Fanfic: A Babá e A Fera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 11

Anahí

Já passou da meia-noite, mas Alfonso ainda estava em seu escritório trabalhando quando eu verifiquei da última vez.

Eu não deveria ter dito o que eu disse hoje de tarde.

Sim, era a verdade, mas não é meu lugar.

É quando estou com ele que começo a me sentir como se não fosse apenas a contratada. Que eu sou algo mais. Algo que ele precisa.

Silenciosamente, eu desço o corredor, vislumbrando a luz acesa no escritório de Alfonso.

Eu só vou pegar uma bebida. Ou pelo menos é o que digo a mim mesma enquanto desço as escadas.

— Eu não sei o que te dizer! — Alfonso cospe para alguém do outro lado do telefone.

Sua camisa está meio desabotoada, seu cabelo está desarrumado, e ele parece incrivelmente sexy.

Mas é o comando em sua voz que deixa minhas entranhas apertadas.

Não há como negar que ele é cem por cento macho alfa.

— Não há nada que possamos fazer da nossa parte agora. Tudo que podemos fazer agora é esperar e rezar a Deus que isso foi só um dia ruim.

Eu devo ter feito algum som, porque sua cabeça levanta, e seu olhar captura o meu.

— Sinto muito... — eu falo e me viro para ir embora.

Ele estala os dedos e aponta para a cadeira em frente a ele, gesticulando para que eu me sente.

Merda. O que eu fiz agora?

Com alguma hesitação, eu entro na sala, mas não me sento, só espero que ele termine sua chamada, me remexendo nervosamente.

Assim que desliga, ele arrasta as palmas das mãos sobre o rosto, então pelo cabelo.

— Eu não queria incomodá-lo...

— Você não me incomodou.

Ele se aproxima de mim e eu involuntariamente dou um passo para trás, fazendo com que um pequeno sorriso puxe seus lábios para os lados.

— Você acabou de me lembrar o que eu prefiro estar fazendo.

— O que seria isso?

— Você.

— Oh. — a palavra sai com um pequeno suspiro.

Suas mãos estão em mim antes que eu tenha a oportunidade de processar o que está acontecendo.

Não que eu queira processar nada. Eu só quero sentir, saborear, deixar todos os meus medos e apenas experimentar esse momento.

Ele me beija. Forte. Profundo. Poderoso. E eu luto para simplesmente respirar.

Eu arqueio em direção a ele, precisando de mais, precisando de tudo e um gemido baixo vibra no meu peito.

Ele puxa para trás e exige.

— Olhe para mim Anahí.

Eu abro os olhos e me deparo com uma profundidade em verde me encarando de volta.

— Deus, você me deixa louco... — sua voz é grossa, pesada com excitação, seu olhar escuro, cheio de desejo... e algo mais.

Algo possessivo.

— Isso é uma coisa boa?

— Eu ainda não decidi. — ele sorri, suas mãos vagando pelas minhas costas, até chegar na minha bunda e me puxa apertado contra ele, para que eu pudesse sentir o comprimento duro de sua ereção pulsando contra mim. — Se fizermos isso, não há como voltar atrás.

— Eu sei... — eu engulo tirando o nó da minha garganta.

— Você tem certeza de que quer?

Eu aceno, e é todo o incentivo que ele precisa, porque a boca dele está de volta na minha, suas mãos ainda mais exigentes do que estavam antes. Sua respiração está tão desigual quanto a minha.