Fanfics Brasil - A Sentença Defendendo um criminoso

Fanfic: Defendendo um criminoso | Tema: Herroni e Vondy


Capítulo: A Sentença

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Maite estava em uma busca incansável para conseguir provas que não culpasse Alfonso. Navegando na internet se deparou com uma festa da elite que ocorreu na mesma noite do assassinato do garoto, e Alfonso era um dos convidados. Analisando tudo viu que o responsável da festa era uma pessoa que ela conhecia muito bem.


- Senhor tem uma moça querendo falar com você


- Disse o nome?


- Maite... Maite Perroni


O homem arqueou a sombrancelha desconfiado antes de seguir até a sala onde a mulher a esperava


- Olá princesa, quanto tempo - Falou sorrindo


- Sebastian Rulli - Disse como um cumprimento


- Olha, o tempo passou, mas você continua lindíssima


- Obrigada, mas não é disso que vim falar


- Vai falar que esqueceu do nosso namoro? Das noites maravilhosas que tivemos


- Sim, esqueci. Até porquê faz muito tempo


- Podíamos relembrar qualquer dia desses


- Tenho namorado Sebastian


- Quem? Christopher?


- Sim...


- Sempre desconfiei que vocês acabariam juntos quando parti - Falou se servindo de uma taça de vinho - Aceita?


- Não, obrigada. Eu estou aqui a trabalho


- Trabalho? Você é uma advogada, eu não fiz nada, juro - Disse erguendo as mãos


- Como sabe que sou advogada senão nos vimos desde quando você partiu?


- Confesso que não sabia até um tempo atrás, mas impossível não ter descoberto depois de ter pego o caso de Herrera


- Eu preciso que me ajude


- Em que?


- No dia do assassinato do menino você estava realizando uma festa


- E?


- Alfonso era um dos convidados, você pode me informar se ele compareceu?


- Muito difícil, eu convidei muitas pessoas importantes, não me lembro


- E tinha alguma lista para assinar? Ou algo do tipo?


- Não, a única coisa era que os convidados deviam entregar os convites na portaria


- Onde estão esses convites?


- No lixo provavelmente


- Droga! - Disse nervosa


- Mas tem uma coisa... - Falou pensativo


- O que?


- A festa tinha câmeras de segurança


- Onde arrumo essas filmagens?


- Vou ligar para a empresa que cuidou de tudo, só um momento


Maite esperou por cerca de uns 30 minutos antes de Sebastian retornar a sala


- Sabe a empresa de segurança máxima no centro?


- Sei


- As filmagens estão lá, já avisei que você tem permissão para acessar as câmeras da festa daquele dia


- Muito obrigada, te devo uma - Disse sorrindo


- Em compensação aos velhos tempos, eu tenho um carinho muito grande por você Maite, nossa relação no passado foi extremamente agradável, e apareça mais vezes para me visitar, sem que seja a trabalho - Falou abraçando a mulher


- Pode deixar, apareço sim, e mais uma vez obrigada


A morena estava feliz e tensa ao mesmo tempo enquanto dirigia rumo as gravações, aquilo poderia salvar a liberdade de seu cliente


- Bom dia, eu sou Maite Perroni


- Bom dia, pode entrar


A morena agradeceu e seguiu para a porta que a secretária indicou


- Olá, sou Maite Perroni, vim ver as gravações


- Claro, já as deixei separadas para a senhorita, é só clicar em start e as filmagens começará, deixarei você sozinha, qualquer coisa é só chamar


- Obrigada - Falou e se sentou na cadeira para começar sua tarefa


Enquanto o vídeo corria Maite ficava mais ansiosa, porém o nervosismo cessou quando se deparou com a chegada de Alfonso


- Exatamente as 20:07 Herrera chegou - anotou em um caderninho e voltou a acompanhar as gravações, porém agora pelas câmeras do salão


Tudo ocorria normal, Alfonso comeu e bebeu, conversou com várias pessoas, dançou e por fim beijou uma garota (coisa que não surpreendeu Maite), até que ele começa se afastar do salão, Maite foca na câmera do corredor que é pra onde o homem vai e lá ele atende o celular, depois disso ele sai com uma pressa incomum


- Saída da festa foi então as 00:13, isso aí porra - Falou sorrindo e ligando para Sebastian - Oi, encontrei o que eu queria, pode pedir para eles me darem uma cópia? Obrigada, você é o melhor - falou e desligou


Depois de alguns minutos Maite tinha em suas mãos tudo o que precisava.
Decidiu não contar a Alfonso sua mais nova prova, deixaria para o homem descobrir apenas no dia da audiência.


O tempo passou rápido e logo o dia havia chegado, Maite vestiu uma calça social preta, uma blusinha de seda num tom azul pastel e por cima um blazer também preto, soltou os cabelos, passou uma maquiagem apenas para dar uma cor em seu rosto e por fim pegou sua pasta com tudo o que precisava


- Sinto cheiro de vitória - Disse Christopher sorrindo quando a morena saiu do quarto


- Estou nervosa, minha primeira audiência - Falou respirando fundo


- E você vai arrasar porque deu duro nesse caso


- Eu preciso ir agora


- Quer que eu te leve?


- Não precisa, tchau - Disse dando um selinho no homem antes de partir


Chegou praticamente junto com Alfonso Herrera, que também estava lindíssimo em seu terno


- Advogada - Disse a cumprimentando


- Bom dia


- Não falou comigo durante esses dias, espero que consiga me livrar disso tudo - Falou nervoso


- Não se preocupe Alfonso, vamos vencer


- Se eu for declarado culpado não será culpa sua, realmente tem muitas provas contra mim


- Vamos descobrir isso logo - E juntos entraram


Maite sabia que não era fácil, mas quando estava lá dentro tudo parecia mais difícil, a família do garoto a encarava com ódio, as vezes pareciam que a olhavam com mais raiva para ela do que até mesmo para Alfonso


- Não se intimide - Disse Alfonso próximo a sua orelha


- O que? - Perguntou sobressaltada


- Não se deixe intimidar pela família de Tupper


- Eles me encaram com muito, muito ódio


- Não de importância


E isso foi a última coisa que conversaram já que a cerimônia começou. O juíz relembrou o caso, as coisas que aconteceram, o motivo pelo qual poderiam ter acontecido e por fim as provas que tinham, sendo todas elas voltadas a Herrera


- Por favor, peço que me dê a palavra - Pediu o advogado da família Tupper Teixeira


- Diga - Falou o juíz


- Ainda acho o cúmulo este homem estar solto, ele devia ter esperado a sentença igual qualquer outro criminoso, dentro de uma cela. Isso é uma afronta contra os familiares do jovem Ben Tupper


- Desculpa me intrometer meretíssimo, mas até onde eu sei não pegaram meu cliente em flagrante, e até agora não me apresentaram provas realmente concretas contra Herrera


- Não? Tinha o DNA dele embaixo das unhas de Ben


- Silêncio! Peço que os advogados se acalmem, e quero ouvir as testemunhas agora


- Eu sou Mário Gonçalves Tupper, primo de Ben. Eu e ele não éramos exatamente muito próximos, mas próximo o suficiente para saber do vício de Ben. Um dia estavamos conversando, ele me disse que viu Alfonso Herrera com drogas, e comentou inclusive que suspeitava do envolvimento desse homem com o tráfico, eu falei para ele esquecer aquilo, mas ele estava disposto a ir atrás de Herrera e tentar conseguir comprar fiado, já que estava sem dinheiro algum. A partir daí não posso dizer se ele chegou a falar com Alfonso Herrera, o que eu presumo é que ele não quis vender fiado a meu primo, sem grana Ben o roubou e deu no que deu. Se ele o furtou mesmo era algo errado de se fazer sim, mas ele era viciado, ficava louco quando não conseguia drogas... Mas era um ótimo garoto, que caiu nesse mundo por dificuldades, e não merecia a morte que teve.


- Obrigado, a testemunha de Herrera agora


- Bom dia a todos, meu nome é Carolina, eu trabalho na mansão dos Herrera's a mais ou menos 30 anos, eu vi esse menino crescer, eu era mais presente na vida dele do que a própria mãe, eu conheço ele como a palma da minha mão. Quando os pais deles morreram naquele infeliz acidente, Alfonso tinha 16 anos, eu vi várias vezes esse menino morrer e depois ressuscitar, tudo isso por causa das malditas drogas, eu já o socorri inúmeras vezes quase tendo overdose, eu o via usando quantidades absurdas todos os dias. Quando em um dia eu fui limpar o quarto dele, e abri o closet eu me deparei com um estoque daquelas porcarias, eu me lembro como se fosse ontem de cair no chão de tanto que eu chorei, meu menino queria morrer, eu via isso nos olhos dele, e eu o levei a força para se consultar com um psiquiatra, o internei, e aos poucos ele foi melhorando. Não posso negar que até hoje ele usa, mas em quantidades menores. O estoque eu os rasguei na privada do banheiro, quando ele começou a melhorar. E eu posso garantir com a maior certeza do mundo que Alfonso nunca, jamais vendeu drogas. Ele tem e sempre teve dinheiro para fazer o que queria, se duvidam peguem um extrato de quando os pais dele ainda eram vivos e vejam, é dinheiro que não tem fim, ele em nenhum momento precisou de dinheiro, se ele quiser ele pode passar a vida rasgando notas e nunca acabará, porque o legado dos Herrera's não é de hoje, é de mais de 100 anos. Então eu coloco minha mão no fogo se esse menino tiver vendido uma grama de droga. Além disso, ele tem esse jeito frio por fora, mas por dentro tem um coração enorme, que não desejaria e muito menos faria mal a alguém.


- Obrigado senhora. Agora quero que Alfonso Herrera nos diga, Ben Tupper foi realmente falar com o senhor?


- Não, Ben Tupper nunca chegou a falar comigo


- Está ciente que se for provado o contrário terá muitos problemas?


- Sim senhor Juíz


- Apesar de tudo teremos que mantê-lo preso, as provas estão voltadas todas ao senhor, e...


- Perdão por interromper meretíssimo, mas é minha vez de apresentar provas aqui


- Como assim senhorita Perroni?


- Por favor, coloque essas filmagens para rodar no telão - Disse entregando um pendrive a um guarda, que recebeu um aceno do juíz para obdece-la


- O que é isso? - Perguntou o Juíz


- Isso é uma festa realizada pelo empresário Sebastian Rulli, que ocorreu no mesmo dia da morte de Ben Tupper, meu cliente estava entre os convidados, como mostra as câmeras chegou a exatamente as 20:07, e como mostra a outra câmera saiu exatamente as 00:13. O salão da festa fica exatamente 39 quilômetros do local onde Tupper foi morto, lembrando que o jovem foi assassinado a 00:21 é impossível que Alfonso Herrera seja o culpado


- Essa prova pode ter sido facilmente adulterada, e...


- Silêncio senhor Teixeira, estou analisando a prova


Depois de alguns minutos em total silêncio


- Com essa prova por hora Alfonso Herrera é considerado inocente, porém ainda não lhe é permitido sair da cidade muito menos do país


- Mas senhor Juíz... - Começou o advogado falar, mas antes que pudesse terminar o Juíz lhe lançou um olhar que bastou para o mesmo se calar


- Obrigado - Disse Alfonso sorrindo dando um rápido abraço na mulher


- Eu só não consigo imaginar como que você não lembrou daquela festa, por que não disse que estava lá?


- Eu nem lembrava


- Você pode mentir pra quem você quiser Alfonso, mas a mim você não engana, e eu não serei trouxa o suficiente para acreditar que você não lembrava dessa prova


- Ok... Eu não queria que ela fosse mostrada


- Por que?


- Aí eu já não posso dizer, mas agora já foi né?


- Você está acobertando alguém?


- O que? Não, claro que não... - Disse ficando muito nervoso


Maite não disse nada, simplesmente o encarou desconfiada antes de sair andando.



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Autor(a): poly_

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • Thayná Levyrroni Postado em 20/10/2018 - 11:09:02

    Curiosa para saber o que vai acontecer. Posta mais.

    • poly_ Postado em 21/10/2018 - 11:55:26

      Assim que eu conseguir escrevo mais um. Estou demorando um pouquinho pq tô na época de vestibulares, inclusive tenho um daqui a pouco kkkkkkk, mas semana que vem pronto q terá um capítulo novo. Bjuss!!!

  • Maiterroni Postado em 18/10/2018 - 09:57:01

    AMEI essa fanfic. Posta mais, ansiosa para o que vai acontecer aqui.

    • poly_ Postado em 19/10/2018 - 16:52:44

      Obrigada, fico muito contente que tenha gostado. Mais um capítulo postado, espero que goste. Bjuss!!!

  • 🌹Queen🌹 Postado em 15/10/2018 - 18:20:31

    gostei , continuaaaaa!

    • poly_ Postado em 15/10/2018 - 20:58:28

      Fico muito feliz, assim que der eu escrevo mais. Bjuss!!!


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