Fanfic: O Cálice do Desejo e a Trindade Dourada - I (Saint Seiya) + 18 | Tema: Saint Seiya
CAPITULO 7 – A ENTREGA
Casa do Grande Mestre
Nus e indo em direção ao banheiro, eu disse:
(Atena) - Estou bem, Mu, não precisa se preocupar!
(Mu) - Sim, e eu quero que você permaneça assim, Atena!
Adentrando o banheiro nos braços do Mu, ele me colocou na banheira, que estava com espuma e cheiro de rosas. A água estava em uma temperatura perfeita, meu corpo relaxou imediatamente em contato com ela!
(Atena) - Obrigada! – disse suspirando, apoiando minha cabeça na borda da banheira.
(Mu) - É o meu dever cuidar de você – disse, puxando um sorriso.
Logo em seguida, Mu entrou na banheira do lado oposto ao meu, fazendo o nível da água subir. Se aproximando e de frente para mim, o vi pegando a esponja de banho, levantou o meu pé esquerdo de dentro da água e começou a lavá-lo e a massageá-lo. Fechei meus olhos e resolvi desfrutar desse momento relaxante.
Mu de repente parou, abri meus olhos e ele disse:
(Mu) - Me desculpe, Atena, mas o Shaka está me chamando, um instante por favor!
Sentei imediatamente na banheira.
Casa de Virgem
“(Shaka)- Mu?”
“(Mu) – Sim, Shaka”
“(Shaka) – Desculpe incomodar, mas há alguns minutos atrás, o cosmo da Atena oscilou. Foi suave, mas creio que foi o suficiente para ser perceptível a todos os Cavaleiros de Ouro. Sugiro que avise a eles que Atena está bem!”
“(Mu) – Obrigado por avisar, Shaka! Falarei com a Atena imediatamente.”
Casa do Grande Mestre
Mu, abriu os olhos:
(Atena) - O que aconteceu, Mu?
(Mu) - Atena, quando seu cosmo explodiu há uns minutos atrás, foi perceptível nas 12 casas.
Uau!
Ele continuou:
(Mu) - Peço permissão para avisá-los que você está bem.
(Atena)- Por favor, faça isso. Não quero que se preocupem comigo! Diga-lhes que amanhã, no mesmo horário das nossas reuniões, poderão me ver e lhes explicarei melhor o ocorrido. Creio que eu ainda não possa me comunicar com eles.
(Mu) – Infelizmente, seu cosmo, ainda que tenha diminuído nas oscilações, não está estabilizado por completo.
(Atena) - Imagino que não seja questão de dias para que meu cosmo se normalize...
(Mu) - Não, mas pelo menos evitará as explosões perceptíveis, e você não perderá o seu cosmo – me explicou.
Então, Mu fechou os olhos, se concentrando.
Santuário
“(Mu) - Cavaleiros, alguns de vocês podem ter sentido o cosmo de Atena oscilar por alguns instantes agora há pouco, porém, ela está bem e pede que novamente não se preocupem. Ela verá a todos amanhã no mesmo horário das reuniões e esclarecerá a situação.”
“(Aiolia) – O cosmo da Atena está se esvaindo e não devemos nos preocupar?”
“(Mu) – Sim, Aiolia, a Atena está estável, amanhã poderá vê-la.”
“(Shura)- Por que a demora em nos informar o que está acontecendo, Mu?”
“(Mu)- Shura, Atena está bem, se fosse uma emergência eu os teria informado, não houve a necessidade de fazê-lo.”
“(Afrodite) – Aquela luz foi o cosmo da Atena?”
“(Mu) – Sim, mas não se preocupe, ela está bem!”
“(Aldebaran) – Obrigado pelas informações, nos vemos amanhã, amigo.”
“(Kanon) - É impressionante o tanto de informação que você consegue falar sem falar absolutamente nada!”
“(Mu) - Kanon, apenas repasso o que me foi autorizado a dizer. Qualquer outra informação, além dessas, não tenho autorização para fornecer.”
“(Camus) - Infelizmente não tem como não nos preocuparmos, Mu.”
“(Mu) – Entendo, Camus, amanhã poderá vê-la.”
“(Aiolos) - Obrigado pelas informações, eu realmente estava preocupado! Que bom que poderemos vê-la amanhã.”
“(Máscara da Morte) - E quem garante que Atena vai ficar bem? Por que da última vez ela estava MENOS ruim do que hoje? Hoje ela está perdendo o cosmo!”
“(Mu) - Máscara da Morte, Atena ainda não consegue se comunicar, conforme eu o havia informado anteriormente. Estou repassando exatamente a mensagem autorizada. As palavras da Atena são sua garantia.”
“(Saga) – Por que a Atena continua a perder o cosmo? Pensei que estivesse ai exatamente para evitar que esse tipo de coisa acontecesse!”
“(Mu) - Saga, infelizmente, não será em algumas horas que surtirá o efeito em seu cosmo!”
“(Milo) - Cuide da Atena, Mu!”
“(Mu) - Não se preocupe, Milo, estou cuidando.”
Casa do Grande Mestre
Mu reabriu os olhos:
(Atena) - Como eles estão?
(Mu) - Preocupados com a sua saúde, mas ficarão bem, aguardam ansiosos para revê-la amanhã, então, por favor, não se preocupe.
(Atena) - Que bom! Fico mais tranquila!
(Mu) - Permita-me continuar de onde parei, Atena! – pediu com um meio sorriso.
Voltei a relaxar na borda da banheira e fiquei observando o homem à minha frente na missão de me fazer relaxar, fazendo com muita destreza a sua função. Minhas pernas estavam uma de cada lado do seu corpo. Ele estava da cintura para baixo imerso na água, me dando uma bela visão do seu lindo peitoral e dos braços molhados. Mu estava de cabeça baixa, sem sombra de dúvidas ele era um homem muito bonito em qualquer ângulo, seus lábios ainda estavam rosados pelos nossos beijos, seu cabelo lilás estava molhado do ombro para baixo, a parte mais longa flutuava na água.
Agora, ele deslizava a esponja pela minha perna esquerda, de baixo para cima, dos joelhos até a o início da perna, sem pressa nenhuma. Suspirei quando ele se aproximou mais do meu corpo para alcançar as partes que ainda seriam lavadas. Concentrado em sua missão, continuou, meus braços estavam recebendo os seus cuidados. A essa distância, inspirei o seu cheiro de lírios, que deixava o cheiro de rosas da água no chinelo!
Tenho a impressão de que a temperatura do banheiro começou a subir assim que ele começou a deslizar vagarosamente a esponja pelos meus ombros, pescoço, depois os seios e a minha barriga, como se os tivesse desenhando. Meu corpo ligou todas as terminações nervosas, fazendo minha respiração ficar cortante.
Joguei minha cabeça para trás, suspirei seu nome quando a esponja deslizou e tocou nas partes que ainda estavam sensíveis, devido à nossa última relação. Mas meu corpo não parecia se importar, na verdade pedia mais.
Segurei a sua mão que deslizava no meu corpo, me torturando, o olhei nos olhos verdes-escuros e disse baixinho, sussurrando:
(Atena) - Mu, eu quero você – baixei os olhos para a sua boca - de novo!
Mu respirou fundo e olhando direto para a minha boca, disse:
(Mu) - Atena, não deveríamos, você ainda deve estar dolorida.
Em um movimento rápido, me ergui sentando na banheira e ao mesmo tempo o puxando pelo pescoço, para um beijo que acalmasse os clamores do meu corpo. Mu retribuía o beijo desesperado que eu exigia dele, enquanto eu o prendia com as minhas mãos no seu rosto. Eu o beijava, saboreando cada parte da sua boca, necessitando do seu doce sabor de cerejas assim como necessitava do ar. Ele retribuía à altura, deslizava sua língua em minha boca, me arrancando gemidos involuntários.
Mu, me pegando pela cintura, me ergueu e me encaixou sobre as suas pernas e retornamos aos nossos beijos. O meu corpo queria mais, ou melhor, exigia mais. Diminuí a distância de nossos corpos e me aproximei até sentir sua ereção, em minha barriga, que estava pronta para mim! Deslizei uma das mãos pelo seu pescoço, no seu peito definido, por sua barriga sentindo seus músculos definidos em meus dedos e desci até segurar sua ereção que pulsou assim que fechei as minhas mãos. Mu desconectou nosso beijo na hora e gemeu meu nome:
(Mu) - Atena...
Colocou a sua testa na minha, estava ofegante e gemia conforme eu movimentava as minhas mãos para cima e para baixo em toda a sua extensão. Sussurrando, eu disse:
(Atena) - Como eu adoro ouvir seus gemidos, Mu...
Vi que parte da espuma da banheira começou a levitar na altura dos nossos ombros, subindo algumas bolhas de sabão junto, fazendo uma cena incrível no banheiro!
Então o olhei e vi os olhos negros, que eu estava amando ver no seu rosto, e o beijei, sem parar com o movimento da minha mão. Eu estava tão ofegante quanto ele.
(Atena) - Ah, estou amando a cor negra nos seus olhos, Mu! - sussurrei e o beijei novamente - Porque eu sei que esses olhos são para mim! – beijei-o de novo - Por minha causa! - sussurrei.
Ofegante, ele me respondeu:
(Mu) - Sim, Atena, são todo seus, por sua causa.
Foi o suficiente! Eu o queria nesse exato momento! Me erguendo o necessário, fui introduzindo sua ereção na minha entrada e, a cada centímetro que entrava, gemíamos juntos. Chegando à base, sua ereção atingiu um ponto extremamente sensível, que fez meu corpo inteiro vibrar e pressionar a sua ereção, fazendo ele gemer junto comigo. Mu colocou a cabeça para trás, tentei me movimentar e ele me disse sem fôlego:
(Mu) - Um segundo! – respirou fundo – Atena, é impossível me concentrar em algo que não seja você!
Aproveitei aquele lindo pescoço à mostra e o beijei, inspirei, mordisquei, dando o tempo necessário para ele não arrancar o piso do banheiro com a mente. Aos pouco fui deslizando para frente e para trás sobre sua extensão, fazendo a sensação elétrica voltar a percorrer meu corpo. Enquanto eu mantinha um ritmo suave, coloquei minha cabeça para trás e, de olhos fechados, estava reconhecendo cada sensação que não me era mais estranha. Mu começou a beijar meu pescoço exposto, me fazendo arrepiar e acelerar a sensação elétrica, mas quando sua atenção foi para meus seios a corrente acelerava com o reconhecimento da sua língua macia sobre a pele sensível do mamilo.
(Mu) - Você é perfeita! - ele sussurrou baixinho enquanto dava atenção ao outro seio.
Minha corrente sanguínea era pura eletricidade reagindo aos seus toques. Eu perguntei, passando a mão no seu cabelo lilás:
(Atena) - Mu, a sensação para você é tão boa quanto é para mim?
(Mu) - Ah, é sim!
Então, Mu assumiu o controle aumentando o ritmo e a intensidade. E o que era bom ficou ainda melhor! A fricção que gerava, na descida de cada penetração, estava acionando a formação de energia que eu sabia que a qualquer momento explodiria. E com as mãos nas laterais dos meus quadris, Mu iniciou um ritmo tão forte que, como imaginei, acionou o gatilho e mais uma vez a descarga elétrica explodiu no meu corpo.
Uma grande luz iluminou o banheiro por alguns segundos, ao mesmo tempo em que toda água subiu e depois desabou na banheira.
Logo em seguida senti meu corpo em total sensação de relaxamento. Ofegante, desabei a minha cabeça na lateral do seu pescoço, e suspirei ao sentir o cheiro de lírios que emanava do seu corpo. Mu, assim como eu, estava com a respiração acelerada. Me abraçou enquanto acariciava minhas costas. Perguntei:
- Eu já te disse que você é incrível?
- Atena... – beijou minha cabeça – venha, tenho que cuidar de você.
Mu, me tirou da água que estava esfriando, me enxugou e me carregou em seus braços de volta para o quarto, me colocou na cama e me cobriu com o lençol. Estava ficando sonolenta, acho que meu corpo, enfim, resolveu me cobrar as noites mal dormidas. Disse, com a voz embargada pelo sono:
(Atena) - Mu, não quero que vá embora...
(Mu) - Eu não vou a lugar nenhum, Atena!
Senti o colchão abaixar, Mu se deitou ao meu lado e eu me aconcheguei no calor dos seus braços. Ganhando um beijo na testa, me disse:
(Mu) - Descanse, Atena.
E como uma ordem impossível de ser não ser cumprida, me entreguei ao sono profundo.
Autor(a): Kelly Tavares
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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50tonsdemu Postado em 21/10/2018 - 21:45:22
Autora que bom que te achei, fico feliz que não tenha desistido da sua fic. Principalmente depois que apagaram suas histórias em outra plataforma por causa de imagens que nem mostravam nada! Simplesmente ridículo! Eu não escrevo mas se fosse comigo talvez desistisse, fico feliz que tenha recomeçado :) Amo sua fic, ansiosa para continuar lendo da onde vc tinha parado. Beijos!!!!
Kelly Tavares Postado em 21/10/2018 - 22:33:54
Pois é, o importante é não desistir! Fico feliz que tenha me achado! :) Em breve continuo de onde parei! Obrigada pelo apoio! É bom te ver aqui! Beijos :)