Fanfics Brasil - Capítulo 2 Segure-se Firme - Vondy (adaptada - finalizada)

Fanfic: Segure-se Firme - Vondy (adaptada - finalizada) | Tema: Vondy, HOT


Capítulo: Capítulo 2

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Christopher


Eu puxei minha picape na rua dos meus pais e estacionei ao lado do carro do meu pai. Normalmente, eu tentava visita-los uma vez por semana. As duas últimas semanas, no entanto, eu só não tive bom humor. Mamãe tinha quebrado e chorou, na última vez que estive aqui, lembrando a todos nós que fazia seis anos da morte do meu irmãozinho.


A única maneira que eu conhecia de lidar com isso era fazer a minha bunda ficar bêbada a cada maldita noite, até que eu estivesse paralisado novamente. Até que tivesse passado a dor, e o espaço vazio no meu peito não doesse tão malditamente. Depois de conseguir ficar sóbrio pelas duas últimas noites, eu decidi que era melhor voltar para cá, para ver minha mãe, antes que ela viesse me procurar.


Aquela mulher tinha um temperamento, e eu não precisava dela vindo atrás de mim. Eu não tinha medo de muita coisa, mas Tabby Uckermann era alguém que eu temia. Amava seu um metro e sessenta de altura, mas eu tinha  medo dela.


Olhando para o outro lado da rua, notei um surrado Honda Civic branco. Ele tinha visto melhores dias. Nina Espinoza tinha saído cerca de um mês atrás, apenas algumas semanas após a morte de seu marido. Mamãe disse que ela tinha ido para a Flórida. O lugar tinha estado vazio pelo mês passado. Alguém estava se mudando? Se assim fosse, esse carro não fazia parecer que era o tipo bom de vizinhos. Eu poderia ter que parar e certificar-me de que meus pais estavam seguros.


Eles não precisavam estar lidando com festas ou uma casa metida, de alguns novos vizinhos desprezíveis. Dei um passo mais perto e conferi a placa de licença. Texas. Agora eu estava tão curioso quanto eu estava preocupado. Para quem diabos Nina Espinoza vendeu a sua casa? Eu nunca vi uma placa ‘Para Venda’ no quintal. Se ela tivesse alugado, podemos realmente ter um problema. Na semana passada, em três casas alugadas, apenas uma hora ao norte de aqui, uns caras foram presos por metanfetamina.


— Por que você ficou de boca aberta com o carro do nosso novo vizinho? Entre aqui e veja a sua mãe! — Me virei para ver o meu pai em pé na porta aberta, com um olhar irritado em seu rosto. Antigamente eu não sentia necessidade de proteger o homem. Eu não teria pensado que nada poderia tocá-lo. Mas então ele teve o acidente vascular cerebral. As coisas tinham mudado. Eu tinha tomado oficialmente o seu lugar na empresa de construção do meu pai, Uckermann Construção. Papai simplesmente não aguentava mais. Ele sempre parecia maior que a vida, mas nada tinha sido o mesmo desde a morte de Dustin.


— Você se encontrou com eles? - Eu perguntei a ele, apontando para a casa do outro lado da rua.


Ele balançou a cabeça. —  O carro apareceu. Não vi quem estava nele. Sem van em movimento ou aquisição. Apenas o carro. Por volta do meio-dia de ontem. O carro foi embora por volta das duas hoje, quando olhei do lado de fora, mas, em seguida, ele estava de volta quando eu fui para regar as flores às quatro.


Isto estava apenas piorando. Alguém tinha se mudado sem material. Este não era o melhor bairro de Sea Breeze, mas até agora tinha sido salvo de coisas como casas de metanfetamina. Eu não ia deixar essa merda encontrar o seu caminho para o bairro dos meus pais.


— Eu estarei de volta, - eu disse para ele, e comecei a atravessar a rua antes que ele pudesse me parar. Não que ele pudesse me parar.


— Volte aqui, menino, - ele chamou, mas eu segurei a mão para cima.


— Só um segundo. Eu preciso verificar isso, - eu respondi, e mantive meus olhos focados na porta e nas janelas. Eu não queria assustar quem estava dentro e acabar levando um tiro, se eles estivessem lá, se estabelecendo.


Nina Espinoza deve ter pensado que ela estava deixando a mudança para este lugar. Mas então, eu não tinha certeza de que a mulher tinha muito de um coração, de qualquer maneira. Sua filha tinha sido despachada logo após a morte do meu irmão, para nunca mais voltar. Tinham sido melhores amigos pela maioria de suas vidas, e tinha progredido para a fase de relacionamento. A palavra era que a doce pequena Dulce tinha sofrido um colapso mental e eles a tinham enviado para uma instituição. Ninguém nunca a tinha visto novamente. Não foi fácil para mim aceitar, por muito tempo. Por mais que eu odiasse admitir, tinha sido mais difícil do que eu poderia admitir. Especialmente sabendo o que a morte de Dustin tinha feito para ela. Essa era mais uma coisa a acrescentar à minha lista de cagadas.


Bati na porta e esperei. Eu mantive meus olhos na maçaneta da porta no caso de ela se virou lentamente. Se o filho da puta tinha uma arma, eu estava pronto para desarmá-lo. Antes que eu pudesse pensar sobre exatamente como faria isso, a porta se abriu, e um par de olhos castanhos estava olhando para mim com grande interesse.


— Oi, - disse o menino, olhando para mim como se ele não tivesse certeza de que tinha feito à coisa certa ao abrir a porta.


Isto não era o que eu estava esperando. Eu não tinha imaginado que uma família havia se mudado para o outro lado da rua, e não a partir da aparência que veículo. Ele não se parecia com um carro de família, não era seguro para os adultos, muito menos para crianças.


— Oi, seus pais estão em casa? - Eu perguntei a ele, e ele olhou para mim mais um momento antes de franzir o cenho.


— Eu não tenho pais. Eu tenho uma mãe, mas ela está no banheiro. Ela teve que ir fazer xixi. Eu provavelmente não deveria ter respondido a porta.


O garoto era bonito. E ele estava certo. Ele não devia estar abrindo a porta. E dando a um completo estranho esse tipo de informação. Se ele tivesse apenas uma mãe, com esse carro na garagem, me interessava por outros motivos. Se isso era tudo o que tinha, como diabos ela tinha proporcionado esta casa? Não era uma casa cara nem nada, mas eu acho que um reboque de aluguel usado teria sido mais em sua faixa de preço.


— Talvez, no futuro, você deve esperar por ela para abrir a porta. Você teve sorte desta vez. - Eu apontei para a casa dos meus pais. Meu pai estava em pé na varanda da frente, nos observando. — Essa é a casa dos meus pais. Eu estava vindo para conhecer os novos vizinhos.


O garoto espiou por entre as minhas pernas e olhou para a casa e meu pai, em seguida, voltou sua atenção para mim. — Você mora com seus pais? Minha mãe não tem nenhum pai.


Mais uma vez, mais informações que ele não precisava estar compartilhando. Inferno, se esta mulher não ensinou o seu filho a não falar com estranhos e não contar a sua história de vida? Não era seguro.


— Provavelmente não deveria dizer isso a estranhos, tampouco, pequeno homem, - eu disse a ele.


Ele franziu a testa e estendeu a mão para apertar a minha. — Meu nome é Micah. Qual é o seu?


Embora ele não devesse estar me dizendo o seu nome, eu não pude deixar de sorrir. O garoto era um sedutor. Eu apertei a sua mão na minha e dei-lhe uma agitação. — Prazer em conhecê-lo, Micah. Meu nome é Christopher.


Seu sorriso ficou enorme. — Como Clistopher Wade? Você sabe do Miami Heat?


Eu não acompanho muito basquete, mas eu sabia quem era Clistopher Wade. Eu balancei a cabeça.


— Eu gostaria de ter um nome legal. Mas eu gostaria de ser chamado LeBron.


— Acho que você é um fã dos Heat, - eu disse.


Ele acenou com a cabeça vigorosamente. — Oh sim. Eu vou ser o melhor um dia. Meu pai era o melhor jogador de basquete do mundo. Eu serei também.


Eu pensei que ele tinha dito que ele não tinha um pai. Apenas uma mãe.


— Micah? - Uma voz suave, feminina chamou.


Os olhos do garoto arregalaram e ele virou. — Sim, mamãe. Estou na porta com o nosso vizinho. Ele veio me visitar.


Ergui os olhos do garoto, bem a tempo de ver as pernas. Muito malditas pernas, suaves e cremosas, envoltas em minúsculos shorts cortados de brim azul. Santo inferno. Meus olhos continuaram o seu caminho para cima, parando na cintura fina e seios generosos, mal cobertos por uma camiseta regata, antes de chegar ao seu rosto.


Maria, Mãe de Jesus. Não. Foda. De jeito nenhum.


Eu conhecia aquele rosto. Ele era mais velho. Ela era uma mulher agora, mas eu conhecia o rosto. Aqueles olhos brilhantes, tudo, o cabelo comprido, de seda vermelha, e aqueles lábios rosados que fizeram os homens, jovens e velhos, fantasiar. Mas isso... Ela não podia, eu parei e dei um passo para trás, e então meus olhos se voltaram para o garoto na minha frente.


— Micah, vá para o seu quarto, - disse ela em um tom calmo de voz. — Agora. Vai.


— Mas ele é bom, - o menino começou, mas ela o interrompeu.


— Micah, vai.


Eu assisti a parte de trás de sua cabeça enquanto ele se afastava de mim. Eu queria ver seu rosto novamente. Eu queria estudar. Este não era... Esta não podia... Não. Ele era muito jovem. Ele não era de Dustin. Não havia nenhuma maneira que ela teve o filho do meu irmão e escondeu de mim... De nós. Mas o garoto disse que seu pai era um jogador de basquete. Ele nunca tinha conhecido Dustin. Ele, obviamente, sabia quem o é seu pai.


— Olá, Christopher, - disse Dulce, com um tom de aviso que eu não perdi. Minha cabeça ainda estava se recuperando. Como é que ela tinha um filho? Eu pensei que ela tinha perdido sua mente quando meu irmão tinha morrido. Não ido e começado uma família.


Olhei para ela. Eu não entendi. Eu estava tentando envolver meu cérebro em torno disso. Quantos anos tinha aquele garoto? Onde diabos estava o pai dele?  Os homens não deixam mulheres como esta. Especialmente com um garoto tão bonitinho.


— Dulce, - eu finalmente disse. — Tem sido um longo tempo.



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Autor(a): Dulce Coleções

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 431



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  • anne_mx Postado em 20/07/2020 - 04:21:52

    A verdade é que Justin era um abusivo idiota que usava as mulheres, ele fazia jogo psicológico com a Dul que era inocente, todas as vezes que ela dizia que sentia dor mas isso o fazia feliz então ela não se importava, isso me embrulhava o estômago, é muito ruim saber que isso existe e tantas mulheres passam por isso, cara, o prazer feminino deve ser valorizado tanto quanto o masculino, a felicidade q eu fiquei de saber da morte de Justin cês não entenderiam, ele podia até ser bom com outras pessoas mas com ela ele foi um belo de um cafajeste abusivo que não merecia a mulher que tinha, a única coisa boa que ele proporcionou a ela foi Micah, eu simplesmente ameiiii a web parabénsss principalmente por trazer a tona temas como relacionamento abusivo, ah e só pra lembrar gente, Dustin n era só abusivo durante o sexo não tá? Ele era abusivo quando traia ela, quando jogava com o psicológico dela como no dia que ela tava almocando com o Christopher e ele tirou ela de lá e tratou ela mal!!!

    • Dulce Coleções Postado em 23/07/2020 - 15:31:28

      Sim sim sim sim sim sim!!!!! Poucas pessoas conseguiram apontar esse lado escroto dele, uma das coisas q queriam q realmente apontasse, tbm sobre essa cena aí... E sobre o sexo, acho q todo mundo tem uma amiga q fala q não gosta, q sente dor, q só faz pra agradar o namorado, pq se não fizer ele vai ter o direito de procurar em outro lugar... Pra sociedade nós mulheres é isso não é vdd? Não pode sentir prazer, não pode ter vários namorados, tem q aguentar os chifres pq se não ngm vai te querer.

  • grids Postado em 05/09/2019 - 02:33:46

    PS: no início da fic quando a Dulce tinha relações com o Dustin só pq ele queria eu ficava pensando "meu Deus mana! Isso é um abuso, será que tu não tá entendendo?" não era forçado por meio de força física, mas era emocionalmente forçado, Dul (assim como muitas mulheres na vida real) estava num relacionamento tóxico e abusivo e nem se dava conta... Ainda bem que no final ela notou, ainda q parcialmente (pq ele n era boy lixo só pela traição)

    • Dulce Coleções Postado em 08/09/2019 - 14:13:10

      A primeira pessoa q notou esse abuso, sempre esperei alguém comentar sobre isso!! Ele era escroto num nível muito grande.

  • grids Postado em 05/09/2019 - 02:29:33

    Fic topppp! Por isso amo adaptações, a escrita é perfeita e a estória também ❤️ Ok que a mãe da Dulce foi péssima, mas ela precisava sim saber o boy lixo que o Dustin era! Ficava me perguntando o tempo todo se ela não saberia do q ele aprontava, pq todo mundo na fic endeusava e eu só pensava "que macho escroto! Embuste" morrendo de ódio kkkkkk pena que já cheguei no final, teria amado comentar capítulo a capítulo, enfim... Continua postando adaptações pq eu tô aqui pra ler todas, bjs 💕

    • Dulce Coleções Postado em 08/09/2019 - 14:11:19

      Sim, concordo com tudo, Dulce precisava saber q tipo de homem era ele, principalmente o fato de todo mundo ficava protegendo ele, iria amar teus comentários, e já estou preparando outras adaptações.

  • kauanavondy015 Postado em 21/03/2019 - 23:18:55

    Amei,uma das melhores fanfics q ja li

    • Dulce Coleções Postado em 27/03/2019 - 13:01:46

      Ain que linda*-*-*-**

  • Ellafry Postado em 19/03/2019 - 14:33:55

    com ou sem casamento essa história foi linda. Amei essa adaptação

    • Dulce Coleções Postado em 21/03/2019 - 02:14:15

      Ain que linda!!!!!!!!!!!!

  • rosasilva Postado em 18/03/2019 - 21:40:53

    Noooooooooooo triste acabo :'(... no livro tem o casamento dela é sobre os filhos??

    • Dulce Coleções Postado em 18/03/2019 - 23:49:43

      No livro acaba aí mesmo ;-;

  • ana_vondy03 Postado em 18/03/2019 - 21:27:05

    AHHHHHHHH, que pena q acabou assim! Bem q poderia ter uma segunda temporada né!? Mais em todo caso foi legal acompanhar a fic!

    • Dulce Coleções Postado em 18/03/2019 - 23:48:58

      Queria uma segunda temporada.

  • nat.vondy Postado em 18/03/2019 - 18:58:13

    amei o final, muito linda essa fanfic.

    • Dulce Coleções Postado em 18/03/2019 - 23:48:29

      Muito obrigada

  • rosasilva Postado em 17/03/2019 - 01:06:52

    Oh my gooddd ...

    • Dulce Coleções Postado em 18/03/2019 - 16:36:28

      OMG!!

  • ana_vondy03 Postado em 15/03/2019 - 15:59:12

    Continuaaa

    • Dulce Coleções Postado em 18/03/2019 - 16:36:06

      Continuando


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