Fanfic: Depois de Você | Tema: Danielle Campbell e Justin Bieber

-Já conseguiu falar com Gabriel? -Anna viu a mensagem de Bia no visor do celular.

-Ainda não. Vou esperar ele me ligar. -Respondeu a morena e deixou de volta o celular no balcão, enquanto terminava de lavar a louça do almoço.

-Tem mesmo certeza do que vai fazer? Sabe que Gabriel vai surtar, né? -A ruiva mandou outra mensagem.

-Sim, eu vou fazer. Sei que ele vai surtar más eu vou dar um jeito de ajudar para correr tudo bem. -Respondeu Anna já com a louça finalizada e as mãos secas.

-Você que sabe, espero mesmo que corra tudo bem. -Anna conseguiu ler pela barra de notificação antes do número que Gabriel usou para ligar das outras vezes aparecer na tela.

A morena deslizou o polegar na tela aceitando a chamada de vídeo e sorriu ao vê-lo.

-Oi. -Ela disse com o sorriso ainda presente.

-Oi, princesa. Tudo bem? -Ele devolveu o sorriso. -Como você está?

-Bem, e você? Alguma novidade? -Perguntou a morena.

-Não, nada. -Ele mentiu. -Só estou louco para te ver amanhã.

-É eu também estou. -Ela caminhou até a sala e se sentou no sofá. -Sabe, eu vi o Chaz hoje. -Disse e Biel logo se mostrou surpreso e desconfortável.

-É? Vocês conservaram? -Perguntou temendo a resposta.

-Sim. Por que contou a ele que estava preso? -Perguntou afim de ver se ele contaria a verdade.

-Por que eu precisei. -Fora breve.

-Por qual motivo? -Questionou a morena.

-Nada que seja importante você saber agora, amor. Não é nada, coisa minha. -Disse.

-Más nós somos um casal, temos que compartilhar as coisas, até os problemas. -Tentou.

-Eu sei, más você não precisa se envolver nisso. -Jusfificou.

-Gabriel não é assim que funciona um relacionamento.

-Por que está insistindo, Anna? -Perguntou desconfiado.

-Eu só queria saber se você me contaria por livre e espontânea vontade. -Contou.

-Você já sabe de tudo, né? -Perguntou e suspirou pesadamente logo em seguida.

-Sim, eu já sei de tudo. -Confessou.

-Droga, Chaz! -Esbravejou ele.

-Ele não tem culpa, você sabe como eu fico quando desconfio que estão me escondendo as coisas. Eu só queria entender o porquê de você mesmo não ter me contado. -Questionou.

-Não parece óbvio? Eu não queria você se preocupando ou se envolvendo. -Justificou.

-Acontece que já é tarde, para as duas coisas. -Confessou.

-Não, você ainda tem tempo para não se envolver e é exatamente o que vai fazer. -Disse firme e Anna riu sem humor.

-Nem pensar! Eu vou ajudar com isso, eu estive pensando e vai ser menos arriscado se eu ajudar. Então ligue para o Chaz, diga que não vai mais precisar da ajuda dele e dê um jeito de conseguir um guarda que me ajude na revista, porque eu vou levar as drogas amanhã mesmo. -Disse confiante.

-Anna...

-Tchau Gabriel, me liga despois que tudo estiver resolvido. -Despediu e antes que ele pudesse fazer o mesmo ou retrucar, a morena encerrou a chamada.

Gabriel passou o resto do dia sem fazer contato com Anna, a morena chegou até a pensar que ele não o faria mais.

Ficou durante horas perto do celular e nada. Já no fim da noite, por volta das nove e meia, quando Anna saía do banho enrolada na toalha, finalmente seu celular tocou, a morena então não perdeu mais tempo e correu para alcançar o aparelho que estava sobre a cama.

-Oi. -Ela disse após atender e colocar o celular na orelha.

-Já resolvi tudo, consegui um guarda que vai te ajudar na revista amanhã. -Disse Gabriel.

-Bom. Está bravo comigo? -Perguntou a morena.

-Não, acho que bravo não é a palavra certa, só estou com receio disso dar errado. -Confessou.

-Não vai dar. -Garantiu. Promete uma coisa para mim? -Pediu Anna sentando-se na cama.

-O que? -Perguntou.

-Aceita o advogado negociar uma fiança. Não quero você aí com o pai da Lorena. -Pediu ela que pode ouvir ele suspirar do outro lado da linha.

-Ele não vai fazer nada comigo. -Tentou tranquilizar.

-Gabriel, por favor! -Pediu.

-Tudo bem, eu prometo. -Disse após alguns segundos em silêncio. -Depois que eu quitar a dívida com ele, aceito sair sob fiança. -Deu o braço a torcer.

-Não sabe o quanto isso me tranquiliza. Vocês têm se falado? -Perguntou ela.

-Na verdade não, só o necessário. A propósito, ele me deu o endereço do cara que está com as drogas. Chaz vai pega-las e levá-las até você. Já sabe como vai esconder? -Perguntou.

-Estive falando com uma amiga de Bia hoje, ela já fez algumas vezes esse tipo de entrega e me deu umas dicas. -Contou.

-Sério isso? -Perguntou divertido.

-Não ria! -Brigou. -Eu ainda não decidi onde vou colocar, vai depender da quantidade. -Disse.

-Acho que não vai ser muita coisa. Más tem certeza mesmo, né? Ainda podemos mudar os planos. -Garantiu.

-Tudo bem, amor. Eu vou fazer. -Disse de pronto.

-Está bem então. O que está fazendo agora? -Perguntou curioso.

-Acabei de sair do banho, ainda estou enrolada na toalha na verdade. -Contou.

-É sério? -Perguntou e ela confirmou. -Eu quero ver, atende. -Pediu antes de encerrar a chamada de voz e ligar por vídeo.

-Eu não estava brincando. -Disse Anna divertida após atender a chamada e segurar o celular de forma que o namorado conseguisse ver seu busto envolto da toalha branca.

-Eu precisava ver com meus olhos. -Disse sorridente. -Não sabe o quanto sinto falta de você.

-Eu sei na verdade, também é difícil dormir sem você. -Confessou.

-Está sozinha agora? -Perguntou e ela franziu o cenho.

-Sim, as crianças estão na sua mãe e Maria também não está. -Contou.

-Ótimo, vamos brincar um pouquinho, tire a toalha! -Ordenou.

-Como? -Perguntou divertida.

-O que ouviu, tire a toalha. -Repetiu.

-Está bem. -Disse e desfez o "nó" que impedia sua toalha de cair. Gabriel ao ver os seios expostos da namorada, sorriu.

-Apóie as costas na cabeceira da cama. -Pediu e ela o fez.

-Agora o que quer que eu faça? -Perguntou a morena sorrindo maliciosa.

-Se toque. -Pediu ele encarando sedento. -Toque seu corpo e imagine que sou eu fazendo isso. -Disse e Anna pôde vê-lo desfazer o nó do cordão da calça.

-Assim? -Perguntou tocando os seios de forma sensual suspirando alto de prazer.

-Isso, assim mesmo. -Respondeu ele também se tocando. -Molhe os dedos na boca e penetre em você. -Pediu e Anna corou. -Puta merda eu daria tudo para estar aí agora. Faz amor, por favor. -Pediu e Anna então molhou na boca o dedo do meio e o anelar. -Eu queria que seus lábios estivessem em outro lugar agora. -Fantasiou admirando a cena.

-Eu também gostaria. -Confessou quando tirou os dedos molhados da boca.

Anna acaricou seu corpo de forma tímida no começo más aos poucos fora perdendo a vergonha, Gabriel a olhava com tanto desejo que os olhos brilhavam.

  A morena massageava de forma não muito intensa o clitóris enquanto sentia-se molhar de excitação. Os lábios levemente entreabertos enquanto escapavam por entre eles gemidos e sussurros. Gabriel enlouquecia com a cena enquanto do outro lado da tela usava uma das mãos para aliviar a tensão e dar um pouco de alívio ao ponto de seu corpo que mais pedia.

Um gemido mais alto escapou dos lábios de Anna e atingiu em cheio o pau do namorado que o sentiu pulsar em sua mão.

-Gabriel.. -A morena chamou em um gemido manhoso quando penetrou o dedo do meio.

-Oi, vida? Está gostando? -Perguntou.

-Sim. -Respondeu e fechou o olhos juntando o dedo anelar ao do meio iniciando os movimentos.

Anna virou a tela do celular para baixo garantindo que ele recebia uma visão privilegiada enquanto mantinha os dedos inquietos.

-Não pare de movimentar os dedos, amor. Continue e me avise quando chegar ao clímax. -Pediu.

-Não vai demorar muito. -Garantiu e voltou a tela do celular para o rosto, a pele das bochechas levemente brilhosa pelo suor, seu corpo estava pegando fogo. -Deixa eu te ver. -Pediu, Gabriel sorriu e então virou a tela de seu celular para o membro duro fora da calça enquanto o massageava.

Anna mordeu os lábios e intensificou os movimentos dos dedos enquanto via os movimentos feitos pelo namorado.

-Amor... -Chamou outra vez.

-Está vindo?. -Perguntou e ela concordou.

Gabriel virou a tela de volta pro rosto e passou a observa-la enquanto também intensificava os movimentos.

-Vamos juntos. Tudo bem? -Perguntou.

A morena concordou balançando a cabeça positivamente, tomou o lábio inferior entre os dentes reprimindo um gemido mais alto e continuou movimentando os dedos de forma mais frenética e intensa.

Franziu o cenho e fechou os olhos sentindo uma onda forte de calor e prazer correr pelo corpo.

-Vamos amor, goze para mim. -Insentivou Gabriel e fora só terminar a frase que Anna atingiu o clímax chamando pelo nome do namorado que não demorou muito para chegar também.

-Isso foi maravilhoso, más não chega ao pés do que a gente faz junto no mesmo quarto. -Confessou Anna.

-Amanhã a gente tenta matar um pouco da saudade, tudo bem?

-Está bem. -Sorriu.

-Amo você.

-Eu também te amo.

-Agora eu tenho que ir se não vão sentir minha falta. Se cuida amor até amanhã. -Despediu Gabriel.

-Até amanhã minha vida. Se cuida. -Despediu e encerrou a chamada.