Fanfic: Minha adorável agente especial | Tema: Vondy

Má ideia, má ideia, má ideia. Porque que ele foi pedir por favor e me olhar daquele jeito tão lindo? Aii Christopher Uckermann você não pode me ganhar assim não mesmo. Má ideia, má ideia...

- Algum problema Dul?

- Nã-não Chris nenhum.

Como me pergunta se tem algum problema, é claro que tem um monte deles, um milhão deles.

- Tem certeza? Olha eu sei que você pode estar um pouco assustada por conhecer os meus pais com tão pouco tempo que estamos juntos, ou nós conhecemos, eu ficaria inseguro também se fosse ao contrário, mas se eu não soubesse que os meus pais vão te adorar ou até mesmo que você não está pronta para conhecer a minha família eu jamais teria você comigo hoje, pode confiar em mim, ninguém vai te morder.

- Ai Chris eu estou apavorada.

- Se você se sentir muito desconfortável me fala e a gente inventa uma desculpa e vai embora na mesma hora, tudo bem?

Dou um suspiro aliviado.

- Tudo bem.

Ele sorri pra mim, e pega a minha mão, acabei ficando mais tranquila, enfim chegamos, a casa era uma típica casa de classe média alta, muito bonita por sinal. Christopher abre a porta do carro e me ajuda a descer do mesmo, pega a minha mão, sorri tentando me passar confiança e andamos até a porta da frente e ele toca a campainha. Uma senhora muito bonita, loira abre a porta para a gente.

- FILHO – vai abraçando o meu namorado -  que bom que chegou e essa moça tão bonita?

- Prazer senhora sou a Dulce Maria.

- Ai querida senhora está no céu, por favor me chame só de Alê, meu nome é Alexandra, mas prefiro Alê.- sorriu e vi de quem o Chris puxou aquele sorriso

- Então me chame de Dul – sorri sinceramente, os Uckermann tinham o dom de me deixar confortável, só pode.

- Vamos entrem, vem Dul – enfatizou o Dul, e saiu pegando a minha mão e me puxando para dentro – Venha Victor, o Christopher chegou.

- Mas olha só – diz um senhor que supus ser o pai do Chris – vejo que tem bom gosto filho. Prazer Victor – me estendeu a mão eu peguei e me apresentei.

- Prazer Dulce Maria.

- Mas pode chamar de Dul – Disse a Alê com um enorme sorriso no rosto.

- Isso mesmo.- concordei sorrindo para eles.

 Olhei para o Christopher e ele estava radiante olhando para a gente, lembrei da conversa do carro e ele tinha toda a razão. Alê disse que chegamos muito cedo e que marcou com os outros convidados às 19:00, ficamos conversando e rindo, Alê me mostrou as fotos do Chris criança e ele era a coisa mais fofa que eu já vi, a genética sempre foi boa, concluo. A hora passa tão rápido que a gente nem percebeu, e escutamos a campainha tocar, chegou alguns tios de Chris, amigos da família, muito simpáticos também, e vejo Alê sussurrando algo para o Chris e ele fechou o semblante na hora, o que será? Cheguei perto dele e perguntei baixinho.

- Heey, o que aflige o meu gigante?

Ele sorriu de lado pra mim e tive que me concentrar para não derreter ali mesmo.

- Um primo que eu não suporto se mudou para Nova York e vai vir aqui – suspirou fundo – e minha mãe só me fala isso agora.

- Calma bebê, vai dar tudo certo.

- Bebê? Estou ganhando muito apelidos ultimamente.

- É, meu bebê, meu gigante, meu Chris, meu meu meu.

-Todo seu.

Ele se inclinou para me beijar e a campainha nos atrapalhou.

- Christopher abre a porta. - Alê gritou da cozinha.

- Obrigado por me acalmar - deu um selinho e a campainha tocou de novo – JÁ VAI.

 Assim que abre a porta acho que toda a cor do meu rosto vai embora.Como assim ? Sr. Reys? Ele é primo do Chris? Mas que merda. Eu olho para onde? Será que é o primo que ele não gosta? Aiaiai. Pela cara do Chris é o primo que ele não gosta. Aiaiaiai. Eles estão vindo pra cá, aiaiaiai.

- Essa é a minha namorada Dulce – o semblante do Sr. Reys ficou surpreso, aliás muito surpreso, lembrei que mudei o visual isso explica tamanha surpresa.

- Prazer sou o Rodrigo – piscou para mim, senti Chris suspirar fundo e agarrar minha cintura como se dissesse “ é minha”.

- O-olá – droga gaguejei.

- Éé seus pais estão lá na cozinha – Chris apontou em direção a cozinha – vai lá.

- Aaa sim – olhando para mim – estou indo, até mais Dulce – saiu com um sorriso largo.

Droga, senti Chris ficar tenso ao meu lado.

- Odeio ele, viu como ele te olhou? Mas que merda.

- Calma bebê, só tenho olhos para você meu bebê gigante.

Ele sorriu e me beijou. Amo os seus beijos.

- Mas que porra é esse Christopher ? - Aquela voz, eu reconheceria em qualquer lugar, qualquer lugar mesmo.

- Desculpa Ucker, ela insistiu para vir e você sabe como é. - um homem alto que estava junto com ela.

- Oi Belinda – Chris diz com um grande desânimo na voz, droga, droga, droga, não pode ser ela, virei bem devagar, droga, merda, merda, droga, a vaca loira, não pode ser.

-Não vem com oi não quero uma explicação, anda. - Ordenou, perai, será que ela e o Chris já tiveram alguma coisa? Não não não. Ela ainda não olhou diretamente para mim então não me reconheceu.

- Que explicação o que sua louca, nunca tive nada com você e nem vou ter. Desculpe Dulce, ela é maluca – Nesse momento a vaca loira olhou para mim.

- Dulce? - E um sinal de reconhecimento e fúria apareceu em seu rosto.

- Olá Belinda – Ela não vai me intimidar, não hoje

- Perai, vocês se conhecem? – Chris perguntou.

- Sim, estudamos juntas – eu disse, olhando diretamente para ela, que nesse momento estava estática

- Então você já sabe como é a peça né? - Chris me perguntou.

- Sim, claro bebê, sem problemas – sorri e dei um selinho nele.

Ele sorriu de volta.

- Bom, deixa eu te apresentar, esse é o Christian um grande amigo meu desde a infância, - Dei a mão para o Christian que me deu um sorriso simpático - e a Belinda é prima dele. Essa é a minha namorada Dulce Maria.

- O QUE? COMO ASSIM CHRISTOPHER? VOCÊ ESTÁ NAMORANDO ESSA SEM SAL?

- Olha Belinda, eu não devo e nunca devi nada para você, peço que uma vez na vida você me respeite e principalmente respeite a minha namorada, e lembrando você está na casa dos meus pais, então por favor seja educada pelo menos uma vez na vida.

- Toma cheirosa – Christian falou

- mas mas..- bufou a troxa.

- Meninos! Já chegou Christian?

- Oii Tia – deu um beijo no rosto da Alê

- Oi Filho, Belinda – assentiu o rosto, acho que a sogrinha é do meu time.- vamos comer ?

- Falou as palavras mágicas Tia – Passou o braço em volta do pescoço dela – Estou morrendo de fome.

- Quando você não está com fome Chris? - Alê perguntou rindo. E saíram em direção a sala de jantar.

- Vamos pequena?

- Claro gigante. – Ele passou a mão pela minha cintura e fomos na mesma direção da Alê e do Christian, escutei Belinda bufando atrás da gente.

 O jantar seguiu sem maiores problemas, deu a impressão que a presença da Alê deixava a Belinda no seu devido lugar, será que a Alê aceitaria ir trabalhar comigo?