Fanfic: História A rainha da neve e a andarilha do fogo | Tema: frozen
Aya chegou para mais um dia de leituras, com um vestido azul, e uma faixa vermelha na cintura. Ela estava tão cansada que ao sentar na poltrona onde normalmente lia seus livros, começou a dormir. Porém, Albatraoz pulou em seu colo, acordando-a. Mesmo assim, ela foi despertando aos poucos, pois estava muito sonolenta. Por fim disse:
-Waahhhh! Olá leitor, desculpa por me ver assim, é que acabei de chegar da festa... ela estava ótima, e o buffet mais ainda! Mas o mais importante agora não é isso. Vamos continuar a história logo:
“ Enquanto todos procuravam a princesa perdida, sua tia Elsa, se sentindo culpada pela falta de atenção com a sobrinha, olhava pela janela do palácio; de onde dava para ver seu castelo de gelo. Muitas lembranças tomavam sua cabeça juntas: o dia em que construíra o castelo; Sophie... estava lá parada, absorta em seus pensamentos, até que recebeu a notícia de que os lordes com quem teria a tal reunião não viriam, porque apareceram compromissos mais importantes. Estava tudo escrito numa carta entregue à rainha pelo mensageiro real. A decepção tomou conta dela na hora: foi esse compromisso que tinha lhe impedido de ir procurar a sobrinha com a irmã. Só Deus sabe como estivera preocupada com a menina, pensando que ela estava sozinha na floresta, chorando, sem lembrar o caminho de casa, ou até mesmo em cativeiro, ou morta... Sem perceber, essas ideias lhe fizeram começar a sucumbir de neve a sala em que estava. Quando notou, aterrorizada falou:
- Ah, não! De novo, não! Os trolls falaram que o amor controla os meus poderes, mas eu ainda amo a Anna, e ela não está em perigo. A não ser a... SOPHIE! Eu tenho que ir lá, não posso ficar aqui parada esperando ela voltar! Já se passaram horas que Kristoff e Anna saíram atrás dela, eu tenho também que... tenho não, DEVO ir naquela floresta ajudar minha irmã. Para achar minha sobrinha e pedir desculpas a ela.
Então, rapidamente, Elsa saiu correndo, enquanto gritava para alguns guardas trazerem seu cavalo. Um deles disse preocupado:
- Mas majestade, e o reino?
Elsa respondeu:
- O reino deve esperar, agora preciso encontrar minha sobrinha e... CADÊ MEU CAVALO?
Sem questionar mais, os guardas mandaram o melhor cavalo para a rainha, que saiu logo galopando em direção à floresta, procurando a irmã que tanto precisava de sua ajuda para achar a filha de uma vez por todas.
Enquanto isso, Anna e Kristoff andavam pela floresta, seguindo o que restou das patas do cavalo de Li-chun, depois da chuva. Contudo, passado algum tempo, elas sumiram... Kristoff então, teve outra ideia: pegou um pedaço de roupa da filha, que carregava consigo, e deu para Sven cheirar. Na hora, o cervo começou a correr tão rápido, procurando por alguma coisa que tivesse o cheiro igual, que Anna se desequilibrou e caiu no chão, sendo deixada para trás. Preocupado, Kristoff pulou para fora de Sven e foi ver se ela estava bem:
- Você está bem, Anna?
Com uma cara braba, ela respondeu:
- Será que você não podia avisar antes de fazer isso?! Eu quase comi terra!
Sem que percebessem, Sven continuava correndo, os abandonando ali. Quando Kristoff olhou ao seu redor, e percebeu isso, ficou preocupado. Começou a gritar por ele, desesperando a esposa, que falou lacrimejando:
- Ótimo! Perdemos o Sven! Será que dá para piorar essa situação?
Com uma cara de assustado, o marido lhe respondeu:
- Não fale isso... Anna... acho que Elsa fez uma criatura de gelo nada agradável para buscar nossa filha...
- Elsa... Eu me lembro, ela disse que não podia vir por causa de uma reunião, e por isso fez esse aí. Mas temo que ele vai pegar qualquer um que tenha um cordão que brilhe! Então, é melhor ficarmos longe desse cara...
Terminando de falar, os dois foram se afastando do boneco de neve, sem que o bicho percebesse.
Não muito distante dali, Sophie vira uma luz solitária no meio da floresta e chamara Li-chun para ver o que era. Esta pegou seu binóculo e observou com cautela até perceber que havia um homem caído no chão, segurando um lampião. Perto dele, se aproximava um gigante de neve assombroso. Preocupada, Li-chun se virou para Sophie e falou:
-Fique aqui em segurança e não saia! Eu vou buscar um pobre homem que está perdido na mata em perigo! Tenho que ir!
- Sim Lisa eu vou ficar aqui, mas fique com esse cordão pra lembrar de mim... Mamãe...- ao ouvir isso Li-chun ficou paralisada, sem acreditar no que estava acontecendo. Nunca em toda sua vida sentiu tanto amor e carinho de uma vez só. Nem de sua própria mãe, ela se lembrava, pois a última vez em que realmente foi amada foi pelos pais adotivos, que infelizmente não puderam ficar muito tempo com ela... Ouvir “mamãe” da boca de Sophie, lhe fez voltar no tempo e lembrar de emoções que ela nem recordava mais. A garotinha, curiosa com o estado da mulher, perguntou:
- Lisa... você está bem?
Acordando para a realidade, Li-chun disse:
- Ah, eu estava só viajando. Mas obrigada, vou levar comigo a todo lugar, para lembrar sempre de você... Espera! Você se lembra do seu verdadeiro nome?
-Ho! Eu não me lembro como eu me chamo... é tão fragmentado minhas memórias e que eu não consigo me lembrar, o que aconteceu comigo naquele dia. Sinto muito...
Então, bem calmamente, Li-chun falou com um tom de voz de uma mãe de verdade:
- A partir de agora, até você recuperar um pouco a memória, te chamarei de Lin. Terá o mesmo nome da minha mãe, que deixei na China!
- Eu amei esse nome! Mas... E aquele homem que vimos mais cedo?
Como se tivesse acabado de ser despertada, a jovem correu desesperada até seu cavalo, montou nele, e seguiu viajem floresta adentro, bem diante dos olhos de Sophie, que continuou lhe olhando na sacada do castelo.
Depois de um tempo Li-chun começou a chegar onde estava o homem caído. Quando ia verificar se ele estava vivo ou não, seu cordão começou a brilhar, e ela sentiu a presença de alguém... Alguém não, algo! Era o gigante de neve, que ao perceber que foi atraído pelo cordão, mas que ele não estava em Sophie, ficou furioso e começou a atacar Li-chun. Rapidamente, ela tratou de se defender dos terríveis ataques do monstro, usando seus poderes para combater a criatura, embora temesse usa-los. Mas por incrível que pareça, ele não derretia. Impaciente, ela disse:
- Por que você não derrete? Você não é feito de gelo?!
Com o tempo, sua magia foi conseguindo aumentar até o gigante de gelo, por fim, derreter e virar uma poça de água. Infelizmente no final de tudo, uma parte da floresta ficou em chamas, mas não era uma parte assim tão grande para começar um novo incêndio; o fogo na verdade estava apenas ao redor dela e do misterioso que veio salvar. Correndo até ele, viu que estava desmaiado. Então, começou a dar-lhe uns tapas no rosto até ele recuperar a consciência e dizer:
- Quem é você? Onde eu estou? Morri e fui para o inferno?
Um pouco braba, a japonesa respondeu:
-Eu salvei sua vida e sou agradecida com isso? Argh, desapontador, meu senhor...
O homem se sentou, olhou melhor para ela, e perguntou:
- Estou em Arendelle?
- Não, mas está perto. Quem é você?
Com uma voz mais autoritária, o homem responde:
- Sou Hans, príncipe das ilhas do Sul... E você quem é?
Meio desconfiada, a moça respondeu, andando em volta dele:
- Eu tenho dois nomes: Li-chun e Sayuki, mas sou conhecida como Lisa, prazer. Vim da China, e pretendo ir o mais ao norte possível, para buscar uma forma de conter meus poderes. E você? Por que veio para esse lugar? – Dizia enquanto fazia uns movimentos com as mãos em chamas, formando imagens que mostravam uma parte de sua história para ele. Impressionado, Hans obviamente mentiu:
- Eu vim me vingar de um par de moças que me tiraram do meu posto de monarca de Arendelle. Fui preso como um traidor, e a bruxa da rainha que controlava a neve, manipulou minha noiva, fazendo ela se casar com outro cara e me odiar. E meu reino de origem, ainda por cima, me vê agora como a vergonha da família real... por isso, fugi da prisão em que me meteram e não quero nada mais que dar o troco naquela bruxa chamada Elsa.
- E como eu iria acreditar em você, sem provas?
Ele segurou a mão dela e olhou diretamente em seus olhos, fazendo um olhar de coitado injustiçado. Mesmo com a barba por fazer, e com as roupas rasgadas e sujas ele conseguiu convencer:
- Eu juro do fundo de minha alma que não minto! Eu quero é que a justiça seja feita, senhorita.
Li-chun teve uma sensação ruim naquele instante, mas acabou confiando nele:
-Hum, talvez eu possa te ajudar. Eu ia mesmo para Arendelle buscar recursos antes de seguir para o norte. Venha comigo, estou no castelo de gelo junto de minha filha adotiva. – dizia enquanto montava em seu cavalo- Venha! Temos uma viajem pela frente, até seu destino final...
Li-chun e hnas foram então, galopando até o castelo de gelo. Quando sedeparou com aquele lugar, o príncipe disse:
- Não... Tudo menos esse lugar dos infernos!
Sem entender, a outra perguntou:
-Hum, foi aqui que ela te derrotou? O castelo estava abandonado quando cheguei.
- Não, foi aqui onde ela mostrou quem era de verdade.
-Hum, já que você diz isso... minha filha adotiva falou que lembrava de uma mulher que controlava a neve, e a princípio ficou meio aflita com essas memórias...
- Que menina é essa?
- Ah, é uma longa história, eu te explico lá dentro.”
Aya fechou o livro bem nessa parte, e foi logo pegando outro com animação:
- Nossaaaa! Que emoção, o maior inimigo de Elsa e Anna aparece! Estou passada aqui! Meu Deeeeuuuuuus! E ele se finge de inocente, castigado injustamente, mas todos nós sabemos que ele não é flor que se cheire. Tenho certeza que ele fazer alguma traição ainda, ou se envolvera em um romance; não me lembro direito porque fazem muitos anos MESMO que eu fiz essa pesquisa! Ah, coitadas da Li-chun e da Sophie, realmente entraram numa fria... bem nossa hora acabou, mas depois nos encontraremos para ver o desfecho disso tudo. Bom, eu tenho que dormir agora, depois dessa festa que só quero casar com a minha cama. Tchau!
Autor(a): sarao9g
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