Fanfic: Segure-se Firme - Vondy (adaptada - finalizada) | Tema: Vondy, HOT

Christopher

Ela estava chateada. Bem, ela poderia ficar puta. Eu estava indo para caralho e viver nesta varanda se eu tivesse que fazer. A mulher tinha que me ouvir. Eu não a estava deixando. Eu não ia deixar essa merda levá-la para longe de mim. Não quando ela era finalmente minha. Eu não iria desistir dela. Esta vida com ela era o meu futuro. Assim, ela poderia ficar puta. Eu esperava. Eu tinha biscoitos, café, e um saco de dormir. Em Jogo.

— O que você está fazendo? - Ela exigiu quando ela saiu para a varanda e fechou a porta atrás dela.

— Ficar tão perto do que é meu como eu puder, - eu respondi.

Isso a afetou. Eu não perdi o flash em seus olhos, antes de se fechar. Eu estava tomando qualquer coisa que ela me desse. Eu só a queria.

— Isso está mexendo com as emoções de Micah. Ele não entende isso. Você não pode simplesmente fazer isso e não se importar com o que acontece com ele.

Um dia, quando ele conhecesse a mulher que seria para ele, que ele não poderia viver sem, eu gostaria de lembrar-lhe desta vez e ele saberia que você lutou por aquilo que você queria. Você não a deixaria ir. As mulheres eram fodidamente complicadas, mas o certo era, viravam a merda da vida em ouro com um simples sorriso.

E, claro, uma buceta mágica. Provavelmente não diria a Micah sobre isso, no entanto.

— Eu acho que eu estou lhe ensinando uma lição de vida, - eu respondi, colocando minha garrafa térmica para baixo e levantando-me. — Ele vai ver que se você ama uma mulher, você luta como o inferno para ficar com ela. E você não sai porra, quando as coisas ficam difíceis.

Dulce estava tão quieta que eu estava certo que ela tinha parado de respirar. Eu não sabia o que diabos eu tinha dito para colocar esse olhar em seu rosto, mas ela não se movia.

— Pegue a porra de um fôlego, Little Red. - A mulher estava tentando assustar a merda fora de mim.

Ela respirou fundo e balançou a cabeça, em seguida, virou-se para olhar para o quintal. Então, para mim, depois de volta para o quintal. — Você não pode dizer isso, - ela disse finalmente, depois de toda essa inquietação.

— O que eu não posso dizer, baby? - Perguntei. Observando, a sua reação nervosa era bonitinha. Se ela não tivesse cuidado, eu ia fechar esta distância que ela estava colocando entre nós.

— Você não pode. Você simplesmente não pode... Você não pode dizer que você me ama, - disse ela, colocando os pequenos punhos nos quadris e tentando olhar para mim.

— Eu acho que eu posso dizer que eu te amo, porra, se eu quiser. Você pode chutar a minha bunda para fora de sua casa. Você pode ficar com raiva de mim, e você pode me fazer dormir na maldita varanda. Mas você não pode me impedir de lhe dizer que eu te amo. Cada centímetro de você. Eu amo o seu sorriso, sua risada, o jeito que você ilumina uma sala, sua bondade, sua força, sua teimosia, sua buceta mágica do caralho. Eu amo tudo isso.

Um soluço se soltou, e então ela estava chorando.

Merda!

Apertei a merda do espaço. Levei três passos largos para ela e puxei-a em meus braços. — Eu digo a você que eu te amo e você chora. Não é tão ruim assim. Eu tenho algumas boas qualidades. Número um: você ser a única mulher que eu amei. Eu amei você quando você era uma menina, e eu te amo agora. Sempre adorei você.

Ela soluçou mais difícil, mas desta vez as mãos agarraram a minha camisa e ela se agarrou a mim com força. Isso era um começo.

— Eu amo meu irmão. Mas ele fodeu. Tudo. Ele fez más decisões e ele não sabia o que ele tinha. Naquela noite, na noite em que morreu, fui encontrá-lo. Soube que ele estava bebendo e festejando, e ele tinha um jogo no dia seguinte. Eu o encontrei com ela. Eu fiquei tão fodidamente com raiva. Ele tinha você. Por que ele precisava de mais alguém? Eu disse coisas que não devia a um garoto de dezesseis anos de idade, bêbado, e ele estava vindo para você naquela noite, porque eu disse a ele que eu ia lhe dizer.  Eu não ia deixa-lo fazer isso com você. Ele entrou em pânico e saiu correndo bêbado e ficou atrás do volante antes que eu pudesse impedi-lo. - Fiz uma pausa e respirei fundo. O aperto no meu peito estava lá novamente. Aquela noite foi um pesadelo que eu iria viver por toda a minha vida.

— Eu estava cerca de cinco minutos atrás dele. Eu estava bloqueado na festa, e pelo tempo que eu tive o meu carro para fora, ele bateu o carro em uma árvore. Eu cheguei tarde demais para salvá-lo. Eu não era inteligente. Eu fiquei com raiva e eu disse coisas que não posso ter de volta.

Dulce não estava mais chorando. Ela não tinha ido ainda e estava tranquila em meus braços.

Esta era a verdade. Ela queria a verdade, e era feia. Era algo que eu nunca seria capaz de superar. Mas era a porra da verdade.

— Ele estava por trás desse volante. Ele era o único que ficou bêbado. Você não o fez fazer qualquer dessas coisas, - disse ela, com a cabeça inclinada para trás para olhar para mim.

Eu sabia disso, mas eu também sabia que ele tinha sido muito jovem para tomar as decisões corretas. Então, em última análise, tinha sido minha culpa. Eu não tinha lidado com isso direito, e ele perdeu a vida.

— Eu amava você, então, - eu disse a ela novamente.  Eu precisava que ela entendesse. Durante anos eu tinha me batido por isso. Eu tinha fodido mulheres. Muitas ruivas, tentando como o inferno esquecer que ela existia. Mas o meu mundo tinha iluminado como uma árvore de Natal, porra, quando ela caminhou em torno desse canto, com aqueles shorts cortados. Vê-la de novo, tinha sido um choque que eu não sabia que eu precisava. Eu tinha acabado de sobreviver. Não realmente viver. Eu estava vendo meus amigos viverem em torno de mim, mas eu não estava vivendo. Eu estava começando. Vivendo o dia a dia.

Dulce me fez querer viver novamente. Micah me fez querer viver. Eles eram meus, e eu não estava deixando-os.

— Eu te amo, - disse ela. — Eu o amei desde o momento em que você encontrou meu armário, no meu primeiro dia de colégio. Eu estava tão assustada e perdida. E você voou e salvou o dia. Eu nunca senti medo quando você estava por perto. Você me fez feliz.

A porta de tela se abriu, e Dulce pulou em meus braços. Nós dois olhamos como Micah saiu para a varanda, esfregando os olhos sonolentos. — Estamos acampados na varanda agora? - Questionou.

Dulce começou a rir, então balançou a cabeça. — Hoje não, garoto. Talvez outra noite. Hoje à noite vamos dormir em nossas camas confortáveis.

Micah assentiu e olhou de Dulce para mim, depois de volta para sua mãe. — E o tio Christopher vai entrar e dormir também?

Dulce olhou de volta para mim. Eu não queria que ela a tomar esta decisão só porque ela não queria confundir a criança, mas agora eu iria tomar qualquer ajuda que eu pudesse receber. Eu queria estar na cama da minha mulher.

— Sim, tio Christopher dormir dentro.

Micah bocejou. — Você precisa arrumar para ele uma cama maior, - disse ele, em seguida, virou-se e caminhou de volta para dentro. — Vem me guardar, eu estou com sono.

— Estou indo, - Dulce respondeu.

— Tio Christopehr também. Eu quero que ele me guarde também, - Micah chamou de dentro.

— Nós estamos chegando, - eu disse, então pisquei para Dulce, que apenas sorriu.