Fanfic: Everything Has Changed | Tema: Ponny (AyA)

Anahí:  Dul, não me balança, espera. – Se soltou da amiga. – Eu não to bem... – Colocou a mão na boca.

Maite:  Ai não acredito, Any! – Parou o que fazia no celular para ajudá-la.

Dulce:  Segura ela, Mai. Não consigo segurar nem eu mesma.

Foram o mais depressa possível rumo ao banheiro, e assim que conseguiram entrar, Any correu para uma das cabines.

Dulce:  Amiga, não fecha a porta.

Maite:  Eu sabia que isso poderia acontecer... – Pegou o celular de Dulce que estava na sua mão e o primeiro número que achou foi o de Ucker.

Chris e Ucker conversavam com alguns amigos que apareceram por lá, quando um dos celulares na mesa começou a tocar.

Ucker:  Oi Amor! Ainda estão aí? – Ouvia o barulho alto.

Maite:  Oi Ucker! Não é a Dul, é a Mai. Estamos sim, vou falar rápido porque o barulho ta demais. A Any bebeu muito e agora passou mal, a Dul também não sabe nem quem ela é, mas está bem. Vou levar as duas pra minha casa.

Ucker:  Espera Mai, vou avisar pro Poncho e chegamos aí, é perto da pra ir.

Maite:  Não tem necessidade, mas se você prefere. – Deu de ombros. – Não precisam se desesperar, ok? Só a Any mesmo que passou um pouco do limite.

Ucker:  Tudo bem, chegamos aí já. Obrigado, tchau. – Desligaram

Christian:  O que aconteceu?

Ucker:  Parece que as meninas se empolgaram demais na bebida e a Any passou mal. Vou avisar o Poncho pra gente ir buscar elas. – Foi até onde o amigo estava. – Poncho, desculpa atrapalha aí cara, mas a Mai acabou de ligar avisando que a Dul e a Any beberam um pouco além da conta e a Any acabou passando mal. – Disse sem se preocupar com a garota que estava com Poncho. Essa os olhava sem entender.

Alfonso:  Só o que faltava. – levantou-se rápido. – Cadê o Chris?

Ucker:  Está ali. – Apontou. – eu disse pra ela que iríamos até lá, você vai?

Alfonso:  Claro que vou. – Virou-se para morena que não fazia idéia do que falavam. – Foi um prazer, mas tenho que ir. – Abriu a carteira jogando algumas notas para pagar as bebidas que tomaram.

Helena:  Espera aí, por acaso você tem namorada? Não acredito que está fa... – Tarde demais, ele já tinha virado as costas e saía apressado com Ucker. – Estúpido! – Bufou.

Quando Mai disse que iriam embora, teve um pouquinho de dificuldade para fazer as duas concordarem, porque mesmo pelo fato de ter passado mal, Any ainda queria ficar mais. Depois de tanta relutância as duas a acompanharam rumo à saída. Foram até onde Poncho disse por mensagem que estaria esperando com o carro.

Estavam estacionados juntos o carro de Poncho e o de Ucker. Quando avistaram as meninas se aproximarem, ficaram sem saber o que falar.

Maite:  Dulce, cala a boca! – Repreendeu a amiga que falou algo alto sobre ela e Derrick.

Ucker:  Meu Deus... – Murmurou boquiaberto.

Maite:  Pois é, elas passaram da dose um pouquinho. – Sorriu forçado para os meninos.

Christian:  Passaram da dose? Elas viraram a garrafa sem piedade, isso sim.

Anahí:  Não, não, não... Ninguém virou a garrafa. – Levantou o dedo pra ele. – Fomos aos pouquinhos. – Riu retardada junto com Dulce que soltou um “exatamente”. Chris riu com aquilo.

Alfonso:  Any! – Chamou sua atenção.

Anahí:  Bebeeeê! – Gritou sorrindo surpresa, vendo ele somente agora. Foi até ele e segurou seu rosto. – Você veio! – Beijou seu rosto.

Alfonso:  Olha o seu estado, Anahí! – Segurou as mãos dela, sério. – Não tem noção não?

Anahí:  Ai não briga. – Fez bico.

Ucker:  Perderam o juízo, só pode. – Negou com a cabeça.

Maite:  Eu tentei fazerem parar, mas não deu. Ela passou mal e resolvi ligar pra algum de vocês. – Deu de ombros. – Desculpem se atrapalhei, mas achei melhor avisar já que pensei em levá-las lá pra casa.

Alfonso:  Fez bem, Mai.

Christian:  Antes ligar do que deixar essas duas fazerem alguma besteira.

Dulce:  Uuhl se soubesse... – Comentou distraída, abraçada com o namorado.

Ucker:  Quê que foi hein? Pode dizer. – A olhou feio.

Dulce:  Eu nada, amor. – Balançou a cabeça. – A bonitona ali que estava soltinha. – Apontou Any com a cabeça e Poncho já a encarou com uma expressão fechada.

Anahí:  Cala essa boca, Maria! Eu não estava nada. – Berrou. – Quer saber? Vamos logo embora. Cadê as chaves? – Abriu sua bolsa procurando.

Alfonso:  Aha! – Riu irônico. – Pensa mesmo? Me dá isso aqui. – Pegou as chaves da mão dela, que bufou contrariada. – Chris, vai com o carro dela até lá em casa já que o seu ficou lá. – Entregou as chaves pra ele, que se despediu e foi. – Mai, acho que é mais perto pra você se for com o Ucker, se importa? – Ela negou. – Ótimo, vamos então. – Pegou no braço de Any, abrindo a porta do carro.

Anahí:  Ai, solta! – Puxou o braço, brava. – Não me deixa nem despedir.

Alfonso:  Entra aí quietinha. – Segurou a porta.

Anahí:  Não! – Ele bufou – Não sou uma criançinha.

Alfonso: É mesmo? Mas ta parecendo. – Falou debochado. – Anahí, entra!

Anahí:  Já disse NÃO! – Bateu o pé.

Dulce:  Para de ser chato, deixa ela.

Ucker:  Quieta, Dul. Poncho se quiser que eu à leve. – Ofereceu ajudando Dulce a entrar no carro também.

Alfonso:  Não é necessário, podem ir tranquilos.

Maite:  Pega leve e cuida dela. – Pediu antes de entrar e ele fez que sim.

Ucker:  Vou lá então cara, até mais. – Apertou sua mão. – Tchau Any! – Ela sorriu, mandando beijo.

Alfonso:  Pronto, acabou o show. Entra!

Anahí:  Vou ter que dizer não quantas vezes? – Cruzou os braços e ele bufou.

Alfonso:  Ok! Você pediu. – A pegou no colo e, recebendo alguns tapas e gritos, colocou ela sentada no banco e prendeu o cinto de segurança. Fechou a porta e deu a volta entrando também, dando partida em seguida.

Anahí:  Você é um idiota! Não tem o direito de me obrigar a ir assim. – Disparou. – Não era pra ter deixado Chris ir com meu carro, não quero ir com você. Para o carro!

Alfonso:  E  como pensa em chegar em casa?

Anahí:  Táxi, ônibus, metro... O que seja. PARA O CARRO, PONCHO!

Alfonso:  Vou parar, mas pra amordaçar sua boca. – Falou impaciente.

Foi obrigado a ouvir muito até chegarem ao prédio dela. Ela abriu a porta antes mesmo dele parar.

Alfonso:  Ow! Ta louca? – Segurou seu braço rapidamente, com os olhos arregalados. – Definitivamente enlouqueceu. – Estacionou e a soltou.

Anahí:  Obrigada, pode ir, tchau. – Saiu desajeitada rumo ao elevador, sendo seguida por ele.

Alfonso:  Olha como está andando. Acha mesmo que vou te deixar assim, no estado em que você está?

Anahí:  Não preciso de ajuda. – Apertou o numero do andar errado.

Alfonso:  Claro que não... – Ironizou. Apertou o botão do andar dela, segurou sua mão e entraram no elevador. Ao chegarem, ele pegou sua bolsa e tirou as chaves do apartamento abrindo a porta.