Fanfics Brasil - algemas da paixão [vondy]{FINALIZADA}

Fanfic: algemas da paixão [vondy]{FINALIZADA}


Capítulo: 167? Capítulo

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     Ele se deixou cair sobre o colchão e ela se atreveu a lhe lançar um olhar fugaz. Tinha o torso nu e uns calções bem rodeados à cintura. Aquele homem parecia não alimentar-se nunca: estava esquálido, com as costelas proeminentes e a pele macilenta e cinzenta. Estendeu-se sobre ela. Esmagava-a e a ponto esteve de asfixiá-la, mas não pareceu perceber o desconforto de belina. Ela se revolveu, ansiosa para tirar-lhe de cima, mas seus esforços só conseguiram lhe irritar.


     - Esteja quieta!


     - Não posso respirar.


     - Não precisa respirar.


     - Por favor! - suplicou ela, sem saber exatamente o que era o que estava pedindo.


     Não queria que ele se detivesse, mas tampouco continuasse.


     Ele se pôs-se a rir. Levou as mãos ao seu encaixe e desfez os laços para lhe deixar os peitos ao descoberto. Quando ela tentou cobrir-se, reclamar certo recato, ele a agarrou pelas mãos e as imobilizou sobre a cabeça.


     - Deixe de resistir.


     - Eu não gosto que me olhe assim.


     - Tenho previsto fazer muito mais, além de olhar. Vamos cuidar destas pequenas jóias?


     Ele se inclinou e ela tomou ar, acreditando que ia beija-la, mas em lugar disso caiu sobre seu mamilo. Aterrorizada e repugnada, olhou enquanto ele a sugava como um bebê a sua mãe.


     Ele a beliscou e mordiscou, apertou-a e retorceu, até que aquele rude comportamento começou a lhe fazer mal. Então ele se afastou a um lado e acabou de lhe tirar o resto do encaixe.


     Ela estava nua e, depois de uma prolongada observação de sua figura, ele espetou:


     - Está um pouco rechonchuda, mas imagino que bastará.


     Nunca ninguém a tinha humilhado de tal maneira e desejou morrer ali mesmo! Seu olhar sujo se vertia sobre seu corpo. Belina  fechou os olhos e rezou para que, fosse o que fosse o que ele pensava lhe fazer, acabasse logo e não doesse.


     Ele a tocou entre as pernas. Ela tentou mantê-las pressionadas entre si, mas não conseguia evitar seu manuseio. Elliot tinha os dedos no triângulo que formavam suas coxas e os introduziu a força dentro dela. Logo começou a movê-los até que belina sentiu arquear-se.


     - Uma gatinha estreita! - cantarolou. - Assim eu gosto.


     Ele lutou com seus calções e ela se esticou. Soube que sua conduta pressagiava algo mau. Aumentou sua resistência, mas não podia escapar. Ele estava sobre ela de tal maneira que a mantinha aberta, exposta, com suas partes íntimas à vista para divertir-se perversamente. Gemeu envergonhada.


     - Acredito que nunca deflorei uma virgem, - meditou ele.


     Suas palavras soavam cruéis, vulgares.


     - O que quer dizer?


     Ele não respondeu e persistiu em suas imundas torturas. Tinha tirado os dedos do seu interior, mas os tinha substituído com algo maior, mais largo. Elliot flexionou os joelhos e empurrou contra belina.


     - Pare! Agora! - ordenou ela. Vais partir-me em dois!


     - Nem pensar, -  proferiu ele. -  Está seca como uma velha. Quer se relaxar,?


     Relaxar-se? Falava a sério?


     Ele seguiu com seus movimentos até que a rasgou por dentro; fosse o que fosse o que lhe tinha impedido o passo, havia já desaparecido, o que lhe permitiu empalá-la por completo. belina se arqueou e uivou agoniada, mas ele lhe pôs a mão na boca para amortecer o grito. Então ele começou a empurrar com força e belina acreditou descer ao inferno. Estava apanhada sob seu peso, incapaz de respirar; o fôlego pútrido de lhe dava náuseas. E ele seguia e seguia.


     Tratava-a sem consideração alguma por seu bem-estar ou sua comodidade, como se fosse invisível. O suor caía de sua fronte e de repente ficou quieto, paralisado. Emitiu um grunhido de prazer primário e regozijo varonil, e ela sentiu estalar algo quente em seu interior.


     Elliot se deixou cair sobre ela em um gesto tão abrupto que por um momento belina temeu que tivesse sofrido um ataque ao coração e estivesse morto. Mas ele saiu dela e se virou de barriga para cima sobre a cama, respirando como se acabasse de correr uma longa carreira.


     - Devo ter bebido muito brandy - gemeu. - Por um momento pensei que não ia ser capaz de terminar.


     - Havemos… terminamos?


     - Sim.


     - Isso é tudo? Nisso consiste?


     Ele a olhou.


     - O que esperava? Doces e poesia má?


     - Mas… Mas… Eu acreditava…


     O que, exatamente? Que seria mais romântico, mais carinhoso, menos físico? Esse devia ser o segredo do leito conjugal. E se ele insistisse em fazê-lo de novo? E se fosse obrigatório fazer aquilo? E se tinha que consumar o ritual cada vez que ele pedisse? Sentiu um tombo no estômago.


     Contemplou o torso branco e esquálido de Elliot, seus alvoroçados cabelos, suas unhas longas. O acontecimento tinha concluído, mas a atenção que lhe dedicava seguia sendo nula. Ela não tinha sido mais que um recipiente, uma vasilha para sua luxúria varonil. Alagou-a mais intensa sensação de decepção de sua vida.


     - Não me ama, não é?


     Ele enrugou o sobrecenho.


     - O que?


     - Não me ama. Nunca me amará.


     - É obvio que não te amo. Que ridícula! Seja uma boa garota. - Assinalou a cômoda com a cabeça. - Traga-me um trapo úmido.


     Desejosa de afastar-se dele, levantou-se. Seu corpo protestou. Estava em carne viva, seu centro palpitava e seus movimentos eram vacilantes enquanto tentava molhar uma toalha em uma vasilha de água. Engolindo as lágrimas de desilusão, escorreu-a e retornou ao Elliot.


     Ele se limpou e ela se atreveu a lhe olhar o sexo. Ficou atônita ao vê-lo sujo de sangue. Olhou-se o seu e também viu sangue ali.


     - Estou ferida! - gritou. - Tentaste me matar!


     - Se cale! - grunhiu ele. E se deite.


     Queria ter lhe insultado e depois sair correndo, mas seus joelhos não a sustentavam e acreditou que ia desmaiar.


     - Se deite! - ladrou ele de novo.


     O ímpeto de sua voz a fez cair sobre o colchão. Permaneceu imóvel e em silêncio uma eternidade, contemplando o teto, o chão, olhando todas as partes menos a ele.


     - Agora o que? - perguntou ao fim.




continua


comentem


plix*-*



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Autor(a): luan

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     - Agora… esperamos.      - O que esperamos?      - A sua mãe, - respondeu ele com voz pausada. - Te assegure de sorrir quando entrar. Quero que veja quão contente está.      - Ela vai vir? Quando?      - Muito em breve.    & ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4688



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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:30

    Ameii..
    Muitoo Lindoo o Final...

  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:30

    Ameii..
    Muitoo Lindoo o Final...

  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:29

    Ameii..
    Muitoo Lindoo o Final...

  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:29

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:29

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:29

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:28

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:28

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:28

    Ameii..
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  • andressa15 Postado em 11/11/2010 - 16:33:27

    Ameii..
    Muitoo Lindoo o Final...


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