Fanfics Brasil - Preparação antes do interrogatório Defendendo um criminoso

Fanfic: Defendendo um criminoso | Tema: Herroni e Vondy


Capítulo: Preparação antes do interrogatório

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- Eu e Christopher assumimos um namoro Dulce - Disse Maite a amiga que havia acabado de sentar no sofá


- O que? Mais não era só transa? - Perguntou a ruiva com um misto de surpresa e ciúmes, ela não parava de pensar em Christopher, e aquilo a deixava irritada pelo fato de Maite ter um caso com ele


- Era, mais você não ficou sabendo? - Perguntou enquanto se jogava no sofá


- O que?


- Você anda no mundo da lua? Espalharam boatos de que eu estava com o Alfonso Herrera, e Christopher teve a ideia de amenizar isso anunciando um namoro nosso. Mais eu tô perdida amiga, ele disse que gosta de mim, e eu não sei se consigo vê-lo sendo mais do que um peguete


- Fale a verdade pra ele então


- Estou pensando nessa possibilidade. Eu ando te achando meio distante, está com algum problema?


- Não, nenhum


- Dulce, seja sincera comigo


- Acho que estou gostando de uma pessoa, e essa pessoa está comprometida - Falou se rendendo


- Nossa que complicado, e o que você pensa em fazer relação a isso?


- Nada né Maite, o que eu poderia fazer?


- Não sei, talvez contar para o cara


- Não posso


- Qualquer coisa que precisar eu vou estar aqui, mas agora eu preciso ir na mansão do Herrera ele me mandou um email - disse indo pegar as chaves do carro


Quando Dulce abriu a porta deu de cara com Christopher que estava até com a mão erguida para tocar a campainha


- Oi... Você é a... A...


- Dulce - disse meio decepcionada pelo esquecimento do rapaz


- Isso mesmo, prazer em te ver de novo


- Christopher?


- Oi Mai, está de saída?


- Sim, preciso trabalhar - Disse já fechando a porta, e dando um selinho no homem - Tchau Dul, até mais - E subiu em seu carro e saiu em disparada


- Não pensei que esse caso do Herrera me deixaria tão irritado


- Calma Christopher, logo isso se resolve, e ela irá voltar... Pra você - disse a contragosto


- Está a pé? - Perguntou o homem


- Sim


- Quer carona?


- Bom eu vou pra faculdade agora


- Sem problemas é caminho pra mim mesmo - Disse simpático


- Sério? Então eu aceito


- Conhece a Mai a muito tempo? - Perguntou quando já estavam no carro


- Mais ou menos


- Ela nunca havia falado de mim mesmo?


- Já havia comentado, mas não de entrar em detalhes


- Eu não queria que as coisas tivessem chegado a esse ponto Dulce. Eu quem pedi para ela não se apaixonar, porque eu queria apenas um lance casual, e no final foi eu quem me apaixonei


- Sexo sem compromisso sempre acaba com algum coração despedaçado


- Alguém devia ter me dito isso antes - Respondeu sorrindo


- Mais se você realmente sair machucado, com certeza irá encontrar alguém que te ajude superar esse momento - Disse de cabeça baixa


- Você acha?


- Tenho certeza


- E será que eu vou conseguir tirar a Maite da cabeça?


- Se encontrar alguém que goste de verdade de você, irá conseguir sim


- Agora entendo porque a Mai é sua amiga, você é uma ótima conselheira. Acho que vou querer sua amizade também viu


- Claro - Disse sorrindo, mas por dentro só queria chorar, como poderia se apaixonar justo por ele? Que estava com a sua amiga, era louco por ela e ainda a via como uma amiga


- Seja bem vinda novamente Perroni - Disse Alfonso quando a morena adentrou em seu escritório


- Obrigada, e aqui está o seu presente - Disse colocando a caixa com o vestido na mesa de frente ao homem


- O que? Eu te dei


- Mais eu não posso aceitar


- Me poupe Maite, o que eu irei fazer com esse vestido? Usar?


- Bom não sei


- Fiquei com ele, por favor, não se pode devolver presentes, aliás use-o no nosso próximo encontro


- Por que me chamou? A polícia de novo?


- Terei que ir na delegacia amanhã


- Para que?


- Falar sobre minhas pegadas na casa abandonada


- Que horas você vai?


- Meio dia


- Estarei lá, mais vamos revisar o que você deve falar, finge que sou o detetive que irá te interrogar. O que o senhor fazia na casa abandonada, lugar onde foi encontrado o corpo do garoto Ben Tupper ?


- Eu costumo andar pelas redondezas da floresta, e gostava de entrar na casa abandonada


- Por que?


- Por ser um homem muito atarefado sempre estou rodeado de coisas para fazer, e me agradava ficar um pouco sozinho na casa para pensar e ter um pouco de sossego


- E não pode ter sossego no seu quarto?


- Não é a mesma coisa, para chegar até a casa há uma caminhada longa pela floresta, esse contato com a natureza não posso ter em nenhum comodo de minha casa


- Está muito bem, não desvie em momento algum os seus olhos dos olhos do detetive, se mantenha firme, e acredite com toda certeza em suas palavras, mesmo que elas não sejam verdades. Controle sua respiração não fiquei ofegante, controle sua temperatura corporal não fiquei suando, controle suas mãos não fique as mexendo, não se estresse com pergunta alguma, pois lembre-se que quem não deve não teme


- A senhorita é muito boa


- Eu estudei para isso Alfonso, e não quero perder logo no meu primeiro caso, seria humilhante - O homem apenas sorriu, e se levantou, pegou duas taças e serviu um pouco de vinho em cada - Para que essas bebidas?


- Todos depois de uma reunião se servem de uma taça de vinho, não vamos quebrar a tradição Maite - Disse lhe entregando a bebida, a mulher pareceu pensar um pouco, mas acabou cedendo e tomando


- Sabe Alfonso, você é uma incógnita


- Eu? Por que?


- Há momentos em que eu posso jurar que você é culpado, mas a outros que você me parece inocente


- Deve ser porquê eu adoro surpreender as pessoas, e você acha que eu sou ou não culpado?


- Sinceramente... Eu não tenho ideia, para todos você é um criminoso, mas as pessoas erram


- Quando esse caso terminar, quem sabe eu não te conte a verdade


- Ai talvez eu possa não querer saber mais


- Não acho que sua curiosidade irá acabar


Então em silêncio os dois terminaram a taça de vinho. Na cabeça de Maite se passavam mil coisas sobre aquele caso, e na de Alfonso apenas que a morena estava deliciosa naquele vestidinho preto, e que faria qualquer coisa para tê-la em seus braços.



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Autor(a): poly_

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No dia seguinte, meio dia em ponto Maite estava na delegacia, minutos depois seu cliente chegou e juntos já foram para a sala de interrogação - O que o senhor fazia na casa abandonada onde foi encontrado o adolescente Ben Tupper? - Eu costumo andar pelas redondezas da floresta, e gostava de entrar na casa abandonada - Por qual motivo? - Por ser um ho ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 6



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  • Thayná Levyrroni Postado em 20/10/2018 - 11:09:02

    Curiosa para saber o que vai acontecer. Posta mais.

    • poly_ Postado em 21/10/2018 - 11:55:26

      Assim que eu conseguir escrevo mais um. Estou demorando um pouquinho pq tô na época de vestibulares, inclusive tenho um daqui a pouco kkkkkkk, mas semana que vem pronto q terá um capítulo novo. Bjuss!!!

  • Maiterroni Postado em 18/10/2018 - 09:57:01

    AMEI essa fanfic. Posta mais, ansiosa para o que vai acontecer aqui.

    • poly_ Postado em 19/10/2018 - 16:52:44

      Obrigada, fico muito contente que tenha gostado. Mais um capítulo postado, espero que goste. Bjuss!!!

  • 🌹Queen🌹 Postado em 15/10/2018 - 18:20:31

    gostei , continuaaaaa!

    • poly_ Postado em 15/10/2018 - 20:58:28

      Fico muito feliz, assim que der eu escrevo mais. Bjuss!!!


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