Fanfic: Infalível Destino | Tema: VONDY

-Acho que você tem algumas perguntas a me fazer - Dulce falou quebrando o silêncio, sua voz fria e séria.

-Sim - ele respondeu de uma vez, nenhum dos dois se fitavam - Quando seu pai morreu?

Dulce achou que estava preparada para o que Ucker iria lhe perguntar mas ela não imaginou que ele começaria com essa pergunta, a única pessoa com quem ela tinha conversado sobre isso era Christian e ela confiava nele mas em Christopher, ele não era confiável, não era bom, pelo menos era isso que ela pensava, engolindo toda a dor que as lembranças lhe causavam ela respondeu.

-Faz pouco mais de três meses, achei que soubesse disso.

-Eu sei, mas foi isso que me contaram, a última pessoa que invadiu meu escritório me disse enfaticamente que a gente não devia confiar em tudo que diziam por aí, então quis confirmar.

-Suas fontes estão certas - ela disse como se não tivesse importância - meu pai foi assassinado faz pouco mais de três meses.

Ucker apenas assentiu, não tinha recebido essa informação de assassinato, o que tudo indicava era que Fernando Savinon havia morrido de causas naturais, mas ele mesmo sabia que uma morte desse tipo poderia ser forjada assim como a do seu pai tinha sido, era por isso que Dulce o havia procurado e era por isso também que ele estava ali, ele virou a olhando.

-Como foi viver em um orfanato Dulce?

A ruiva virou rápida o olhando e se prendendo no olhar dele, como ele tinha coragem de perguntar aquilo? Ela sentiu a raiva percorrendo o seu corpo.

-Me responda você Christopher - ela disse com desdém - como foi passar a vida em um internato?

Então foi a vez dele ficar com raiva, os olhos de ambos faiscavam e era como se tivessem iniciado uma batalha ali.

-O que mais sabe sobre mim? - ele perguntou visivelmente irritado.

-Talvez do mesmo tanto que você saiba sobre mim - ela rebateu.

-Sou eu que preciso de respostas porque é você que precisa da minha ajuda

Ucker sabia que havia tocado no ponto certo, esperava que ela perdesse um pouco do controle e lhe falasse mais, no entanto ele viu apenas ela o olhar com desdém e desviar o olhar do dele.

Ele praguejou em pensamento ,como ela podia ser tão controlada e fria?

-Se não quer responder minhas perguntas então talvez nem deveríamos começar com isso.

-Se não tiver controle sobre si mesmo então sim, a gente tá longe de ter algum início - ela mais uma vez rebateu.

Dulce estava certa, em todos os momentos que se encontraram tinha sido Ucker a se irritar, ele expressava as emoções, não ela, e as expressões que havia demostrado foram controladas, ela tinha razão quando disse em sua sala que não era uma menina apavorada, a Dulce que via em sua frente era uma mulher completamente determinada, mas Ucker não era estúpido, ele queria respostas e faria muito para tê-las.

-Talvez você tenha errado - ele disse com um meio sorriso se aproximando cada vez mais dela.

Dulce engoliu em seco, mas ela sabia que Ucker havia mudado sua estratégia, um quase sorriso surgiu em seus lábios, se ele estava tentando colocá-la contra parede aquilo não passaria de uma vontade...

-Você não sabe com quem está lidando - ele voltou a falar a olhando nos olhos.

Os dois estavam agora a centímetros de distância, e por mais que eles estivessem tentando controlar, era mais do que óbvio que aquela aproximação os afetava.

-E você? Sabe com quem está lidando? - ela mais uma vez rebateu dessa vez passando a língua pelos lábios, foi involuntário mas ela viu o momento em que Ucker deixou de olhar em seus olhos e se concentrou na sua boca - O que você sabe de mim? - a voz baixa e sedutora dela estava fazendo loucuras com ele - O que você espera de mim Christopher?

Aquilo foi demais, era o nome dele que ele escutou, na voz doce e sussurrada dela, Porra! Ele nem percebeu ou controlou, seu corpo foi mais rápido que sua mente e quando ele se viu, ele tinha as mãos na cintura dela e suas testas coladas.

Dulce não diminuiu a distância ou se afastou, simplesmente levou suas mãos ao pescoço dele e os dois continuaram assim, não era um ato carinhoso, era como uma briga, os dois se testando pra saber quem cederia primeiro.

-Eu não sou um herói Dulce, eu posso ser mal, muito mal... - ele repetiu como na noite passada, e ela sabia que não era verdade, algo dentro dela sentia que podia confiar nele, mesmo com ele fazendo de tudo para afastá-la.

-Já disse que não quero que seja bom - ela murmurou sem desviar o olhar - quero que me ajude a conseguir vingança.

-Você fala como se estivesse disposta a tudo.

-Eu estou - ela murmurou firme.

-Está mesmo? Eu posso querer tudo de você.

-Então te darei tudo de mim - Dul falou com um meio sorriso em seus lábios.

Ucker respirou fundo e ela fez o mesmo, um sentindo o outro, a intensidade pairando sobre eles, mas era bem mais, tinha desejo também.

E não foi como se algum dos dois tivesse cedido, eles simplesmente uniram seus lábios, por um momento foi apenas isso, mas depois a explosão aconteceu.

Ucker agarrou a cintura dela com força e sentia ela lhe puxar pelo pescoço, como se fossem se tornar um só, suas bocas se mexeram e se abriram, as línguas se tocaram e os dois iniciaram um beijo faminto um pelo outro, era como uma guerra de prazer, Ucker percorria cada pedacinho da boca dela que não ficava nem um pouco atrás, também sentia todo o sabor que vinha da boca dele e era tão bom, o jeito que ele conduzia, as mordidinhas em seus lábios.

Ela sentiu ele lhe puxar ainda mais, ah sim, parte dela também queria mais, sentar sobre ele com uma perna de cada lado enquanto sentia suas carícias, mas seu vestido não lhe dava brecha para isso.

Quando o ar estava no fim, os dois se separaram ofegantes, as bocas vermelhas, pela intensidade do beijo e pelo batom da ruiva.

As mãos deles continuavam nela e lentamente ele foi se afastando.

-Tem sorte de termos que ir pra esse jantar - ele murmurou sério.

-Por que? - ela deu um sorriso debochado - Por acaso não tem habilidade para uma rapidinha Uckermann?

Apesar de tudo ele sorriu.

-Terá sorte se conseguir andar depois de passarmos uma noite juntos - ele disse a olhando com intensidade, um sorriso de canto em seus lábios, então ele se afastou totalmente dela apertando um botão.

-Não chegue agora no jantar - ele falou ao motorista - dê voltas no quarteirão, preciso de 10 minutos.

Assim que ele soltou o botão, o ambiente voltou a pertencer apenas aos dois, Ucker não sabia se dez minutos era tempo suficiente pra Dulce se recompor, mas ele esperava que pelo menos seu membro pulsante em sua calça, diminuísse de tamanho...

Manuzinhaa: que bom que voltou, fico muito feliz de saber que está gostando, sim, vai pegar fogoooo.... Esses dois juntos vai ser um perigo, logo volto com mais!!

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