Fanfic: Defendendo um criminoso | Tema: Herroni e Vondy

Maite estava deitada em seu sofá quando a campainha toca

- Pois não?

- Senhorita Perroni?

- Sou eu

O homem então entrega uma chave a ela

- O que é isso? - Pergunta confusa

- Meu patrão te mandou um presente - Falou e saiu da frente dando visão a mulher

Maite abriu a boca involuntariamente, diante de seus olhos, estacionado frente a sua porta tinha um dos carros esportivos mais cobiçados na cor branca

- Mas... Mas o que é isso?

- Oras, um carro senhora

- Eu sei que é um carro, não sou idiota, mas Herrera já me pagou pelo caso

- Como eu disse, é um presente

- Pois o leve para seu patrão novamente, não o quero

- Perdão, mas eu só tenho autorização para trazê-lo não levá-lo

- Quanto você quer pra levar isso de volta? 100 reais tá bom?

- Senhorita, eu sou o motorista de Alfonso, ele me paga 10 mil por mês só para dirigir e ser fiel a ele, acha mesmo que vou desobedece-lo por 100 reais?

A mulher apenas revirou os olhos e fechou a porta

- Ele tá pensando o que? Vou lá devolver pessoalmente então - Disse e foi para seu quarto se trocar, apenas tirou o vestido velho de ficar em casa e colocou um melhorzinho qualquer. Quando abriu a porta novamente o homem já não estava mais lá, ela seguiu até o carro e entrou, quando se sentou deu um leve suspiro de aprovação, mas rapidamente se repreendeu, aquele carro tinha de ser devolvido.

Quando estava chegando na propriedade Herrera se deparou com uma jovem saindo de lá

- Será que é uma das namoradinhas de Alfonso?.... Nossa, mas ela é a cara dele, uma parente então?... Mas Alfonso é o último da sua família... Ou será que não?

Maite contornou o carro e parou numa entrada qualquer, esperando a mulher sair, e logo ela passa em uma moto, Maite então começa a segui-la. O caminho que a mulher segue se torna cada vez mais estranho, Maite começa a deixar uma distância maior, para não ser descoberta. E depois de alguns minutos ela chega em uma casa no meio do nada, a morena estaciona o carro um tanto longe. Suspirando desce do carro e fica um tempo a espreita, atrás de algumas árvore, apenas observando a garota dentro de sua casa.
A casa possuía dois andares, as grandes janelas de vidro possibilitavam uma visão boa, o que permitiu Maite ver que a mulher havia subido para o segundo andar e estava tomando banho.
A morena então corre até chegar na porta, que por sorte estava aberta e então entra devagarinho, Maite vasculha algumas gavetas da sala procurando por algo que nem ela sabia o que, na sua cabeça só passava que ela poderia ser presa por aquilo, acabará de invadir uma propriedade, mas não ligou. Já estava pensando em ir embora quando vê a bolsa da garota jogada no sofá, ela então pega o celular, de um modelo antigo sem ser digital, ela estranha, como uma mulher com uma moto cara e uma mansão teria um celular do tempo dos avós dela? Maite então entra em sua lista de contatos, e arqueia a sombrancelha quando vê apenas dois contatos adicionados, sendo eles "Ben Tupper" e outro com nome de "irmão", a morena não pensa duas vezes antes de discar o número descrito como irmão, no terceiro toque a pessoa atende

- Oi, algum problema?

Maite arregalou os olhos sabia de quem era aquela voz, rapidamente desligou o celular, quando ia se virar para sair dali só sentiu uma pancada na cabeça e depois tudo escureceu.