Fanfics Brasil - Capítulo 55 Depois de Você

Fanfic: Depois de Você | Tema: Danielle Campbell e Justin Bieber


Capítulo: Capítulo 55

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(Pov Analú)


 


 


 


Eu estava andando a cerca de quarenta minutos, Nate pediu que eu abandonasse o carro da última vez que entrou em contato. Meu rosto ainda estava úmido, a pouco conseguir cessar as lágrimas. Eu me sentia derrotada, estava cansada, com sede e meus pés doíam ao ponto de latejar más a dor pior era a do meu peito, eu sempre fui corajosa más agora estava morrendo de medo, a incerteza das condições em que Enzo estava sendo mantida me dava medo. Passei anos ao lado de Nate e acredito que ainda não conheço seu pior lado.


 


O céu está alaranjado, daqui a pouco vai escurecer e por sorte (se é que posso dizer assim) consegui chegar antes que isso acontecesse ao local que ele me pediu. Uma venda aparentemente abandonada, e assim que cheguei meu celular tocou.


-Pronto, achei o lugar. -Avisei assim que atendi.


-Ótimo. Tem um vaso de flores, enfrente a porta? -Perguntou, eu procurei e não demorei muito a encotrar o vaso em meio a toda àquela tralha. Não era bem um vaso de flores, não havia flores, só o vaso com um pouco de terra suja.


-Sim, tem. -Confirmei. 


-Em baixo do vaso, eu botei um lenço preto. -Avisou.


-Quer que eu vende meus olhos? -Perguntei.


-O que você acha, docinho? Anda, coloque o lenço nos olhos que eu estou chegando. -Disse ríspido e desligou, eu retornaria a chorar se eu houvesse me restado lágrimas.


Fiquei sentada naquele chão sujo, encolhida e com medo por cerca de dez minutos, até que ouvi barulho de carro se aproximando, deduzindo ser ele, me levantei.


-Sentiu minha falta? -Era ele más não respondi. -Okay, sem conversa então. -Ele disse. -Me dê suas mãos.


-Para quê? -Perguntei com receio.


-Vou amarrá-las. -Disse óbvio.


-Não precisa disso, Nate. Não vou tentar fazer nada. -Garanti.


-As mãos, Analú! -Ordenou, relutante eu obedeci, enquanto o sentia amarrar minhas mãos uma na outra com o que parecia ser uma corda. -Bom, acho que não vamos mais precisar disto. -Ele disse pegando no cós da minha calça jeans o celular que usei para me comunicar com ele, pelo som que ouvi ele jogou em algum lugar ali no meio do lixo onde encontrei o vaso.


Sem paciência para me guiar até o carro, ele me pegou no colo agilizando o processo.


-Sabe, você está linda. Ainda com aparência cansada, suada e com carinha de medo você está linda. -Ele disse.


-Por que está fazendo isso? -Perguntei tentando entender porque alguém faria isso.


-Você vai descobrir. -Respondeu simples.


-Com quem deixou Enzo? -Mudei a pergunta.


-Olha, se não quiser que eu também feche sua boca. Sugiro que a mantenha fechada. -Disse e eu preferi ficar quieta.


 


(Pov Gabriel) 


 


 


 


Já havia escurecido por completo, Anna vai ficar uma fera sem sombra de dúvidas, más virando a esquina algo me chamou atenção, meu carro não estava lá. Deixando o resto do pessoal para trás, apressei o passo encontrando Glória logo na entrada.


 


-Com licença, Glória. Viu se alguém pegou meu carro? -Perguntei.


-Ah sim, foi Anna quem o pegou. Ela disse que ia sair para dar uma volta. -Informou.


-Ela disse isso? -Perguntei, Anna não sairia sozinha mesmo depois da nossa discussão, tem coisa aí.


-Disse e parecia que ela havia chorado antes, seus olhos estavam vermelhos, não perguntei nada porque não queria me meter eu vi que ela tentou esconder. E também estava com pressa. -Concluiu.


-Chorando? Tudo bem, vou subir. Obrigado. -Subi as pressas para ver se ela havia deixando qualquer indício de onde estaria.


Revirei o quarto todo fazendo uma completa bagunça e nada, nada de bilhetes, nada de recados, nada. Más ela levou o celular então nem tudo está perdido, procurei o meu aparelho e o encontrei debaixo do travesseiro onde havia deixado, fazia algumas horas, talvez vinte e quatro, que o sinal estava ruim, pelo visto havia voltado ao normal, tem vinte e duas chamadas perdidas de Bia, eu etava com um pressentimento ruim más precisava saber o que estava acontecendo, com certeza havia ligação com o motivo que fez Anna sair.


-Bia, o que aconteceu? Vi agora suas chamadas perdidas, estávamos sem sinal. -Expliquei quando ela atendeu.


-Anna está por perto? -Perguntou. -Preciso dar uma notícia a ela. -Bia parecia aflita.


-Não, ela não está. Saiu com o carro e eu não sei para onde. O que houve? Pode me contar. -Pedi.


-Olha, em uma das minhas conversar com Anna, ela me disse onde vocês estão, estou aqui no Canadá, chego aí em vinte minutos e assim que chegar explico tudo à você. Preciso desligar por que estou dirigindo, conversaremos melhor quando eu chegar aí.


-Não. Se é algo que te fez vir até aqui, certamente é grave. Bia, a Anna sumiu, se você sabe de alguma coisa por favor me diga. -Implorei.


-Chego em vinte minutos, prometo. -E desligou.


Ela não demorou nem isso, em quinze minutos ouvi barulhos dos pneus raspando no chão do lado de fora, caminhei até a janela e a vi sair do carro, Bia sempre fora uma pessoa tranquila, já tinha uma expressão "brincalhona" estampada naturalmente em seu rosto más que agora eu não via.


-Oi. -Ela disse assim que entrou no quarto.


-Oi, por favor me diz o que aconteceu. -Pedi.


-A que horas Anna saiu? -Perguntou.


-Nós discutimos à tarde então saí, voltei a pouco e ela não estava. -Expliquei.


-Merda, eu tentei ligar antes. -Bia lamentou.


-Antes do que? Bia pelo amor de Deus me diga de uma vez!


-Nate conseguiu pegar o Enzo na escola. Como ele ainda é novo por lá  não há muitas informações sobre ele ou sobre quem pode ou não pegá-lo na escola. Anna tinha entrado em contato com eles para que permitissem que sua mãe, Maria e eu pudéssemos pegá-lo, ela não fez nenhuna restrição sobre Nate e como ele é o pai do menino liberaram a saída dele. Nós entramos em desespero quando Maria voltou da escola contando que Nate havia pêgo o menino, eu tentei ligar assim que recebemos a notícia mas nenhum de vocês atenderam o celular, então eu vim até aqui, más parece que cheguei atrasada. -Lamentou.


-Isso não pode estar acontecendo. -De novo a fase da negação.


-Provavelmente ele deve ter entrado em contato com ela. Talvez, tenha usado Enzo para chantageá-la e conseguir com que ela siga suas ordens. -Sugeriu enquanto me via andar de um lado para o outro. -Talvez por isso ela tenha saído, deve estar indo se encontrar com ele.


-Eu juro que se ele os machucar, eu o mato. Não estou brincando, já estou cheio dele. -Disse enquanto Bia me olhava confidente. -Qual o plano? Pensou em alguma coisa?


-Ela levou o celular? -Perguntou, acenei com a cabeça, concordando. -Perfeito. Eu tento rastreá-la e você dirige. -Disse e me jogou as chaves do carro.


 


...



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Autor(a): naayportilla

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(Pov Analú)        Lá estava eu nos braços de Nate, outra vez sendo carregada. Ainda estava vendada e com os braços amarrados, o lugar era silêncioso e eu só conseguia ouvir seus passos.   -Chegamos. -Ele disse. Sustentando todo o meu peso em um de seus ombros, acho que para ter facilidade em abrir a por ...


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