Fanfic: Everything Has Changed | Tema: Ponny (AyA)

Anahí:  Ai não me sacode. – Se soltou dele que ainda a segurava, indo para o sofá.

Alfonso:  Que exagero. Não deita. – A pegou no colo. – Vai tomar um banho frio agora.

Anahí:  Não! Me larga! – Se debateu tentando se soltar, sem sucesso.

Afonso:  Para com isso Any. – Entrou no quarto dela soltando-a somente no banheiro. Sentou ela na privada, abaixou-se em sua frente e tirou seus saltos.

Anahí:  Não vou entrar na água fria.

Alfonso:  Você vai! Tira esse vestido, que por sinal ta muito curto viu?! E entra aqui. – Abriu o chuveiro mudando a temperatura da água. – Eu sei que não é legal, mas é preciso.

Anahí:  Não Poncho, por favooor... – Falou com expressão sofrida.

Alfonso:  Vou ter que fazer por você? – Ela tentou levantar-se e sair dali, mas ele a segurou. – Nem pensar. – Ele puxou o fecho atrás do vestido, deixando o mesmo cair no chão e ela ficou apenas de calcinha e sutiã, não tentou se cobrir, já tinha desistido de lutar com ele. Ele passou os olhos pelo corpo dela rapidamente, ela tinha um corpo perfeito. Estava acostumado a vê-la sempre de biquíni quando iam ao clube juntos, ou a praia, mas de alguma maneira era diferente vê-la assim agora. Balançou sua cabeça, desviando o olhar para o box do banheiro. Ela percebeu e deu um sorrisinho encarando-o, estava bêbada, mas isso não a impediu de perceber. – Vem, vai ser ruim só quando você entrar, depois se acostuma.

Anahí:  Poncho, não quero. – Choramingou. Ele não a escutou, segurou seu braço e a arrastou. – Não faz isso, você quer me castigar. – Se agarrou nele.

Alfonso:  Você merece mesmo um castigo, mas essa não é a intenção agora. – Enfiou ela debaixo do chuveiro e o grito que ela deu foi ensurdecedor. – Shiiiiu! Vai ser rápido. – Segurou-a.

Anahí:  Eu... Eu vou... acabar com você. – Falava com dificuldade, a água fria parecia cortar.

Alguns minutos e ele tirou ela de lá, fazendo o possível para não olhar para suas peças intimas, agora molhadas, e seu corpo escorrendo gotinhas por toda parte. Isso não era certo, Any era sua amiga e merecia respeito. Enxugou-a e vestiu um roupão nela.

Alfonso:  Amanhã você vai me agradecer por isso. – Guiou ela de volta para o quarto. – Consegue se vestir sozinha? Vou preparar um café forte pra você. – Ela assentiu, indo a passos arrastados até seu closet. – Se deita na cama quando terminar. – Pediu antes de sair.

Ela já se sentia um pouco melhor agora, depois do choque frio. Vestiu uma de suas camisolas curtas, branca e um pouco transparente. Quando ele voltou com uma xícara grande de café, ela já estava deitada quase cochilando.

Alfonso:  Any. – Passando a mão em seus cabelos úmidos. – Senta pra você beber o café que eu trouxe. – Ela o fez, encostando-se na cabeceira.

Anahí:  Eca! – Fez careta com o primeiro gole.

Alfonso:  Toma tudo, vai fazer bem.

Ela terminou dando uma golada só, sentindo sua boca amarga. Devolveu a xícara e deitou-se novamente.

Anahí:  Poncho. – Chamou quando ele levantou-se.

Alfonso:  Hum?

Anahí:  Não vai embora né? Fica aqui comigo. – Pediu sonolenta.

Alfonso:  Eu já volto. – levou a xícara e voltou. Desligou a luz, tirou seus sapatos e deitou-se ao lado dela, que imediatamente o abraçou apoiando a cabeça em seu peito. – Vou ficar até você dormir, tá? – Acariciava seus cabelos.

Anahí:  Nooo! – O apertou manhosa. – Amanhã você vai.

Ele suspirou sem falar mais nada, beijou sua testa, continuando com os carinhos nos cabelos dela, sentiu sua respiração ir ficando leve até que ela dormiu. Sem parar de acariciá-la ficou olhando seu rosto adormecido e do nada ele sorriu tocando a pontinha do nariz dela. Ela fazia suas travessuras, o irritava muitas vezes, mas era inútil tentar ficar bravo com ela. No dia seguinte ela pediria perdão por descumprir a promessa de não “aprontar”, que haviam feito um dia antes e ele perdoaria, porque sabia que ela iria usar seu jeitinho mais meigo pra conseguir.

Riu baixinho ao lembrar também que por causa dela deixou a moça no barzinho, sem ao menos se despedir direito. Claro que deixou. A preocupação ao saber que ela passou mal e que as três estavam sozinhas foi tamanha e a primeira coisa que pensou foi em ir até lá buscá-la, não dormiria em paz sem vê-la e ter a certeza de que estava bem. Prometeram desde o inicio cuidar um do outro em qualquer circunstância, e era isso que estava fazendo e faria sempre.

Alfonso:  Minha criança grande. – Fechou os olhos beijando a testa dela.