Fanfic: The Rocker That Holds Her - Adaptada Vondy; Finalizada | Tema: Romance, Vondy
Apenas mais um dia na toca do Demônio
Você poderia pensar que esta é a parte onde eu digo que o tempo passou em um piscar de olhos. Mas isso não aconteceu. Não de verdade. Pelo menos não para mim. Os próximos meses se passaram lentamente, e eu adorei cada minuto dele. Bem, na maior parte. Enquanto ainda estávamos na Costa do Golfo, Dulce trabalhou com um corretor de imóveis através de e-mails e visitas online de algumas possíveis casas.
No momento em que as nossas férias tinham acabado e nós estávamos fazendo planos para ir para o estúdio de gravação para trabalhar no novo material eu tinha trabalhado como um escravo, Dulce tinha encontrado uma casa - uma enorme casa de seis quartos bem na frente da praia de Malibu. Grande como a casa era, Dulce precisava de ajuda. Eu não queria que ela tivesse que se preocupar com a casa, questões de negócios, e o bebê de uma só vez. Foi assim que Anahí entrou em nossas vidas.
Aquela pequena gostosa não apenas amarrou meu melhor amigo em todos os tipos de nós, mas ela fez a única coisa que eu tinha certeza que era impossível. Ela tornou-se a melhor amiga de Dulce.
Um milagre, né?
Com Anahí vieram duas irmãs que transformaram nossas vidas de cabeça para baixo por razões completamente diferentes, dependendo de quem você perguntasse. Lucy capturou meu coração a primeira vez que eu coloquei os olhos nela. Doce e imaginativa, engraçada, e para mim a menina que Dulce deveria ter sido nessa idade. Não havia um de nós que não fosse pego em seu feitiço, mas isso era bom.
Lucy era especial.
Então havia Zoraida.
Linda. Agressiva. Mais inteligente do que qualquer pessoa tinha o direito de ser.
Sua maior qualidade?
Ela poderia fazer Eddy rir sem sequer tentar.
Meu irmão de banda estava profundamente apaixonado na primeira semana após conhecer Zoraida, e eu não tinha certeza se isso era uma coisa boa ou não. Aquela garota era exatamente o que ele precisava, mas ele lutou com unhas e dentes. No entanto, ao mesmo tempo, ele não poderia ficar duas horas sem falar com ela.
Nossa estranha pequena família de cinco e seis - se você incluísse Sebastián, o que Dulce garantia que fizéssemos - cresceu por três. Além de Eddy beber mais fortemente, a vida era boa para nós.
A única coisa que eu realmente me preocupava era a cesariana que o médico de Dulce disse que ela tinha que ter, porque o bebê era muito grande para Dulce ter naturalmente. O grande dia foi chegando rapidamente. Eu tinha uma semana para terminar o trabalho no estúdio tanto quanto eu poderia antes da nossa menina se juntar a nós. Assim foi com relutância que eu saí da cama naquela manhã e fui para o chuveiro.
No andar de baixo Anahí já estava trabalhando duro. Era difícil para eu não abraçá-la toda vez que eu a via. Ao longo dos últimos meses, ela tinha tomado tanto cuidado de Dulce, de levá-la ao médico quando eu não era capaz de levar, de consolá-la quando ninguém mais podia. E é claro que havia o chá de bebê que ela tinha dado a Dulce, que tinha deixado a minha menina às lágrimas.
Eu amava Anahí só por isso.
— Não deixe que ela exagere. — disse a ela com um sorriso enquanto eu pegava uma caneca e derramei um copo de mistura especial de café do Alfonso.
Anahí riu, revirando os olhos castanho chocolate para mim.
— Claro, eu vou tentar.
Eu estava lavando minha caneca quando Alfonso entrou na cozinha com Eddy e Christian. Alfonso deu a sua menina um beijo de despedida e fomos ao estúdio para mais um dia de gravação. A manhã passou normalmente. Alfonso foi capaz de acertar o tom da bateria da maneira exata que queríamos na segunda tentativa, me deixando perplexo, como sempre quão bom ele era.
Como poderia um homem tão grande mover tão facilmente quando se tratava de tocar uma bateria como essa?
Na hora do almoço eu estava morrendo de fome, depois de ter pulado o café da manhã como eu tendia a fazer na maioria das manhãs. O desejo de Dulce por bacon estava começando a fazer que eu odiasse ainda mais o cheiro de fritura de porco na parte da manhã.
Christian estava no meio de piadas quando o celular de Alfonso tocou e, em seguida, o mundo desabou.
A bolsa de Dulce tinha estourado e Anahí estava correndo para o hospital.
Fora de todo o planejamento que o médico tinha nos preparado, ele não tinha dito nada sobre a bolsa de Dulce ou ela entrar em trabalho de parto. Foi por isso que ele tinha programado a cesariana para a 38ª semana, em vez de esperar a gestação completar. Eu estava tremendo quando Alfonso me empurrou para o banco de trás de um táxi. Meu coração estava disparado e eu tinha certeza que eu estava tendo algo perto de um ataque de pânico. Eu não conseguia pensar em nada, senão Dulce e ficar com ela.
Ela devia estar apavorada.
Quando o médico lhe havia dito pela primeira que ela tinha que ter uma cesariana, ela tinha enlouquecido. Seu medo só tinha me assustado. Anahí havia ajudado, e, em seguida, o médico garantiu que o resto dos caras e eu sabíamos exatamente o que ia acontecer. Eu estava pronto, pelo menos era o que eu tinha dito a mim mesmo umas dez vezes por dia, durante as últimas semanas.
Eu não estava pronto porra.
Eu nunca ia estar pronto!
Dulce ia ter uma grande cirurgia, e mesmo eu sabia que não poderia haver nenhum tipo de complicação imprevista. Meu estômago revirou e virou-se e eu estava perto de vomitar quando o táxi chegou ao Centro das Mulheres. O carro ainda não tinha parado completamente e eu estava abrindo a porta, precisando ver Dulce agora.
Eu vi uma mesa e parei para direções, sabendo que eu não poderia encontrá-la sem ajuda. Mas quando eu abri minha boca para falar, eu comecei a balbuciar como uma vítima de derrame. Alfonso me salvou e fez as perguntas que eu não podia. A viagem de elevador foi angustiante. Eu tinha certeza de que eu poderia ter subido as escadas correndo mais rápido do que a maldita coisa. Quando saímos na estação, uma enfermeira estava no nosso caminho. Novamente, foi Alfonso quem fez a conversa. A mentira que nós tínhamos contado a todos desde o dia em que a mãe de Dulce morreu escapou de seus lábios e, em seguida, alguém estava apontando o caminho para onde eu queria estar.
Corri como se minha vida dependesse disso, e neste caso ela dependia.
Dulce era a única coisa no mundo que importava.
Quando eu derrapei até parar em seu quarto foi para encontrar enfermeiros e um médico que eu nunca tinha visto antes sair correndo por aí, falando tão rápido que fez minha cabeça girar.
Meus olhos foram para Dulce e meu coração realmente parou.
Ela parecia tão pequena naquela cama grande de hospital - pálida, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. Pela primeira vez desde o telefonema desesperado de Anahí, eu senti as lágrimas começarem a queimar os meus próprios olhos e corri em direção a ela. Seus braços estavam tremendo quando ela envolveu-os em volta do meu pescoço e eu enterrei meu rosto em seu pescoço.
— Você está bem? — Eu sussurrei.
— Está doendo, — ela me disse com uma voz trêmula que não era em nada como minha Dulce. — As contrações estão vindo mais rápido.
Engoli em seco em algumas respirações profundas.
Eu queria apenas desabar ali mesmo.
Dulce era a única forte, não eu.
Mas eu sabia que desta vez eu tinha que ser a sua força.
Comecei mentalmente a orar a cada um desses deuses malditos por Dulce. Eu implorei para a que o parto da minha menina ocorresse sem problemas, para que vigiassem e protegessem Dul, e pela habilidade de ajudar Dulce no que ela precisasse. Enquanto eu orava mentalmente, eu falava com Dulce tentando mantê-la calma. Ela estava tremendo muito e eu não tinha certeza se era porque ela estava assustada, com dor, ou uma mistura de ambos. As coisas estavam se movendo mais rápido do que eu poderia imaginar e antes que eu percebesse uma enfermeira foi me empurrando em direção ao banheiro com um par de aventais.
Deixei Dulce com os caras, sabendo que eles iram protegê-la com as suas vidas nos poucos minutos que me levaria para me trocar. Eu tive que esperar fora da sala de cirurgia, enquanto eles deram a Dulce sua epidural. Levou dez minutos para fazer isso, e foram os mais longos dez minutos da minha vida. Quando finalmente me deixaram entrar, Dul estava deitada de costas. Um lençol separava a cabeça do resto do corpo para que ela não pudesse ver o que estava acontecendo com o médico e sua equipe.
Eu tentei não pensar sobre o que o médico estava fazendo com Dulce enquanto eu tomei o lugar que a enfermeira disse que era para mim. Lágrimas escorriam pelo rosto de Dulce quando me sentei ao lado dela e peguei sua mão trêmula.
— Você está com dor?
Ela balançou a cabeça.
— Não... Apenas com medo.
Dei-lhe o melhor sorriso que eu poderia dar.
— Eu também, — eu admiti.
— Tem sido uma montanha-russa nos últimos cinco meses, não é? — Ela sussurrou.
— As montanhas-russas são divertidas, — Eu assegurei a ela, me inclinando mais perto para que eu pudesse beijar suas lágrimas.
A visão de seu rosto úmido me machucava como nenhuma outra coisa podia, e eu queria tirar toda a dor e ansiedade para longe dela.
— Ok, Dulce. Não vai demorar muito. Mais um minuto e este bebê será todo seu. — O médico falou do outro lado do lençol. — Como você está? —
Há muita pressão, — disse ela.
— Isso é normal considerando que eu estou forçando ao redor dentro de você. — O médico fez uma pausa e, em seguida, ele estava conversando com a equipe de enfermeiros e outro pessoal médico ao seu redor.
Pedindo sucção, exigindo uma pinça aqui e outro ali. Eu estava apavorado com cada novo comando que saia de sua boca. A sala ficou completamente tranquila quando ele começou a puxar e puxar e Dulce gritou, apertando a mão em volta da minha a tal ponto que eu tinha certeza que eu ia ter alguns ossos esmagados.
—Dulce? — Eu acariciava seus cabelos com a mão livre. — Fale comigo, baby.
— Eu... eu estou bem, — ela sussurrou.
— Aqui está ela! — O médico anunciou, em seguida, a sala estava cheia com um som que eu nunca tinha pensado que seria agradável, mas de repente parecia à coisa mais linda que eu já tinha ouvido.
Minha filha começou a chorar, fazendo com que a sua presença fosse conhecida no mundo. Lágrimas queimaram meus olhos e eu era incapaz de contê-las desta vez quando a enfermeira pediu-me para acompanhar a ela e à trouxinha gritando em seus braços. Eu as observei atentamente enquanto ela limpou algumas gosmas fedidas da minha filha. Ela foi pesada e medida. Uma touca de pequena foi colocada em sua cabeça, e ela estava enrolada em um cobertor limpo.
E então eu estava recebendo o pequeno pacote mais precioso no mundo.
Ela não cheira bem de jeito nenhum, e ela estava gritando, mexendo com raiva. Mas no instante em que ela foi colocada em meus braços, meu coração se encheu com o tipo de amor que eu sabia que eu nunca havia sentido antes. Durante meses, eu tinha pensado que eu sabia o que era amar a criança que eu sabia que estava crescendo dentro de Dulce. Mas agora que eu realmente a tinha em meus braços, eu estava ciente de que esses sentimentos tinham sido apenas um sonho. A realidade era muito mais forte, muito melhor.
Abracei-a, falando baixinho para o bebê ainda chorando. Quanto mais eu falava, mais ela se tornou mais calma, até que ela ficou completamente tranquila, parecendo pendurar cada palavra minha enquanto eu lhe dizia como eu estava feliz por finalmente conhecê-la.
— Ucker?
A voz fraca de Dulce me alcançou e eu corri de volta para ela, ainda segurando o bebê. Os médicos estavam trabalhando rápido para fechar o corte de Dulce, e ela parecia exausta quando me sentei na cadeira ao lado dela.
— Olha o que eu tenho, Dul. — Eu sorri através das minhas lágrimas e posicionou o bebê para que Dulce pudesse ver a nossa filha. — Ela é tão linda, baby.
— Ela está bem?
— Ela é perfeita, — eu assegurei a ela.
Uma enfermeira veio ao meu lado dizendo a Dulce tudo sobre altura e peso e algo sobre um índice de Apgar. Seja lá o que for Apgar, o bebê parecia estar bem, e Dulce estava sorrindo quando ela começou a cair no sono.
...Vondy...
Mini Maratona: 4/5
Autor(a): Srta.Talia
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 16
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maria.flor Postado em 01/12/2018 - 17:26:51
Eu lhe compreendo também estou passando pelo mesmo que você, mas o que me pegou foi a bendita da Física... Odeio fisicaaaaaaaaaaaaaaa.... Demore o tempo que for mas passe em Matemática, assim como vou passar na Física... Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Nat Postado em 21/12/2018 - 21:33:03
Ah! Glória Deus! Passei em matemática! Espero que você também tenha conseguido passar em física (essa matéria também me deixa de cabelos em pé)! Postei mine maratona! Espero que aplaque parte de sua curiosidade! :)
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maria.flor Postado em 28/11/2018 - 22:02:32
Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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kauanavondy015 Postado em 01/11/2018 - 23:13:22
Continuaaa
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kauanavondy015 Postado em 12/10/2018 - 18:34:56
Continuaaa
Nat Postado em 27/10/2018 - 19:04:03
Continuei! :)
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maria.flor Postado em 08/10/2018 - 13:56:06
CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PLISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PLISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PLISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA PLISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
Nat Postado em 12/10/2018 - 15:34:34
CONTINNUUEEII!!;)
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maria.flor Postado em 08/10/2018 - 13:53:13
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maria.flor Postado em 08/10/2018 - 13:52:17
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maria.flor Postado em 08/10/2018 - 13:51:46
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maria.flor Postado em 26/09/2018 - 15:24:59
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maria.flor Postado em 26/09/2018 - 15:24:28
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