Fanfics Brasil - Capítulo 59 Depois de Você

Fanfic: Depois de Você | Tema: Danielle Campbell e Justin Bieber


Capítulo: Capítulo 59

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(Pov Analú)




-Anda, levanta! -Ouvi uma voz, era distante. Abri meus olhos e aos poucos minha visão turva fora se normalizando. Eu estava sentada no chão encostada na parede, não sei ao certo más acho que perdi a consciência por breves segundos, eu ainda estava no banheiro e na porta alguém caído, era Lorena. Vendo-a ali caída, sem vida me senti aliviada, se não fosse ela seria eu.


-Matou.. matou ela. -Disse ainda em choque me aproximando do corpo. Nate estava exatamente ao lado e ainda segurava a arma.


-Sim e seria você quem estaria morta se eu não chego à tempo. -Respondeu e se abaixou pegando da não de Lorena a arma que ela teria usado em mim.


-Ouviu o motivo da discussão? -Perguntei com receio.


-Não. E não temos tempo para botar o papo em dia, temos que ir. Cadê o pirralho? -Perguntou.


-Para onde vamos?


-Vai descobrir. Enzo! -Chamou.


-Espere. Deixe-me falar com ele antes, não quero que ele veja Lorena. Ele só tem três anos. -Pedi e ele pareceu pensar. -Nate, por favor, o chão está coberto de sangue. -Choraminguei.


-Está bem. -Autorizou, então corri em direção ao quarto, ele veio atrás.


Corri meus olhos pelo quarto e lá estava ele, sentado no chão, em um dos cantos do cômodo. Seus joelhos estavam dobrados e a cabeça baixa entre eles enquanto suas mãos tampava os ouvidos. Ele estava apavorado e meu coração em pedaços, respirei fundo e hesitante me aproximei, não queria assustá-lo ainda mais.


-Meu amor. -O chamei me ajoelhado próximo a ele, o mesmo deu um sobressalto quando minha não tocou seu braço.


-Mamãe! -Ele pareceu aliviado em me ver. -Que barulho foi aquele? Foi muito alto. -Me abraçou.


-Foi só uma coisa que caiu. -Menti e depois de retribuir seu abraço me afastei para olha-lo. -Vamos ter que sair daqui, agora. Quando formos, eu preciso que feche os olhos, tudo bem? -Pedi e ele concordou, deduzo que ainda sem enteder pela carinha confusa que fez.



O peguei no colo e perguntei se tinha feito o que pedi, com uma resposta positiva e o pedido de pressa de Nate, caminhei para fora do quarto com ele logo atrás. Passei por onde estava o corpo de Lorena o mais de pressa que pude e já no andar de baixo, Nate voltou a amarrar nossas mãos, feito isso, nos levou para o carro e logo partimos. 


(Pov Off)




-Aqui, é aqui. Pare! -Gabriel pediu e Bia parou o carro.


-Tudo bem. Vamos entrar de uma vez? -A ruiva perguntou.


-Bia, acho melhor ficar aqui. Pode ser perigoso e não quero botar mais ninguém em risco.


-Não! Nem pensar, eu ficar aqui não é uma opção. É a minha amiga que é como uma irmã parar mim que está la dentro e Enzo que é como se fosse meu sobrinho. -Disse e ele suspirou. 


-Tudo bem, vamos então. -Se deu por vencido e desceu, Bia fez o mesmo.


Os dois caminharam até a pequena casa de dois andares e pararam na porta.


-Está aberta. -Bia disse quando forçou a mesma e a viu se abrir. -Acha que chegamos tarde? -Perguntou.


-Espero que não. -Gabriel respondeu e entrou  na frente usando a arma que roubou do policial como defesa. Bia fez o mesmo com sua pistola. -Fique aqui, vou ver o andar de cima. -Disse após revirar com a ruiva os únicos dois cômodos do andar de baixo.


Recebendo um aceno positivo como resposta, ele subiu os degraus de madeira fazendo o máximo de silêncio possível e quando chegou ao último, notou que havia sangue no chão. Seguindo com os olhos o rastro vermelho pelo piso ele chegou até o corpo e aquilo o paralisou pela possibilidade mesma que baixa, de ser Anna.


Gabriel ficou ali parado, encarando de longe por um bom tempo, tanto que Bia não aguentou a expectativa e subiu para saber o motivo da demora, Gabriel só "acordou" quando a ruiva esbarrou nele ao correr na direção do corpo.


-Não é ela. -Disse aliviada, Gabriel pareceu ainda não acreditar então ele precisou ver com seus próprios olhos, Bia ao vê-lo se aproximar foi checar o único quarto aberto.


-Não tem ninguém, está vazio. -Disse quando retornou guardando a arma em sua cintura. -Ela está morta? -Perguntou ao ver Gabriel mexer no corpo.


-Está, foi um tiro na cabeça. -Ele estava sério.


-Eu sint..


-Não está morta à muito tempo. -A cortou. -O corpo não está tão frio, vamos que eles não devem estar longe. -Se apressou em dizer antes que Bia pudesse lastimar a morte de Lorena.


Apesar dele ter contado toda a sua história com Lorena para Anna, Bia não sabia o que de fato havia acontecido e como Biel não esboçou nenhuma reação que lhe desse alguma pista, a ruiva não sabia como reagir nem o que dizer, então preferiu não tocar mais no assunto.
Desceu com ele e foram de volta para o carro seguindo pela direção oposta à que vieram.



(Pov Analú)




-Para onde vamos? -Tentei, era a terceira vez que perguntava e espero que dessa eu ganhe uma resposta.


Nate dirigia sério, enquanto Enzo e estávamos no banco de trás com as mãos ainda amarradas. Os vidros do carro estavam fechados, eram escuros, o sol já havia sumido e estava começando a escurecer outra vez,  depois de ser deixada "no vácuo" mais uma vez vi que ele não responderia (de novo) então voltei ao meu novo passa tempo, observar.
Mato, só tinha mato. Não tinha casas ou comércios, era só uma imensidão de mato do meu lado esquerdo, suspiro e olho Enzo que continuava quieto talvez até mais que antes, acho que pela presença de Nate que ainda se mantinha concentrado na estrada. Eu encarava seus olhos escuros pelo retrovisor, ele aparentava estar tranquilo por incrível que pareça, não parecia ter matado a cúmplice a o que, vinte minutos? Nate sempre fora uma pessoa imprevisível, claro que eu não pensei que daria certo uma aliança entre Lorena e ele, más também não pensei que chegaria à esse ponto. Desviei o olhar quando ele também começou a me encarar pelo retrovisor, seu celular tocou e quando ele foi tirá-lo do bolso deixou cair um bilhete, tinha algo escrito talvez se eu me aproximar consiga ler. Ele falava com alguém ao telefone más eu não prestava atenção, me abaixei discretamente sem que ele notasse e então me aproximei, não o bastante para pegar o bilhete más o suficiente para conseguir lê-lo, foi então que consegui e vi perfeitamente o que dizia.


"Falar com González quando cruzar a fronteira e chegar ao Estados Unidos..."


Logo abaixo tinha mais algumas informações e um número de contato que eu também não fiz questão de saber, acho que ja li o suficiente.
Tentando manter a calma, me acomodei no banco, Nate está tentando cruzar a fronteira com a gente e se eu quiser impedi-lo preciso fazer algo, agora. Más o que exatamente eu poderia fazer?. Pense, Analú! Fechei meus olhos e respirei fundo tomando coragem, quando tornei a abrí-los passei minhas mãos amarradas pelo encosto do banco onde ele tinha recostada a cabeça, que deixei entre minhas mãos, a junção do meu braço com o antebraço estava pressionando seu pescoço assim eu tentava sufocá-lo com um "mata-leão".
Tentando se desvencilhar do meu ataque ele deixou o celular cair e até perdeu o controle do carro que só parou quando saiu da estrada e bateu em uma árvore grande. Enzo gritava e pedia para pararmos enquanto Nate e eu travavamos uma batalha. Ele puxava meu cabelo e tentava acertar socos em meu rosto, a maioria sem sucesso, graças ao banco que o atrapalhava. Aos poucos fui sentindo ele se acalmar e perder os sentidos, respirando aliviada o soltei, Enzo me encarava ainda assustado.


-Ele morreu? -Perguntou. -Mamãe ele te machucou.


-Não, querido. Eu estou bem. Ele tambem, só apagou por um tempinho. A gente precisa ir antes que ele acorde. -Disse.


Mexi nos bolsos de Nate na tentava de achar algo cortante, encontrei um canivete, prefeito, serve.
O usei para cortar a corda que amarrava as mãos de Enzo e com um pouco mais de dificuldade, fiz o mesmo com a que amarrava as minhas.


-Para onde vamos, mamãe? Aqui não tem ninguém e está ficando escuro.-Disse.


-Eu sei meu amor, sei que está com medo e que não está entendendo nada do que está acontecendo, más eu preciso que confie em mim quando eu digo que temos que ir, tudo bem? -Perguntei.


-Tudo bem, mamãe. Eu confio em você. -Disse.


-Obrigado. -Beijei sua testa. Agora vamos. -Tentei abrir a porta más a mesma estava travada. -Droga.


-O que foi? -Enzo perguntou.


-Nada, é só a porta. -Me inclinei de forma que conseguisse chegar ao pino perto da porta do motorista que destravaria as portas, foi nessa hora que Nate acordou e agarrou novamente com força em meus cabelos, tentando me impedir de chegar onde queria. 


-O que a puta pensa que está fazendo?


-Mamãe! -Enzo gritara.


-Está me machucando, para! -Implorei e assim que consegui pegar mais impulso, ignorei minha dor e alcancei o pino puxando-o destravando as portas, ao ouvir o som que fizeram ao serem destravadas gritei para Enzo. -Corra! Saia do carro. -Ele não quis me ouvir, via em seus olhinhos que ele não queria me deixar, então precisei gritar mais alto enquanto ainda lutava com Nate. -Enzo, vá!.-E então para meu alívio ele me ouviu e saiu do carro, se escondendo na floresta.


-O que você pensa que está fazendo, vadia!? -Nate gritou irritado, ele era forte e eu parecia não pesar nada quando com facilidade me virou em seu colo de modo que, conseguíssemos fazer contato visual, eu não consegui responder sua pergunta, nem ao menos tive tempo, suas mãos logo foram para meu pescoço apertando ali. -Você está me fazendo perder a paciência, não pense que por gostar de você eu não seja capaz de fazer contigo, o que fiz com Lorena.


....



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Autor(a): naayportilla

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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-O que você pensa que está fazendo, vadia!? -Nate gritou irritado, ele era forte e eu parecia não pesar nada quando com facilidade me virou em seu colo de modo que, conseguíssemos fazer contato visual, eu não consegui responder sua pergunta, nem ao menos tive tempo, suas mãos logo foram para meu pescoço apertando ali. -Voc&ecir ...


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