Fanfic: Defendendo um criminoso | Tema: Herroni e Vondy

Alfonso sorriu, era óbvio que a mulher chegaria 19:30 em ponto. Orientou o mordomo para que levasse Maite até seu escritório, e foi isso que ele fez.

- Boa noite, e mais uma vez me desculpe pelo seu carro

O homem ergueu os olhos que estavam concentrados no copo com whisky e mirou a morena. Um sorrisinho malicioso se formou em seus lábios, ela estava extremamente sensual

- Vejo que o vestido lhe caiu muito bem

- Obrigada, mas realmente me sinto constrangida é muito caro

- Foi apenas um presente - Disse despejando a bebida alcoólica em um copo e entregando a ela que virou de uma vez só

- Calma querida, te quero sóbria nessa noite - Sorriu - Conversou com Christopher?

- Meu celular ficou desligado em casa, espero que não tenha me convidado pra jantar para falar daquele traidor

- A única coisa que quero é te fazer esquecer daquele homem - Falou chegando bem perto dela, mas sem encostar na mesma. Ele não deixou de notar que a mulher fechou os olhos e abriu levemente a boca quando ele aproximou o rosto do pescoço da mesma

- O jantar será servido

Maite arrepiou com o hálito quente que lhe atingiu o lóbulo da orelha, e se recompondo o máximo possível começou a seguir o homem até a sala de jantar. Toda a casa era magnífica, esbanjava riqueza em cada cômodo. Quando chegaram ele puxou a cadeira para mulher e depois sentou-se.

- Me fale mais de você Maite - Pediu enquanto saboreava a entrada

- Não tem muito o que dizer, sempre tive uma vida meio pacata, desde nova estudei muito quase não saía de casa, e acredito que a coisa mais insana que já fiz foi justamente ter um relacionamento aberto

- Antes de Christopher teve mais alguém?

- Tive um namorado no terceiro ano do ensino médio, mas quando o colégio acabou nosso romance também teve fim

- Por que?

- Ele foi fazer faculdade fora, até tentamos ficar juntos mas não durou nem dois meses

- Foi com ele que você perdeu a virgindade?

- Meu Deus, que diferença fará com quem tive minha primeira vez?

- É apenas uma curiosidade, não precisa responder se não quiser

- Foi com ele sim

- E como conheceu Christopher?

- Éramos amigos a um bom tempo, até que um dia fui na casa dele e bom... Transamos, depois disso passamos a ir pra cama frequentemente, ele não queria largar a vida de dormir com várias, eu não me importava, então começamos a ter um relacionamento aberto

- Pelo visto era aberto apenas para ele, ou você também ficava com outros homens?

- Não, eu sempre estava focada na faculdade e quando não estava com ele, nem tinha tempo de ir atrás de outros, o máximo que cheguei a fazer foi dar uns beijos em outros caras em alguma ou outra festa que ia e já recebi um boquete também - Disse dando de ombros

- Sua vida sexual até que é um tanto interessante

- Agora me fale de você então

- Tenho dinheiro, então nunca foi tão difícil sair com mulheres, realmente tive uma vida mais fácil, nunca precisei fazer verdadeiros esforços para conseguir o que quero

- Já namorou sério alguma vez?

- Maite, quando você é rico você geralmente tem vários amigos ricos também, e garotos ricos, privilegiados fazem muita merda, eu fui a um bordel com outros 5 amigos quando eu tinha 14 anos. E com o tempo você vai se acostumando, assim como você se acostumou a transar com um cara que te põe chifres, eu me acostumei a fugir diante de qualquer sentimento, então namorar sempre esteve literalmente muito fora de cogitação

- E as drogas? Como vieram

- Era algo legal, te dava status

- Mas esse pensamento juvenil dura até hoje?

- Acho que chega um momento que você nem tem mais o que fazer com dinheiro, e aí é uma coisa que traz um certo relaxamento, prazer

- Um homem que pode ter sexo a hora que quiser, buscando outras fontes de prazer

- Foi perdendo a graça, não me dava mais satisfação, era uma coisa rotineira, mudava a cor do cabelo ou dos olhos apenas, mas eram sempre iguais, os mesmo beijos sem excitação, as mesmas carícias sem vontade, o ato em si frio. Como é com você e Christopher?

- Ele me satisfaz não vou negar, não é nada tão surpreendente, mas é gostoso

- Deixa eu mostrar que faço melhor

Os dois já haviam parado de comer a muito tempo, Alfonso se levantou e estendeu a mão para mulher que rapidamente a aceitou

- A gente não devia - Disse a morena enquanto era carregada escada acima

- Foda-se o que devia ou não, porra eu te desejo como nunca desejei alguém antes

Aquelas simples palavras fizeram a calcinha de Maite umidecer. Quando chegaram no quarto Herrera lhe deitou na cama com delicadeza e com uma certa agilidade foi despindo a mulher, ele a deixou apenas de calcinha já que a mesma não havia ido de sutiã

- Você é muito linda - Disse antes de começar sugar um dos seios da morena

Ela se contorcia embaixo dele e não pode evitar de gemer quando ele colocou sua calcinha para o lado e começou lhe massagear o clitóris

- Molhadinha como eu imaginava

Lentamente ele introduziu um dedo em seu interior, a mulher começou então mexer os quadris, mas um dedo foi introduzido com direito a um lento vai e vem, quando achava que não conseguiria sentir prazer maior ele retirou as mãos de lá e tirou o fino tecido rendado por completo, e com o auxílio dos dedos abriu seus lábios lhe dando total visão, depois passou a língua por cima até realmente começar introduzi-la, Maite grudou em seus cabelos e com um gritinho tímido gozou na boca do homem.

Ela abriu os olhos a tempo de vê-lo sorrindo e lambendo o canto da boca, inclusive acreditou que conseguiria ter mais um orgasmo apenas com aquela visão.

O homem se levantou da cama e ficando frente a ela tirou todas as suas roupas, Perroni deu um leve gemido ao ver seu membro grande e duro pulsando por ela. O homem subiu novamente na cama e começaram a se beijar, era um beijo totalmente diferente do que os dois já haviam provado antes, era uma mistura de desejo e algum sentimento ainda desconhecido para ambos.
Maite rodeou as pernas ao redor do homem, e começou se esfregar o provocando

- Quer me matar Maite? - Perguntou fechando os olhos e mordendo os lábios com força

- Só se for de tesão, querido

E tomando as rédeas Maite ficou por cima, pegou o membro do homem na mão posicionou na sua entrada e sentou bem devagarinho, os dois gemeram alto nesse momento, enquanto cavalgava Maite tocava em seus seios de uma maneira provocante e fazia caras sensuais, Alfonso não conseguia mais se conter e gozou enquanto apertava com força o quadril da morena, Maite ainda sentada nele levou os dedos até sua intimidade e sozinha massageou seu clitóris olhando diretamente nos olhos de Alfonso, e assim atingiu seu orgasmo pela segunda vez.
Ofegante saiu de cima dele e deitou ao seu lado

- Puta que pariu - Disse o homem

A mulher apenas sorriu e fechou os olhos.