Fanfic: História A rainha da neve e a andarilha do fogo | Tema: frozen
Aya tomava seu café enquanto conversava com o leitor e diz:
— Oh! Você já chegou? Bem rápido, hein?! Bom...bom...bom... vejo que você se interessou mesmo na história, já vou ler meu terceiro livro e parece que você só quer mais e mais... então; parece que minha leitura está focada agora em saber o que acontecerá com Anna... quanto á Sophie e a Li-chun (ou Sayuki, chame como quiser), a partir daqui você verá o verdadeiro desenrolar da trama delas... bom, vamos ler essa interessante aventura... – Terminando de falar, ela logo abriu o livro e começou:
“Li-chun cavalgava rapidamente, fugindo do incêndio que ela mesma causou. Como sua carona, lá estava a princesa, ainda adormecida. Enquanto galopavam, Li observava um pouco a menina.
Depois de algumas horas, amanheceu, e o fogo começou a baixar. A guarda imperial, então iniciou suas buscas pela princesa desaparecida; porém, mesmo depois de um dia inteiro de buscas e patrulhamento, não acharam o menor vestígio de alguém vivo, nem morto. Ao anoitecer, eles pararam de procurar, pois os trolls haviam avisado que à noite criaturas místicas começavam a rondar pela floresta, e que nenhum humano deveria estar lá nessas horas.
Enquanto isso, a princesa Anna olhava na janela, angustiada e nervosa, com um saco de gelo feito pela sua irmã, na cabeça. Elsa olhava para ela e dizia:
-Está tudo bem! Ela voltará para casa; tenha fé e confiança, que Sophie sabe se virar bem! Se não acharam o corpo dela, deve ser porque está viva!
Anna deu um sorriso leve, e olhou para a irmã com esperança nos olhos. Mas logo, essa esperança se transformou em lágrimas de preocupação e culpa, fazendo Anna começar a chorar nos ombros reconfortantes de Elsa.
Enquanto isso, nos estábulos do castelo, lá estava Kristoff conversando com seu amigo alce Sven. Kristoff descarregava sua raiva pelo desaparecimento da filha, gritando:
-Como sou idiota! Que homem burro, idiota! Isso tudo não ficaria assim se EU não fosse tão preguiçoso a ponto de não brincar com a minha própria FILHA! Argh!
Sven compreendia sua raiva, e ficava lhe olhando enquanto ele quebrava algumas coisas do estábulo. Até que o loiro jogou um cordão que estava em seu pescoço contra uma das portas. Ao perceber o brilho do cordão, rapidamente o alce com seus longos chifres bateu um pouco no rapaz, chamando a sua atenção. Quando ele olhou para Sven, o alce movimentou a cabeça indicando o objeto que brilhava cada vez mais. De repente, Anna abriu a porta, perguntando:
- Você está bem Kristoff? Eu vim aqui para ver como está o seu estado depois disso tudo... por que está olhando para mim desse jeito?
Ele olhava para Anna com um olhar de “Tive uma ideia!”. Logo pegou o cordão de novo e colocou bem perto do de sua mulher. Á medida que se aproximavam, os 2 colares brilhavam mais. Então, ele como uma cara de esperançoso, disse quase saltitando de alegria:
- Querida, se lembra quando tivemos a Sophie? Minha mãe saiu da vila dos trolls só para me dar esses cordões mágicos, que brilham quando estão perto um do outro!
Anna, então, completou sua fala dizendo:
-Então... Dá para procurar nossa filha com esses cordões, porque Sophie quase nunca tira o dela do pescoço!
Ambos ficaram felizes, dando alguns saltinhos juntos, se beijaram e saíram correndo à procura de Elsa, que também tinha um cordão desses; podendo então, ajudar muito no plano para salvar a princesinha. Quando eles chegaram na sala onde Elsa estava, viram que haviam sete cavaleiros em volta de uma mesa onde a rainha se apoiava. Em suas mãos tinha um mapa da floresta com possíveis lugares onde a princesa estaria. Interrompendo tudo, Anna com toda a sua animação, escancara a porta da sala, muito feliz, e com uma voz empolgante fala:
- Irmã, irmã! Eu e o Kristoff descobrimos uma forma de encontrar a minha filhinha de volta, olha! – Assim, Anna aproximou o cordão que ela carregava do da irmã e, mostrou que a pedra do pingente brilhava bem intensamente. Contente, a rainha olhou para a outra e disse:
- Que maravilha, poderemos achar mais rápido a Sophie!
Elsa abraçou a sua irmã de alegria, e as duas comemoraram saltando um pouco. Kristoff, observando a cena, respirou bem fundo, olhou para a floresta através da janela, e disse:
- Onde você estiver, filha, por favor quero que você se cuide até o momento em que eu irei te salvar e pedir desculpas para você... Sophie...
Do outro lado da floresta, bem distante do reino, a princesinha estava dormindo; até que uma vela aromatizadora perto do seu nariz, lhe trouxe desconforto. A menina acordou dizendo:
- Hum... onde é que eu tou? O que é isso? Quem sou eu? Que lugar é esse? - perguntava olhando uma moça que comia em seu pote estranho, um macarrão esquisito, sem molho de tomate.
A jovem estranha olhou para os olhos da princesinha e disse:
- Muitas dúvidas para poucas respostas... você está em um reino chamado Arendelle, e eu lhe salvei de lobos selvagens loucos para comer sua carne. Ou seja, eu salvei sua vida... só posso te dizer isso, o resto só você saberia...
A menina falou com uma voz triste e decepcionada:
- Eu não sei... que eu sou como me chamo... Depois daquela dor eu não me lembro de mais nada! Snif, snif, snif! –a garota chorava muito. A mulher até parou de comer sua comida pois, via a garotinha chorando como qualquer criança que perde sua mãe de vista. Depois, observou também as roupas dela, rasgadas e sujas e tirou sua própria conclusão: a menina devia ter sido abandonada na floresta para morrer lá. De repente apareceu um flashback em suas memórias que lhe fez viajar no tempo para uma lembrança que queria esquecer:
‘ Estava ela em sua vila natal, com 3 anos de idade, brincando junto de sua irmã mais velha em uma floresta próxima da vila. Sayuki se divertia com seus poderes, até decidir brincar de algo nada inteligente, que era tacar fogo nas coisas e ver escondida, o que ia dar... Ela fez isso com vários objetos aleatórios; tacava fogo sem nenhum motivo, a não ser entretenimento. Então... estava tudo bem até que um cachorrinho começou a latir bem alto, chamando a atenção de alguns aldeãos. Sua irmã virou para Sayuki e disse:
- Sayuki! Coloca fogo nesse cachorro, para ele calar a boca! Se eles descobrirem, estamos encrencadas!- Com pena do animal, a mais nova falou:
- Não posso, ele é só um cachorrinho, não quero mata-lo!
A irmã, puxando sua mão contra o cachorro que latia muito, disse:
- Mata logo, senão alguém vai vir aqui!
Sayuki respondeu, batendo as mãos:
- Nãooooooo!
Suas palmas estavam contra o rosto da outra, e como ela não controlava direito os seus poderes, acabou lançando um jato de fogo na face de sua própria irmã, torrando totalmente a cara dela, e assim, lhe matando. Um aldeão, que viu toda a cena ficou assustado, pensando rapidamente que era uma yokai, e saiu correndo para chamar ajuda. Porém a menina tentou lhe impedir, tocando de leve em suas roupas, que pegaram fogo na mesma hora. Desesperado, ele correu para tudo que era lugar, tentando se salvar, mas já era tarde demais, porque toda a vila já tinha pegado fogo. Os olhos de Sayuki enchiam de lágrimas ao ver essa cena diante de seus olhos.
Depois de uma semana, a menina foi capturada por vilas vizinhas, que pensavam que ela seria uma yokai.’ Seu flashback terminou com a cena dela amarrada e amordaçada; jogada numa balsa velha. Ela se lembrou de todos aqueles dias que esteve à deriva no mar. Aquilo lhe fazia ficar parada, em um estado de transe, entretanto, a princesinha balançou a mão na frente de Li-chun (ou Sayuki) fazendo-a voltar ao normal.
-Hum? O quê...?
-Você está estranha, quase hipnotizada! Queria vê se você esta normal!
A moça riu um pouquinho e disse:
-Ah, isso não é nada, eu só esta... Ah, esquece! Bem, eu sinto muito pelo o que lhe aconteceu...
A menina, com uma cara de dúvida perguntou:
- Sinto muito pelo quê? – Antes de lhe responder, a mulher lembrou que a garota perdeu sua memória. Então ela se virou para a garotinha e disse serenamente para não lhe apavorar:
- Minha querida jovem criança... você estava caída no chão sozinha, e não apareceu ninguém depois do incêndio; creio que tenha sido abandonada... me desculpe...
Sophie voltou a chorar, com ainda mais força. A dama vermelha sentindo-se triste, lhe abraçou e começou chorar também. Sua comoção fez o fogo que estava na fogueira ao lado das duas ficar azul. Quando a menina viu aquilo, sentiu algo familiar, mas ela não sabia o que era, então só perguntou:
- O que é isso?
- Isso é um dom que eu tenho desde pequena, mas que não domino tão bem quanto queria...
A menina ainda olhava para o fogo, hipnotizada com sua cor exótica, e tentou toca-lo. Rapidamente, a moça tirou sua mão de perto e disse:
- Cuidado! O fogo queima! E esse fogo não é exceção! Vamos, temos que passar por Arendelle para pegar alguns suprimentos, e depois seguir para o norte!
- Então está bem! Isso quer dizer que... você será minha nova mãe? -A moça balançou a cabeça respondendo que sim, fazendo a menina ir ao delírio de tanta felicidade. Abraçando-a, lembrou de perguntar algo muito importante:
-Qual é o seu nome?
- Você pode me chamar de Li-chun ou de Sayuki, se preferir.
Olhando para ela com uma cara travessa, Sophie falou:
- Que tal... Lisa! É a junção de Li com SA dos seus dois nomes, aí dá Lisa!
Calmamente, a moça falou:
-Lisa? Hum... Gostei do nome... Certo, você pode me chamar de Lisa se quiser, também!
Depois desse longo diálogo, as duas foram dormir. Lisa apagou o fogo da fogueira, e lá foram elas descansar para mais um dia.”
- Nossa, Anna , Elsa, e Kristoff indo buscar na floresta a princesa; e a própria indo com a Sayuki, Li-chun, ou Lisa... Afff, chame como quiser! As duas estão indo na direção do reino que Sophie vive como princesa! Ohh! O que será que vai acontecer com a princesinha que perdeu a memória e foi adotada pela suposta “sequestradora”? Confira aqui, na sua próxima visita leitor!
E acenando, Aya se despede.
Autor(a): sarao9g
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