Fanfic: Segure-se Firme - Vondy (adaptada - finalizada) | Tema: Vondy, HOT

Christopher

Eu não ia voltar para dentro, depois que ela foi embora. Em vez disso, encostei-me à parede e coloquei minha cabeça para trás, enquanto suas palavras voltaram para mim, em uma corrida. Ela queria mais. Ela não estava disposta a deixar-me levá-la e ser só isso.

Ela sabia de sua autoestima. Ela não estava disposta a fazer sexo casual. Ela respeitava seu corpo. Ela estava fodendo perfeito. Eu realmente disse a ela que eu não fiz relacionamentos e que o que estávamos fazendo era uma foda e nada mais. Que tipo de filho da puta arrependido faz isso com uma mulher como Dulce?

Tocá-la tinha sido... Deus... Tinha sido incrível. Ela cheirava ainda melhor do que eu imaginava. Eu ainda podia sentir o cheiro dela na minha mão. Estava me lembrando de que eu não era bom o suficiente para ela. Dançar com ela e sentir o seu corpo contra o meu, tinha me deixado em um frenesi. Só Dulce María poderia me satisfazer.

Ninguém no clube que me atraia.

Eu não danço, mas eu a tive em meus braços, e lá estava eu, dançando com ela. Segurando-a perto. Desfrutando cada minuto. Então ela se moveu contra a minha perna e tremeu em meus braços, e tudo que eu conseguia pensar era em tocá-la. Fazê-la gozar na minha mão. Observá-la.

Eu me afundei no chão e sentei-me. As canções estavam sendo tocadas lá dentro, e eu pude ouvir quando o Jackdown subiu ao palco. A multidão gritou, e eu fechei os olhos e desejei como o inferno que eu tivesse sido mais forte. Melhor.

— Você vai se sentar aqui a noite toda e bater-se para o que diabos você fez, ou se levantar e ir ver como ela está?

Eu abri meus olhos para ver Rock em cima de mim.

— Ela não quer me ver, - disse ele.

Rock levantou uma sobrancelha. — Sério? Porque a garota que eu conheci dentro olhou para você como se você fosse um anjo do céu. Por um minuto pensei que você pudesse andar sobre a água porra, e não nos contou.

Normalmente, um comentário como esse me fazia rir. Mas agora eu me sentia mal do estômago. — Ela foi embora. Eu disse a ela tudo que eu sempre seria, era uma porra de uma só vez, e ela disse que queria mais. Que ela merecia mais. E ela está certa. Então eu deixei-a ir.

Rock não respondeu de imediato. Ele concordou com ela, eu tinha certeza. Todo mundo viu o quanto incrível ela era. Era fácil de ver.

— Eu o conheço toda a minha vida. E eu nunca vi você tratar ninguém como você trata Dulce. Não quando estávamos no colégio e não agora. Ela é sua ‘uma’. A pessoa que você alcança. Aquela que o faz diferente.

— Ela era de Dustin, - eu disse, lembrando-lhe que na escola ela nunca foi minha. Eu a tinha protegido quando meu irmão não tinha. Nada mais.

— Ninguém jamais foi a ‘uma’ de Dustin. Nós dois sabemos disso. Eu acredito que Dulce pode ser a única pessoa que não sabe disso.

— Não faça isso. Ele a amava. Ele cometeu erros. Ele era um garoto.

Rock balançou a cabeça. — É hora de você enfrentar algumas coisas. Uma dessas coisas é que Dustin nunca mereceu Dulce. Você sim. Você deu-a a ele. Ela queria você, e você entregou-a a ele.

— Ela era uma criança! - Eu gritei. Eu não quero ouvir isso. Dustin amava aquela garota. Ele a amou desde que era pequeno. Ele cometeu alguns erros, mas ele teria feito qualquer coisa para proteger Dulce.

— Explique Kimmy Bart, então. Faça isso, e ponha algum sentido em sua cabeça. Porque ele nunca entrou na minha, - disse Rock, então se virou e foi embora.

Eu o vi sair. Eu odiava que ele houvesse trazido Kimmy Bart. Eu não quero pensar sobre ela. Eu não quero lembrar o que tinha feito para a minha família. A dor que ela tinha causado, quando não precisava.

Ela tinha sido um dos maiores erros de Dustin. Uma que eu nunca quis que Dulce soubesse. Iria destruí-la.

Quando eu finalmente me levantei e fui para a minha picape, eu decidi que eu ia até a casa de Dulce e certificar-me de que seu carro estava estacionado na garagem. Eu iria dormir melhor sabendo que ela estava em casa, a salvo. Eu deveria ter seguido ela desde que ela estava chateada, mas eu precisava de espaço e tempo para pensar primeiro.

Meus faróis iluminaram um carro parado para fora do lado da estrada, e meu coração parou. Era de Dulce. Merda! Eu bati em meus freios e saltei para fora da picape, mas Dulce não estava no carro. Peguei meu celular do bolso e disquei o número dela, enquanto eu pulava para trás, na minha caminhonete e procurei por ela na beira da estrada.

Foi para o correio de voz. Merda.

Eu comecei a discar o número dela novamente quando um texto iluminou minha tela.

Dulce: Eu estou na cama. Eu não me sinto com vontade de falar esta noite.

Então, ela estava em casa. Para quem ela tinha ligado?

Eu: Eu encontrei o seu carro. Como você chegou em casa?

Dulce eu caminhei.

Merda! Essa era pelo menos três milhas no escuro.

Qualquer coisa poderia ter acontecido com ela.

Eu: Por que você não me ligou?

Ela deveria ter me chamado. Ela tinha o meu número. Eu disse a ela, que se ela precisasse de mim era para chamar.

Dulce: Eu precisava de espaço. Eu cheguei bem em casa. Agradecimentos por verificar.

Eu deixei cair o telefone para o assento ao meu lado e dirigi para sua casa só para ter certeza que ela estava bem. Então eu chamei meu pai para dizer-lhe para ficar de olho nela, porque ela não tinha um carro.

Depois que eu chamei Jimbo, do serviço de guincho e paguei-lhe extra para obter sua bunda para fora da cama e vir rebocar aquele pedaço de merda para o ferro-velho. Eu lhe disse que iria tirar tudo dele na parte da manhã.

Dulce ia ter um carro novo. Um carro seguro. Porque eu não estava dando a ela uma opção. Eu ia comprar um carro decente para ela e Micah. Ela não iria voltar para casa no escuro novamente.