Fanfic: Confusões do Amor | Tema: Barken e Trendy

Christopher

Hoje enfim seria o último dia em que eu trabalharia na casa do pai de Annie, o prazo para a entrega do esboço da campanha de marketing que faríamos para uma uma das joalherias mais famosas que existem no Brasil. Quando estava a caminho da empresa minha mãe ligou.

- Mãe só fala se for urgente

- Filho é a Belinda, ela ligou de novo, disse que o Miguel precisou ser internado filho.

- Me manda o endereço que vou até ele. “ quando cheguei Belinda chorava aflita, quando me viu me abraçou, mas logo a afastei.”

- O que aconteceu com o Miguel?

- Fomos  a um restaurante, e depois da sobremesa ele passou mal, eu pedi a garçonete que não colocasse castanhas, mas….

- Tá fica calma. Vou falar com o médico.

- Obrigado Por cuidar da gente Ucker. “Belinda me deu um selinho e eu fui procurar o médico.”

Depois de falar com o Médico e descobrir que Miguel havia tido uma reação alérgica a comida, fui falar com Belinda, ela sabia muito bem que ele era alérgico a castanhas, como ela podia ser tão descuidada.

- Belinda a única coisa que você precisa fazer é cuidar do Miguel e nem isso você faz direito.

- É muito fácil pra você não é? Segue sua vida normalmente sem se importar com seu filho e depois vem me cobrar coisas.

- Você sabe que isso não é verdade. Quer saber eu vou ver o Miguel, porque ele é única pessoa que importa pra mim.

- Não se preocupe eu nem fico mais magoada com sua sinceridade.

- E ai campeão, como você está?

- Eu não sei…

- Você tá com sono? “ Miguel confirmo com a cabeça e eu ri.” - Então durma.

- Quando eu acoda você vai tá aqui?

- Claro que sim Miguel. “ segurei sua mãozinha”

- Papai eu quelo fica doente todo dia, só pra te vê. “ Ouvir aquilo partia meu coração, eu amava Miguel, mas depois que me separei de Belinda ela dificultava e muito minhas visitas à Miguel.”

- Feche os olhos e quando você acordar eu...o papai vais estar aqui. “ Miguel fechou os olhos e logo adormeceu”

“Quando olhei meu celular haviam diversas ligações da empresa. Eu sabia que estava encrencado, Luciano devia estar furioso por eu não ter aparecido logo no último dia que tínhamos para entregar a campanha de Marketing”

- Alô Christopher vou te passar pro Luciano, ele está furioso com você.

- Eu já imagino…

- Christopher onde você Está?

- Eu tive um imprevisto familiar, uma pessoa passou mal e…

- Eu não quero ouvir desculpas.

- Mas Luciano eu não compreendo, eu sou só um estagiário, tudo bem eu poderia contribuir com ideias, mas dificilmente vocês ac…

- Chega, acabamos por aqui, espero você na empresa.

- Tudo bem. “ Desliguei e Belinda me olhava com um sorriso sarcástico”

- Vai lá correr atrás do seu chefe, só vai confirmar pro Miguel o que eu sempre digo a ele, que você não se importa com ele.

- Você está errada, eu vou ficar aqui e quando o Miguel acordar eu vou ser a primeira pessoa que ele vai ver.

- Não está fazendo nada mais do que cumprir com sua obrigação.

- Então me deixe em paz e vá arranjar algo pra fazer.

- Bom já que você vai ficar ai eu vou fazer umas compras, sei que Miguel será muito bem cuidado.

- Pode ir. “ a falta de carácter de Belinda me irritava, como podia fazer compras quando seu filho estava deitado em uma cama de hospital, mas assim era melhor, não ouvir suas acusações ou suas investidas que jamais dariam em alguma coisa novamente.”

- Você não fica bravo que eu vá não é Chuchuzinho? “ ela se aproximou de mim e acariciou meu rosto, segurei sua mão a afastando.”

- Belinda se é o que você quer fazer, vá.

- Tudo bem, eu não demoro. “ ela saiu e me sentei ao lado de Miguel.”

…..

DULCE

- Caio eu não consigo compreender por que minha relação com o Poncho te incomoda tanto é sério. “Eu estava arrumando alguns papéis que eu precisava deixar no hospital em que eu trabalho, antes de ir pro centro.”

- Dulce agora você passa mais tempo naquele lugar, com aquele povo, o que quer que eu diga, você está até mesmo começando a agir igual eles.

- Você tá sendo muito insensível. Eu to indo. “ fui até a garagem do meu prédio e entrei no meu carro, quando ajeitei meu espelho retrovisor, quase não acreditei ao ver a garotinha parada lá, ensanguentada da mesma maneira que estava na noite do acidente. Meu coração disparou, eu estava ficando louca? Ela está morta, eu não deveria vê-la, por que aquilo estava acontecendo? senti minha respiração ficar ofegante e simplesmente ela desapareceu. Algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto, mas logo as sequei. Liguei o carro e fui em direção ao hospital, quando cheguei lá estava mais calma, mas a menina não saia da minha cabeça. Ao chegar no centro Poncho estava lá, conversamos e arrumamos algumas coisas, o que fez com que eu esquece o que tinha acontecido.”

- Dulce posso te pedir um favor. Eu prometo que se você me ajudar eu vou ser grato a você e se um dia precisar de algo você contará comigo.

- Claro pode falar.

- Eu queria que você ajudasse a Maite.

- Ajudar com o que?

- Dulce ela ta perdida sem rumo nenhum. Queria que você ensinasse a ela a como se comportar direito, pra que ela consiga um emprego decente.

- Ela já trabalha?

- Não, ela é mulher de bandido, nunca fez nada na vida, mas depois do que aconteceu e…

- Tá eu entendi. Traga ela aqui, que vou ajudá-la.

- Obrigado Dulce! Eu vou falar com ela.

“ Poncho me abraçou e senti um calor percorrer meu corpo, levantei me afastando de Poncho, fugindo da tentação que ele era.”

- Eu vou checar se a sala ficou de acordo com as especificações que eu pedi.

- Tudo bem. “ Eu fui até a sala onde eu atenderia, a tinta ainda estava fresca, abri os vidros da janela e fui até a outra sala onde Poncho estava montando alguns armários.

- As crianças vão adorar, não vão?

- Claro que sim. Só precisamos dos professores de Educação Física e Dança. “ Sentei ao lado de Poncho no chão”

- Bom eu tenho uma amiga que está cursando a faculdade de dança, acho que ela gostaria de participar como voluntária.

- Sabe Dul, por um momento eu cheguei a dúvida de você, mas agora eu tenho é muito orgulho, de patricinha mimada a voluntária de um centro juvenil na favela.

- Vou levar isso como um elogio. “ me fiz de ofendida e Poncho riu”

- Deixa de ser boba você sabe que é. “ eu podia sentir aqueles olhos castanhos me encarando, quando olhei, poncho me olhava fixamente, aqueles olhos eram sem dúvidas hipnotizante.”

- Eu não devia.

- Apenas segue o seu coração. “ nos aproximamos dando início ao um beijo lento, porém cheio de paixão, logo

Poncho me puxou para o seu colo e quando me dei conta aquele beijo, havia se transformado em carícias que iam muito além de um simples beijo, as mãos de Poncho deslizavam pelo meu corpo, o que só aumentava ainda mais o meu desejo, eu senti seu órgão se enrijecer e quanto mais eu o sentia e rebolava sobre ele, mais eu perdia o controle.

- Poncho. Ouvimos alguém bater na porta da frente.

- Deve ser a Mai. Ele colocou meu cabelo pra trás e voltou a me beijar.

- O que está fazendo?

- Ela volta depois.

- Poncho nem pensar, e na verdade isso tudo nem devia ter rolado tá bom, esquece. “Levantei do colo de Poncho, arrumei minha roupa e fui até a porta.”

- Oi o Poncho ta ai?

- Sim ele está lá na outra sala montando os armários, vamo lá eu te levo até ele. “ entramos na sala e Poncho sorriu ao ver a Mai, aquilo me causou um pouquinho de ciúme, mas eu jamais demonstraria.”

- Se você tiver oc…

- Não eu queria mesmo falar com Você. “Logo ouvimos outra batida na porta”

- Deixa que eu atendo, continuem conversando. “ Fui atender a porta e para minha surpresa era Annie.”

- Amiga que lindo tá ficando tudo isso! “ Annie foi entrando em todas as salas, e fui indo atrás dela.”

- Você acha que tá ficando bom mesmo?eu to louca pra ver isso aqui cheio de crianças e jovens, a gente tá com umas idéias tão legais!

- Ta um arraso amiga e tudo isso graças a você, sabe Dulce o centro é a sua cara.

- Eu não posso levar todo o crédito o Poncho e o seu namorado ajudaram muito, não posso negar.

- Eu sei, te falei que no fundo Darren tem um coração bom!

- Pois é, e como vão as coisas?

- Vão bem, tranquilas.

- E você e o Caio?

- É mais ou menos…

- O que houve, ele andou aprontando, me fala que dou uma dura, naquele idiota.

- Não seu primo não fez nada. Eu fiz. Beijei o Poncho.

- OMG. “ Annie gritou e tapei sua boca com a mão.

- Não grita, ele tá na outra sala.

- Me criticou por andar com o Darren e agora vai ficar com o Poncho, viu Deus nos faz pagar pela boca.

- Vamos tomar um sorvete?

- Vamos sim eu já tava indo pra casa.

- Tudo bem só vou me despedir do Poncho.

- Eu também vou lá me despedir do meu futuro cunhado.

- Ai Annie  só você mesmo. “ parece que enfim tudo estava bem entre mim e Annie, eu sentia muita falta dela,sempre fomos melhores amigas e ter discutido com ela por causa de uma pessoa que mal conhecíamos era horrível. Quando Annie viu Mai ela pareceu um pouco estranha e Mai também. Nos despedimos, claro Mai e Annie nem sequer se olharam e não compreendi o que estava de fato acontecendo. Na sorveteria Annie me contou toda história da briga e que um rapaz que trabalhava pro pai dela havia separado.