Fanfic: A Babá e A Fera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 8

Alfonso

Eu fui ao escritório mais cedo hoje, como eu tenho feito todos os dias desde que eu cedi e beijei Anahí.

Maldição, ela é a babá da minha filha, mas... Que beijo foi esse?!

Uma corrida de dezesseis quilômetros e dois banhos frios não me livraram da minha ereção, mesmo depois de eu ter me masturbado.

Ela está na minha cabeça como um vírus, e nenhuma quantidade de antibióticos vai se livrar dela.

E não importa o quanto eu tente, não consigo parar de pensar sobre o beijo.

É por isso que voltei a trabalhar 18 horas por dia durante a semana passada, tentando evitá-la.

Mas isso está se tornando cada vez mais difícil, porque eu também fiz uma nova regra, para estar em casa antes de Luna ir dormir.

Significado? Anahí e meus caminhos continuam a se cruzar.

— Você está sempre atrasada. — eu cuspo para Maria assim que ela entra em meu escritório.

Ela revira os olhos para mim.

— São sete horas da manhã. Ninguém mais está no escritório.

— Não estão aqui porque eles não trabalham diretamente para mim.

— Não me lembre... — ela fixa seus olhos em mim.

Eu teria achado isso sexy antes, mas agora acho apenas irritante.

— Então, como a nova babá está se saindo? Ela durou mais do que a maioria. Você acha que ela vai ficar por aqui?

Eu olho para ela, sem saber o que ela está pretendendo, mas sinto que há mais do que apenas curiosidade na sua pergunta.

— Por causa de Luna, espero que sim. A garota gosta dela.

— Eu também gosto dela. — o sorriso que Maria está usando aciona alarmes na minha cabeça.

— Você só gosta dela porque ela te deu um dia livre. — eu rosno.

Ela ri.

— Talvez. Falando nisso...

— Não. — eu estreito meus olhos para ela.

— Você nem sabe o que eu vou dizer.

Eu suspiro e arrasto os meus dedos sobre meu rosto.

— Desembucha.

— Sua reunião com Jim Hutchinson foi remarcada. Então você está com a tarde livre.

Minhas narinas se abrem e eu ranjo os dentes.

— Por favor não me diga que há outra viagem ao Zoológico!

— Não... — Maria ri. — Mas você pode pegar Luna na escola e levá-la à sua aula de balé.

Desde quando Luna faz balé?!

Eu esfrego minhas têmporas.

— Deixe-me adivinhar, isto foi ideia de Anahí?

— Você já a está chamando pelo primeiro nome? — Maria ergue uma sobrancelha e me dá um olhar de compreensão.

Merda.

— Diga para a Senhorita Portilla que eu vou estar lá.

— Bom. — o sorriso de Maria se amplia e ela se vira para ir embora, mas antes que ela saia, ela diz por cima do ombro: — Desde que nós não temos mais nada, acho que vou ver você na segunda de manhã.

Demoro alguns minutos para perceber que ela está planejando tirar o resto do dia.

— Maria! — eu grito, mas a mulher já desapareceu no corredor.

Inferno.

Eu faço uma anotação mental para ligar para o RH e tentar mais uma vez que a mulher seja dispensada. Ela é completamente inútil.

Sentado em minha mesa, eu me enterro no trabalho, usando-o para me distrair da dor em minhas bolas, e os pensamentos constantes da boca doce de Anahí em volta do meu pau.

Eu gemo e me ajusto.

Já passa do meio-dia quando meu telefone toca, lembrando-me de que eu não saí da minha mesa durante toda a manhã.

Normalmente esse é o trabalho da Maria, entrar e me distrair.

Pelo menos ela é boa para alguma coisa.

— Alô?

— Sr. Herrera, é o Ernie Walker da Ankling Distributing. O Sr. Katz convocou uma reunião de emergência. Você está livre esta tarde?

— Sim. — eu fecho os meus olhos e aperto a ponte do meu nariz. — Diga a ele para estar aqui às três.

Eu desligo, mas a sensação de que estou esquecendo algo toma conta de mim, mas como meu e-mail explode com mensagem após a mensagem de acionistas, o sentimento se dissipa, substituída pela ansiedade quando as palavras mais temidas surgem na minha tela.

“Ações da Indústria Herrera despenca.”