Fanfics Brasil - Descobertas História A rainha da neve e a andarilha do fogo

Fanfic: História A rainha da neve e a andarilha do fogo | Tema: frozen


Capítulo: Descobertas

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Aya estava sentada, dormindo em sua poltrona, com um gatinho em seu colo. Porém seu sono foi subitamente interrompido com a chegada de alguém:


  - Aham? Oh! Quanto tempo, leitor! Eu estava aqui descansando da cesta que fiz... Bom, acho que você não se importa com isso! Mas com a história sim, né? Ótimo, vamos começar a leitura; ainda está no início, e bem distante do final, porém, só tem um probleminha: preciso encontrar meu livro, que sumiu... - Aya falava procurando pelo cômodo, até que achou ele embaixo do gato.


    - Oh! Está aí! Que bom! Saia já de cima dele, Mister Albatraoz! Fique longe do meu livro, pois sem ele a história não continua! – Dizia, enquanto pegava seu gato com muita força, devido ao peso dele.


    -Argh! Acho que você precisa de um regime! Mas consegui! Peguei o livro! Eba! Aleluia! Bom, acho que o leitor já perdeu muito tempo com essa palhaçada, não é? Vamos retomar de onde tínhamos parado:


       “ Era uma manhã linda no reino de Arendelle, que acordava tenso há alguns dias, depois da terrível notícia do desaparecimento de sua princesa. Todos os cidadãos acreditavam que havia sido um sequestro. Ansiosos por saber o paradeiro da princesinha, suspeitavam até uns dos outros.


           Enquanto isso, distantes da entrada da floresta, estavam Sophie e Li-chun, indo em direção a esse mesmo reino. Sophie não conseguiu tirar seus olhos de Li até perguntar:


       - Lisa... De onde você é?


      - Vim de um lugar bem distante; dediquei grande parte de minha vida para chegar aqui. Já ouvi histórias de várias partes do mundo e conheci culturas de vários lugares.


   Curiosa, Sophie pergunta:


    - Quais histórias?


   Li-chun responde contente:


    - Quando eu era criança, e estava saindo de casa para essa viagem em busca do autoconhecimento, eu e uns monges fomos guiados para fora da Muralha da China por uma general que era a única mulher no grupo além de mim. No caminho, passei por uma cidade no meio do deserto que tinha festas com muito vinho e comida todos os dias. Quando eu estava lá, estava acontecendo o aniversário de casamento da rainha e do sultão. Infelizmente, na época eu não sabia controlar meus poderes e quase queimei o reino, sendo rapidamente expulsa do lugar. Mas depois de um tempo, cheguei em uma cidade onde todos vivam felizes e alegres. Havia uma lenda antiga por lá de uma moça muito bela que fugiu de sua casa e se apaixonou por um príncipe que havia sido transformado em uma fera... O resto da história eu não me lembro, acho que ficaram felizes para sempre... depois quando já estava mais velha, conheci uma cidade humilde e calma. Sua história mais antiga era de uma jovem camponesa que se apaixonou por um príncipe, e numa festa ela perdeu seu sapato de cristal. Também não me lembro bem dessa história, mas acho que no final tudo ficava bem. Tenho muitas outras histórias de minhas viagens, mas agora não é o momento certo de conta-las.


   A menina, impressionada falou:


 - Ah, me conta mais depois! Eu espero até lá!



   Enquanto conversavam, as duas andavam perto de montanhas, até que pararam de falar ao notar um grande e lindo castelo, feito de gelo no topo de uma delas. Ao observar aquilo, Sophie lembrou-se vagamente de uma mulher loira que brincava com seus poderes de gelo com ela.


    A menina, então, chamou Li-chun com uma voz apavorada e confusa:


   -Lisa... Eu me lembrei de algo...


  Li-chun virou-se para a menininha, e disse preocupada:


    - O que é? O que você lembrou? –A garotinha lhe respondeu:


    - Eu sei quem fez esse grande castelo gigantesco. Foi uma moça com cabelos loiros e tinha poderes do gelo!


      Li-chun, confusa, perguntou:


       - Poderes do gelo?


       -Sim! Não me lembro muitas coisas sobre ela, mas acho que eu conhecia ela...


       A japonesa ficou apreensiva com o que estava acontecendo, então disse:


        - Talvez você se lembre mais do seu passado se entrar naquele castelo...  Mas... é melhor eu trocar suas roupas sujas e rasgadas...


         Li-chun pegou, então de um dos bolsos do seu cavalo, um vestido que ela usava quando era criança, e colocou na menininha. A princípio ficou grande demais para ela. Li-chun, misteriosamente, ao notar isso, começou a fazer sair fogo de um de seus dedos, e esperou um pouco as chamas ficarem fortes. Quando ficaram, ela falou para a menina:


         - Cuidado! Encolhe as mãos!


         A pequena obedeceu e a moça cortou as mangas de sua camisa tão rápido que ela nem percebeu. Então a asiática disse:


        - Pronto, eu terminei, o que achou?


       A menina ficou tão feliz com o resultado que começou a girar de felicidade vendo seu vestido novo. Ele era vermelho, com estampas de dragão chinês e grandes flores nas laterais.


       - Está lindo, eu amei!


       Em seguida, Li-chun disse:


        -Espera! Tive uma ideia!


        Com seus poderes ela fez a menina girar, e transformou o seu vestido em um mais bonito ainda.


        - Lisa! Você é genial, obrigada! – Disse a criança rindo. Li-chun então, sorriu e as duas foram correndo para o castelo se abrigar de uma chuva que surgiu bruscamente. Sophie olhando para o céu, falava:


         - Vamos! Logo! Rápido, Lisa!


           Não distante das duas meninas, um homem solitário, com roupas de prisioneiro, chegava na floresta, perdido como um mendigo; apenas com um lampião na mão para se guiar na chuva. Porém, um trovão caiu perto do cavalo onde estava montado, fazendo o animal sair correndo desesperado, deixando o rapaz completamente abandonado na chuva intensa.


                                                                               ***


         No castelo de Arendelle, Elsa estava construindo um ser de neve gigante para ir atrás de sua sobrinha com o seu cordão. Ela fez isso sem perceber que estava sendo observada, e quando se virou, levou um grande susto ao perceber sua irmã lhe observando na porta, com cara de braba.


         - Porque você não vem junto conosco?


        Elsa respondeu:


        - Eu terei uma reunião com representantes de um reino que não é aliado ao nosso desde a época dos nossos pais! Se eu faltar agora, eles podem considerar isso como uma ameaça de guerra! E eu não quero guerra para o nosso lar, Anna. Preciso estar lá. – Segurando os ombros da irmã, continuou com bastante confiança – Eu sei que você vai achar a Sophie! Confie em mim!


     Mais confortada, Anna olhou para Elsa e disse:


     - Está bem, eu acho que indo junto do Kristoff, devemos voltar com a Sophie já pela manhã!  


      Assim, as irmãs se despediram, e cada uma foi para o seu lado. Anna foi andando pela floresta, gritando o nome da filha até achar um pedaço do vestido que a filha estava usando, espetado em uma árvore velha. Rapidamente ela gritou por Kristoff:


      - Isso era do vestido dela... querido, será que nossa menina está bem?


      Kristoff olhou para os lados e viu um rastro de cinzas. Então o casal seguiu esse rastro até um penhasco onde tinham várias marcas do incêndio do outro dia. Anna disse assustada:


       - O que houve aqui?!


     Kristoff respondeu:


        - Eu não sei, mas acho que é o resultado daquele incêndio...  Olha, ali tem outro pedaço do vestido da Sophie! O que será que aconteceu com ela?


       Anna, nervosa, disse com muito medo:


        - Espero muito que esteja tudo bem com ela e que nada lhe aconteça... – ao terminar de falar, ambos perceberam marcas de cavalo saindo dali. Resolveram segui-las até pararem em um acampamento abandonado. Porém, havia uma fogueira ainda acesa, sinalizando que alguém esteve lá a pouco tempo. Percebendo isso, o casal se animou para continuar seguindo as marcas do cavalo até onde pudessem ir.


         Enquanto isso, no castelo de gelo, Li-chun e Sophie exploravam aquele recinto tão grande e curioso. Por uma estranha coincidência os poderes da moça não funcionavam muito bem lá dentro, e ela queria entender isso.  Sophie por sua vez, correu para o segundo andar, querendo ver a vista da sacada, mas não obteve sucesso nisso por causa da tempestade. Só quando a chuva diminuiu que a princesa conseguiu ver uma pequena luz na floresta. Ela foi logo gritando e chamando Li-chun para ver. A moça pegou seu binóculo para poder observar melhor e percebeu que havia um homem caído no chão, ao lado de um lampião aceso”


    Nesse ponto, Aya pausou sua leitura.


     - Bom, vemos aqui que Anna e Kristoff encontraram as pistas que levam à filha deles, e que eles nem estavam tão distantes assim. Porém, não pensem vocês que essa história está perto de acabar! Tem” muita estrada pela frente”! Aliás, eu achei péssima essa ideia da Elsa de convocar um gigante de neve para ir atrás da menina, mas... Bom, já sobre o cara caído, é melhor eu falar depois porque meu tempo está acabando. Eu tenho que ir para uma festa de arqueólogos e se não me apressar corro o risco de chegar quando o buffet já estiver acabando... então, tchau!




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Autor(a): sarao9g

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Aya chegou para mais um dia de leituras, com um vestido azul, e uma faixa vermelha na cintura. Ela estava tão cansada que ao sentar na poltrona onde normalmente lia seus livros, começou a dormir. Porém, Albatraoz pulou em seu colo, acordando-a. Mesmo assim, ela foi despertando aos poucos, pois estava muito sonolenta. Por fim disse:    & ...


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