Fanfic: Uma noite na boate (Capítulo único) | Tema: Herroni

Fazia três semanas que eu havia descoberto a traição do meu marido, quer dizer ex. Eu não entendia o porque daquilo ter acontecido, eu sempre fui uma mulher muito presente e companheira. Até que entendi que o problema não era eu, e sim ele.
Deis de quando peguei William e minha amiga no flagra na cama, eu não tinha nem saído de casa. Simplesmente o expulsei e só fiquei trancada, mas não sei o que me deu, eu só queria sair dali, e me distrair. Nada melhor que uma boate para isso acontecer. Naquela noite vesti meu vestido preto, que usava quando queria provocar William, ele era colado ao corpo, marcava muito bem minhas curvas e tinha um decote bem saliente. Não convidei nenhuma amiga, eu queria aquele tempo para mim, e somente a mim.
Fui de táxi, já que minha intenção era beber demais. Chegando lá já sentei num banquinho frente ao balcão e pedi uma caipirinha, depois outra e outra

- O que a moça faz aqui sozinha? - Aquela voz grossa me tirou do transe que eu me encontrava, onde meus pensamentos voavam em como ele estava sem mim

- A moça quer esquecer certas coisas de sua vida

- E como ela se chama? - Perguntou me estendendo a mão

- Maite - falei ignorando sua mão estendida, a última coisa que eu queria era um cara no meu pé, justo na minha noite

- É... Prazer... Quer saber meu nome? - Perguntou meio sem graça, o espanto dele com a minha resposta até me fez sorrir por poucos segundos

- Não me interessa seu nome

- Parece estar com problemas - disse e em seguida pediu uma tequila ao barman

- Acha que se eu não tivesse com algum problema eu estaria aqui me embebedando sozinha? - Falei como se fosse óbvio

- Talvez... - disse dando de ombros

- Descobri recentemente que eu era traída, pelo meu ex com minha amiga - falei olhando para baixo e passando o dedo na boca do copo onde estava minha saliva

- Não precisa abaixar a cabeça, isso não é vergonhoso para você

- Eu sempre me dediquei muito, em todos os sentidos

- Tinham filhos?

- Ainda bem que não, porém eu pelo menos planejava um em um futuro próximo. Aliás, qual sua idade? - Indaguei vendo que o mesmo tinha uma aparência bem jovem

- 17, e você?

- Não pode beber ainda, nem entrar aqui. E tenho 30 - Falei em forma de repreensão

- Tenho uma carteirinha falsa, espero que guarde esse segredo - Disse dando uma piscadinha

- Não irei dizer nada

- Quer esquecer seu ex? Nem que seja só por hoje? - Confesso que a maneira como ele disse aquilo fez todo meu corpo se arrepiar

- Como pretende fazer isso? - E então senti suas mãos apertarem minha coxa e sua boca cobrir a minha, sua língua pedia para adentrar e dei passagem

O garoto além de muito bonito, tinha uma ótima pegada. Ele era alto, cabelos castanhos e os olhos também, seu corpo era estrutural e muito chamativo. Minhas mãos foram para atrás da sua cabeça, para aprofundar nosso beijo. Só paramos quando nos faltou ar

- Não devíamos, você é muito novo

- Não vejo problema algum - Disse ofegante como eu - Vamos para minha casa?

- Melhor não...

- Você quer, eu também quero. Prometo te fazer esquecer aquele babaca - Falou convincente

Nesse momento meu corpo já não obedecia minha razão, somente meu clitóris. Então me levantei, segurei sua mão e o segui para fora da boate.

- Minha casa é aqui perto

- E seus pais?

- Moro sozinho, ganhei de presente do meu pai

Durante o caminho não trocamos mais nenhuma palavra. Até que paramos frente a uma casa, e adentrarmos a mesma. Era bonita, bem aconchegante e organizada para um adolescente que morava sozinho

- Sei o que deve estar pensando, eu sempre fui bem organizado - Comentou sorrindo

- Percebi

Ele então já me agarrou pela cintura e me puxou para si me beijando com certa selvageria, de uma maneira que William nunca havia feito.
Ainda nos beijando ele foi nos guiando até o que julguei ser seu quarto, o joguei na cama e fiquei em pé a sua frente

- Terei direito a um showzinho? - Perguntou animado

- Só se ficar bem quietinho

Assim, comecei tirar minha roupa sensualmente. Tirei meus sapatos de salto e um alívio percorreu meu corpo, depois foi a vez do vestido, meus seios antes espremidos por conta do vestido apertado saltaram para fora revelando os bicos já enrijecidos. Então estava só de calcinha. O peguei pela mão e o fiz sentar numa cadeira que ali tinha, assim virei de costas para ele e comecei arriscar dançar o ritmo do funk, descendo e subindo, e rebolando. Até que ele me puxou pelo quadril e cai em seu colo, então comecei roçar em seu colo, ouvi seu gemido no meu ouvido, indicando que ele estava gostando daquilo, e não demorou para sentir seu membro rígido em minha virilha. Suas mãos começaram passar pelos meus seios ainda sentada e virada de costas para ele, levemente ele começou dar chupões em meu pescoço o que me agradava bastante. Soltei um gemido rouco quando suas mãos afastaram minhas pernas, e seus dedos começaram a brincar com meu clitóris por cima da minha calcinha, dei um gritinho quando ele afastou aquele pequeno tecido de renda e enfiou dois dedos na minha intimidade já bem molhada, e foi a vez dele soltar um grunhido de prazer, ele fez alguns movimentos de entra e sai, e quando seus dedos estava bem encharcados ele tirou e me fez chupar seus dedos

- Prove seu sabor, é bom?

Apenas balancei a cabeça em afirmativa. Ele então se levantou e me deitou em sua cama, e começou tirar sua roupa. Achei que ele já iria para o "final". Porém me enganei, ele começou dando chupões na parte interna da minha perna até chegar na minha intimidade, lá enquanto ele sugava meu ponto G, com os dedos ele brincava na minha entrada. Não demorou para mim gozar e me derramar em sua boca, ele então sorriu e subiu me beijando, misturando meu gosto em nosso beijo. Depois foi minha vez de retribuir, e com ele deitado coloquei seu membro em minha boca e comecei chupa-lo, quando parecia estar preste a gozar ele me puxou para cima, se deitou ficando em baixo e me deu a camisinha, sensualmente coloquei nele e então escorreguei sobre ele, o sentido dentro de mim. Para não gemer muito alto o peguei pelos cabelos de uma maneira meio violenta o obrigando a sentar e comecei lhe beijar, quando ele percebeu que eu estava ficando cansada de cavalgar ele de uma forma muito ágil me colocou por baixo e começou com os movimentos de vai e vem. Nossas respirações estavam aceleradas, o corpo suando e o desejo aumentando a cada segundo, e assim gozamos juntos. Ficamos ali "unidos" por alguns segundos, querendo que aquela sensação não acabe nunca, quando ele saiu de dentro de mim senti meio que um vazio, mais uma adrenalina maravilhosa percorria meu corpo. Exaustos pegamos no sono.
No outro dia antes que ele pudesse acordar, me levantei, me vesti, peguei meus pertences e fui embora. Não sabia nada dele, e provavelmente nunca mais nos veríamos em nossas vidas.
Chegando em casa apenas troquei de roupa e fui dar minhas aulas na escola como todos os dias, só não contava que quando eu entrasse para dar aula de filosofia para minha turma nova, ele estaria lá na primeira carteira. Como se nunca tivesse o visto antes sentei em minha mesa, frente a dele. Ele também fingiu nunca ter me visto em sua vida

- Alfonso? - Perguntei na chamada

- Presente, Maite.

E nesse momento nos olhamos de verdade, ele deu um sorrisinho de canto e também não pude evitar.
Parece que esse ano iria render mais do que toda minha vida rendeu.