Fanfics Brasil - 1 – Feliz Dezaniversario. Djinns: Os Três Desejos do Lobo

Fanfic: Djinns: Os Três Desejos do Lobo | Tema: ficção, universo alternativo, AOB, Omega verse,


Capítulo: 1 – Feliz Dezaniversario.

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Yoruan se olhou mais uma vez no espelho, ocupado em ajeitar os cabelos ruivos, e garantindo que suas roupas estivessem realmente boas para aquela noite.


Ele não era nenhum narcisista, mas era seu aniversário. E quem sabe, o dia pra algo mais... por isso ele não podia deixar a desejar!


Ele estava fazendo 18 anos, assim como seu irmão mais velho Frannie.


Bem tecnicamente Frannie era mais velho por 2 meses, mas ele fazia questão de comemorarem no mesmo dia e assim seguir a piada familiar deles de serem “gêmeos”. Isso se seguia com qualquer outra aspecto da vida de ambos.


E como bons irmãos que “compartilham tudo” eles decidiram comemorar em uma pizzaria  com os amigos e toda a família em Salen e depois irem para um show, sendo este último totalmente contra gosto de Frannie.


Yoruan sorriu.


Seria uma boa forma de terminar um dia que começou incrível, com café na cama, passeio, cinema, alguns presentes e a falência completa de seu irmão.


O que quase amargou o dia deles foi à atitude azeda de sua madrasta, que desde a manhã estava distribuindo patadas a torto ea direito.


O mulherzinha amarga...


Ela ao menos foi cívica e lhes deu um feliz aniversário.


- Pra alguém que está há tanto tempo na frente desse espelho querendo se arrumar, tá vivendo num belo chiqueiro. – Falando no diabo...


A mulher baixinha lhe fintava escorada no batente da porta, ela usava um tubinho branco com  algumas flores estampadas.


Ela prendia os cabelos negros naturalmente lisos em um coque alto aproveitando o reflexo dela no espelho do quarto.


Yoruan deu uma rápida olhada no quarto, ele tinha que concordar com a madrasta aquilo ali estava uma zona. Mais nada que ele e o irmão não pudessem dar um jeito depois.


- Agora sai.  – Betani entrou no quarto, sem qualquer cuidado o empurrou para longe do espelho com os quadris, soltando novamente os cabelos na tentativa de fazer um novo coque.


Betani era uma mulher baixinha, no auge dos seus 30 anos.


E para tristeza dos irmãos a pedra nos sapatos a pelo menos 9 anos.


- Tira uma foto que dura mais gracinha. Se você ficar enrolando pode ter certeza que eu nem os meninos vamos nessa festinha de vocês. Salem não é logo ali na esquina.


Yoruan soltou um suspiro irritado que nem notou segurar, sua garganta estava coçando para dar a resposta bem dada, mas aquilo só lhe renderia mais problemas no seu dia.


Não iria estragá-lo por algo tão bobo quanto as provocações de Betani.


Dando de ombros Yoruan pegou a carteira e o celular que estavam na cama, saindo do quarto o mais rápido possível antes que Betani desse cria.


Sem muito foi verificar suas mensagens enquanto descia para a sala e ali esperar Kevin.


O namorado ainda não havia mandado nenhuma mensagem dizendo se já estava vindo, mas dado o horário logo ele estaria chegando.


- Pai olha o que eu sei fazer!  – Ainda estava nas escadas quando ouviu o berro do irmão mais novo.


Seu pai provavelmente estava tendo problemas em controlar os meninos.


Sorriu levemente assim que entrou na sala. Seu pai nunca fora muito bom com crianças e a dificuldade que ele estava tendo com os mais novos provava isso.


A sala estava toda bagunçada. Brinquedos para todos os lados, assim como os enfeites de Betani fora de seus lugares.


Os irmãos mais novos estavam fazendo cada um sua bagunça.


Seu pai estava parado próximo a TV. Tentando convencer sua irmãzinha Zoe, de três anos, a desistir de levar sua boneca para a pizzaria, vendo que seria difícil dobrar a pequena.


A atenção do mais velho dele também era dividida em johnny, que corria em círculos sobre os móveis. Não tendo problemas em desviar a cada tentativa de pará-lo


Já Rob, se ocupava com o aquário entupindo os pobres peixes de comida.


Zoe agarrada a sua boneca, foi a primeira a notar o irmão mais velho na entrada da sala. Deixando o pai falando sozinho, ela saiu correndo até Yoruan, enquanto erguia os bracinhos pedindo colo.


- Yu! Feliz sario.


- Obrigado Zoe. Sabia que você me deixou muito feliz? – Yoruan Abraçou a pequena que soltava um grito feliz. Se aproximando do pai que agora tentava parar johnny.


- Frannie ainda não chegou? – Perguntou ao pai, estranhando a falta do irmão mais velho.


- Fan e Jessica estão se beijando! – A resposta veio de Rob que indicava a janela atrás de si, onde podia ver Fan e Jessica, a melhor amiga dos irmãos ruivos; trocavam algumas carícias e beijos.


- Isso é nojento - johnny respondeu enquanto fugia mais uma vez do pai.


- Eca bejo menino – Zoe disse fazendo cara feia enquanto ainda olhava o irmão pela janela.


- Repita isso quando for mais velho – Yoruan respondeu johnny enquanto se ocupava em ajustar melhor a irmã em um dos braços, enquanto tirava o pote de comida de Robert, antes que ele repetisse o mesmo que fez aos peixes anteriores, morrem pelo pecado da gula.


- O que eu falei sobre dar comida demais aos peixes?


- Que eles morrem? – Rob disse tentando se fingir de inocente. O que não funcionava mais para ninguém na família, já que os gêmeos mais novos eram o terror do bairro.


- Eu prometo que não vou mais fazer isso.


- Bom mesmo, se não essa sua bundinha branca vai ficar vermelha.


- Robert vai apanhar! – johnny brando assim que ele parou de prestar a atenção na bronca que seu pai lhe dava por estar pulando nos móveis. Correndo até a mesa do lado do aquário, puxando uma cartolina cheia de desenhos.


- Yoru olha! Eu fiz pra você!


- Ei! Eu também ajudei seu mentiroso! - Robert berrou irritado. Se aproximando de johnny puxando a outra ponta da cartolina.


- Esse foi eu! – Rob mostrou animado.


- E esse foi a Zoe! – johnny apontou com certo desgosto alguns rabiscos em um dos canto da folha.


- ... eu achei que ficou feio, mas o papai falou que era pra deixar ela desenhar também. Pra ela parar de chorar.


- Jonh! – Dominic repreendeu o filho, enquanto arrumava o sofá.


johnny seria um problema quando mais velho se ele e Betani não tomassem providências logo.


- Mas é verdade! – Rob concordou com o gêmeo, fazendo Yoruan rir da sinceridade dos irmãos mais novos.


Ele e Fan provavelmente iriam receber a culpa por serem más influências aos irmãos mais novos. Betani ainda brigava com frannie, pelo fato dos meninos terem copiado seu corte de cabelo.


- Vamos lá Rob, ela tentou o melhor dela. E Zoe ainda é pequena. - Yoruan se abaixou colocando a irmã no chão a seu lado que ficou emburrada pelos seus irmãos acharem que seu desenho estava feio.


- Ficou muito bonito meninos. Esse sou eu numa lâmpada? - Recebendo um aceno do par de gêmeos e um tempo depois de Zoe que provavelmente só está imitando-os.


- E o seu Zoe? - Animada a pequena se aproximou da cartolina batendo as mãozinhas sobre alguns rabiscos em vermelho enquanto repetia o nome de Yoruan e frannie.


- Ficou lindo Zoe.


- Obrigado meninos. Vou guardar ele em um lugar especial.


Yoruan pegou a cartolina olhando mais uma vez para o desenho dele saindo da lâmpada. Quilo fez seu estômago revirar um pouco. Desde cedo ele e o irmão aprenderam a não gostar muito quando a referência Djinn vinha relacionado a eles.


- Agora vamos arrumar essa bagunça, antes que o papai surte.


- Limpar é chato, não quero. – johnny reclamou cruzando os braços, Rob parecia um tanto contrariado, mas vendo que Zoe concordava, concordou ficando calado em seu canto.


- A é, então isso significa que vocês não vão querer comer pizza. Afinal se o papai e a sua mãe ficarem aqui pra arrumar a bagunça, e ninguém vai de carro até a pizzaria. E eu e frannie vamos comer tudo sozinhos, já que é nosso aniversário, e podemos sair de carro sozinhos.


- Não! – Robert foi o primeiro a berrar quase a beira do choro. Fan havia prometido que eles poderiam comer ate passar mal.


- Então vão arrumar o que bagunçaram e depois podemos jogar videogame. - Não foi preciso dizer muito mais.


Não gostava de chantagear os irmãos, mas era o método mais simples no momento.


Deixando os meninos arrumarem as coisas Yoruan se voltou ao pai que o chamava para o hall da casa.


O homem ainda não havia se arrumado, ele estava aguardando a esposa descer e cuidar dos gêmeos, que se fossem deixados sozinhos, poderiam de destruir a casa. Com um dos filhos mais velhos ali, ele não precisava enrolar, e assim, saírem antes que os ânimos se alterassem.


Dominic se sentou no pequeno puff embaixo do armário dos casacos, deixando o outro lado para Yoruanan.


Ele não tinha o melhor relacionamento com quaisquer dos filhos, mas Yoruan sempre foi o mais acessível dentre todos.


Com cuidado ele ergueu um pouco a touca do filho ruivo, depositando um beijo agradecido em sua testa. Aproveitando em olhar como seu pequeno menino, havia crescido e ele teria que tomar mais cuidado para que nenhum engraçadinho se aproveitar de seu filho.


Isso inclui o namorado atual do mesmo.


Aquele loiro não era alguém confiável, frannie também não gostava dele, mas Yoruan o escolheu. Só podiam aguardar.


- Obrigado por agora, se você poder olhar os meninos até Kevin chegar, eu ficaria agradecido. Eu ia pedir ao seu irmão. Só que ele e Jessica resolveram se pegar na frente da casa. - Dominic suspirou.


Os assuntos do seu mais velho eram um tanto complicados quanto a jovem beta da matilha local.


- Espero que eles se acertem de uma vez.


Yoruan mordeu os lábios em discordância.


Seu pai não sabia muito ou simplesmente ignorava a amizade colorida de seu irmão e Jessica.


- Difícil pai... O relacionamento de Fannie e Jessica é algo mais para o que você e mãe Zamira tiveram.


Dominic riu sem graça.


Não queria que os filhos seguissem seu exemplo. Onde ele havia engravidado a melhor amiga a pedido da família para manter a linha de sangue, já que sua companheira era uma fada.


Não muito depois havia sido a vez da mãe de Yoruan ficar gravida sem ainda terem finalizado sua ligação, esta que ainda permanecia inacabada.


- Jessica realmente quer algo mais, só que Fan... bem ele... ele, não sabe ao certo o que quer. – Dominic sabia bem onde isso ia dar.


Não pode deixar de pensar em seus erros do passado. E com isso se despediu do filho indo ao segundo andar se arrumar.


Yoruan observava o pai subir em uma súbita derrota, ele tentou esconder a expressão cansada e triste. Só que Yoruanan conhecia bem demais o homem para saber que seus pensamentos haviam ido parar no seu passado tão oculto e por fim, em sua mãe. A mulher que mesmo depois de 17 anos sem dar notícias, ainda tinha uma senhora presença sobre seu pai.


Não tinha como ele também se sentir bem quando o assunto era ela. Afinal boa parte da situação atual, não satisfatória, de sua família era culpa dela.


Dominic era um homem alto e forte, fonte dos genes ruivos dele e do irmão mais velho. Alguém muito reservado e com uma personalidade um tanto forte e agressiva, mas isso era somente uma fachada para o homem confuso e até frágil quando pressionado.


Desde que Yoruan se lembrava o pai sempre se manteve um tanto distante da família. Como se nada o prendesse mais a terra.


Como se algo faltasse, e por mais que procurasse não era capaz de encontrar.


Yoruan sabia bem como era o sentimento, já que ele praticamente sentia o mesmo.


A diferença entre ele e o pai era que Dominic sabia bem o que lhe causava aquela angústia, já ele não.


O homem era assombrado pelo passado, que tentava ignorar. Incluindo a ligação que sua mãe nunca permitirá finalizar, e quando ela o abandonou, foi quase o fim para ele.


Ainda queria entender os motivos de Sandra fazer algo tão radical. Mas nunca havia conseguido qualquer informação.


Infelizmente seu genitor nunca lhes contava muito sobre o passado. Quando o assunto saia do básico ele sempre deixava ele e os irmão sem respostas.


Quando mais novos ele e Fan tentaram conversar com a mãe de Fan, Zamira. Ela também não se dispunha a contar muito sobre o passado deles, sempre desconversando quando tocavam no assunto, fazendo com que eles desistissem com o tempo.


Era frustrante não saber nada sobre sua família, onde eles estão de onde vieram e o mais importante; sobre a sua ‘espécie`.


Nem sabia se poderia falar aquilo, os pais nunca lhes deram quaisquer termos.


Eles sabiam que eram Djinns, também conhecidos como gênios.


Segundo seu pai não havia nada de glorioso como muitos pensam, e sim uma maldição, por serem uma subespécie de demônios, e do pior tipo.


Novamente eles não sabiam até onde era real versão contada por seus pais, e os textos que encontraram por aí não ajudavam muito.


Contudo o ressentimento do seu pai pelo passado era consideravelmente um fator influenciável a sua opinião tão negativa.


Diferente das histórias contadas por aí seu pai sempre lhes disse que Djnns ou Jinns eram seres naturalmente cruéis e enganadores, sendo somente os Marid como sua família contra os dogmas dos seus, e mesmo assim, não eram todos de confiança ou que seguiram o exemplo.


Seja lá o que isso significa-se.


Criados em meio ao fogo vivo, podendo mudar de forma e estado físico. Capazes de conceder desejos, o que era muito conveniente para enganar vítimas, que encantadas se esquecem do preço a pagar.


Seu pai lhe disse que era algo extremamente comum a eles enganarem as pessoas comuns por pura diversão, com truque e desejos, as influenciado, e pouco a pouco, destruindo suas vidas até não lhes restar nada, a não ser a morte.


Ainda havia aqueles que eram selecionados para mantê-los vivos.


Quando a pessoa ganhava esse fim, ela era mantida por meses em um estado de hipnose e assim facilitar a extração de sua vitalidade, mantendo vivos os djinn que os consumiam.


Ele particularmente achava isso um grande exagero de seu pai, Zamira nunca havia confirmado ou negado tais coisa. E nenhum deles nunca tinha “consumindo” ninguém. Ou pelo menos eles nunca haviam notado algo como aquilo.


Também, eles mal podiam se julgar como Jinns...


Dominic os forçava ao máximo desde quando eles eram crianças a agirem como humanos comuns.


Ou algo que coubesse dentro da normalidade estipulada pelo pai, já que para qualquer outro tipo de afins ‘eles eram uma família de bruxos’.


Para evitar qualquer tipo de possível acidente, eles aprenderam o básico.


E com isso evitar que o erro dele e de Frannie se repetisse.


Os forçando a mudarem de cidade às pressas como das últimas vezes.


Na época eles tinham 5 anos de idade e um garoto mais velho vinha implicando com ambo. Principalmente porque ele achava que Yoruan se parecia demais com uma menina.


As provocações acontecem por semanas, o menino parecia descido a ignorar os pedidos dos pais em parar de provocá-los, os culpando a cada novo castigo.


Isso aconteceu até o dia que o valentão decidiu que um olho roxo faria uma combinação perfeita a seus cabelos ruivos.


Era de tarde, ele e Fan brincavam com algumas crianças no parquinho, perto da casa que moravam. Os pais ‘observavam’ os filhos de longe, entre a conversa que tinham um com os outros.


O pequeno valentão também estava lá, próximo as gangorras.


Yoruan havia decidido ir até o balanço, deixando Frannie com a namoradinha na caixa de areia.


Mal se distanciou do irmão, quando o menino mais velho se aproximou o puxou pelo braço.


Assustado, Yoruan soltou um grito chamando a atenção de Frannie e de outras crianças, fazendo seu irmão ir correndo até ele.


Yoruan olhava o menino mais velho assustado, sem notar que a cor de seu rosto havia sumido.


Fan que havia chegado se jogou sobre o menino. Esse sem muita ação soltou Yoruan, tentando se defender do ruivo mais velho.


Os 2 trocaram alguns murros no chão, quando finalmente um dos pais chegou.


O homem tirou Fan de cima do garoto desfalecido com certa brusquidão, provavelmente o pai do menino, a força desnecessária realmente machucou o ruivinho o fazendo esfolar um dos braços.


O homem estava assustado e tentou de tudo para acudir o garoto desfalecido.


Mas já era tarde.


Zamira, a mãe de Frannie, havia chegado quando a notícia começava a se espalhar entre os pais assustados, que recolhiam seus filhos chorosos.


Quando o pai deles chegou em casa, alvoroçado somente tiveram tempo de pegar poucas coisas e saíram da cidade às pressas naquela mesma noite.


Foi nesse dia que descobriram que eram Djinns, e os problemas que teriam por causa disso.


Em seus corpos corria um veneno perigoso, que tinha a função principal de atordoar ou prender alguém em uma espécie de sonho, em grandes quantidades levava ao coma ou até a óbito.


Normalmente eles possuíam o controle do veneno, mas em casos de defesa e momentos de raiva extrema o mesmo podia chegar a fluir com mais liberdade.


Por isso eles tinham que tomar muito cuidado.


Crianças não eram capazes de dar uma dose mortal. Mas duas doses seguidas do veneno foi demais para o menino que...


- Não é hora para esse tipo de pensamento Yoruan. Hoje é seu aniversário! – Disse para si, enquanto ele entrava novamente na sala e se sentava com os irmãos, parados à frente da tv jogando vídeo game.


Betani que havia descido em algum momento de seu devaneio, olhou de maneira reprovadora do outro sofá, enquanto tentava tirar algumas marcas de canetinha do mesmo.


- Moleque retardado, falando sozinho.


Yoruan estreitou os olhos verdes para a mulher; qual era a porra do problema dela?


Nunca lhe havia feito nada a morena, e mesmo assim, Betani fazia questão de destilar seu veneno sobre ele e o irmão.


Ciúme babaca do marido que havia se instalado na mulher.


Zamira tinha um companheiro e o homem nunca teve qualquer tipo de problema com eles, pelo contrário, David sempre tentava os incluir nas atividades da família sempre estavam juntos.


Infelizmente seu pai gostava dela.


E Betani ainda era a mãe de seus irmãos mais novos, que com a graça do bom Deus, até aquela idade não haviam adquirido nada da personalidade estragada da mãe.


Tirando a madrasta maravilha e suas neuras da idade podia dizer que sua vida muito boa.


Os pais o amavam, mesmo que um deles não dividisse a mesma carga genética. Irmãos amorosos, avós de que apesar de virem de Betani eram até que ‘bons’ a sua maneira. E não menos importante os amigos completamente loucos, que davam um colorido todo diferente, a sua vidinha estudantil chata.


Há! E seu namorado, é claro.


- Falando em namorado onde está aquele traste? Ele já devia ter chegado. - Passava das 19:00. Horário que haviam marcado de se encontrar.


Yoruan olhou mais uma vez o celular, ainda não havia mensagens ou qualquer registro de ligações recente do loiro.


Aquilo era estranho. Mesmo quando se atrasa Kevin mandava algo justificando.


Cansado de esperar, se levantou do tapete, dando uma leve corrida até o banheiro ajustando um pouco mais as roupas a touca preta que usava.


Despedindo-se rapidamente do pai assim que o encontrou no caminho da saída.


-Tem certeza Yoru? Podemos esperar vocês.


- Não precisa pai. Os meninos daqui a pouco iram reclamar de fome e Betani não parece disposta a esperar nem mais um minuto. Chegamos depois com o carro do pai de Kevin.


- Ok então. Ao menos peça ao seu irmão pra entrar logo e deixar a menina se acalmar um pouco. Daqui a pouco eles estão se comendo debaixo daquela árvore.


- Eu falo com ele. – Yoruan se despediu com um beijo no rosto do ai e um rápido aceno aos irmãos, saindo finalmente para a garagem.


- Ai vocês 2. Papai quer que vocês entrem ao invés de transformar a casa em um motel a céu aberto.


- Deixa de ser chato moleque. – Retrucou Frannie se recompondo assim como Jessica.


- Oi Yoru.


- Agora eu sou o moleque, deixa o pai ficar sabendo do banheiro da escola, ele vai adorar saber das suas molecagens. - Yoruan disse divertido pegando a mão da melhor amiga a ajudando a se levantar.


- Você não teria coragem. – Frannie ameaçou enquanto se aproximava mais do irmão, quase que ameaçadoramente. Nada mais que uma brincadeira entre eles.


- Vai duvidando. – Frannie como todo estraga prazeres tentou arrancar a touca do irmão tendo a mão arrebatada para longe.


- Nem pense nisso, demorei muito até conseguir que ele fique bom.


- Não conhecia essa seu lado narcisista Yoru, ta afim de algo a mais essa noite.


- Até parece, só estou querendo ficar bonito hoje.


- E você está. Garanto que aquele patife que você chama de namorado não vai resistir a você. – Frannie deu um pequeno soco no peito do irmão mais novo tentando animá-lo. Já tinha uns dias que Yoruan estava meio pra baixo, depois de uma conversa que ele e Kevin tiveram.


Yoruan não havia contado o conteúdo da conversa mais disse que foi feia. 2 Dias depois Kevin apareceu pedindo desculpas.               


- E onde está aquele porcaria que você chama de namorado? Ele não deveria já estar aqui pra irmos? – Jessica deu um tapa na cabeça no “namorado” ou seja lá a definição que eles davam ao relacionamento deles.


- Fannie olha como fala de Kevin. Ele é nosso amigo. – Jessica retrucou em defesa de Kevin, Frannie por algum motivo vivia implicando com o garoto loiro.


- Correção, amigo de vocês. Eu nunca fui com a cara dele, ainda menos quando ele e Yoru começaram a namorar. Ele não é flor que se cheire.


Vendo que a discussão entre os 2 duraria resolveu intervir.


- Kevin não deu noticias se ia se atrasar. Eu vou até a casa dele pra ver se houve algo.


- Sem notícias? Isso é estranho. – Frannie respondeu intrigado, o que aquele merdinha estaria fazendo de tão importante para não responder o próprio namorado.


- Se quiser Yoru, podemos esperar vocês. Meu pai não vai se importar se pegarmos o carro dele emprestado. – Jessica ofereceu observando à hora, já eram quase 19:20 se eles demorassem muito não teriam muito o que aproveitar antes da balada.


- Quer que vamos com você? – Frannie se pronunciou, ele não se importava em chegar tarde na própria festa.


- Não precisa, afinal é seu dia também Fan. E o pai vai precisar de uma força com os meninos e com a vovó e o vovô. Um carro a menos vai fazer diferença agora.


- Tudo bem, mas se precisar é só me ligar que eu venho buscar você. O dia é mais seu do que meu afinal eu to aqui só usurpando ele.


- Deixa de ser idiota. – Yoruan respondeu rindo.


- Qualquer coisa eu te ligo Fan, mas deixa eu ir senão é capaz dele já estar aqui.


- Até depois Yoru. – Jessica respondeu enquanto ela e Frannie seguiam para entrar na casa da família Walker. Os irmão não fizeram muito, além de trocar alguns olhares, antes de cada um seguir seu caminho.


Ela realmente não entendia muito a relação dos 2.


Dando de ombro enquanto via o amigo sumir na rua.


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Kevin não morava longe, e Yoruan agradecia por isso.


Destrambelhado do jeito que era iria acabar lascando a bota nova, e queria estar apresentável pelo menos uma vez na vida.


Em um cacoete involuntário começou a brincar com os pequenos alargadores que tinha, seu rosto corava levemente pensando no namorado. Com cuidado ele pegou a cartela de chicletes de morango do bolso da camisa xadrez, fazendo pequenas bolas.


Estava feliz. Ainda mais com suas roupas estilo lenhador, por ideia de Jessica.


A loba era pirada em moda e claro que ela não deixaria o melhor amigo fugir de suas loucas costuras.


- Espero que Kevin goste. Vive reclamando que eu ando meio afeminado. – Yoruan pensou alto se concentrando em seu caminho, desviando da


Esse era um ponto recente que ambos estavam tendo problemas, e isso estava realmente o tirando do sério.


Não era muito chegado a um visual 100% macho, ou qualquer tenho algo no meio das pernas sinta inveja.


Era a mesmo adepto aos 3 eis: gostei, comprei, usei. Pouco se importando se era feminino, masculino, infantil ou a porra toda.


E mesmo com isso seu guarda roupa predominava o masculino, Kevin ainda insistia em reclamar o que lhe cansava.


Engraçado que quando eram somente amigos e até algumas semanas atrás, aquilo nunca lhe pareceu um problema, mas agora... muita coisa estava se tornando um problema para o loiro.


Haviam constantes pedidos para que ambos tivessem logo sua primeira vez, mesmo ele deixando claro que não estava pronto para dar aquele tipo de passo no relacionamento deles.


Tinham cerca de um ano de namoro não queria outro relacionamento solúvel como os que tivera anteriormente. E Kevin ele, ele, bem ele...


... Há o garoto podia esperar um pouco mais...


Quando notou Yoruan já estava à frente da casa do namorado. Cumprimentou alguns vizinhos parados a frente de suas casas, enquanto entrava sem cerimônia pelo portão que como de costume estava aberto.


- Kevin? - Chamou assim que subiu os curtos degraus que levavam a casa, parando em frente a porta de madeira escura.


Podia ver as luzes da sala acesas através do vitral bonito.


Como esperado o som estava ligado no último volume.


Chamou o namorado mais uma vez, não obtendo resposta.


-Estou entrando! – Disse mais alto, novamente não tendo nenhum retorno. Talvez Kevin estivesse esparramado no sofá vendo algum clipe ou dormindo como já acontecera.


Mas quando chegou à sala, nada do loiro ali.


Ignorando o som ainda ligado, decidiu ir até o quarto do namorado. Se ele não respondeu até aquele momento ele só podia estar lá em cima.


Decidiu usar as escadas da cozinha, era mais próxima do quarto do loiro. Nem havia subido o primeiro degrau quando encontrou uma das camisetas de Kevin jogada de qualquer jeito em um dos degraus mais acima. Isso o fez engolir seco, enquanto no fundo de sua mente uma ideia nada agradável lhe surgiu.


- Não, ele não seria capaz... Kevin! – Yoruan chamou mais alto e irritado dessa vez, enquanto subia mais rápido, a música alta continuava no segundo andar. Provavelmente Kevin tinha roteado os aparelhos.


Ele realmente não queria acreditar no que podia ser tentando se enganar brevemente sobre ele estar talvez tomando banho.


Não demorou para que até esse breve devaneio lhe fugisse, quando ele viu no topo da escada uma saia jogada no corredor. Uma saia que ele conhecia bem.


Seu coração caiu em pedaços, enquanto um grande se fodeu de GTA era carimbado sobre ele.


Como Kevin foi capaz?


Em fúria marchou até a porta mal encostada, a abrindo sem delicadeza alguma a fazendo bater com força na parede, assustando o casal em sua pequena academia.


Focando na cena a sua frente, agradecia a todos os santos pela bela maneira de comemorar seu aniversário.


- Então era isso que você ficava fazendo quando sozinho amor? – Yoruan disse baixo e irônico enquanto olhava sério, o casal em pânico. Tão diferente de seu interior, que parecia peças soltas de um mosaico.


Kevin estava ofegante com uma garota de cabelos negros sobre si, os cabelos de ambos estavam molhados. Seria a segunda rodada depois do banho?


Semicerrou os olhos em fúria ao confirmar quem resolveu brincar com seu agora ex-namorado.


Sua ‘priminha’ por parte de Betani, Linda.


A aquele realmente era seu dia de sorte!


- Yoruan! Eu posso explicar... –Kevin empurrou Linda de seu colo sem o menor cuidado, a fazendo cair no chão em um baque surdo.


Ignorando a morena ele pulou da cama tão rápido quanto provavelmente foi para subir nela.


O rosto de Yoruan se contorcia em raiva, enquanto ouvia Kevin tentar se explicar enquanto procurava algo para se cobrir, fazendo ambos maneira desajeitada.


Podia explicar, hun... devia mandá-lo ir para puta que lhe pariu, de uma vez por todas!


A vontade que tinha era de pular no pescoço daqueles dois malditos e estrangula-los até não ouvir mais um único som de suas bocas. Oh realmente a ideia era satisfatória. Mas ser julgado pelo concelho não faziam parte dos seus planos futuros.


Linda já de pé também tentava se explicar. Mas ele não estava prestando a atenção nas merdas que estavam saindo de sua boca.


Apertando os punhos em uma tentativa de se acalmar, o que não passou despercebido pela prima, que se encolheu um pouco.


Sua tia sempre lhe disse que para o seu próprio bem, jamais deveria irritar qualquer um dos ruivos porque eles podiam ser bem perigosos quando queriam. Ela nunca soube exatamente o porquê disso, já que os dois eram muito pacíficos. Mas ao ver os olhos de Yoruan e como ele realmente está se contendo para não pular neles, senti-o o sangue gelar, a fazendo repensar um pouco, se realmente o loiro valeu todo seu esforço.


Ansiosa ela lançou um olhar para Kevin, agora vestindo uma cueca. O loiro a sequer lhe deu atenção, mais interessado em se aproximar, do seu primo.


- ... Amor acredite em mim foi um deslize! Sabe como eu sempre te quis! Mas... você, nunca sedia. Sua prima, ela apareceu aqui pra me ajudar.


- Eu queria fazer uma surpresa pra você! Mas ela já estava dando em cima de mim há um tempo, e você como homem sabe das nossas necessidades. Uma coisa levou a outra...– Kevin tentou pegar a mão de Yoruan, mas o ruivo o rebateu com uma cotovelada.


O namorado parecia brigar com sigo mesmo, sem saber ao certo o que fazer. Não tendo qualquer reação que era esperada dele ou de alguém naquela situação.


- Yoruan; Amor. - Chamou preocupado.


- Me desculpe amor. Eu não queria. Juro foi ela que me fez fazer isso... eu te amo. Me perdoe.


- O que! Não venha querendo jogar a culpa sobre mim! Seu cínico! – Linda berrou indignada. Não levaria aquela sozinha.


- Não acredite nele Yoru. E me seduziu! Você é meu primo, me conhece bem. Mas Kevin foi cercando...


- Ele me obrigou! Me ameaçou se eu não. – Linda tentava se cobrir com o lençol de solteiro. Destilando suas mentiras, como se ele fosse aceitar suas mentiras. Ela se aproximou inocente, sem nunca o encarar.


Yoruan a interrompeu com um riso seco.


Eles achavam que ele era idiota?


Já bastava a fábrica de papel de trouxa que ele estava fazendo até ali, sabe-se Deus desde quando eles estavam transando pelas suas costas.


Uma onda de sentimentos ainda o atravessava.


Era coisa demais para encarar ali.


Ainda mais pela imensa cara de pau de Kevin “simplesmente aconteceu`. Aconteceu foi à falta de vergonha na cara dele isso sim.


Ele queria gritar com os dois, como qualquer outra pessoa em sua situação faria, esfregar no meio da fuça deles a surpresa que Kevin tinha dito.


Mas a mulher que chamava de mãe, sempre lhe disse para nunca fazer nada de cabeça quente, ainda mais sendo eles.


E para a surpresa de todos, até de si mesmo. Simplesmente os ignorou.


Eles não valiam o desgaste mental que ele estava tendo, não queria mais ouvir desculpas.


Estava ferido precisava se reorganizar.


Fechou os olhos enquanto abaixava a cabeça, ainda rindo em um tom triste.


Merda, ele ia chorar.


Angustiado, ele se sentiu preso dentro daquele quarto. As paredes de repente eram extremamente sufocantes o fazendo se abraçar.


Por um momento ele se esqueceu que a porta estava atrás de si, permitindo sua fuga.


Queria mandar tudo à merda.


Dane-se a festa, danem-se aqueles dois desgraçados, dane-se tudo! Tinha de ir para algum lugar longe de toda aquela humilhação.


Kevin o chamava preocupado, ainda tentando tocá-lo.


- Amor? - Kevin chamou novamente, vendo a tristeza e a raiva refletida nos olhos do namorado, antes que esse fugisse do quarto.


- Yoru!


Amor? Ouvir aquilo o feriu mais do que ver o casal na cama.


Ele amava aquele desgraçado! Ele sempre deixou isso bem claro.


Se catapultando para fora do quarto ele correu o mais rápido que podia pra longe daquela casa. Queria simplesmente sumir, e encontrar um lugar tranquilo para pôr os pensamentos em ordem.


- Yoru! Yoruan! Espera! Me escuta por favor? - Já estavam na rua quando Kevin o alcançou segurando seu braço esquerdo ainda coberto pela camisa, o puxando.


Com raiva ele chutou o estômago de Kevin o fazendo cair.


- Não encosta a mão em mim seu porco nojento! - Berrou sem se importar com os espectadores que pareciam brotar para ver o novo corno do bairro.


- Você dorme com a minha prima e acha mesmo que vou te perdoar? Se queria algo com ela porque não terminou comigo? Eu ia entender de se você tivesse me dito! – A última frase saiu estrangulada pela tristeza.


Sem notar, lágrimas grossas desciam pelo rosto. Ele nunca foi de chorar e isso pareceu atingir Kevin.


Linda observava tudo do portão, o lençol que ainda usava mal cobrindo seu voluptuoso corpo, um sorriso vitorioso adornava seu rosto. Ela estava adorando ver sua humilhação.


Uma vaca mesmo.


- Yoruan eu...


- Eu o que, Kevin? Eu o que? Ainda vai dizer que me ama? Você tem a cara de pau de repetir isso depois do que fez? – Yoruan explodiu partindo para cima de Kevin se contendo no último minuto.


- Quem ama não trai Kevin! Quem ama não dorme com a prima puta, do namorado no dia do aniversário dele! – A dor era visível nos olhos vermelhos de choro.


- Sabe de uma coisa? Obrigada pelo presente, amor. - A ironia era palpável na voz leve do ruivo, por um minuto ele agiu como se nada tivesse acontecido.


- Você abriu meus olhos pra a besteira que eu estava fazendo, que era ficar com você.


- Yoruan eu não...


- Cala a porra da boca! Eu não quero mais ouvir suas desculpas!


- Eu, eu... simplesmente nem sei o que fazer. Estou com tanta raiva e ódio de vocês que, que... – Yoru andava que nem um animal enjaulado, de um lado para o outro, sem realmente olhar para Kevin ou Linda.


- Quer saber de uma? Faça o favor e me esqueça! - Juntando a pouca boa imagem que ainda lhe restava, Yoruan tentou se afastar novamente.


Kevin ficou assustado. Não aceitaria aquilo, ele o amava!


Foi somente um pequeno deslize, ele tinha o direito ao perdão.


 Não podia deixar o namoro acabar por algo tão bobo quanto aquilo.


Ignorando a dor que sentia pelo chute forte, ele se levantou às pressas. Tentando parar o namorado.


Mas no momento que tocou na mão descoberta do ruivo uma sensação ruim passou por seu corpo.


A visão ficou turva e tonta de repente.


- Yoruan. – Chamou confuso quando o ruivo assustado puxou a mão as presas. Olhando para ele em uma expressão que ele não conseguiu identificar.


Yoruan se assustou ao sentir os dedos frios tocarem seu pulso. Ele puxou a mão com rapidez a segurando junto ao corpo, enquanto tenso via Kevin se curvar sobre os joelhos sentindo os efeitos do veneno.


Ele fechou os olhos tentando conter o medo ea raiva que o abateu logo em seguida.


Ele tentou evitar aquilo, ele tentou se afastar para exatamente não acontecer aquilo. Mas Kevin tinha que piorar as coisas!


Frio, ele se afastou ainda mais rápido, ignorando seus chamados.


A merda já estava feita mesmo.


- Yoruan... – Kevin tentou chamar novamente, mal se mantendo em pé. Logo caiu desacordado no chão.


- Kevin! - Linda berrou pelo amante, ela e alguns vizinhos correram para socorrê-lo.


- Yoruan! – Linda chamou o primo em desespero. – Yoruan, por favor? Kevin...


Yoruan não olhou em momento algum. Tudo que ele queria era desaparecer de toda aquela merda, continuando a seguir o caminho feito por suas pernas.


~~// ~~//~~//~~//~~// ~~//~~//~~//~~


Observando ao longe. O ocupante de uma SUV preta abriu um sorriso em satisfação.


Deveria agradecer o garoto loiro pela imensa ajuda em facilitar sua caçada.


- Devemos segui-lo alfa Thomas?


- Agora não. Dêem algum tempo, não queremos atrair olhares agora. – O homem respondeu voltando sua atenção ao alvoroço junto ao garoto caído.


Ele não ficou surpreso pelo ruivo não ter voltado e ajudado o ex.


- É bom que ainda saiba brincar de esconde, esconde Yoruan. Porque o lobo mal irá te pegar.



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Autor(a): DeanHarris

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Segundo capitulo revisado! Com um plus de que de presente de aniversario pra Zai fiz uma capinha pra historia.   Esperamos que gostem do capitulo.   Lembrando que todos os méritos vão para Zazie_oin! Estou postando a historia a pedido dela, lembrando que as explicações do porque zai não esta assumindo a historia estão ...


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