Fanfics Brasil - Holiday Feelings - Parte 1 Stranger Tales

Fanfic: Stranger Tales | Tema: Stranger Things, Mileven, Lumax, Dungeon and Dragons, RPG


Capítulo: Holiday Feelings - Parte 1

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Hawkins, Indiana. 24/12/1984.


16h41m


 


      - Mãe, eu estava pensando - Mike rodeou a bancada da Sra Wheeler, falando de um jeito que a fez tirar um pouco da atenção do bolo que estava confeitando e olhar direto para o filho - se eu poderia trazer algum convidado para o Natal esse ano.


      - Ah, eu suspeitei que a Joyce não fosse querer comemorar esse ano, com tudo o que aconteceu com o Bob... - Karen ponderou, voltando a confeitar o bolo em seguida - Claro, querido, pode trazer o Will, sem problemas. Inclusive, se quiser chamar o Jona...


      - Não, não, mãe! - Mike se adiantou - Não é o Will. A Sra Byers fará a ceia esse ano sim, Will disse inclusive que ela trocou o turno do trabalho para isso...


      Karen soltou a tigela com os confeitos que estava segurando e, automaticamente, levou as mãos à cintura analisando o filho por longos segundos. Deu as costas a ele e foi checar o forno. Mike, impaciente, a chamou.


      - Mãããe...


      - Oi, querido - ela respondeu sem tirar os olhos do forno.


      - Posso trazer ou não?


      - Desde que se comporte à mesa e os pais de seu colega concordem, claro que pode. - Ela voltou a atenção aos bolos - Ei, querido, você poderia, por favor, pegar as nozes na sacola ali na sala? Acabei de notar que deixei ali quando cheguei do mercado.


      Mike foi até a sala e pegou a sacola enorme, que continha não só nozes, mas coisas que ele nem fazia ideia do que eram. Trouxe e entregou à mãe, com uma careta que queria dizer muitas coisas... que a Sra Wheeler certamente não conseguiu entender.


      - Michael... - ela o chamou de maneira inquisidora.


      - É que não é um colega, mãe.


      Karen estreitou os olhos.


      - EI, QUERIDA, -  Teddy Wheeler gritou de sua poltrona. - Holly está chorando aqui na sala! Parece que ela quer alguma coisa, não consigo entender.


      - Já vou! - Karen respondeu, rolando os olhos e jogando o pano em cima da bancada. Se virou para falar algo para Mike, que já estava passando pela porta descendo para o porão.


      - Quer saber, não importa - ele disse descendo as escadas dois degraus por vez.


      - Mike! - A mãe chamou do alto da escada.


      - QUERIDA! - Teddy chamava.


      - JÁ VOU! - Ela respondeu por fim, desistindo de tentar entender o que Mike queria.


     


      Mike se sentou à mesa em que os garotos sempre usavam para jogar RPG. Seu material sobre a campanha a ser reorganizada estava todo espalhado. Ele tinha feito pouco progresso desde que havia começado. Eram muitos detalhes e ele não sabia se a organizava de forma que um mago fosse participar ou não. Olhar aqueles livros e anotações espalhadas o deixou desnorteado.


      Levantou-se e andou pelo porão, parando, como sempre, em frente à cabana. Se sentou dentro dela e bufou. As coisas não estavam saindo conforme ele planejara. De que adiantaria convencer a mãe a deixar ele trazer companhia se nem sabia se de fato teria uma companhia para trazer?


      - Ei, Mike, ‘tá me ouvindo? Cambio. - Uma voz chamou pelo supercomm - Mike? Você ‘tá aí? - A voz chamou novamente.


      - Oi, Mike aqui. Cambio. - Ele respondeu ao pegar o rádio. Seu coração batia forte. Não tinha conseguido identificar quem era, o sinal estava bem ruim.


      - Mike, oi, é o Will - o amigo disse. Era por isso que o sinal estava tão ruim, Will não morava tão perto dele. - Minha mãe, ela cham[...] e ele disse qu[...], então quer[...] e você po[...] porq[...] - Will terminou de dizer.


      Ele não entendeu nada que Will havia dito.


- Você pode repetir? Cambio. - Mike pediu, desanimado, ao amigo. Ele vivia alimentando esperanças de que algum dia ouviria em seu supercomm a voz dela.


      - Mike, - Will disse mais uma vez - minha mãe convid[...] - e a voz sumiu novamente.


      - Will - Mike o chamou - fale poucas palavras por vez, ok? Cambio.


      - Ok, cambio! - o amigo respondeu.


      Aquela seria uma longa tarefa, ao que parecia.


      - Minha mãe.


      Ok. A Sra Byers. Isso Mike havia entendido desde a primeira vez.


      - Chamou o Ch[...] Hopper.


      Novamente o coração de Mike acelerou.


      - Para a ceia, hoje.


      Ele prendeu a respiração.


      - E eu acho que ele vem.


      Mike atravessou as palavras do amigo:


      - A El deve ir com ele?!


      Will riu, animado, do outro lado.


      - Não sei, mas acho que sim!


      Mike se levantou num pulo. Ele não teria muito tempo até a noite.


      - [...]ua mãe ‘pra você vir! - Will dizia em meio às falhas do sinal.


      - Will, que horas será? - Mike lembrou de perguntar. Já estava saindo do porão. Precisava falar com Nancy. - Cambio.


      - [...] não t[...] então pod[...] a hora que quiser! Min[...] preciso ajudar el[...] - Will respondeu e Mike supôs que não houvesse uma hora certa. - Cambio! Desligo - o amigo desligou e Mike terminou de subir as escadas.


      - Mãe - Mike parou ao lado da bancada da Sra Wheeler.


      Karen ergueu os olhos para o filho, desconfiada. Holly brincava com uma pequena boneca em sua cadeira do outro lado da cozinha.


      - Tudo bem se eu for passar o Natal na casa da família Byers?


      - O QUÊ? - Ela se assustou.


      - Will, ele me chamou para ir. Disse que a Sra Byers faz questão que os amigos dele vão para lá esse ano. Foi um ano difícil para o Will e para ela, ela quer companhia.


      - Mike - Karen balançava a cabeça tentando processar as informações - primeiro você quer trazer alguém e depois você quer ir para a casa de alguém? Que parte da história você não está me contando?


      - Mãe, por favor! - O garoto arregalou os olhos - Eu só queria passar o Natal com os meus amigos. Eu já faço todas as refeições aqui, todos os dias do ano! Que diferença faz se eu passo um Natal nos Byers ou não?!


      - O que está havendo? - Nancy entrou na cozinha, pegando uma cereja da cesta que estava em cima da bancada.


      - Michael quer passar o Natal nos Byers. Essa não é uma opção. - Karen voltou a molhar o bolo com a calda de açúcar, delicadamente.


      Mike desviou um olhar suplicante para Nancy, que olhou dele para a mãe e da mãe de volta para ele. Ela deu de ombros perguntando ‘o que?’ sem emitir nenhum som e o irmão revirou os olhos em protesto contra a mãe.


      - Will me disse que esse ano a Sra Byers gostaria de todos os amigos dele lá, pois foi um ano difícil, então ela quer ter todos lá. - Mike falou de maneira atropelada, fazendo sinais para a irmã, aproveitando que sua mãe não estava visualmente atenta à conversa.


      Nancy estreitou as sobrancelhas sem entender muito bem.


      - Bem, se não tiver problemas, eu estava pensando em trazer o Jonathan para a ceia... - Nancy disse, sorrindo apreensiva.


      Karen olhou de um filho para o outro e voltou a olhar para o bolo.


      - Viu, mãe, é por isso! Serão apenas o Will e a Sra Byers, ela não quer que sejam apenas os dois. Por favor, mãe!


      Teddy entrou na cozinha para pegar um copo d’água. Se ele percebeu o clima, não disse nada. Apenas pegou o copo, bebeu e retornou à sua poltrona na sala.


      - Bem, - Karen Wheeler se deu por vencida, colocando a última cereja no topo do bolo. - Eu não vou mais discutir isso.


      Mike e Nancy se entreolharam apreensivos.


      - Se for para a casa da Joyce mesmo, pode pelo menos ver com ela se ela quer que você leve algo? - a Sra Wheeler pegou o telefone e entregou na mão de Mike.


      - C-c-claro. - Ele respondeu, discando imediatamente para a casa de Will.


     


      - O negócio é o seguinte - Mike entrou no quarto de Nancy minutos depois, naquela tarde - eu preciso de ajuda.


      - Isso eu notei - ela riu e se sentou na cama. - O que aconteceu?


      - A Sra Byers chamou o Chefe Hopper para passar o Natal com eles.


      Um ar de compreensão começou a se formar no rosto de Nancy.


      - E a E...


      - Sim, isso. Eu acho que ela vai. É por isso que eu queria ir. - Ele disse, ficando visivelmente desconcertado.


      - Ok... - Nancy concordou tentando não rir da cara que o irmão estava fazendo.


      - Só que, assim, eu não comprei nada para ela. E não sei o que comprar! Eu estava tão ansioso tentando encontrá-la que não pensei no que faria caso a encontrasse. - Ele colocou as mãos nos bolsos e tirou rapidamente. Se sentou ao lado de Nancy na cama.


- Jesus, Mike, você esqueceu de comprar o presente dela?


- Eu não estou habituado a fazer isso, ok? - ele se defendeu. - Enfim, você pode me... - Ele travou.


      - ... ajudar nisso? Por favor? - Ela completou, dando risada.


      - Sim. - Ele assentiu, meio a contragosto.


      - Claro, seu bobo. - Nancy se levantou e pegou a bolsa atrás da porta. - Tem aquela loja, a... - Ela olhou para o irmão que havia acabado de se levantar e a olhava com olhos que agradeciam silenciosamente. - Espere. - Ela disse abruptamente.


      - O que? - Mike a olhou confuso.


      - Eu acho que... - ela voltou até a cômoda e abriu a primeira gaveta. Mike a olhava com curiosidade. - Eu acho que eu... aqui!


      Nancy retirou uma pequena caixinha preta de dentro da gaveta.


      - Eu tinha comprado para dar de presente para a Barb no aniversário dela - ela disse pesarosa. Lembrar da amiga ainda doía, mesmo que não tanto quanto antes, mas ainda assim. - Não sei se combina com a Eleven, mas dê uma olhada. Se você gostar, pode dar de presente para ela hoje.


      Nancy abriu a caixinha e retirou dela uma corrente delicada com um pingente pequeno e circular. Era delicado. Ela sorriu ao pensar que Barb teria adorado. Seria realmente bom dar um destino a isso.


      Mike sorriu. Ele não entendia nada de joias ou de colares, mas não podia negar que era bem bonito.


      - É perfeito! - Ele disse, animado.


      - Ok, pode ficar com ele então. - Nancy fechou a caixinha a entregando nas mãos do irmão. - Talvez seja melhor embrulhar em alguma coisa, não sei.


      Mike ficou segurando a caixinha nas mãos e olhando para a irmã, com a boca se entreabrindo aos poucos e o olhar se estreitando em desconfiança.


      - O que foi? - ela perguntou, sem entender.


      - Você está me dando o colar? - Ele perguntou.


      - Bem, sim, mas se você não quiser posso vendê-lo para você então, ou podemos enfrentar todas as lojas lotadas para comprar qualquer coisa que tiver sobrado nelas, nessa altura do campeonato.


      - Não, não! - Mike segurou a caixinha apertada em suas mãos.


      Nancy rolou os olhos e se sentou na cama, rindo.


      - Só se lembre disso, ok? Principalmente quando for roubar meu dinheiro para ir ao Arcade, ou quando eu quiser assistir aquele programa na TV que passa bem no horário de...


      Mike revirou os olhos tal e qual sua irmã minutos antes.


      - Eu sabia que isso não seria de graça. - Ele a interrompeu, dando as costas.


      - Ei, DE NADA! - ela gritou para o irmão que saía do quarto apressado.


      - Querido, - a Sra Wheeler interpelou o filho que passava apressado pela cozinha - que horas você combinou com o Will?


      - Ainda não sei, mãe. - Ele respondeu de qualquer jeito, desviando da mãe bem como das perguntas dela também. - Acho que lá pelas 9 da noite talvez... - E correu para o porão.


      - Hmmm... - Karen disse, pensativa. Chegou até a porta do porão e gritou para o filho, sem descer as escadas - então esteja pronto às 20h para que eu possa te levar. Estou montando uma torta de cereja a mais para você levar para a Joyce. E diga ao Dustin que se quiser uma carona para ir aos Byers, que ele pode esperar que eu o levo. - Ela se virou para a cozinha, falando com Holly sobre lavar os cabelos para estar apresentável no Natal.


      Mike franziu a testa. ‘Dustin?’ ele pensou.


      - Ei, cara. - Dustin o cumprimentou. Estava tirando as almofadas do sofá e olhando embaixo de todos os objetos que estavam em cima da mesinha ao lado. - Sua mãe me deixou entrar. Você sabe se o livro sobre répteis que peguei na biblioteca está aqui? Aquele de capa amarela? Os prazos vencem hoje e não consigo encontrar ele em lugar algum. Já procurei por toda parte e não achei. - Ele se agachou em frente à barraca, revirando os cobertores. Jogou os travesseiros longe e nada. - Achei que você fosse morar lá em cima, o que houve?- Se levantou e começou a procurar em meio aos livros da mesa de D&D.


- Não, cara! Aí não! Estou mudando algumas coisas da campanha, não vale olhar! - Mike se antecipou, correndo para fechar os livros de qualquer jeito, colocando as anotações por baixo deles.


- Ops, foi mal! - Dustin ergueu as mãos rapidamente, se virando para o cesto de roupas e achando que seria uma boa ideia procurar ali dentro. - E, como assim, carona ‘pros Byers?


      - É uma longa história - ele disse, olhando com curiosidade para o amigo que revirava as roupas do cesto. - Mas, para minha mãe, todos nós vamos passar o Natal no Will.


      Uma interrogação praticamente surgiu na testa de Dustin. Ele se virou para Mike e quando ia abrindo a boca para perguntar alguma coisa, balançou a cabeça erguendo as mãos se recusando a saber mais sobre o que quer que fosse aquilo.


      - Ok, não importa. - Ele deixou o cesto de lado e abriu a porta do banheiro - Eu estive pesando, acho que sei o que fizeram com o demodog que Steve e eu guardamos aquele dia...


      - Bem, eu não sei, mas aposto que a Sra Byers queria te bater quando encontrou. Imagine só, abrir a geladeira e dar de cara com... com... aquele negócio que matou o Bob.


      - É, eu não tinha pensado por esse lado... - Dustin coçou a cabeça por cima do boné, saindo do banheiro. - Mas, enfim, cara, eu acho que sei o que houve. - Ele olhou em volta tentando descobrir os possíveis lugares que ainda não havia procurado o livro.


      - Certo, e o que você acha? - Mike se sentou no sofá, colocando a caixinha que Nancy havia acabado de lhe entregar no bolso do jeans.


      - A Sra Byers certamente o colocou do lad...


      - Ei, pessoal! - Lucas desceu as escadas interrompendo o amigo. - Mike, por que sua mãe está me oferecendo carona para a casa do Will? - Lucas apontou para a Sra Wheeler com uma cara confusa.


      - Longa história - Mike disse, bufando. - Mas para minha mãe, todos nós vamos passar o Natal na casa do Will.


      - Ok... - Lucas se aproximou dos amigos. - Como vai ser? Nós vamos nos encontrar amanhã para jogar então? - Ele olhou para as anotações e livros espalhados em cima da mesa. - O que você está... fazendo?! - ele se espantou ao ver Dustin abrindo a porta de um armário e entrando lá dentro.


      - Procurando o caminho para Nárnia! - Dustin respondeu saindo de lá em seguida - Aquele livro, sobre os répteis, da capa amarela. Não sei onde coloquei.


      - Esse? - Lucas abriu a mochila e tirou o exemplar de lá de dentro.


      - Filho da puta - Dustin disse, pegando o livro. - O que você estava fazendo com ele?


      - Você me pediu para colocar ele na minha mochila na sexta-feira a noite! Não sei porque você foi com ele para o Arcade.


      - Obrigado, cara! Achei que tinha perdido. - Ele guardou o livro dentro da mochila. - Preciso voar na biblioteca. Devo ter uns 7 livros na minha mochila para devolver.


      - Ei, Mike, e vamos jogar amanhã então? - Lucas voltou a perguntar ao amigo.


      - Não sei, acho que vou deixar nos reunirmos amanhã para decidirmos como serão os personagens e depois eu termino de organizar. Pode ser mais divertido se fizermos isso de maneira colaborativa, talvez. A Max vai jogar do que? Você já sabe?


      - Não tenho muita certeza, mas parece que ela gostou da ideia de ser ladra, assim como o Will sugeriu. Falando nisso,preciso levar meu livro de jogador, cara. Posso?


      - Claro. - Mike se adiantou para pegar o livro do amigo em meio às bagunças das anotações na mesa.


      - Ei, cara, - Dustin retomou, olhando para Lucas - acho que sei o que aconteceu quando a Sra Byers encontrou o demodog na geladeira.


      - Todos nós sabemos - Lucas começou a rir - ela surtou e quis te matar.


      - Mas que merda, todo mundo fala isso! - Ele se indignou.


      - Cara, vamos combinar que não foi muito sensato da sua parte. - Lucas rebateu - Eu aposto que ela colocou do lado de fora de casa e ateou fogo naquilo.


      - EU O GUARDEI PELO BEM DA CIÊNCIA! - Dustin protestou - Precisamos descobrir o que ele é!


      - Ele é - Mike se juntou à conversa - uma criatura não pertencente a este universo. Aqui. - Ele entregou o livro a Lucas. - E talvez sua busca seja uma verdadeira furada, Dustin.


      - O máximo que você vai conseguir encontrar são analogias, em livros como esses. - Lucas balançou o livro do jogador antes de colocar na mochila.


- Vocês não entendem! Eu estou muito próximo de fazer uma descoberta científica!


- E eu estou indo para o Arcade encontrar a Max, vocês vem?


      - Não dá, cara, preciso voar na biblioteca, tenho menos de meia hora até fechar. Há! Ontem eu consegui passar o recorde dela no DigDug! - Dustin deu um empurrão no amigo, empolgado.


      - Sem chance, cara! - Lucas desconfiou - O recorde da MadMax era muito maior que o de todos nós juntos na sexta-feira a noite, você não lembra?


      - Se não acredita, vá lá ver! - Dustin pegou sua mochila, passando pelos amigos em direção à escada.


- Você vem? - Lucas foi subindo atrás de Dustin.


Mike negou.


      - Se lembrem - ele chamou os amigos antes que terminassem de subir - de falar para minha mãe que não precisam de carona porque vocês vão para lá mais tarde.


      -Lá? - Lucas perguntou.


      - No Will! - Mike respondeu, impaciente.


- O que você vai fazer lá, afinal? - Dustin pareceu curioso, parando de uma vez, fazendo Lucas trombar com ele.


      - É, cara, o que você vai fazer? - Lucas completou.


      - MIKE! Você já tomou banho? - A Sra Wheeler gritou do topo da escada.


      - ESTOU INDO! - Ele respondeu. - Vou encontrar a El. - Ele disse aos amigos, em um tom mil vezes mais baixo do que o que tinha falado com sua mãe. - Amanhã então combinamos os detalhes do jogo.


      - Deseje um Feliz Natal a ela por nós. - Dustin disse - Vamos, Lucas, é melhor você correr para ajudar a Max a tentar passar meu recorde!


      - Ok, como se ela precisasse de ajuda mesmo... Tchau, Mike. Feliz Natal, cara. - Lucas foi subindo atrás de Dustin.


      - Ok, Feliz Natal, pessoal. - Mike desejou, subindo logo atrás dos garotos. - ESTOU INDO! - ele gritou quando sua mãe o chamou pela segunda vez.



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Autor(a): rahrt

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18h34m.         - Jonathan! - Joyce Byers chamava, da cozinha, o filho mais velho - Preciso que você busque mais alguns refrigerantes, por favor!       - Ok, mãe! - Ele respondeu do quarto. - Em um minuto eu vou.       Joyce vigiava o forno de tempos em tempos. Duas panelas bor ...


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