Fanfic: Minha adorável agente especial | Tema: Vondy

— Mas a pergunta que não quer calar: O que faz aqui suas doidas?

— Você não viu a mensagem? —Anahí respondeu.

— Mensagem? Não vi não

— A gente não conseguiu ver todos os filmes na quarta e resolvemos fazer mais uma tarde das meninas na sua casa, e depois irmos na Sonetto, não é demais? – May disse com um doce sorriso.

— Uaaaaal – Elas sorriem para mim - Mas não vou poder ir.

• AAAAA nem vem Dulce Maria - May diz indignada.


• Dul é sábado e você já trabalhou – diz Annie

— Mas não é trabalho.

— É o que então? - Estranha May.

Estou vendo que a minha moral está ótima.

— Vou sair com um cara.

Elas ficaram estáticas, me encarando, me olhando como se estivessem procurando algo errado, como um vestígio que estive com aliens.

— Meninas – Bato palmas na frente das duas.

— COMO É QUE É? — Grita a Annie.

— Perai, perai, conta direitinho essa história – diz May

— Desembucha. - diz ela sentando no sofá, seguida pela May.

Respiro fundo, e começo a contar

— Lembra do Christopher Uckermann?

— Aquele do papel com o telefone? – pergunta May.

- Isso, então – respiro fundo novamente – Na quinta quando eu saí do trabalho encontrei com ele novamente e como ele mora perto daqui fomos andando na mesma direção e conversando, ai meninas ele além de lindo, é engraçado, inteligente, tem um papo legal, só quando chegamos aqui percebemos que moramos no mesmo bairro, ai ele me convidou para ir jantar com ele em um restaurante italiano que tem perto do prédio dele, o jantar foi maravilhoso, a comida de lá é sensacional, tenho que levar vocês lá, tenho certeza que vão gostar....

— Tá para de enrolar e volte a falar do cara – diz Annie me interrompendo.

— Bom continuando – Olho fixo para Anahí – Ele fez questão de me acompanhar até aqui, quando chegamos ele me convidou para jantar hoje – Percebo que as duas prenderam a respiração.

1,2,3

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – Acho que perceberam que elas gritaram, né?

• Parem com isso querem me deixar surda?

—  Claro que não, só estamos surpresas.

• Surpresas e felizes - completou .

- Pois é, também acho. Pra mim ele só quer ser meu amigo.

- Mas o que você tá falando?

- Você sabe, olha pra mim May, vocês até falaram que estão surpresas, acho que vou falar que não dá pra ir.

— AAAA, mas não vai mesmo, estamos surpresas sim, com você, por se abrir e deixar ele entrar. Você é linda Dul, estranho seria não querer sair com você. Com que roupa você vai?

—Não sei, acabei de falar que não vou Annie.

— Vai sim. Vem anda! - Sai me puxando pela mão e tentando usar o celular- Ele vem te buscar aqui? - Assenti – Que horas?

- Oito e meia.

Ela ficou alguns segundos parada parecendo que estava fazendo contas, e então soltou.

- Nossa, vamos logo que temos que correr.

- Correr para onde doida? Temos o dia todo.

- Você verá – e piscou para mim.

Menos de 10 minutos depois chegamos a um moderno e luxuoso salão de beleza, foi ai que vi as intenções da minha amiga, ou melhor, ex-amiga.

- Aaaaaaaah mas eu não vou entrar aí mesmo, nem que me paguem.

- Você vai sim Dulce Maria Saviñón.

Nome completo? Agora vi que a história era séria, vou jogar charme.

- Mas Annie não gosto dessas futilidades, e já disse ele não sabia o que estava fazendo, por favorzinho inho inho inho, vai minha Sininho mais linda do mundo -  Dei o meu melhor sorriso, ainda bem que lembrei desse apelido, ela amava ser chamada assim desde criança, golpe de mestre Dul, golpe de mestre.Ela sorri.

- Dul, eu nunca vi esse brilho no seu olhar, é especial dá para ver, e eu não vou deixar passar, não vou mesmo, você não vai cancelar esse encontro, você vai entrar na porcaria desse salão e vai ficar mais linda do que já é e vai deixar esse Christopher Uckermann babando por você, e toda essa insegurança sua vai pelo ralo, você me entendeu bem? - Ual, ela conseguiu me deixar sem fala, olhei para a May tentando ter uma aliada.

- Nem vem Dul a Annie está certa, e eu vejo o mesmo brilho no seu olhar, não perca a oportunidade de ser feliz minha linda, vamos entrar para não deixar o Christopher esperando vem – me estendeu a mão eu peguei e fui sem falar nada para dentro daquele salão.

Logo na entrada estava uma bela mulher, possivelmente a recepcionista, sorriu quando nos viu entrando, eu ainda estava no piloto automático.

- Anahí e Maite, que honra, o Rooney já está esperando por vocês.

Ela fez um gesto para que a gente a acompanhasse e seguiu para dentro do salão, chegando perto de um homem que concluí ser o tal de Rooney, que deu um enorme sorriso quando chegou viu as meninas.

- Oiiii meninas – Rooney disse

Beijo, beijo, ignora a Dulce, normal, sempre invisível.

- O que trazem vocês aqui tão em cima da hora, sorte de vocês que estava sem nenhuma cliente e pude atender vocês, suas maluquinhas.

- Ai Rooney muito obrigada, mas nós finalmente conseguimos trazer a nossa Dulce aqui e não poderíamos perder mas nenhum segundo – Disse Annie.

Nesse instante Rooney me notou e fez uma cara nada agradável, o que estaria passando na cabeça dele? Nossa eu não estou tão mal assim.

- Ela não costuma se cuidar muito – Me defendeu May, se é que isso pode se chamar de defesa, lancei o olhar mais furioso que eu tivesse conhecimento para ela, que apenas deu de ombros.

- Percebe-se – sussurrou Rooney bem baixinho mas eu consegui ouvir, meu olhar se virou para ele - E o que vai querer hoje querida? - Disse o cabeleireiro direto para mim, abri a boca para responder mas a Annie foi mais rápida.

- Tudo que for preciso.

- Tudo? - Pergunta Rooney.

- Tudo? - Eu pergunto.

- Tudo, até as 20:00

-  ATÉ ÀS OITO ? - Rooney disse claramente assustado.

Annie e May assentiram sorrindo.

- O que vocês não me pedem sorrindo que eu não faço chorando ?

O sorriso das duas se alargou ainda mais.

- Equipe – Rooney disse batendo as mãos, e do nada surge uma dezena de pessoas na nossa volta e me puxam para o lavatório.

Esfrega, Esfrega, puxa isso é bom, sinto vontade de fechar os olhos, Annie e May sumiram, mas nem me preocupei, caramba isso é bom, de repente sinto um cheiro muito bom e a moça que está cuidando do meu cabelo no momento me diz que é uma hidratação, quando termina de passar coloca uma toca no meu cabelo e pede para eu seguir para a sala de tortura, ops!, sala de depilação.

A moça baixinha e gordinha pede para que eu tire a calça, coloque a camisola que ela me passou e deite na maca, foi o que eu fiz, depois que deitei, senti algo quente e pegajoso na minha perna, a moça alisou, alisou alisou e como uma tortura, a sem caráte, que não teme pena de suas vítimas puxou a cera, senti lágrimas no meu olho.

- AAAAAAAAAAAIIIIIIIII sua cadela.

A moça baixinha arregalou os olhos e olhou para mim.

- Me desculpe senhora estou apenas fazendo o meu trabalho, posso continuar ou quer que eu pare?

Pensei em quanto essa oferta era tentadora mas lembrei da minha Loira e com muita, mas muita dor no coração e me sentindo uma completa idiota, pedi desculpas e pedi para ela continuar.

Ela continuou a sessão de tortura nas minhas pernas e axila até que finalizou, suspirei aliviada até que aquela sem escrúpulos perguntou:

- Quer fazer a depilação normal ou a brasileira?

- Que? Não acabou?

- Não querida, ainda temos a virilha. – percebi que ela estava ficando sem paciência comigo, compreendi, afinal chamei a coitada de cadela – Então, a depilação normal ou a brasileira?

Tá ai, os brasileiros são alegres, simpáticos, a dor deve ser menor, não? Com certeza é menor. Deve ser a depilação sem dor, por que essa vaca não me ofereceu isso antes?

- Brasileira!

Sem palavras sobre isso.

Descobri que as brasileiras são mulheres muito muito fortes e não gostam muito de pelos.

Até que enfim estava livre daquela tortura interminável. Enxaguei o cabelo e depois fui direto para a cadeira de Rooney, ele ficou mexendo no meu cabelo e soltou:

- Melhor, bem melhor.

O que será que ele quis dizer com isso? Ignorei, e reparei na minha imagem no espelho e vejo como estou/sou esquisita, Rooney começa a pentear o meu cabelo e chega mais duas meninas indicando serem manicure e pedicure, pegaram as minhas mãos e pés e começaram a cuidar deles. Rooney de repente se lembra de agora e vira a minha cadeira fazendo as meninas que estavam cuidando dos meus pés e mão deslocar de lugar, olhei para ele com cara de interrogação e ele disse:

- Desculpe Dulce, mas as suas amigas pediram para você só ver o resultado no final.

Aaaaaaa que legal, dei um sorriso amarelo, mas até que gostei, estava muito esquisita ficar me olhando. Senti ele separando o meu cabelo, pelo jeito ele vai passar um tonalizante no meu cabelo, pensei em protestar, mas nessa altura do campeonato já estava cansada de saber que não ia adiantar nada e deixei para lá, deve ser o mesmo tom do meu cabelo, só para dar brilho. Ele termina de aplicar o tonalizante no meu cabelo e fico com as meninas finalizando o meu pé e mão. Vejo Rooney conversando com a torturado sem escrúpulos que veio com uma pequena maleta em minha direção.

- Olá novamente senhora, agora nós vamos fazer a sobrancelha, tá?

- Como assim? Elas já não estão feitas?

Ela solta um suspiro frustrado e vejo que a manicure e pedicure prendem o riso. Ela prende um encosto na cadeira e pede para eu deitar a cabeça sobre ele, e vi uma pinça na mão dela, e começou a sessão de tortura, o retorno. SOCIEDADE, QUAL O SEU PROBLEMA COM OS PELOS? Principalmente os meus. AFF, mas dessa vez resisti firme, não chorei, ela não terá mais as minhas lágrimas.

Unhas e sobrancelhas prontas, voltei para o lavatório para tirar o tonalizante dos meus fios, volto para a cadeira de Rooney e ele começa a cortar o meu cabelo. Ele saca o secador e começa a fazer uma escova, finalizou com a chapinha, e chamou a Elisa para me maquiar, isso não acaba nunca!

- Pronto querida. – disse Elisa.

Por que eles chamam a gente de querida? Coisa chata.

- Obrigada Elisa – dei-lhe um sorriso

Rooney se aproximou e suspirou:

- Perfeita!

Atrás dele vem as minhas ex (ou atuais) amigas ainda não decidi. Quando elas me viram, ficaram me olhando de boca aberta o que pareceu longos minutos.

- O que foi? Ficou tão ruim eu avisei que não tinha jeito e vocês insistiram, não sei por que eu aceitei isso, foi uma sessão de tortura sem fim, tudo bem que adorei ter alguém lavando o meu cabelo, mas, o que é aquela depilação aqui não é......- nesse  momento Rooney me vira de volta para o espelho e eu perdi a fala quando vi aquela mulher linda refletida nele, aquela era eu? Não podia ser? Ela era linda, mas era eu sim, gente! Desculpa eu estou confusa. Comecei a passar as mãos nos meus cabelos agora ruivos, no meu rosto que estava perfeitamente maquiado, reparei nas minha unhas que estavam perfeitas eu estava perfeita.- Uaaal.

- Eu sempre te disse que você é linda Dulce Maria – disse May

Annie estava com os olhos marejados.

- Obrigada meninas -  e abracei minhas amigas (e para sempre).- Obrigada pessoal – Olhei para o Rooney e sua equipe.

Annie e May pagaram pelo serviço e não me deixaram saber nem quanto ficou.

- Considere isso como um presente – disse Annie.

- Depois a gente conversa. Agora podemos ir comer, to com fome de 300 mendigos.

- Vamos, pedir uma comida no seu apartamento, temos uma surpresa pra você.- disse May.

- Surpresa?

Às 20:25 estou pronta no meu apartamento, e devo confessar, nunca me vi, ou imaginei, estar tão linda, nem me perguntem como eles conseguiram fazer tudo isso, nem eu sei. A surpresa era o vestido mais lindo que eu já, era elegante e simples, nunca imaginei que um vestido tinha tanto a ver comigo.

- Você está linda Dul. - Annie disse com os olhos marejados..

- Esse vestido é lindo, vai lá e arrasa.

- Obrigada meninas, amo vocês, apesar de ainda estar odiando muito pela depilação - Dei um abraço em cada uma e espero o Chris chegar, será que ele se importa se eu chamar ele assim, vou tentar se ele deixar, acho tão fofo, mas não vou me iludir muito, sei que ele só quer a minha amizade, estou tranquila quanto a isso, mesmo com tudo isso que as meninas arrumaram para mim hoje e que meu coração grite por ele, vou entender o que estiver destinado para mim.

- Vamos esperar você aqui tá Dulce? - May me tira dos meus pensamentos.

- Queremos saber de tudo. – Annie me diz com aquele sorriso lindo que só ela tem.

- Vão fazer o que aqui até eu voltar?

- Assistir filmes e comer besteira.

O interfone toca. Ele chegou, meu coração parece que vai saltar para fora do meu corpo a qualquer minuto.

- Tchau meninas.

Elas acenam sorrindo para mim. Abro a porta e me deparo com ele, tão lindo, pela primeira vez o vejo sem terno, e nem passava pela minha cabeça que ele conseguisse ficar mais lindo do que já é.

- Oi Chris – Pronto o chamei de Chris e ele sorriu, acho que posso chamar ele assim, mas por que ele não responde? Parece até que não está respirando.

- Chris, Chriiis, Christopher....- eu aceno na frente do rosto dele.

- Uaaal.

- O que foi? - Uaaal? O que ele quis dizer com isso?.

- Na-nada, você está linda, Uaal. - Linda? Ele me achou linda, eu estou linda, ele me acha linda, coração se aquiete.

- Obrigada – foi o máximo que consegui falar.

Ele abriu a porta do carro para mim.

- Vamos?

- Vamos. Se você tem carro porque vai de metro para o trabalho? - Mas que merda é essa Dulce? Intrometida é apelido, tomara que ele não ache ruim. Ele sorriu, que sorriso lindo, posso ficar olhando para ele para sempre.

- Ele estava na oficina, peguei hoje de manhã. - Ele falou e me despertou de ficar olhando para ele com cara de boba que com certeza estava.

- Aaaaaaa – Foi o máximo que eu consegui falar e sorri para disfarçar a minha cara de pateta e senti que ele prendeu a respiração, mas voltou a atenção para a estrada.

Chegamos ao restaurante. Ele me trouxe a um restaurante japonês, mal sabe ele como amo comida japonesa, o mundo, o universo deveria comer comida japonesa. O jantar estava maravilhoso como quinta, o papo é leve e divertido, parece que nos conhecemos a séculos.Lindo, inteligente, engraçado e educado, o homem dos meus sonhos.

Ele me convidou para irmos darmos uma volta. A conversa estava tão leve quanto no restaurante. Mas Dulce tem que ser Dullce, acabei tropeçando, e claro, ele conseguiu me segurar , mas o rosto dele ficou muito perto, perto demais, a sua respiração tocou o meu rosto, não ele não ia, ele nã…...ELE ME BEIJOU, mas como? por quê? Tenho que cortar antes que a humilhação depois fique maior.

-Me desculpa.

- Imagina eu… - cortei logo, se é para tomar um fora que seja com dignidade.

- Foi um erro.. - Ele faz uma cara surpresa, e posso ver um pouco de decepção no seu olhar.

- Para mim não foi. - O que ? Como assim? Ele realmente queria me beijar?.

- Como? - Não consegui disfarçar minha cara de surpresa.

- Para mim não foi um erro, foi verdadeiro, eu não consegui parar de pensar em você desde quando você esbarrou comigo na quarta feira- Ele sorriu, aquele sorriso me derrete por inteiro – e agora só cumprir com o que eu queria fazer desde então. Você dominou os meus pensamentos, mas se para você foi um erro, eu…- ELE GOSTA MESMO DE MIM E QUERIA ME BEIJAR EU DOMINEI OS PENSAMENTOS DELE, é sério isso?

- Não, pra mim também não foi.- Não podia deixar ele pensar que eu não gostei do beijo, ou pior, que eu não queria ele, sempre quis desde que esbarrei com ele.

- Mas você disse..

- É porque eu pensei que era isso que você pensava, eu achei que um cara como você nunca olharia pra mim.

A surpresa dominou todo o seu rosto, depois se suavizou e ele sorriu de leve.

- Dulce -  Ele passa o dorso da mão pelo seu rosto, me arrepio por inteiro – quando te vi a primeira vez pensei que nunca vi uma mulher tão linda na minha vida e quando conversei mais com você, nossa além de linda, é inteligente, engraçada, incrível do jeito que é, e quando eu te vi hoje, nossa, você fez o que eu achava impossível, ficou mais linda do que já era. Eu que ficaria honrado se você olhasse para um cara como eu—Eu não conseguia sequer respirar. – Sei que é cedo mas você aceita namorar comigo?

COMO É QUE É?

- Você está falando sério?

- Nunca falei tão sério em toda a minha vida.- Não me lembro nem como respirar.- Dulce me responde logo, por favor, para com essa tortura.

Aaaaa que saber?

- Sim, é claro que eu aceito Chris.