Fanfic: Ya me enteré - Vondy | Tema: rbd, dulce maria, christopher, vondy

Dulce apenas correspondeu ao seu beijo. Finalmente não sentia medo de contar ao mundo o quanto ela o amava. Escutava como todos da plateia gritavam por eles, enquanto ela apenas sentia seu abraço e seus lábios suavemente contra os dela. Segundos após esse lindo gesto de amor feito por ele, sentiu como ele a abraçou, deixando-a com os pés para fora do chão.

“Eu te amo, meu amor!” – disse ele em seu ouvido, a abraçando mais ainda.

“E eu te amo!!” – gritou ela, jogando a cabeça para trás, fazendo questão de que todos, ou quem pudesse, a ouvisse.

Após algum tempo abraçados, Christopher saiu rapidamente do palco a deixando sozinha, um pouco envergonhada, sorrindo pela cara de seus fãs. Via como muitas a olhavam chorando. Imaginava que o sonho de tantos havia se tornado realidade, o que a deixou mais feliz ainda. Dulce não queria falar nada, não queria explicar nada naquele momento e apenas deu continuidade ao seu show, conversando a cada música com a plateia, agradecendo a presença de todos.

Terminado seu show, Dulce caminhou para os bastidores, em direção ao seu camarim, completamente feliz e emocionada. Não conseguia deixar de sorrir um minuto se quer, sorria tanto que já sentia como seu rosto doía. Ao chegar no camarim, viu como Christopher a estava esperando, abrindo os braços para que ela corresse em direção a ele.

“Lindo show, mi Dul!” – disse ele a elogiando.

“Obrigada por estar lá comigo...” – disse ela o olhando, ainda com seus braços na cintura dele – “Obrigada por me fazer tão feliz!” – terminou ela com um sorriso enorme, o beijando.

***

Na manhã seguinte, Christopher despertava com seu braço adormecido. Via como Dulce dormia tranquilamente em seu ombro. Não queria a mover, mas a dor já começava a ficar mais intensa, então apenas a virou suavemente para conseguir sair da cama.

Christopher caminhava pelo quarto escuro, indo em direção ao banheiro para tomar um banho e poder acordar de vez. Após tomar um banho demorado, pensando em todos os momentos lindos da noite anterior, desligou o chuveiro e saiu, se secando e colocando a primeira roupa que via perto dele. Caminhou até a sacada do hotel com seu celular, silenciosamente para não acordar Dulce. Precisava avisar seus pais que estava tudo bem, ver como estava as gravações da série, ligar para seus agentes. Quando estava com ela, simplesmente esquecia que tinha uma vida.

Após fazer tudo o que precisava, Christopher olhava seu instagram, vendo diversas fotos dos beijos dele e de Dulce, onde diziam que estavam juntos, que haviam finalmente assumido seu relacionamento, como se amavam, entre diversas reportagens e matérias. Entretanto, uma foto de Poncho montada a uma foto do deles no show chamou sua atenção. Clicou para ver do que se tratava e foi quando se assustou com a notícia.

“Alfonso (Poncho) Herrera se separa de Diana Vazquez após três anos juntos. De acordo com as fontes próximas ao casal, o motivo da separação seria por infidelidade. Fontes afirmam também que durante a festa de seu ex-produtor Pedro Damián, Poncho teria se envolvido novamente com sua ex-namorada Dulce Maria, que foi vista aos beijos com Christopher Uckermann, apontado como seu novo namorado, na noite de sexta-feira durante seu show no Brasil.” 

Christopher continuava a ver diversas matérias que apareciam como “Dulce Maria dividida entre seus ex-colegas de banda” ou “Christopher Uckermann e Diana Vázquez traídos por romance secreto entre Dulce Maria e Poncho Herrera”

Christopher sentia como seu coração acelerava cada vez mais forte, sentia como seu rosto esquentava pela raiva que se apossava de seu corpo, sentia sua respiração cada vez mais rápida, sentia como se fosse explodir por fúria a qualquer momento. Escutou quando a porta da sacada se abriu e Dulce saia coçando os olhos pela claridade buscando por ele.

“Estava te procurando...” - disse ela se aproximando e tocando em seu ombro, fazendo-o se levantar rapidamente.

“Me diz exatamente o que aconteceu na festa de Pedro após eu sair!” - disse ele praticamente gritando com ela, fazendo-a se assustar, dando um passo para trás. 

“O-o que?” - perguntou ela, confusa com o que estava acontecendo.

“O QUE ACONTECEU ENTRE VOCÊ E PONCHO NA FESTA DE PEDRO?” - gritou ele sem paciência.

“E-eu...” - Dulce tentava responder, mas não conseguia raciocinar direito ou formular suas frases corretamente.

“DULCE, O QUE ACONTECEU???” - perguntou ele mais uma vez, chegando perto dela e sacudindo seus ombros para que ela respondesse ele.

“Ele me beijou...” - respondeu ela sem conseguir olhar para ele, apenas encarando o chão.

Como ele havia descoberto? Pensava ela em sua cabeça. Dulce não sabia o que fazer, nem como agir. Sabia que havia mentido para ele, ou melhor, na sua visão, havia apenas omitido uma informação que para ela não era relevante.

“Eu sou muito trouxa mesmo...” - disse ele passando pelo lado dela e caminhando pra dentro do quarto, pegando sua mala e começando a jogar todas as suas coisas dentro.

Dulce apenas saiu correndo atrás dele para tentar impedir que ele continuasse com essa besteira, sem ao menos deixá-la explicar o que havia acontecido.

“Chris, por favor para com isso!” - disse ela se metendo na sua frente para que ele não pudesse mais alcançar suas coisas - “Ele veio atrás de mim aquele dia dizendo que ia me deixar em paz, mas acabou me dando um beijo, sem meu consentimento!” - dizia ela rapidamente, aflita.

“Sem seu consentimento uma ova!” - respondeu ele tentando fazê-la sair da sua frente.

“Chris, não faz isso, pelo amor de Deus! Ele me beijou, não eu!” - dizia ela tentando puxar seu braço.

“SE VOCÊ NÃO O BEIJOU, PORQUE ENTÃO MENTIU PARA MIM? EU TE PERGUNTEI AQUELE DIA, DULCE! VOCÊ MENTIU PARA MIM!” - gritava ele jogando diversas coisas no chão.

“EU FIQUEI COM MEDO DA SUA REAÇÃO! POR ISSO NÃO TE CONTEI O QUE ELE HAVIA FEITO!” - gritou ela para ele - “NÃO SIGNIFICOU ABSOLUTAMENTE NADA PARA MIM, CHRIS!!” 

Christopher apenas respirou fundo e sentou na ponta da cama que eles haviam dormido horas atrás. Dormido tão felizes após se amarem por duas vezes, lembrando da noite feliz que haviam tido.

“Se não significou nada para você, por que mentiu?” - perguntou ele parecendo mais calmo.

“Eu tive medo de você fazer alguma coisa com Poncho, vocês já haviam se estranhado naquela noite, eu fiquei assustada!” - respondeu ela de agachando e ficando na sua frente, fazendo-o olhar para ela.

“Mais uma vez pensando em Poncho...” - disse ele se levantando e voltando para sua mala.

“Chris, por favor não é isso!!” - falava ela quase chorando. Não era possível que ele entendia dessa forma, pensava ela.

“É como então? Eu só entendo que você mentiu para mim para proteger seu querido Poncho, mentiu para quem você diz amar tanto! Se não significou nada para você, por que escondeu quando te perguntei? Agora o trouxa sou eu, o corno da história que estão todos rindo!!” - disse ele sério, com lágrimas nos olhos. Estava cansado, apenas cansado da mesma história, das mesmas atitudes.  

“Chris, eu não o beijei!! Ele me beijou e eu briguei com ele! Falei para ele nunca mais fazer isso e respeitar o que eu sinto por você!” - disse ela já sentindo como caíam lágrimas pelo seu rosto - “Eu não te contei porque estávamos tão bem, era uma noite tão linda, eu não queria estragar!” - terminou ela se aproximando dele tocando em sua mão.

“NÃO ME TOCA!” - gritou ele mais uma vez, a assustando novamente - “JÁ CHEGA DULCE! PRA MIM DEU! CHEGA DE SOFRER PELA MESMA HISTÓRIA! EU E VOCÊ REALMENTE NUNCA DAREMOS CERTO!” - terminou ele, fechando sua mala, vestindo sua camiseta e colocando seu tênis. 

“CHRISTOPHER, ME ESCUTA!” - gritou ela desesperada pela teimosia dele - “ENTENDE DE UMA VEZ POR TODA QUE EU AMO VOCÊ, NÃO AMO ELE! ELE ME BEIJOU, NÃO EU!” - terminou ela suplicando para que ele entendesse.

“Você não sabe o que é amar...” - disse ele pegando suas coisas e saindo pela porta do quarto, a deixando sozinha aos prantos, ajoelhada no chão com as mãos no rosto. 

Dulce não podia acreditar no que estava acontecendo. Ao mesmo tempo que o xingava por não ter entendido seu lado, se odiava por não ter contado a verdade a ele quando pôde. Acreditava que era algo tão desnecessário, algo que jamais poderia ser discutido ou falado! Como havia descoberto isso? Se perguntava a cada segundo, enquanto caminhava pelo quarto, trocando seu pijama por roupas casuais e saindo para buscá-lo. 

Ao chegar no salão principal do hotel o viu fazendo check-out e caminhou correndo em direção à ele.

“Por favor, não faz isso...” - pediu ela, falando baixo para que ninguém a ouvisse - “volta para o quarto, vamos conversar!” - suplicou ela o olhando, vendo como ele não virava seu rosto para olhá-la.

“Tudo certo?” - perguntou ele assim que a recepcionista voltava com sua nota - “Me deixa em paz!” - disse ele a olhando, falando baixo, após pegar suas coisas e sair caminhando para fora do hotel, deixando Dulce simplesmente chocada com seu comportamento.

Dulce assim que o viu indo embora, correu o mais depressa que pode para seu quarto. Não podia acreditar que isso estava acontecendo, não acreditava que ele a havia abandonado ali, sozinha, por algo tão pequeno e sem sentido. Assim que entrou em seu quarto simplesmente desabou no chão e chorou. Chorou por minutos, horas, ainda tentando entender como poderia ter ido tão rápido do céu ao inferno. Como era possível ele ter se importado tanto com um beijo que não tinha sido culpa dela? Como poderia comparar um beijo sem o consentimento dela com tudo o que viveram? Com todas as declarações feitas por ela nas últimas semanas, principalmente por tudo o que havia acontecido na noite anterior. Pensava como era fácil para ele sempre a deixar para trás. Pensava como ele reclamava dela, como sempre a julgava por se importar com Poncho, com os sentimentos dele, mas Christopher nunca pensava em seus sentimentos. Dizia que a amava tanto, que a queria tanto, mas sempre na primeira oportunidade, no primeiro obstáculo fugia dela, fugia deles.

***

Domingo à noite havia chego e Dulce se preparava para voltar ao México. Após o ocorrido, resolveu cancelar diversas entrevistas pela falta de ânimo e por não querer responder perguntas sobre Christopher e principalmente sobre Poncho e sua separação. Havia tentando ligar para Christopher diversas vezes, mas ele simplesmente não a atendia. Mandava mensagens sempre que podia, mas o silêncio dele a matava cada vez mais. Nas últimas trinta horas, tudo o que fez foi chorar e rezar para que ele retornasse pelo menos uma de suas mensagens.

Era nítido a tristeza no olhar de Dulce. Tão nítido que até os fãs que a abordavam no aeroporto notavam e cochichavam entre eles, fazendo-a se sentir pior ainda. Tudo o que mais queria era chegar em casa e não sair de lá por um bom tempo.

***

Christopher havia chego no México no dormindo de madrugada e desde então estava enfurnado no seu quarto, apenas pensando em tudo o que havia acontecido. Não parava de receber mensagens em seu celular sobre o suposto triângulo amoroso entre ele, Dulce e Poncho. Cada vez sentia mais raiva de tudo.

Estava magoado, triste e cansado. Não entendia porque ela não havia contado a verdade a ele? Se realmente não havia significado nada, para que esconder? “Que Droga, Dulce!” - falava ele.

Escutava como seu celular vibrava mais uma vez, provavelmente sendo mais mensagens sobre eles. Pegou com raiva para desligar, quando viu mais uma mensagem dela avisando que estava voltando para o México.

“Estou voltando para o México. Precisamos conversar, Chris! Te aguardo amanhã lá em casa as 18:00! Por favor!” 

Christopher não respondeu mais uma vez sua mensagem. Por mais que estivesse triste, a raiva que sentia dela o consumia por inteiro. Não iria vê-la, não tinha condições de conversar. Era mais do que nítido para ele. Havia mentido para ele por causa de Poncho, por culpa de Poncho, e Christopher simplesmente não estava mais interessado em sofrer dessa forma, não pela mesma história. Já havia conseguido viver uma vez sem ela, e conseguiria outra vez! Pensava ele chorando pela dor que sentia.

***

Dulce assim que chegou em casa, encaminhou novamente outra mensagem para ele, em vão. Esperava que de verdade ele fosse até ela, que pudessem conversar tranquilamente sobre o que havia acontecido. Não era possível que ele agisse dessa forma por algo tão pequeno, algo realmente mesquinho.

Quando chegou às 18:00 da tarde, o aguardava sentava na varanda de sua casa. Provavelmente já havia roído todas as suas unhas do nervosismo que sentia. Pensava em tudo que queria falar para ele, mas era difícil explicar a mentira. Queria apenas se desculpar por não ter contado a verdade sobre o beijo, queria que ele entendesse que foi por medo, que tudo o que mais queria era ficar com ele, apenas com ele.

Já haviam se passado trinta minutos e nem sinal de Christopher. Olhava seu celular a cada segundo, implorando para que ele chegasse, que mandasse mensagem, qualquer coisa. Ele simplesmente a ignorava, o que a deixava ainda mais triste e frustrada. 

Após uma hora e meia o esperando, Dulce foi para seu quarto chorando silenciosamente, pensando que realmente ele havia desistido dela. Desistido por algo tão pequeno. 

Estava tomando banho quando escutou como seu celular apitava com barulho de uma mensagem, coisa que a fez desistir o chuveiro correndo para ver de quem se tratava.

“Dul, as gravações ficaram agendadas para as 11:00 da manhã! O roteiro foi encaminhado para seus respectivos assessores e e-mails! Até amanhã!”. Dulce engoliu em seco. Havia esquecido completamente que teriam a participação especial em Like no dia seguinte. O que iria fazer? Ele iria? Se perguntava.

Christopher no outro lado da cidade, caminhava de um lado para o outro após receber a mensagem de Pedro. Não tinha condições alguma de participar dessa gravação, ainda mais com Dulce. Sentia seu estômago doer. Queria cancelar, mas como seria possível depois de haver confirmado semanas atrás? Não poderia deixar Pedro na mão dessa forma. Precisava buscar forças para ir até lá e fazer o que era necessário. Era bom ator, pensava.

***

Na manhã seguinte, Dulce estava a caminho dos estúdios de gravação da Televisa com o coração apertado. Não fazia ideia se Christopher também estaria lá. Acreditava que assim como ela, jamais deixaria Pedro na mão desta forma, ainda mais depois de ter confirmado. Apesar de querer vê-lo, iria manter sua distância, afinal, depois da noite anterior, depois que ele a deixou plantada esperando horas por ele, por uma mensagem ou qualquer outro tipo de contato, era nítido que ele não queria mais saber dela. Pensava como havia tentado de tudo para pedir suas desculpas, para tentar fazê-lo entender seus motivos, mas quando um não quer, outro deve se afastar, pensava ela com lágrimas nos olhos.

Christopher por outro lado já havia chego nos estúdios e sentava na cantina tomando um café como nos velhos tempos. Pensava em que minutos teria de vê-la, algo que o deixava extremamente nervoso. Não conseguiu conversar com Pedro e muito menos informar que os dois não estavam mais juntos. Queria apenas fazer sua participação, seu trabalho da melhor forma e ir embora para longe dela, para longe desses murmúrios sobre as fofocas do “trio amoroso”.

Dulce caminhava pelos corredores, tentando chegar o mais rápido possível da cantina para tomar seu precioso café. Sem café ela simplesmente não existia. Assim que abriu a porta, o viu sentado mexendo em seu celular, comendo um sanduíche e tomando café. Sentiu um frio na espinha. Novamente estava nesta cantina, e como antigamente, não poderia conversar com ele. Mas desta vez não por não ter coragem, se não por respeitar a vontade dele. Caminhou lentamente até o balcão de pedidos e quase que sussurrando pediu por seu café. Assim que recebeu, sentou em uma mesa distante dele, tentando com todas as suas forças não olhar para ele, simplesmente não se aproximar.

“Dulce!!” – escutou como alguém praticamente gritava seu nome do outro lado daquele lugar. Imediatamente levantou a cabeça e viu como ele a olhava assustado. Dulce reconheceu a voz de Angelique Boyer que caminhava em sua direção para cumprimenta-la. Assim que a amiga chegou perto, se abraçaram por alguns segundos. Dulce não estava com humor para conversas e apenas respondeu as perguntas da amiga, combinaram de se encontrar com Anahí e se despediram rapidamente com outro abraço. Durante toda a conversa, Dulce sentia como alguém, ou melhor, como ele não deixava de olhar para ela. Sentia seu coração despedaçar por estar tão perto dele, mas ao mesmo tempo tão longe. Era inacreditável pensar que dias atrás estavam se amando, declarando seu amor para todos, e agora, depois de uma simples bobagem, não poderia nem chegar perto dele.

Dulce arrumou suas coisas assim que Angelique a deixou e saiu caminhando novamente pelos corredores dos estúdios, procurando pelas áreas e setores de Like. Escutava como alguém caminhava atrás dela. Sabia que era ele, sentia seu perfume de longe. Parecia que seu corpo tinha um imã para ele. Parou disfarçadamente para procurar qualquer coisa em sua bolsa e sentiu quando ele parou ao seu lado.

“A gente precisa conversar...” – disse ele puxando seu braço a assustando.

“A sua chance de conversar comigo foi ontem, hoje nós temos que trabalhar e eu vim exclusivamente para isso...” – disse ela friamente, puxando seu braço novamente e caminhando novamente.

“Para de ser criança!” – disse ele finalmente a olhando e parando em frente ao seu caminho.

“Eu sou criança?” – respondeu ela rindo para ele – “Você me deixa MAIS uma vez para trás, me abandona MAIS uma vez por um motivo e orgulho estúpido, não responde as minhas ligações ou mensagens, não vai ao meu encontro após eu IMPLORAR diversas vezes e EU SOU A CRIANÇA?” – falou ela num tom grosseiro, cheio de lágrimas nos olhos. Via como ele arregalava os olhos cada vez mais e mais.

“Sabe Chris, eu não sei mais o que fazer pra dizer o quanto eu te amo, o quanto eu quero ficar ao seu lado. Eu não tenho culpa das atitudes de Poncho, eu somente posso evitar! Mas eu também não posso ficar com alguém que sempre no primeiro obstáculo me abandona, que nunca acredita em mim, simplesmente não posso!” – Desabafou ela colocando rapidamente seus óculos escuros para que ninguém pudesse ver as lágrimas que teimavam em cair de seus olhos – “Eu acho que você tem razão, nós nunca vamos dar certo...” – disse ela saindo e o deixando para trás.

"Por más que supliqué, "no me abandones"
Dijiste "no soy yo, es el destino"
Entonces entendí que aunque te amaba
Tenía que elegir otro camino

De que me sirve la vida
Si eres lo que yo pido
Los recuerdos no me alcanzan
Pero me mantienen vivo

De que me sirve la vida
Si no la vivo contigo
De que me sirve la esperanza
Si es lo último que muere
Y sin tí, ya la he perdido”