Fanfic: O Cálice do Desejo e a Trindade Dourada - I (Saint Seiya) + 18 | Tema: Saint Seiya

Casa de Gêmeos

Meu corpo me cobrou o preço de tanto desgaste e relaxamento juntos em tão pouco tempo. Me lembro vagamente de ter sido banhada, carregada em seus braços e colocada em sua cama macia. Ouvi suas últimas palavras sendo sussurradas no meu ouvido, antes de me entregar para total escuridão do sono:

(Saga) – Obrigado por ter me tirado desse inferno...

Por um tempo, que não faço a menor ideia quanto, dormi profundamente. Abrindo os olhos devagar, me situando no ambiente, percebi que eu estava deitada no braço direito do Saga, que dormia de barriga para cima, observei sua respiração que estava suave e constante. Olhei para a janela e ainda era fim de madrugada, pela cor do céu em mais ou menos uma ou duas horas o sol nasceria. Uau! Dormi por mais de seis horas, que desperdício!

Olhei para o seu quarto, nem acredito que estou aqui! Fechei os olhos para absorver a informação de que eu realmente estava no quarto dele, deitada em sua cama... Me mexi devagarinho e me levantei da cama sem fazer barulho, não queria acordá-lo.

Como meu vestido não servia para mais nada, peguei sua camisa preta e a cheirei, inalando o seu perfume de maçã-verde e sândalo... Vesti a blusa e fui me servir de um copo de água, indo ao canto do quarto. Retornei devagar para perto da cama e o observei dormir, quando eu teria outra oportunidade destas? Nem acreditava nessa que aconteceu, quem dirá em outra! Saga era imprevisível!

Fiquei admirando a beleza dele, que eu já conhecia muito bem, mas poder olhá-lo sereno, como um anjo... jamais imaginaria ser possível, ele não era nada menos que lindo! Sussurrei, passando a mão no seu rosto:

(Atena) – Perfeito...

Saga, ainda de olhos fechados, segurou a minha mão que estava no seu rosto.

(Atena) – Me desculpe... não quis acordá-lo.

(Saga) – E não acordou.

Ainda de olhos fechados e com um meio sorriso lindo no rosto, continuou:

(Saga) – Meu corpo se recusou a dormir sabendo que você estava aqui ao meu lado! Não o culpo!

Como eu pensei, desperdicei um tempo precioso!

Saga, então, se levantou nu da cama e foi beber água, percorri todo o caminho que seu corpo fez, admirando todos os ângulos oferecidos. Era impressionante que mesmo depois de tantas coisas que passamos juntos, essa é a primeira vez que o vejo completamente nu e, como eu esperava, apesar dele ficar lindo naquela calça preta, nada mais se compara a ele despido. Um verdadeiro homem, em todos os sentidos da palavra, era de água na boca só de olhá-lo!

Colocando o copo vazio em cima da cômoda, me olhou e, com um sorriso de satisfação no rosto, me disse:

(Saga) – Gosta do que vê, Atena?

(Atena) – Sim, muito... Você é maravilhoso, Saga!

Voltando a se aproximar de mim, com o olhar semicerrado, segurou o meu rosto com uma das mãos e puxou um sorriso.

(Saga) – Adoro o jeito que você está me olhando... Parece que você quer me devorar!

(Atena) – E é exatamente o que eu quero!

Diminui a pouca distância entre nós, me aproximei do seu corpo nu e o olhei da cabeça aos pés, incrível! Sempre quis tocá-lo, e o desenhei com meus dedos deslizando pelo rosto perfeito, sobrancelha, nariz, boca, queixo, pescoço, peitoral, barriga saradíssima e segurei o que ele já exibia para mim, sua linda e grande ereção. Deslizava meus dedos por toda a sua extensão macia e rígida. Saga, então, fechou os olhos e suspirou com o contato das minhas mãos.

Deslizando seu polegar pela minha boca, suspirou:

(Saga) – Fica bem mais gostoso quando se usa a boca...

(Atena) – Adoraria fazer isso...

Se afastando de mim e sem cortar o contato visual, ele foi na direção da poltrona de cor preta que fica no canto do quarto perto da cômoda com água, sentou-se, deslizou-se um pouco.

(Saga) – Acredite, não vejo a hora de isso acontecer...

Eu não parava de olhar o meu desejo de consumo. Saga segurava a sua grande ereção na mão, deslizando para cima e para baixo... Que cena excitante, ele era todo lindo, mordi meus lábios em expectativa. E, pelo jeito, ele percebeu isso:

(Saga) – Você quer? Sou todo seu, Atena!

Me aproximei devagar, coloquei minhas mãos em cima do apoio dos braços da poltrona, encostei meu rosto pertinho do seu e o beijei. Saga retribuiu com um beijo nada menos que delicioso, que já eletrizou todo o meu corpo. Sussurrei:

(Atena) – Como consegue fazer isso com apenas um beijo?

Me sussurrou de volta:

(Saga) – Por muito menos você me deixa assim...

Ainda pertinho do seu rosto, olhei nos olhos azuis em chamas.

(Atena) – Me ensina a te dar prazer? Como você fez comigo?

Saga fechou os olhos e respirou fundo, me respondeu ofegante:

(Saga) – Sou o primeiro com quem você quer fazer isso?

(Atena) – Sim, e quero fazer isso agora, com você, Saga de Gêmeos...

Me abaixei olhando nos seus olhos que mudavam do azul para o negro, me ajoelhei e fiquei de frente para a sua grande ereção.

(Atena) – Quero ver seu rosto se contorcer de prazer de novo...

(Saga) – Pelos deuses, você vai conseguir me fazer gozar sem ao menos me tocar!

Segurei sua ereção com as mãos e aguardei as suas instruções. Percebi sua respiração cortante ao falar:

(Saga) – É um sonho... só pode... Atena... desde que você não use seus dentes, você pode usar sua boca... e sua língua como quiser...

(Atena) – E isso vai fazer você gozar na minha boca, assim como você me fez gozar na sua?

Saga fechou os olhos e passou as mãos nos cabelos, respirou fundo e me olhou nos olhos.

(Saga) – Atena... como consegue fazer isso?... Estou quase gozando só com você falando... E, sim... vou adorar gozar na sua boca.

Olhando para sua ereção que pulsava na minha mão, passei a língua da base a até o topo e, ao chegar ao topo coloquei toda a parte de cima dentro da boca e movimentei a língua, tendo cuidado de não usar os dentes.

(Saga) – Pelos deuses.... iissoo....

Entendi seu sussurro como ponto positivo. Continuei, tentando simular com a boca o mesmo que acontecia na hora da penetração, pressionei a boca, depois deslizava a língua, e fui gravando cada lugar que Saga mais gemia.

(Saga) – Iiisssooo... que delícia!

Seus gemidos estavam fazendo meu corpo elevar o meu nível de tesão às alturas. Lambi uma gota que surgiu no topo, tudo nele era uma delícia! Passando a sua mão no meu cabelo, me disse ofegante:

(Saga) – Pelos deuses, Atena... ver você me chupando é gostoso demais!

Lambi da base ao topo e ele gemeu mais uma vez.

(Atena) – Adoro ouvir seus gemidos...

Tentei colocar sua ereção toda na boca, sem sucesso.

(Atena) – Desculpe, não, consigo colocar tudo na boca.

Saga sorriu com o comentário, ainda ofegante disse:

(Saga) – Você está indo muito bem... e vou te provar... não aguento mais esperar... te ver aí, de joelhos, segurando meu pau e me chupando, é demais...

Colocando a sua mão em cima da minha, ele me mostrou a velocidade e pressão que eu deveria exercer em sua ereção. Mantive o ritmo das mãos para cima e para baixo e o deixei em minha boca e fiquei olhando seu lindo rosto se contorcer no prazer que eu oferecia.

(Saga) – Iiiisssooo... iisssooo... aahhh que boca deliciosa... vou gozar nela...

Como prometido, Saga gozava na minha boca e eu engolia tudo o que ele me oferecia. Terminando de gozar e, passados os espasmos do gozo, ele passou a mão pelos meus cabelos e rosto. A sua respiração estava cortada e falha.

(Saga) – Viu o prazer que você me ofereceu? Foi delicioso... Vem aqui...

Me levantei e me sentei encaixando-me nos seus quadris. Ele respirava ofegante. Eu estava ofegante. Ainda me olhando, e passando o polegar na minha boca, disse:

(Saga) – Você é maravilhosa... Sua boca é maravilhosa... E nem acredito que você está com o meu gosto nela...

Me puxando pela nuca, me deu um beijo que me deixou sem fôlego. Era um beijo intenso, lento, quente e feito para me deliciar em seus lábios. Meu corpo o queria... agora! Gemi na sua boca.

(Atena) – Saga...

(Saga) – Não me canso de ouvir você gemendo o meu nome...

Saga se levantou e me levou para cama. Me deitou e veio subindo pelo meu corpo deixando beijos pelo caminho, dos meus pés até a minha boca, ficando em cima de mim com todos os seus 1,88m, me fazendo me sentir pequena, ele era incrível! Seus cabelos azuis fizeram uma linda cortina ao lado do meu rosto, me olhou por toda a face, com seus lindos olhos azuis intensos.

(Saga) – Você é linda, Atena!

Quem me dera ter a metade da beleza dele! Passei a mão pelo seu rosto impecável.

(Atena) – Você é perfeito, Saga!

Descendo a vista, me viu com a sua blusa preta e deslizou a mão sobre a camisa, sorriu.

(Saga) – Por mim, você só vestiria isso o dia todo...

Voltando a me enlouquecer com seus beijos – ele me beijava muito gostoso – manteve o ritmo devagar, lento e saboroso, fazendo o meu corpo recriar o processo inverso: meu coração acelerava, meu sangue corria disparado e minha pele esquentava. Meus quadris se mexiam para ir ao encontro da sua ereção. Saga, então, deslizou sua ereção para cima e para baixo pela minha entrada, fazendo meu corpo reagir no mesmo instante, aumentando a sensação elétrica. Desconectei nosso beijo...

(Atena) – Saga... por favor...

Com a voz falhada, disse:

(Saga) – Vou te dar o que você quer... Olha para mim... Isso...

Saga iniciou a penetração (gememos) e meu corpo se adaptava a ele tentando abrir espaço para recebê-lo. Empurrando devagarinho, foi introduzindo até o final, onde suspiramos juntos.

(Saga) – Você é deliciosa demais!

Eu o olhava com os braços fortes ao lado do meu corpo, apoiado apenas pelas mãos no colchão. Estávamos apenas conectados dos quadris para baixo. Saga conduzia as investidas como uma dança deliciosa, mexia seus quadris para frente e para trás, mantendo uma intensidade firme e lenta, me fazendo arrepiar por inteira. Ele me olhava com os olhos negros, reparando todas as reações do meu corpo a ele. Parando com a deliciosa dança, sorriu, e me disse aos sussuros:

(Saga) – Quer mais? Vem buscar... Mexe para mim... isso... Me mostra o quanto você quer... Iiissso... remexe no meu pau... iiissso.... Que delícia...

Esse homem enlouquecia cada parte do meu corpo, toda sensação de corrente elétrica percorria meu corpo agora, aguardando apenas o momento certo para se libertar. Eu era apenas a marionete, meu corpo só o obedecia. Eu queria mais e precisava dele no controle para aliviar o que tanto o meu corpo exigia.

(Atena) – Saga... por favor...

(Saga) – Você me enlouquece chamando por mim...

Saga colocou minhas mãos acima da minha cabeça e entrelaçou seus dedos junto dos meus, retomou os movimentos que só ele sabia executar, aos poucos foi aumentando a intensidade e a velocidade. Para cada investida mais forte ele apertava as minhas mãos, buscando a tração que ele necessitava para me penetrar com força. Essa força ecoava pelo meu corpo me fazendo gemer seu nome. Que homem delicioso! Meu corpo latejava em busca da libertação. Saga estava com a voz falha.

(Saga) – Isso... goza para mim... Olha para mim... isso... Como você é gostosa...

Fazendo uma investida forte e intensa dentro de mim, fez meu corpo aquecer e a fricção deliciosa gerada pelo seu corpo na minha região íntima foi o suficiente para que a deliciosa explosão elétrica do orgasmo me percorresse por inteira. Me contorci em prazer embaixo do seu grande corpo.

(Saga) – Pelos deuses, Atena... Acho que nunca vou me acostumar com você gozando para mim, que cena linda!

Saga iniciou sua busca pelo próprio deleite, fazendo meu corpo recriar as sensações de libertação a cada investida forte. Estava começando a entender suas expressões de prazer, a velocidade e a pressão que ele fazia antes de se entregar ao êxtase. Segurei seu rosto em minhas mãos, não queria perder nem um segundo desse momento. Saga sorriu com meu gesto, ainda deslizando dentro de mim disse ofegante:

(Saga) – Sim... você vai me fazer gozar... Você é gostosa demais... Quer ver?

Mexendo os quadris para frente e para trás, Saga achou um ritmo maravilhoso e potente, meus músculos o pressionavam.

(Saga) – Que delícia ...iiissso... me aperta... iiisssooooo... arhhhhhhhhhh

Tenho certeza que essa fisionomia de prazer enquanto gozava, ficará registrada para sempre na minha mente. Eu disse ofegante.

(Atena) – Você consegue ficar ainda mais lindo enquanto goza.

(Saga) – Isso é o que você faz comigo...

O sol emitiu seus primeiros raios, anunciando o fim da minha maravilhosa experiência com um homem tão intenso como o Saga.

Me beijou, ainda dentro de mim, ofegante, desconectou nossos lábios, e me olhou nos olhos.

(Saga) – Como vou deixar você ir embora depois de tudo isso?

Sorri. Pensei a mesma coisa. Passei minha mão no rosto perfeito que me olhava.

(Atena) – Adoraria poder ficar, mas infelizmente, terei que ir... Em breve chegará a hora do café da manhã e é o momento que terei para retornar à Casa do Grande Mestre.

(Saga) – Basta me autorizar, que daqui mesmo destruo aquela sala inteira, assim você não terá para onde voltar.

Sorri, relembrando do episódio em que Saga fez exatamente isso da Casa de Gêmeos, quando enviou seu poder para acertar o irmão que estava tão longe daqui.

(Atena) – Eu sei você é capaz, mas lamento não poder autorizar tamanha destruição.

Olhei e percebi que estava conhecendo outra versão de Saga. Conheço várias: o depressivo, o explosivo, o debochado, o vingativo, o nervoso, o sarcástico... mas as versões alegre e relaxado eram tão lindas quanto!

(Atena) – Creio que terei que ir vestida com sua blusa, meus vestidos nunca sobrevivem aos seus ataques.

Saga sorriu puxado.

(Saga) – Você fica bem melhor sem eles...