddy praticamente havia esquecido da minha existência na casa, eu estava muito triste, os dias se passavam e cada dia ficava mais difícil continuar, eu sábia que eu merecia, eu merecia por que eu menti para ele, eu trai a confiança do meu Daddy, após o ocorrido Marian e metade do colégio estavam me ignorando, meus dias estavam sendo péssimos, Anahí e Maite são as minhas únicas amigas, o que está tornando meus dias menos insuportáveis.

Estou chegando da escola e como habitual, Daddy não está mais em casa, ele tem almoçado todos os dias no escritório, e quando chega sempre se tranca em seu escritório, nunca mais direcionou a palavra a mim e aquilo estava me matando.

Cheguei e subi as escadas, como habitual eu não sentia fome, então nem desci para almoçar, meu telefone vibrou e eu atendi, era Annie, ela me contou que estava namorando e para comemorar ela queria sair, e queria que eu e May levasse alguém com a gente, sem ter chances de dizer não a Anahí Portilla eu apenas aceitei, sem muito ânimo, nos despedirmos.

Me levantei da cama e fui no banheiro, comecei a me despir, e fui tomar um banho, terminei meu banho e fui até meu closet, onde comecei a minha habitual briga com o closet: Escolher uma roupa para vestir.

Eu escolhi finalmente, após vestir e tirar algumas roupas, eu escolhi uma blusa azul-água forte e simples com a alça caída e uma mini saia branca jeans, passei um gloss rosinha em meus lábios, deixei meus cabelos ruivos soltos, enrolados nas pontas, eles caiam como cascatas sobre meus ombros, calcei uma sapatilha azul para combinar com a blusa, e eu estava pronta, sorrio olhando meu reflexo no espelho.

Peguei uma bolsinha cinza modelo concha cinza e guardei um dinheiro e o celular dentro, sai do quarto e desci as escadas, para minha surpresa Daddy estava na sala lendo um jornal, suspirei tomando coragem, e fui até ele.

— Daddy eu vou sair com uma amiga, não volto tarde — Falei, ainda apreensiva o olhando.

— Que seja — Ele respondeu friamente e sem olhar em meus olhos.

Senti vontade de chorar, pela forma fria e cruel que ele estava me tratando, mais eu apenas mordi meu lábio e engoli a vontade de chorar, quando eu estava saindo, Annie me ligou e eu atendi.

— Dul, você tem certeza que não quer que eu mande alguém ir ai te buscar?

— Não precisa, peço ao taxista para me levar na rua Almeida — Falei e rapidamente senti o olhar de Daddy queimar em mim.

— Se você diz, estou te esperando amiga, beijos

— Beijos

E então desligamos, quando eu estava pronta a voz fria e grossa de D...de Senhor Uckermann soou.

— Eu vou leva-lá — Senhor Uckermann falou, sem qualquer tipo de emoção em seu tom.

Eu apenas aceitei, era a primeira palavra que ele me direcionada em messes , seguimos até a garagem, calados. Ele tirou o carro da garagem, entrou no carro e eu apenas o segui, o portão se abriu e saímos de carro, como sempre, nem eu e nem senhor Uckermann dissemos uma palavra, e o caminho foi feito em silêncio, quando chegamos lá, eu saltei e para a minha surpresa senhor Uckermann também saltou do carro, e entrou comigo, era um restaurante estilo anos 60 tudo lindamente arrumado, andei até a mesa que Annie havia me dito, vendo de longe May e seu namorado, Christian, andamos até a mesa, foi quando eu me ouvi a voz de Daddy e uma voz falarem quase que ao mesmo tempo.

— Herrera? — Senhor Uckermann falar, completamente incrédulo.

— Uckermann?

C o n t i n u a....

Olha só quem voltouu! Não é maratona mais é um capîtulo beem grandee para recompensar.

EITAAA olha a treta, Alfonso e Christopher no mesmo lugar, vai dar merda, né não?  Ranço batendo forte aqui da Marian, vaca!

Comentem meus amores 

Tia_Olaf