Fanfic: Defendendo um criminoso | Tema: Herroni e Vondy

No dia seguinte Maite antes mesmo de abrir os olhos sentiu a cabeça estourando de dor e tudo girando, depois de tomar coragem, abriu os olhos

- Aí! - Exclamou quando a claridade lhe atingiu as vistas

Aos poucos foi se levantando, e quando viu onde estava preferia ter continuado dormindo

- Olha, a Bela adormecida acordou

Maite quase desmaiou com a visão a sua frente, Alfonso com uma toalha amarrada na cintura, os cabelos levemente úmidos e algumas gotas de água escorrendo pelo peito nu do homem

- Por que eu estou aqui? - Perguntou Maite se recuperando daquela visão tentadora

- Não lembra de nada?

Ela fechou os olhos por alguns segundos tentando se lembrar

- Eu lembro que eu vim na sua casa, fui para o escritório e bom... Aí você já sabe

- Depois você assaltou minha adega, e não consegui tirar você de lá antes que estivesse num estado bem... É... Deplorável. Depois ainda queria voltar dirigindo pra sua casa

- Aí Deus... Quando foi que eu deixei minha vida sair do controle desse jeito? - Falou com o rosto entre as mãos

Alfonso não disse nada, já que nem sabia o que dizer. Então começou se trocar ali mesmo, e não deixou de perceber as espiadas que Maite lhe lançava. Quando acabou de se trocar, batem na porta

- Pode entrar Rita

Então uma senhora de mais ou menos uns 50 anos entra, cumprimenta os dois, deixa uma bandeja lotada de coisas e sai em seguida

- Toma café todo dia na cama?

- Não, mas hoje tenho visita - Comentou sorrindo

- Coitada ela trouxe tantas coisas, nem com fome eu estou, apenas sentindo dor de cabeça

Alfonso seguiu até a bandeja e pegou uma cartela de comprimidos que ele tinha mandado Rita incluir no "cardápio".
Maite pegou o remédio de bom grado e tomou dois de uma vez.
Alfonso sentou ao lado dela na cama, se serviu com um pouco de suco de laranja e um torrada com geleia, enquanto a morena se serviu de um copo de iogurte com frutas vermelhas

- Vou terminar o café e vou pra casa

- Por mim você pode ficar por quanto tempo quiser - Falou lhe dando um beijo no pescoço

- Alfonso... Eu preciso de um tempo, ainda estou nesse rolo com o Christopher

- Estava Maite, ou você ainda pensa em voltar para ele?

- Não é tão fácil

O homem então não disse mais nada, e os dois terminaram de comer em silêncio. Quando Maite terminou ela seguiu para o banheiro onde tentou dar uma arrumada no cabelo, lavou o rosto e fez um rápido bocejo com um enxaguante de menta que tinha ali. Quando saiu do banheiro Herrera já não estava mais no quarto, ela então pegou sua bolsa e desceu, chegando lá em baixo apenas estava o mordomo

- O Sr Herrera já foi para a empresa, tem algo que eu possa fazer pela senhorita?

- Eu já estou de saída, obrigada - Respondeu com um simples sorriso e saiu em seguida

Quando Maite chegou em casa encontrou Dulce parada em sua porta

- Dul?

- Poxa Mai, já estava prestes a desistir e ir embora. Achei que não queria me atender

- Vem, vamos entrar - Disse abrindo a porta e dando espaço para a ruiva

Quando ambas estavam acomodadas no sofá Dulce começou a falar

- O que ta acontecendo Mai?

- Não entendi

- Onde você estava nesse tempo? E aquele carro esportivo? E esse chupão no seu pescoço que eu sei que não é do Christopher?

Maite fechou os olhos com força e se deitou no sofá

- Onde eu estava já disse

- Desculpa Mai, mas eu sei que você está mentindo

- Aquele caso do Herrera me deixou esgotada, minha casa estava sendo vandalizada Dulce, eu resolvi passar um tempo fora para prevenir minha integridade

- E por que mentiu para o Christopher?

- Não queria envolvê-lo nisso

- E o carro?

- Um bônus por ter conseguido livrar Herrera da prisão, eu até tentei devolver, mas foi em vão

- E por fim, esse chupão aí. Christopher ontem me disse que te entregou de bandeja para o Alfonso

- Estive com um cara sim, mas não foi o Alfonso

- Quem foi então?

- O Sebastian - Respondeu Maite com o primeiro nome que veio a sua mente sem ser o do seu cliente

- Eu vou matar aquele desgraçado!

E só então as duas se deram conta que Christopher estava parado perto da porta ouvido tudo o que conversavam.