Fanfic: Depois de Você | Tema: Danielle Campbell e Justin Bieber
(Pov Analú)
Haviam se passado dois dias desde que cheguei ao cativeiro, Enzo e eu passávamos o dia inteiro naquele quarto sujo, dormíamos em um colchão no chão e só saíamos dali quando nos deixavam ir ao banheiro, até ae refeições nós fazíamos ali. A comida era horrível, a evitava sempre que podia más insistia para Enzo pôr alguma coisa no estômago.
Gabriel não tinha vindo nos buscar, não sei se está nos procurando ou se também fizeram alguma coisa com ele. Nate continuava saindo de tarde como fez no primeiro dia, más hoje, agora de manhã, ouvi quando saiu com o carro. Não conseguia dormir, estava pensativa demais desde ontem, porém Enzo, dormia tranquilamente no colchão com um cobertor fino e como já imaginava, Lorena não demorou para chegar com o café.
-Já acordada, Bela Adormecida? -Perguntou irônica quando entrou com a bandeja do café da manhã no quarto. Ela trancou a porta, acho que pretende ficar.
-Não dormi. -Respondi simples e a observei pôr a bandeja ao lado do colchão.
-Já não está comendo bem e agora não quer dormir. Não que eu me importe com sua saúde ou bem-estar, más por que está fazendo isso? -Perguntou e eu rolei os olhos.
-Seu pai está nisso? -Perguntei.
-Já vi que Gabriel te deixou a par de tudo. Más não, papai está sendo procurado em vários países depois de terem descoberto algumas coisas, ele preferiu não se meter. Você saberia disso se não estivesse figindo como louca com Gabriel. -Disse.
-Não estaríamos fugindo como loucos se você e Nate não tivesse nos colocado nessa situação. -Lembrei. -Desde quando estão trabalhando juntos? -Questionei.
-Tudo bem, vou te contar. -Puxando o caixote que Enzo e eu usávamos as vezes como mesa, Lorena o posicionou de frente para mim, eu estava sentada no chão então quando ela se sentou no caixote ficou consideravelmente mais alta que eu. -Depois que Nate falhou na missão de tentar pegar o menino na praia ele me procurou.
-Eu me lembro disso, então foi mesmo ele quem tentou pegar Enzo que estava com Maria e os irmãos na praia. -Lamentei.
-Sim. Depois de ter fracassado ele veio até mim por que sabia, claro, que eu também não teria concordado com essa reaproximação de vocês. -Era incrível como ela acreditava que estava com razão. -Eu pensava realmente em acabar com sua vidinha patética, assim eu teria o caminho livre com Gabriel de novo. Más se eu fizesse isso, poderia demorar um pouco até ele deixar de sofrer o luto de sua morte e se caso ele descobrisse que eu estava envolvida, jamais me perdoaria. Então Nate, veio com um plano melhor, ele some com você, Gabriel te procura um pouco e como não vai encontrar nada, vai cansar, e aí eu volto como se nada tivesse acontecido e faço ele acreditar que você saiu e fugiu por vontade própria.
-Gabriel não vai acreditar nisso, e Enzo, eles também vão atrás dele. Como acreditaríam que eu fugi por vontade própria com Enzo na jogada? -Questionei.
-Nate vai te fazer deixar um recadinho bem convincente.
-Deixe-me adivinhar. -Pedi. -Nate fica à frente de tudo enquanto você, só ajuda financeiramente.
-Mais ou menos. -Ela pareceu pensativa. -Sou eu quem está financiando tudo más Nate não está a frente de tudo, sou eu quem tomo conta de vocês, não?. -Se gabou.
-Ela não teria como fazer seja lá o que ele faz quando sai, se não tivesse ninguém para vigiar a gente. Ele só está te usando, acorda. -Tentei.
-Não, eu não estou sendo usada. Estamos trabalhando juntos!.
-Porque convém a ele, Lorena, acorda. Nate não teria dinheiro para fazer isso, ele só te envolveu nisso porque sabe que você tem grana e que toparia.
-E o que você entende desse assunto? -Perguntou impaciente se levantando. -Você não sabe de nada, cale a boca!. -Aumentou seu tom de voz.
-Tudo bem, não precisa gritar. -Pedi ao ver que Enzo se remexeu no colchão, por sorte não acordou.
-Não é você quem dá as ordens por aqui. -Lembrou.
-Preciso ir ao banheiro. -Disse e ela me encarou. -Não é uma ordem, estou pedindo para ir ao banheiro.
-Vou pegar a corda. -Disse simples.
Tem mais essa, além de ter de pedir permissão, tínhamos (eu pelo menos) que ir com as mãos amarradas, foi difícil na primeira vez más até que já estou me virando bem.
Lorena destrancou a porta e saiu do quarto, quando voltou eu já a aguardava de pé, ela então amarrou minhas mãos enquanto eu a encarava, eu não sabia ao certo qual sentimento meu em relação a ela prevalecia, se o de raiva ou o de pena. Eu sei, parece tolice más eu sentia mesmo pena de Lorena, como alguém pode se amar tão pouco à ponto de querer forçar que alguém te ame de volta? Vejo que ela e Nate tem algo em comum.
-Pronto, se já conhece o caminho.. -Ela disse e acenou com a cabeça em direção à porta assim que terminou de fazer os nós na corda, então eu fui na frente.
Segui até o banheiro e fechei à porta, assim que entrei, ela ficou me esperando do lado de fora como todas as outras vezes.
Respirando fundo, deixei que as lágrimas me tomassem, eu queria chorar o tempo todo más não podia fazer isso na frente de Enzo, então sempre que vinha ao banheiro ou durante à madrugada enquanto ele dormia eu me permitia a chorar.
-Não demore, não temos o dia todo!. -Ela apressou.
-Como se tivéssemos um dia inteiro de tarefas à cumprir. -Rebati.
-Own, a princesinha está chorando. -Aposto que notou isso em minha voz. -Está assustada meu bem? -Eu só pude revirar os olhos ouvindo aquilo.
Aproveitando que já estava ali, tratei realmente de usar o banheiro e assim que o fiz puxei a cordinha da descarga e fui lavar as mãos sob os berros de Lorena na tentativa de me apressar, eu só queria ter algum tipo de arma ali, qualquer coisa que desse para ferir ou até mesmo desarmá-la. Sua voz me irritava e quando ela aumentava o tom para tentar me intimidar só piorava, eu estava cega de raiva quando de frente para a pia, abri os olhos e encarei o espelho sujo e aos pedaços que ali tinha. É isso! Eu tinha uma arma. .
-Já vou, espere um pouco. -Pedi tentando despreender um dos pedaços do espelho, assim que consegui, tratei de encondê-lo na cintura entre minha pele e a calça que usava.
-Se não abir em... -E antes que ela terminasse sua ameaça abri a porta.
-Já abri. -Disse óbvia e ela claramente não gostou nada.
-Olhe aqui, eu já estou farta de você. -Me pegando totalmente de surpresa, ela agarrou com uma das mãos meus cabelos, eu gemi de dor. -Todos os dias, quando Nate sai eu prometo a ele que quando ele voltar você estará viva más nada, absolutamente nada, me ouviu? Me impede de descumprir essa promessa. -Ela dizia com raiva.
-E quanto a Gabriel e seu plano de ficar com ele? -Perguntei ignorando minha dor. -Ele me contou que queria ficar com ele por apenas interesse, más eu sou mulher e sei que tem sentimento por sua parte. Se me matar ele vai descobrir e já era seu plano. -Garanti.
-Estou começando a questionar se Gabriel vale à pena. Enquanto eu não decido, acho bom você andar na linha se não quiser que ao invés de você, eu machuque o bastardo!.
Àquela foi a gota d'água, eu não pretendia usar o vidro do espelho quela naquele momento, más foi inevitável não agir por impulso ao ouví-la ameaçar Enzo, então eu fiz. Em um rápido movimento, tirei o vidro de onde o tinha deixado e me virando mais rapidamente ainda, a golpeei de uma só vez, ela se assustou e de imediato seu pescoço começou a sangrar, foi onde eu acertei..
(POV OFF)
Anna foi para cima de Lorena quando percebeu que ela pegaria a arma, com o choque, as duas foram para o chão onde lutaram por alguns segundos, Anna tinha dificuldades já que suas mãos estavam amarradas então Lorena, percebendo isso, conseguiu lhe acertar uma coronhada na cabeça com o cano da arma, a morena apagou na hora, Lorena só conseguiu empurrá-la para o lado já que até então, Anna estava em cima dela, e também devido ao ferimento no pescoço Lorena apagou.
....
Autor(a): naayportilla
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Gabriel já como previsto, seguiu os conselhos de Bia e pediu ajuda à polícia que tentava agora, achar pistas no local onde encontraram o celular de Anna. -Acha que vão encontrar alguma coisa? -Bia perguntou recostada ao carro em que veio com Gabriel, ambos observam os oficiais trabalharem. -São a nossa chance. -Ele respondeu. -Eu nã ...
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