Fanfic: Depois de Você | Tema: Danielle Campbell e Justin Bieber

Era quarta feira, dia de visita na penitenciária Garcia Central no México.

Anna estava sentada em uma cadeira de frente para uma parede de vidro blindada. De seu lado esquerdo, um telefone era por ele que se comunicaria com o namorado e falando nele, la vinha o mesmo vestido em um uniforme na cor laranja e com as mãos algemadas, era a primeira vez que se viam desde que ele fora preso. Um guarda o acompanhava e fora o mesmo quem o liberou das algemas.

Gabriel sentou-se de frente para Anna na cadeira que estava disponível para ele, o guarda avisou que teriam apenas alguns minutos e se afastou para terem mais privacidade. O casal ficou se encarando um pouco antes de pegarem o telefone.

-Como estão as crianças e você? -Biel fora o primeiro a perguntar.

-Bem, na medida do possível. E você? -Questionou ela sabendo que mesmo se não estivesse ele mentiria para não preocupá-la.

-Estou bem. Já contou para as crianças? -Ele perguntou.

-Que o pai delas está preso? Não, não contei e tenho esperanças de que saia logo e eu não precise contar. -Confessou.

-Estou aqui já tem quase uma semana, uma hora vai ter que contar. -Aconselhou. -Eu não acho que vou sair daqui tão cedo. -Fora sincero.

-Falei com seu advogado ontem, ele quer tentar negociar uma fiança antes que a imprensa fique sabendo que você está aqui. Eu apoio por que ainda falta um tempo antes de levarem seu caso pro júri.  -Contou Anna esperançosa.

-Não, nem pensar! Eu não quero um tostão do meu dinheiro na mão do Estado. -Negou de pronto.

-É o único jeito de sair antes, vai demorar para o seu julgamento. -Anna lembrou.

-Eu disse que não! -Ele aumentou a voz impaciente e logo que viu que a assustou, suspirou pesadamente arrependido  passando a mão que estava apoiada na perna, no rosto. Fora ali que Anna notou um machucado na mesma mão. 

-O que houve com sua mão? -Perguntou a morena e então ele se lembrou de como conseguira uma briga logo no primeiro dia que chegou.

-Amor, olha não quero que se preocupe. Não foi nada demais. -Falou calmo.

-Gabriel, por favor. -Pediu Anna, ele suspirou.

-Eu descobri que ninguém gosta de novatos por aqui e se for conhecido, pior. -Contou. -Sabe que tenho pavio curto, me provocaram por um dia inteiro, eu tentei não me deixar levar más não consegui, desculpe. -Ele pediu. Sabia qual era a opinião da namorada quanto a ele se meter em brigas.

-Você brigou? -Havia medo em seu tom de voz, medo por saber que poderiam ter o machucado feio.

-Briguei. Está tudo bem, eu ganhei uns socos no estômago más me recuperei na solitária. -Contou. E ela fez uma cara de espanto. -Ei, está tudo bem, só passei uma noite por lá e sinceramente? É bem melhor que ficar rodeado por aqueles homens soados nojentos.  -Disse em tom de brincadeira na tentativa de tranquilizá-la.

-Por favor tenta ficar longe de encrenca, eu não sei o que aconteceria comigo se alguém te fizer mal. -Fora sincera.

-Não vai acontecer nada e se te deixa mais tranquila, eu prometo que vou ficar longe de confusões. -Prometera.

-Tempo acabando, só mais dois minutos. -Avisou o guarda caminhando de um lado para o outro.

-Quando vou poder te ver de novo? -Perguntou a morena.

-As visitas são só uma vez por semana, a não ser que seja urgente. Vou pedir uma visita íntima, para a gente conversar melhor sem essa droga de vidro e eu poder te tocar. -Disse e Anna sorriu.

-Tudo bem. Quando a gente vai poder ficar junto sem nada atrapalhar? Eu percebi que não posso viver sem você. -Ela disse e colocou a mão no vidro.

-Eu prometo que quando isso acabar, vamos ficar juntos e mais nada vai interferir. -Disse e também colocou a mão no vidro.

-Acabou detentos, de volta para as celas. -Avisou o guarda em um tom alto para que todos ouvissem.

-Eu te amo, fica bem meu amor. -Disse Anna.

-Se cuida, eu amo você. -Respondeu ele se levantando. Anna só fora embora quando o viu ser levado de volta para dentro.

Mais tarde, Anna estava sozinha em casa com as crianças já que Bia não aparecia desde que fora expulsa por Biel e Maria recebera folga, Anna reconhecera o quanto ela trabalhou nas últimas semanas com as crianças e então deixou a mesma com dois dias livres. Por isso aproveitara a tarde para visitar o namorado já que as crianças estavam no passeio da escola.

Como já imaginado, as crianças chegaram eufóricas, contando como fora no parque más também cansadas então assim que jantaram depois do banho, dormiram na cama dos pais sem cerimônias.  A morena até que gostava de dividir a cama com os três.

Anna estava no sofá da sala, conversava com Bia por mensagem de texto em um aplicativo, a morena contou a ruiva como fora a visita que fez ao namorado mais cedo, quando chegou uma mensagem de um número desconhecido dizendo: "Oi, sou eu amor. Vou te ligar por chamada de vídeo, por favor atenda." E dois segundos depois ler a mensagem, o mesmo número ligou por chamada de vídeo como diserram que faria. Anna não sabia se era o namorado querendo contato ou alguém zoando com sua cara e para descobrir ela antendeu.

-Oi princesa. -Disse Biel, ele estava sozinho e falava baixo, parecia estar em uma cabine de banheiro.

-Meu amor. Deixam você usar celular aí? -Perguntou inocente.

-Não. Acha que se pudesse eu estaria falando com você de madrugada e dentro desse banheiro fedido? -Brincou.

-É, não faria sentido. -Riu sem graça. -De quem é esse celular? -Perguntou a morena que sabia que mesmo se o namorado tivesse levado o aparelho, seria confiscado.

-É de um amigo. -Disse simplesmente. -Já está pronta para dormir? -Perguntou ele que reparou na blusa fina de estampa de bichinho que ela usava.

-É, estou más não estou com sono. É difícil dormir sabendo que você está aí. -Confessou a morena que cada vez que pensava no namorado, se preocupava por não saber se ele estava bem.

-Ei, eu já disse que estou bem, não se preocupe comigo. -Tentou tranquilizá-la.

-Você está em uma prisão de segurança máxima, tem pessoas muito perigosas ao seu redor, é inevitável eu não me preocupar. -Disse a morena.

-Está bem, então vamos imaginar que eu não estou aqui, imagina que eu estou fazendo uma viagem. -Sugeriu.

-Uma viagem perigosa. -Disse.

-Um pouquinho. -Disse ele. -Não vou me meter em confusão.

-Promete?

-Prometo. -Levantou a mão livre mostrando que os dedos não estavam ceuzados. Ela sorriu. -E as crianças já dormiram? -Perguntou ele estranhando o silêncio.

-Sim, foram para um passeio na escola hoje e chegaram cansados. -Explicou. -Por isso está tudo tão calmo por aqui, até Maria ganhou um descanso, ela não está.

-Então está "sozinha"? -Perguntou ele com um sorriso malicioso.

  -Gabriel, por que está fazendo essa cara? -Perguntou Anna achando graça.

-Que cara? -Ele se fazia de desentendido.

-Eu conheço essa cara, não vou tirar a roupa para você. -Disse ainda achando graça.

-Como imaginou que eu seria capaz de pedir isso? -Perguntou ele fingindo espanto.

-Já que não ia, está tudo bem então. -Ela disse.

-Na verdade eu ia. -Ele confessou chocando o total de zero pessoas.

-Eu definitivamente não vou fazer isso. -Disse ela.

-Por favor. -Ele pediu fazendo beicinho.

-Não e não adianta fazer esse beicinho que não vai funcionar, conheço bem esse seu truque. -Lembrou já que no início no namoro ela caiu do truque do beicinho por diversas vezes.

-Só o peitinho. -Pediu ele mais uma vez e Anna gargalhou.

-Deixa de ser tarado eu já disse que não. -Disse.

-Está bem. -Ele desistiu. -Solicitei a visita íntima. -Contou.

-Para quando? -Perguntou.

-Semana que vem, tem outras pessoas na frente. -Revirou os olhos.

-Então semana que vem, você tem um encontro marcado com meus peitinhos. -Disse a morena e Biel sorriu.

-Vou contar os segundos. -Se mostrou empolgado.

-Amo tanto você.

-Eu também te amo.

-Aí, Gabriel, vamos. -Chamou alguém no fundo. -Vão fazer uma revista surpresa nas celas. -Anna pode ouvir quando um homem falou.

-Tenho que ir princesa, tento te ligar amanhã.  -Gabriel se despediu.

-Tchau meu amor, se cuida.

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