Fanfic: A Babá e A Fera *AyA*Ponny* | Tema: Ponny, AyA

Capítulo 12

Anahí

Depois da noite explosiva que tivemos, eu esperava que ele ficasse na cama, mas ele se foi.

Alfonso fez coisas comigo que eu nunca sequer pensei que fosse possível e toda vez meu corpo respondia a ele.

Eu pego minhas roupas, sabendo que em cerca de uma hora, Luna vai estar de pé e procurando por mim.

Às vezes dou risada das coisas que ela fez para manipular as babás e o fato de que elas caíram todas as vezes.

Com sua primeira babá, Luna se certificava de fazer xixi em suas roupas todas as vezes. Ela tentou fazer a mesma coisa comigo, mas eu não deixei, na primeira vez que ela fez, fomos até uma loja e eu comprei algumas fraldas. Ela logo parou, especialmente quando eu a avisei sobre ter que trocar a fralda na escola, e que todos ficariam sabendo. Eu não chamaria de chantagem emocional, mas foi o suficiente para ela me dizer que ela fez isso de propósito.

Eu sabia que ela estava tentando se livrar de mim, mas depois de uma semana de tentativas, ela chegou à conclusão de que eu não era como as outras babás.

Quando chego ao seu quarto, a porta está aberta e ela não está na cama.

Começo a entrar em pânico, gritando o nome dela.

— Luna?! Luna, onde você está?!

A empregada me vê com meus sapatos na minha mão e meu cabelo horrível.

— Não se preocupe, ela está lá em baixo fazendo panquecas com o pai.

— Panquecas?!

Ela ri, enquanto se afasta.

— Eu sei... Pensei a mesma coisa quando eu os vi.

Alfonso fazendo panquecas?!

Quem teria imaginado que o homem sabia cozinhar?!

Eu decido ir tomar um banho, e deixar os dois fortalecer a ligação entre eles, enquanto isso vou para um banho curativo.

Tiro as minhas roupas lentamente, meu corpo todo dói.

Eu vou para o banheiro e olho para todos os sais relaxantes e óleos que já estavam no local quando cheguei aqui.

Naquela época, eu ri da ideia de usá-los. Eu sou o tipo de chuveiro, o tipo que entra, tem uma lavagem rápida e pula para fora.

Eu nunca aluguei um lugar que tinha o luxo de ter uma banheira. Tudo sobre esta casa não é nada parecido com o que eu estou acostumada.

Quando a maioria dos estudantes se mudava para os dormitórios, eles choravam sobre o fato de que os quartos eram muito pequenos. Nunca tive um quarto só meu, apenas um sofá ao lado da sala de estar.

Quanto a esta casa, é como um sonho do qual nunca quero acordar. Não acredito que eles me pagam tanto e eu ainda posso viver aqui.

Eu sei que isto não vai durar. As coisas boas nunca duram. Mas agora, vou aproveitar o que tenho.

Apreciar a família que sabe amar, mas só não sabe como demonstrar.

Mesmo que eles não sejam a minha família, pelo menos posso ser feliz sabendo que os ajudei de alguma forma, não importa que fosse apenas por um curto período de tempo.

— Papai disse para chamá-la porque o café está pronto. — diz Luna entrando no meu quarto, enquanto eu retiro a toalha que estava secando meu cabelo.

— Ouvi dizer que você fez panquecas... — eu sorrio para ela, meu coração se expandindo quando vejo o sorriso genuíno em seu rosto.

— Fizemos panquecas em forma de coração! Você quer um pouco?!

Eu provavelmente poderia comer todo o conteúdo da geladeira, estou com tanta fome, mas eu pensei que eles estavam tendo seu tempo juntos. Eu não esperava que ele me envolvesse.

Ele não me acordou esta manhã. Ele me deixou na cama dele. Não sei o que isso significa.

— Ok, eu vou descer em um minuto...

Ela corre para a porta gritando:

— Seja rápida!

Eu sorrio para mim mesma enquanto termino de me arrumar.

Mas meu estômago tem borboletas, e quando desço as escadas em direção a cozinha não posso impedir o rápido bater do meu coração.

Vestido com uma camisa apertada e calças justas que abraçam seu traseiro perfeitamente esculpido, Alfonso vira uma panqueca no ar, fazendo Luna gargalhar e bater palmas.