Fanfic: Confusões do Amor | Tema: Barken e Trendy

Assim que cheguei no quarto onde Darren estava fiquei arrasada ao vê-lo. Confesso que ainda me sentia receosa de vê-lo Depois da nossa discussão, mas precisava saber se ele estava bem.

- Annie você veio.

- Eu fiquei preocupada, o que aconteceu?

- Uns caras nos armaram uma emboscada, mas logo eles vão pagar.

- Como você está? “ me aproximei, mesmo não tendo certeza do que estava fazendo”

- Annie naquele momento eu só pensei em você, que eu morreria sem poder te pedir desculpa pelo que aconteceu. “ ele colocou sua mão sobre a minha e me afastei”

- É melhor você se concentrar na sua recuperação.

- Mas você vai continuar ao meu lado.

- Estou aqui não estou.

Dulce

Depois de tudo aquilo  fui pra casa furiosa com Annie, como ela podia correr atrás daquele homem. Eu não queria mais reabrir o centro, depender de um favor daquele homem, mas se Annie voltasse com ele era melhor eu estar por perto. Peguei meu celular e liguei para Poncho, Ele disse que já havia conversado com Darren que aceitou que reabriremos o centro, numa tentativa frustrada de agradar Annie. Marquei de esperar Poncho na sua casa para irmos até o lugar juntos.

- Oi como você está? “ Poncho me deu um beijo no rosto e sorri”

- Não muito bem, Annie nem se recuperou e foi atrás do Darren.

- Olha eu sei que você pode não acreditar, mas Darren é um cara legal.

- Pode até ser, mas neste momento não consigo confiar nele.

- Não te culpo. Vamos lá?

- Sim. “olhamos cada parte do Centro e o que precisamos arrumar. Depois voltamos para casa de Poncho”

- não imaginava que teríamos que arrumar tantas coisas.

- Eu te falei que não seria fácil. “ Poncho fez uma careta e D. Lupi deu um tapa em seu ombro.”

- Tudo bem, mas nada me fará desistir.

- Não desista menina, você está fazendo uma coisa maravilhosa por toda essa gente.

- Obrigado D. Lupi. “Sorri pra ela que estava terminando de pôr a mesa pro café. Logo ouvimos alguém chamar  Poncho que saiu na rua, logo ele retornou.”

- Vó eu vou dar uma saída rápida, volto antes do jantar. “Poncho deu um beijo em D. Lupi” Dulce, amanhã eu te mando o orçamento das coisas.”

- Tudo bem. “ forcei um sorriso e Poncho saiu, confesso que fiquei intrigada para saber o que Poncho ia fazer, D Lupi não parecia nada contente, comecei a me perguntar se Poncho seria igual ou pior que Darren.”

A noite fui para casa, Caio não estava nem um pouco feliz, com a minha idéia de reabrir o centro, mas me apoiava, jantamos e fomos deitar cedo, ambos estávamos exaustos. Acordei com alguém me chamando, olhei para o relógio que marcava 03:07. Tapei minha cabeça numa tentativa de não ouvir ou ver mais nada, mas foi em vão, desta vez ouvi mais alto e claro.

- Dulce. “Me descobri e vi que a porta do quarto estava aberta, coloquei um casaco e desci as escadas lentamente, quando estava no último degrau ouvi um barulho na cozinha, fui até lá, desta vez a passos largos, quando liguei a luz, fiquei horrorizada ao ver cobras por todo lado, quando eu ia sair a porta se fechou me trancando lá, gritei desesperada por ajuda, as cobras se aproximavam, e as lágrimas escorriam por meu rosto.Cai no chão, encostada na porta, foi quando eu vi pela janela de vidro a menina que havia morrido. Eu não conseguia acreditar, estaria eu ficando maluca. Comecei a bater na porta ainda mais forte, foi quando ela se abriu e corri para o quarto, quando entrei Caio dormia calmamente, fui até ele e o sacudi.

- Caio acorda. “Ele despertou assustado.” Tem cobras na cozinha e a menina, a menina que eu matei está lá. “ me ajoelhei ao lado da cama, chorando, caiu sorriu ternamente.”

- Amor você deve ter tido um pesadelo.

- De maneira alguma, eu vi a menina, por que não acredita em mim. “ levantei indo até o banheiro e Caio veio até mim e me abraçou por trás.”

- Tudo bem. Vamos lá.

- Você acredita em mim?

- Claro meu amor, você é uma conceituada médica, sei que louca você não é. “ descemos em silêncio , quando Caio abriu a porta da cozinha, tive uma grande surpresa, não tinha nem rastro das cobras.Fiquei sem reação. Caio me abraçou e me levou até a cama.”

- tudo não passou de um pesadelo, durma.

Alguns dias depois

ANNIE

Os dias pareciam passar bem rápido, Darren já estava em casa e se recuperava bem, não voltou a ser agressivo, nem me fez ameaças, pelo contrário nunca foi tão carinhoso.

Depois de passar o dia ao lado de Darren achei melhor ir pra casa, depois da minha suposta tentativa de suicídio,meus pais estavam em cima de mim, meu pai estava cheio de trabalho, o que significava que ele trabalharia em casa, pois viraria a noite,

Passei na Lanchonete predileta do papai, e comprei comida suficiente para todos, quando cheguei, fui direto pro escritório.

- Trouxe comida. Coloquei as coisas sobre a mesa, e os rapazes atacaram feito animais, menos Christopher, que nem sequer me olhou, o que na verdade me irritou um pouco. Após receber um abraço de meu pai, subi pro meu quarto, antes passei pelo quarto de minha mãe que como sempre não estava em casa. Tomei um banho, tentando afastar alguns pensamentos que me atormentavam, eu não sabia por que a indiferença de Christopher me afetava tanto. Coloquei um pijama e deitei. Me revirei na cama, inquieta com toda aquela situação, coloquei meu robe e desci, vi a luz da cozinha acesa e fui até lá, quando entrei Christopher estava tomando um copo de água.

- Olá! “ fechei meu robe, e Christopher apenas acenou com a cabeça, ele já ia saindo, quando o segurei.” -  está me evitando? “Olhei nos olhos de Christopher que pela primeira vez me olhou, ele parecia desapontado.”

- Eu só quero distância de você e do seu namorado.

- Você não precisa ter medo do Daren. “ Christopher olhou pro lado e deu uma risada, depois voltou seu olhar pra mim, aqueles olhos verdes me encarando, foi quando ele tocou meu rosto com o dedo indicador.”

- A única pessoa que tem medo dele é você. “ ele saiu me deixando sem reação”

Dulce

Eu estava voltando do hospital, nos últimos dias dediquei todo meu tempo livre ao centro, Darren estava ajudando muito, mandava homens lá pra ajudar na restauração do prédio. Poncho era sempre muito prestativo, todo aquele ambiente,

já não me parecia tão estranho.  Hoje ele trabalharia até mais tarde, então eu ficaria no centro sozinha, cheguei e soltei minhas coisas sobre uma mesa, já não havia mais ninguém, peguei as tintas e comecei a pintar, nunca tive medo de trabalhar duro. Estava prestes a colocar os fones quando ouvi um choro, fui seguindo o som, até que cheguei a uma sala pequena, local onde guardávamos os produtos de limpeza. Quando abri a porta, fiquei espantada ao ver uma menina encolhida chorando.

- Você está bem? “ ela negou com a cabeça, e me abaixei ficando de frente pra garota que chorava. Vi que suas roupas estavam rasgadas”

- Alguém te machucou? “Ela confirmou com a cabeça novamente e senti meu coração se partir, ela parecia assustada e perdida, só queria ajudá-la”

- Vem comigo eu vou te ajudar. “ ela negou, então levantei e fui fazer um chá e entreguei a ela que estava no mesmo lugar, ela tomou o chá e após um tempo, ela me olhou”

- Por que está me ajudando?

- Eu jamais abandonaria alguém que precisasse de ajuda. Eu posso te levar ao hospital, você precisa de atendimento, e depois denunciar o covarde que fez isso a você.

- Não eu não vou denunciar nada. “Ela levantou e já ia fugir quando a segurei.”  

- Tudo bem, mas você precisa de atendimento, você não tem que fazer nada que não queira, mas você precisa de ajuda, deixa eu te ajudar. “ ela me abraçou chorando e a levei até o hospital onde Caio trabalhava, pedi para que uma ginecologista da minha confiança a examinasse, enquanto isso decidi ligar pra Poncho.

- Alô Poncho?

- Oi Dulce achei que ia me esperar?

- É que aconteceu uma coisa.

- O que foi? Você está bem?

- Sim, mas encontrei uma mulher que foi violentada, ela se escondeu no centro

- Quem foi o covarde?

- Ela não disse, mas ela me falou que era sua amiga.

- Quem é Dul? Me fala.

- se chama Maite.

- a Mai, me manda o endereço que eu vou já pra i.

“ Poncho não demorou muito a chegar, ao velo Maite chorou muito e ele foi super carinhoso, eu não podia negar que senti um pouco de ciúme. Poncho me atrai muito, eu sei que é errado pensar isso já que eu sou comprometida, mas não consigo evitar, e vê-lo tratar Maite tão bem, me dava uma certa inveja, senti alguém me abraçar por trás, me forçando a abandonar meus pensamentos.”

- Tudo bem? Por que não me avisou que estava aqui?

- Não faz muito que cheguei. “ Caio me deu um beijo e toda aquela situação parecia tão forçada.”

- Dulce Obrigado por ajudar a Mai. “Poncho se aproximou de mim e me afastei um pouco de Caio.”

- Dulce não vai nos apresentar? “ Caio perguntou com uma cara de poucos amigos”

- Sim claro, Caio  esse é o Poncho, o amigo do qual te falei, ele esta me ajudando muito no cen…

- Então você é o Poncho. “ Caio apertou a mão de Poncho, enquanto esboçava um sorriso irônico.

- É foi bom enfim te conhecer, Dul fala sempre de ti.

-  há a Dul. “ ele me olhou com uma cara nada boa e Poncho parecia  constrangido”

- Eu preciso ir, ficar com a Mai. Dul obrigado novamente por tudo. “ Poncho me abraçou e correspondi ao abraço, quando ele saiu pude ver a reprovação no rosto de Caio.