Fanfic: Ya me enteré - Vondy | Tema: rbd, dulce maria, christopher, vondy

“Poncho?” - disse ela assustada quando o viu parado - “pensei que você já havia ido embora!” - continuou. Estava com medo daquela visita inesperada! Por que ele havia voltado? Não queria conversar com ele sobre o que ele havia falado após a apresentação. Apenas queria ver Christopher. Se preocupou com o que ele pensaria se visse Poncho ali sozinho com ela. Torceu para que não aparecesse nesse momento.

“Eu senti muito a sua falta...” - disse Poncho tocando em seu rosto. Dulce não poderia aceitar isso! Ele era casado, tinha um filho, o que ele estava pensando? Dulce com rapidez tirou a mão dele de seu rosto, pedindo para que por favor não fizesse isso, não destruísse o restante de amizade que ainda tinham!

“Amigo, Dulce? Que amigo? Eu nunca fui seu amigo, e te vendo agora, eu sei que tudo o que eu senti foi verdadeiro!” - disse ele a olhando - “você sabe que sentiu o mesmo por mim, caso contrário você teria ficado com Christopher!” - seguiu ele, se aproximando cada vez mais dela. - “Você realmente não sente nada por mim?” - perguntou ele agitado. Dulce não queria o magoar novamente, mas parece que Poncho insistia para que ela o fizesse. Estava na hora de fazê-lo entender de uma vez por todas que quem ela amava era Christopher e não a ele! “Dulce, é só você me dizer e eu largo tudo por você!” - finalizou ele, pegando em suas mãos e as beijando.

Christopher havia chegado ao camarim dela, e não pode deixar de ver aquela cena. Sentiu um embrulho no estômago e uma vontade louca de bater naquele cara, naquele cara que um dia havia sido seu melhor amigo! Via como Dulce tentava desviar o olhar e viu como ela ficou pasma quando ele havia dito que largaria tudo por ela. Que audácia, pensou Chris. Ficou encostado na parede ao lado, escutando a conversa dos dois, tentando fazer com que ambos não o vissem.

“Poncho, o nosso já foi. Você tem que entender...” - falava ela, suplicando para que ele a deixasse em paz.
“Você não sente nada por mim, Dulce?” - perguntou ele, esperando que ela dissesse que sim, que o amava!
“Poncho, eu não vou negar que o que eu senti por você foi muito forte!” - respondeu ela. “Talvez foi por esse grande sentimento que eu não consegui ouvir meu coração e ir atrás de Chris, de ficar com ele...” - continuou ela, tentando separar suas mãos das dele.

Foi o que bastava para Chris. Sentiu aquela dor outra vez, a dor da rejeição que somente Dulce conseguia brotar nele. Então realmente não havia ficado com ele porque sentia algo por Poncho. Não queria mais escutar aquela conversa e o rumo que ela tomaria. Apenas saiu com rapidez daquele lugar, sem olhar pra trás.

“Poncho, eu sempre vou sentir um carinho especial por você, por tudo que vivemos juntos! Mas eu amo Christopher e você sabe disso! Você sempre soube disso! Em 2008 eu deixei meus sentimentos de lado para não machucar você ou Anahí, mas agora eu estou disposta a lutar por ele! Tudo o que eu mais quero na vida é ficar com ele! Por favor, aceite isso!” - desabafou Dulce, suplicando para que ele não voltasse mais a falar neste assunto.

“Ele é uma criança, Dulce. Ele nunca vai saber te amar da forma que eu soube. É mulherengo! Eu já te falei tantas vezes! Você vai quebrar a cara com ele, escreve o que eu estou falando!” - disse Poncho bravo. Queria entender o que ela havia visto naquele menino.

“Então me deixe quebrar a cara...” - respondeu ela com raiva pela forma como ele havia falado de Chris.

Poncho apenas a olhou pela última vez e saiu batendo a porta do camarim isso dela, se assustando com o barulho que havia feito.

Após processar o que havia acontecido, Dulce se sentou no sofá daquele ambiente, colocando suas mãos junto ao rosto, suplicando para que Poncho a esquecesse, para que não atrapalhasse mais a sua vida com Chris. Chris, pensou ela...

“Onde ele está?” - perguntou para si, procurando seu celular.

Após encontrar, tentou ligar para ele diversas vezes, sem sucesso. Ele falou que estava ali, mas onde? E logo pensou o pior. Christopher havia visto Poncho com ela? Não, não, não! Por favor, que não tivesse entendido tudo errado novamente! Pediu ela ao olhar para o teto, terminando de arrumar suas coisas. Tinha que falar com ele, precisava o buscar agora!

“Christopher, onde você está? Por favor, precisamos conversar!” Dulce havia mandado está mensagem, esperando que ele a respondesse. Em vão.

Droga Poncho! Pensava ela! Sempre se metendo em seu caminho! Lembrava como Christopher dizia que ela não deveria manter essa amizade, e realmente, depois de tanto tempo, se deu conta de como ele tinha razão!

Saiu pelo hall do teatro, ligando para Christian. Precisava saber onde Chris estava, onde morava! Não iria deixar passar essa noite sem falar com ele! Estava decidida!

***

Após conseguir seu endereço, Dulce estava em frente ao prédio de Christopher. Fazia uma noite muito fria, mas não se importava com aquilo. Saiu correndo avistando a guarita. Por sorte, parecia não haver ninguém. Viu o interfone e chamou.

Christopher havia acabado de sair do banho. Tinha ficado alguns bons minutos pensando na noite que havia acontecido. Pensando se ela estava com Poncho outra vez. Pegou seu celular e viu milhares de chamadas dela e aquela mensagem. Não podia deixar de pensar no que ela havia falado para Poncho. Não precisava de mais explicações, entendia tudo. Chegara a conclusão que Dulce estava brincando com os sentimentos dele. “Devoradora de homens” pensou, com tristeza, jogando seu celular para longe. Terminou de se arrumar, colocando apenas a calça do pijama, quando escutou seu interfone tocar. Torcia para que não fosse Ana, não estava com cabeça para isso! Queria ficar sozinho, sozinho em seu mundo e pensamentos.

“Pronto?” - atendeu ele, com voz de poucos amigos. Dulce assim que o escutou, congelou! Ficou com medo de que ele não abrisse para ele e forçou uma voz masculina, dando a entender que era Christian. Christopher achou estranho, normalmente o amigo avisava quando estava indo. Mas de qualquer forma, eram poucas as pessoas que sabiam onde ele morava, então abriu rapidamente.

Dulce entrou rapidamente naquele prédio, e tomou o primeiro elevador livre. Subia cada vez mais até chegar no último andar. Chegando no andar, viu como Christopher já havia deixado a porta semiaberta para ela, ou melhor, para Christian. Sem pensar duas vezes, ela apenas entrou naquele apartamento grande e fechou a porta, trancando por trás dela. Procurava por ele entre o hall e sala, de forma tímida. Andou devagar, olhando pelos cômodos, vendo como tinha dezenas de fotos de Chris, seus familiares, RBD, dela, espalhadas por aquele lugar.

“Chris, já to indo!” – gritou ele ao escutar o som da porta se fechando, fazendo Dulce sobressaltar pelo susto. Ouviu quando sua voz começou a ficar mais audível. “...não sabia que você ia vir, não avisou!” - terminou ele, parando assim que a avistou.

Christopher não conseguiu raciocinar por uns bons segundos quando a avistou. O que ela estava fazendo ali? Perguntou. Então esse era o jogo dela? Primeiro Poncho e depois ele? Cerrou o punho lembrando do que ela havia dito para ele. Estava jogando como ele, isso era nítido em sua cabeça. Por segundos pediu que o tempo voltasse, para que ele nunca tivesse ido naquela premiação, fazendo com que esses sentimentos ficassem mais evidentes que nunca.

“Dulce, o que está fazendo aqui?” – perguntou ele retornando para aquele momento, fazendo seu coração bater cada vez mais rápido.

“Chris...” - disse ela, que havia perdido o ar ao vê-lo sem camiseta, totalmente confortável em seu pijama, com o cabelo bagunçado da forma que ela tanto amava. Tentou disfarçar seu olhar. “E-eu tentei te ligar, você não me atendeu... eu precisava te ver.” - terminou ela.

“Nós não temos mais nada para conversar, Dulce!” – disse ele irritado. Queria que ela fosse embora, não queria mais escutar nada que vinha dela. “Por que você não vai conversar com Poncho?”

Então ele realmente havia escutado tudo. Pensou ela. Mas por que estava tão brabo, se ela havia falado o quanto o amava para Poncho? Não entendia o seu comportamento, depois da noite que haviam tido!

“Eu já conversei com Poncho, Chris.” - respondeu ela, tentando desvendar o que ele pensava.

“Ele me procurou, como acredito que você saiba, e eu falei tudo para ele. Tenho certeza que desta vez não sobrou dúvidas!” – terminou ela se aproximando dele.

“Dulce, me poupe das informações sobre o casal! - disse ele tentando se afastar dela, indo em direção a porta de seu apartamento. “Eu ouvi o que disse sobre os sentimentos que tinha por ele. Se é por isso que está aqui, para me dizer que voltou para ele, meus parabéns e que sejam felizes!” – terminou ele, desejando que ela fosse embora.

“Chris, eu estou aqui! Você não ouviu o que eu falei para Poncho hoje?” - perguntou a ele, enquanto o via parado em frente aquela porta aberta.

“Eu ouvi quando você disse a ele que me deixou em 2008 porque ainda tinha sentimentos por ele e isso foi o suficiente! Que droga, Dulce! Os anos se passam e sempre voltamos a isso!” - faltou ele com um tom mais altos, batendo a porta com tudo.

“Foi isso que você ouviu?? Então você é mais tapado que Poncho! De tudo o que eu falei, de todos os sentimentos que expus para ele, você só escutou isso? Eu falei pra ele! Que Droga! Se fosse diferente você acha que eu estaria aqui??? O que acha que sou??? Eu falei pra ele que eu te amo! E que dessa vez, nem ele e nem ninguém me iriam fazer desistir do que sinto por você!! - respondeu ela aos gritos! Não deveria ter se alterado tanto, pensou, mas não conseguiu evitar. Christopher a tirava do sério. Como era difícil faze-lo entender que ela o amava, somente ele!

Christopher não esperava por essa resposta tão sincera. Ficou parado a admirando, repetindo em sua cabeça o que ela havia acabado de falar. Sentiu que a distância entre os dois estava grande demais e apenas caminhou, caminhou sem pensar, sem falar, sem hesitar. Caminhou para ela, a abraçando e beijando como se não houvesse amanhã.

Dulce apenas permitiu que ele o beijasse. Deus, como esperou por isso! Esperou por isso a noite inteira. Ele a abraçava e puxava para perto de si cada vez mais, sentindo como seus corpos de juntavam e pediam um pelo outro. Dulce sentiu como Chris ficara excitado com seus beijos, como a beijava pelo rosto, pelo queixo, pelo pescoço. Dulce apenas permitia tudo isso. Era o que mais queria. Sentiu como Chris começou a empurrar, sem sair de seus beijos, para dentro de um corredor próximo, até chegarem onde ela imaginava que era seu quarto. Estava louco por ela e precisava mais que nunca a ter ali, naquele momento.

Dulce sentiu quando ele começou a tirar seu casaco, atirando ao chão, para logo em seguida subir sua blusa, deixando-a apenas de sutiã. Dulce apenas passava suas mãos pelas suas costas desnudas. Como era bom o seu cheiro, pensava. Sem se dar conta, já estavam apenas com roupa interior, se beijando cada vez mais e caindo naquela cama grande. Queria que o mundo parasse para que pudessem ficar ali para sempre.

Christopher estava simplesmente fascinado por ela. Embriagado com tanto amor. A queria tanto que não conseguia entender como havia ficado tantos anos sem ela. Beijava todo o seu corpo, escutando como ela dizia aos sussurros o quanto o amava.

Dulce o ajudou a tirar seu sutiã, ficando com seus seios descobertos para ele. O abraçava, beijando seu pescoço, seu ombro, cada vez o querendo mais. Sentiu quando Chris havia ido até sua última peça, tirando devagar, fazendo-a gemer de tanto amor e excitação. Queria ser dele mais uma vez, assim como aquela vez na praia.

Christopher fazia questão de beijar todo o seu corpo. Queria faze-la entender o quanto a amava e o quanto a queria, agora mais do que nunca, mais do que ontem. Cessou um dos seus beijos, apenas para olhar os olhos dela, e assim ficaram por alguns segundos, até que ele finalmente a fez dele novamente.

 ***

Dulce não sabia quanto tempo já fazia estava acordada naquele escuro, sentindo como Christopher dormia suavemente ao seu lado. Dulce, que estava nos seus braços, apenas sentia o perfume daquele homem. Tantas noites mal dormidas pensando nele, tantas noites chorando o querendo, se perguntando que algum dia estaria naquela posição novamente. Não pode deixar de chorar, mas desta vez, era de felicidade. Tocou gentilmente seu rosto, passando seus dedos por sua bochecha, lábios, queixo. “Eu te amo tanto” – disse ela sussurrando.  

Christopher sentia como ela o tocava. Estava sonhando? Pensou. Escutou como ela dizia que o amava. Tanto tempo que não sentia essa felicidade. A abraçou mais contra seu peito, beijando sua testa.

“Eu te amo demais, Dulce.” – respondeu ele, fazendo-a sorrir.

Após se amarem novamente, cada vez com mais paixão, caíram num sono profundo, apenas pedindo para que não fosse um sonho e que pudessem, desta vez, estarem juntos para sempre.

 ***

Christopher acordou com um barulho incômodo pela manhã. Sentia seu braço adormecido e tentava lembrar o que havia acontecido. Olhou para o lado e a viu dormindo na mesma posição que estava após terem feito amor pela segunda vez. Não pode deixar de sorrir. Escutou pela segunda vez aquele ruído, que entendeu ser a campainha de seu apartamento. Olhou a hora de seu celular, se perguntando quem estaria incomodando as oito da manhã. Moveu Dulce, que se mexia um pouco, ficando com as costas desnudas para ele. Não se controlou e beijou algumas vezes, fazendo-a acordar e sorrir um pouco.

“Já volto, meu amor...” – disse ele saindo daquela cama, vestindo sua calça que ela havia jogado para o outro lado do quarto.

Christopher saiu em direção a sala, coçando os olhos, tentando ver se sua mãe ou sua empregada estava ali. Parecia tudo vazio. Foi até a porta, e sem olhar pelo olho mágico, simplesmente abriu a porta, se arrependendo eternamente deste feito.

“Nossa, até que enfim!” – reclamou Ana. Christopher se assustou quando a viu ali. Não sabia o que fazer, o que falar, apenas tremia de nervoso.

“A-ana?” – perguntou ele.

“Sim, Chris! Sou eu!” – disse ela, o empurrando para que pudesse passar – “Até que enfim consegui te encontrar! Te liguei ontem várias vezes” – terminou se virando para ele.

“Ontem foi o show da Dulce, eu tinha te falado.” – respondeu ele irritado por ela ter ido até lá sem o consultar.

“Sim, mas achei que depois do show você iria me chamar...” – começou ela. Já sabia o que ia vir. Discussões e mais discussões.

Passaram-se minutos que ela não parava de falar coisas absurdas, mas nem tão absurdas assim pra ele. Falava como ele era egoísta com ela, com seu sentimento. Como não merecia um namorado tão negligente como ele. Ela tinha razão, pensava.

“Ana, eu concordo com tudo o que você está falando...” – disse ele após escutar por minutos apenas ela falar – “...você realmente merece alguém melhor que eu!” – concluiu ele, vendo como ela estava cada vez mais vermelha de irritação.

“É CLARO QUE EU MEREÇO, CHRISTOPHER!” – berrou Ana para ele, fazendo-o implorar para que Dulce não tivesse escutado.

Dulce, após escutar um grito, sentou correndo na cama, colocando o lençol na frente de seus seios desnudos. Ainda continuava a escutar uma mulher berrando do lado de fora daquele quarto. Dulce por impulso saiu correndo da cama, vestindo uma camiseta de Christopher e saindo lentamente pela porta. Escutava como o som ficava mais e mais forte, enquanto caminhava na ponta dos pés.

“...VOCÊ ME FEZ DE BOBA ESSE TEMPO TODO!” – gritava Ana.

“Não Ana, você tem que se acalmar!” – dizia ele, levantado as mãos, tentando a acalmar. “Eu deveria ter sido honesto com você, com meus sentimentos, me desculpe!” – terminou ele.

 “Você tem outra, é isso?” – perguntou ela, agora num sussurro, abafando seu choro.

“Não, Ana” – mentiu ele. “Apenas não está dando certo, não sinto da mesma forma que você.” – finalizou.

Dulce não acreditava naquilo. Christopher ainda estava namorando? Sentiu uma raiva grande dele. Como podia ficar com ela como na noite anterior estando comprometido? A voz de Poncho ecoou em seu pensamento “...É mulherengo! Eu já te falei tantas vezes!”.

Dulce saiu correndo para o quarto e começou a juntar suas roupas o mais rápido possível. Queria sair dali o quanto antes. Não conseguiria olhar para ele. Sentou-se na cama novamente, na cama onde havia se entregado pela segunda vez para ele, que havia dito o quando o amava.

Escutou como ela berrava para ele “...VAI PARA O INFERNO, CHRISTOPHER!”. Escutou uma porta bater forte, onde ela imaginava que seria a porta principal do apartamento dele. Escutou como alguém caminhava pelos corredores e como abria a porta lentamente.

Christopher a viu parada em sua cama, abraçando suas roupas. Sabia que ela havia escutado tudo. Não era essa a manhã que queria ter com ela. Tinha intenção de preparar um café da cama, com direito a flores e os sonhos que sabia que ele tanto amava.

“Achei que você estava solteiro...” – disse ela, num tom forte, voltando para vê-lo depois de segundos.

“E-eu não havia ainda conversado com ela.” – respondeu ele. “Eu pretendia fazer isso hoje, mas ela apareceu aqui e o resto você já sabe...” – disse ele, tentando se aproximar dela suavemente.

“Como conseguiu fazer amor comigo ainda estando como ela?” – perguntou Dulce, se levantando com raiva daquela cama, vestindo sua calça rapidamente.

“Dulce, por favor, não faz isso...” – pediu ele, se aproximando dela, tentando arrancar das mãos dela suas roupas. “Eu ia conversar hoje com ela!” – disse ele mais uma vez.

“Você deveria ter me falado ontem, Christopher!” – disse Dulce, colocando seus sapatos e indo para fora do quarto. Estava a ponto de chorar. Tanto que suplicava para que eles não machucassem os outros com sua história. Lembrava como Chris havia ficado irritado com ela por causa de Poncho. Que hipocrisia, pensava.

Christopher saia desesperado atrás dela, tentando a puxar pelos braços. Ela precisava entender que para ele, Ana já não era mais sua namorada. Se soubesse que ia passar a noite com ela, com certeza teria terminado o mais rápido possível com ela.

“Dulce, eu não sabia que...” – começou ele, mas foi interrompido por ela.

“Nem ouse falar isso!” – disse ela caminhando para a porta, pegando sua bolsa que estava no hall de seu apartamento.

Christopher a viu abrir a porta com a maçaneta. Havia ficado desesperado. Realmente ela não ia deixa-lo se explicar? Ficou com raiva da forma como ela estava agindo. Se ela saísse por aquela porta, seria o fim. Estava cansado de tanto drama, de tanta falta de comunicação entre eles. Talvez o amor realmente não fosse tudo. Sentia seu coração acelerado.

“SE SAIR POR ESSA PORTA, SERÁ PARA SEMPRE DESSA VEZ, DULCE!” – gritou ele.

"Quizá fui yo quién olvidó
Los besos que un buen día escondí bajo el colchón
Quizá tu voz me recordó
Los sueños
Que un buen dia me dejé en tu habitación"