Fanfic: O Cálice do Desejo e o Despertar de uma Nova Paixão - 2ª Temp - [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finaliza | Tema: Saint Seiya
Notas do Autor
Chegamos ao fim da Segunda Saga do Cálice do Desejo. Agradeço a todos que acompanharam esta história até aqui, vocês são maravilhosos como sempre! E espero poder continuar com o apoio de vocês nessa terceira etapa que se inicia!
Aos meus leitores, amo vocês, pois sei que se continuam a me acompanhar e porque estão, assim como eu, se divertindo com essa FIC que faço de coração!
Obrigada! :)
Mansão Kido
Atena
Depois do lindo casamento do Dite e Máscara da Morte, tivemos que encerrar a cerimônia, o baile começaria em poucos instantes. Eu havia organizado o casamento na área que estava demarcada como isolada para o acesso aos convidados do Baile de Máscaras.
Às vinte e duas horas os convidados chegavam, os Cavaleiros de Prata estavam nos seus postos, os meus Cavaleiros de Ouro estavam com seus respectivos pares. Eram servidos aos convidados bebidas e os mais diversos petiscos.
Às vinte e três horas, nos reunimos no Grande Salão para dançar a grande valsa da noite, nos posicionamos conforme no ensaio e começou a tocar “Vozes da Primavera”. Realmente os ensaios foram intensos, mas todos se lembraram dos passos. Nossos vestidos rodavam pelo salão e cada cavaleiro acompanhava sua dama, seguíamos deslizando em sintonia pelo espaço do salão com graciosidade. Dite foi incrível com as criações dos passos, apesar de simples, eram extremamente graciosos. Terminamos a dança e fomos aplaudidos por todos os convidados. Agradecemos os aplausos fazendo pequenas reverências e liberamos o espaço para os demais casais poderem dançar. A música seguinte foi “Contos dos Bosques de Viena”.
Me afastei junto com o Dite para o canto do salão.
(Atena) – Dite, ficou linda a nossa dança! Você é incrível!!!
(Dite) – Graças aos deuses que ninguém errou os passos!
(Atena) – Você é um excelente professor!!!
Enquanto conversava com o Dite, senti um poderoso cosmo entrar no salão e, pelo visto, eu não fui a única a perceber, Dite e os outros cavaleiros sentiram também, pois se viraram para localizar o dono do cosmo!
(Afrodite) – Este é o Poseidon?
(Atena) – Julian Solo, não se esqueça, sim é ele.
Ele estava vindo em minha direção, com seus 1,78m de altura, longos cabelos azul-claros na altura da cintura, trajando um smoking azul-claríssimo, com lindos babados brancos no pescoço (jabot) que realçava sua pele clara. Usava máscara cinza-clara que combinava com seus olhos azul-claros – simplesmente lindo e elegantíssimo!
Se aproximou de mim, pegou a minha mão direita e a beijou no dorso e, com sua voz firme, porém elegante e cortês, me disse:
(Julian) – Senhorita Kido, é um prazer revê-la.
(Atena) – Sr. Solo, igualmente, é um prazer revê-lo.
(Julian) – Tenho que dizer que a sua dança foi extremamente graciosa.
Julian olhou para Afrodite e sorriu, mostrando os lindos dentes brancos.
(Julian) – Os dois dançaram maravilhosamente bem.
(Atena) – Obrigada, este é o meu Cavaleiro de Ouro de Peixes, Afrodite.
Julian e Afrodite pegaram nas mãos.
(Julian) – É um prazer conhecê-lo, Sr. Afrodite.
(Afrodite) – O prazer é todo meu Sr. Solo.
(Atena) – Fico feliz com a sua presença no meu evento.
(Julian) – Eu não o perderia por nada, senhorita Kido.
Julian olhou para Afrodite e gentilmente disse:
(Julian) – O cavalheiro se importa em conceder uns minutos da sua dama?
(Afrodite) – De forma alguma, fique à vontade!
Julian me ofereceu a sua mão direita.
(Julian) – Me daria a honra desta dança, senhorita Kido?
Peguei em sua mão.
(Atena) – Será um prazer, Sr. Solo!
Julian me levou para o meio do salão, tocava a valsa “Sobre as Ondas”. Ficamos de frente um para o outro ele colocou sua mão direita na minha cintura e a esquerda atrás das minhas costas. Iniciamos o bailado rodando devagar e nos olhando, suas mãos deslizavam com graciosidade para conduzir os passos que eu deveria seguir. Em perfeita sintonia, ele me rodava com sutileza, fazendo meu vestido de camadas rodado dar um espetáculo à parte. Eu seguia exatamente o que ele me propunha, uma linda dança! Ele dançava perfeitamente bem, aproximou nossos corpos mantendo a distância necessária, segurei sua mão direita com a minha e coloquei a esquerda no seu ombro e deslizamos pelo salão. Os casais ao nosso redor abriam espaço, fazendo um círculo à nossa volta, deixando o centro do salão para nós dois, enquanto admiravam nossa movimentação.
(Lya) – Quem é esse dançando com a Atena?
(Lilya) – Não sei, mas fazem um belo casal, não é?
(Nesly) – Perfeitos, na verdade!
(Cler) – Como eu queria saber dançar assim... é lindo!
Saga
Saga, ao lado do irmão, disse:
(Saga) – Kanon, acha mesmo seguro ele, com esse cosmo tão poderoso, estar tão próximo da Atena?
(Kanon) – Não vejo problema. Desde que Poseidon não desperte, ele não oferece risco algum!
(Saga) – Discordo completamente, tem alguma coisa nesse cara que eu sinceramente não gosto!
(Kanon) – Você não estaria implicando com ele pelo simples fato dele estar dançando com ela, estaria?
(Saga) – É claro que não, imbecil! Eu realmente estou preocupado com a segurança dela! E você também deveria estar!
(Kanon) – Saga... sou seu irmão... acha mesmo que eu não o conheço?
Saga cruzou os braços.
(Kanon) – Olha, eu não gosto dele tanto quanto você, mas não precisa se preocupar com a segurança dela. Ela significa muito para que ele venha a ser um risco para a sua segurança.
(Saga) – Como assim, “ela significa muito para ele”?
(Kanon) – Desde que eu despertei Poseidon, a primeira preocupação dele foi tentar localizar a Atena para que ela fosse a única pessoa a ser salva da inundação que ele causaria na Terra, porque o Julian, que é a reencarnação de Poseidon, a amava. Por dez dias que ela ficou sob os seus cuidados, ele a pediu em casamento diversas vezes, por isso eu digo que ela é importante para ele.
(Saga) – A sequestrou? Ela ficou prisioneira por dez dias nas mãos dele e eu não tenho que me preocupar?
(Kanon) – Quem fez tudo isso foi Poseidon, não o Julian, por isso eu disse que se Poseidon não for despertado ela não corre perigo. Quem está dançando com ela agora é apenas um humano que é a reencarnação de um deus. Por isso, devemos ser cautelosos e não oferecermos riscos à integridade física dele, caso contrário, despertaria novamente o deus adormecido.
Kanon colocou a mão no ombro do irmão.
(Kanon) – Saga, não queremos que isso aconteça, você não quer causar uma guerra, não é?
Saga assentiu com a cabeça e ficou em silêncio.
Atena
A valsa acabou e me abaixei fazendo uma pequena reverência ao meu par, e ele fez uma pequena reverência colocando a mão direita no coração e sorrindo.
(Julian) – Você foi simplesmente encantadora!
Sorri.
(Atena) – Obrigada, você dança perfeitamente bem, Sr Solo!
Os convidados ao redor aplaudiram. Julian pegou na minha mão direita e a beijou.
(Julian) – Adoraria se pudéssemos conversar reservadamente, Senhorita Kido.
(Atena) – Poderíamos ir ao jardim.
Julian me ofereceu o braço direito e eu aceitei e juntos fomos para o jardim ao lado da mansão. O céu estava estrelado e a decoração estava lindíssima do lado externo.
(Julian) – Fiquei surpreso quando descobri que, assim como eu, está trabalhando em projetos sociais, senhorita Kido.
(Atena) – Sim, tem pouco tempo, mas me dedico muito para que eles cresçam e, por isso, agora comecei a buscar novas formas de ter mais ajuda financeira.
(Julian) – Foi isso que me trouxe aqui, quero ajudá-la nos seus projetos, sei que são mais variados dos que os meus, que foram iniciados pelo meu pai, e quero conhecê-los de perto. Creio que posso agregar muito, minha família sempre trabalhou a parte social, lembro-me do meu pai explicando que sentia a necessidade de ajudar as famílias que sofriam com as inundações. Posso aprender com você, diversificando e ampliando os meus. O que me diz, Senhorita Kido?
(Atena) – Seria uma honra tê-lo nos meus projetos, Sr Solo, toda ajuda é de extrema importância!
Julian sorriu para mim.
(Julian) – Bom, diante desta proposta, eu quero fazer outra. Nesse período em que eu estiver juntamente cuidando dos seus projetos e dos meus, quero total exclusividade do seu tempo, se vou me envolver, quero saber exatamente como funciona tudo! Sei que deve ter criado metas de arrecadação mensal, correto?
(Atena) – Sim, pelo menos duas por mês.
(Julian) – Enquanto eu estiver, garanto que juntos iremos arrecadar bem mais. A começar pelo seu leilão hoje, eu fico com todos os objetos que não tiverem lance. Concorda?
(Atena) – É muita generosidade da sua parte...
(Julian) – Eu disse que a ajudaria, quero muito me envolver nos seus projetos. Em troca, não quero que se preocupe quanto aos valores a serem arrecadados e, sim, em me explicar como funciona cada um deles.
Eu estava extremamente contente!
(Atena) – Minha nossa! Eu aceito, é claro! É justamente a ajuda que eu tanto procurava! Obrigada!
Sentamos em um dos bancos brancos do lindo jardim.
(Julian) – Proponho começarmos na segunda-feira.
(Atena) – Sim, quanto antes melhor.
(Julian) – Semana que vem teria algum evento a ser executado?
(Atena) – Para falar a verdade, fiz dois eventos por duas semanas seguidas e essa semana, em particular, foi extremamente cansativa, eu iria iniciar outro apenas daqui a quinze dias.
(Julian) – Que bom, fico mais tranquilo...
Julian colocou a mão na sua máscara.
(Julian) – Se não se importar...
E a tirou, olhou para mim e sorriu.
(Julian) – Prefiro conversar assim, sem máscara.
Eu me lembrava do Julian, ele sempre foi bonito, mas esses anos sem o ver, o deixaram, se possível, muito mais.
(Atena) – É claro.
Eu levava a minha mão para desatar o laço de cetim da máscara quando ele pegou suavemente na minha mão e me olhou com os seus olhos azul-claros.
(Julian) – Me permite?
Confirmei com a cabeça.
Julian puxou o laço de cetim e retirou com cuidado a máscara do meu rosto. Levantei o olhar devagar e encontrei seus olhos me olhando. Ele ficou assim por um tempo, apenas me admirando, desviei o olhar sem jeito.
(Julian) – Perdoe-me, Senhorita Kido, não quis ser indelicado. Desde que a vi pela primeira vez, me encantei com a sua beleza, eu só não esperava que estivesse mais linda...
Beijou a minha mão direita.
(Julian) – Sua beleza me fascina...
Sorriu novamente para mim.
(Julian) – Espero me acostumar com isso ao longo desses dias.
Sorri sem jeito.
(Atena) – Senhor Solo...
(Julian) – Só Julian, por favor, seremos uma equipe agora.
(Atena) – Julian, será um prazer recebê-lo na minha casa e tê-lo como hospede. Me chame de Saori.
Ele sorriu.
(Julian) – Saori, será um prazer estar na sua residência, vamos ter muito mais tempo para trabalharmos juntos.
Sorri de volta.
(Saga) – Com licença, Atena, não deveria estar acompanhada de algum cavaleiro, por questão de segurança? Não nos avisou onde estaria.
Julian se levantou e me ofereceu a mão para me ajudar a se levantar.
(Atena) – Não se preocupe, Saga, estava conversando com o Julian, o mais novo patrocinador dos meus projetos. Julian, esse é o meu Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, Saga.
Julian apertou a mão de Saga e, pela expressão do rosto de Julian, Saga o apertou demais durante o cumprimento.
(Julian) – É bom saber que a Saori tem cavaleiros que a protejam, mas, Sr. Saga, eu garanto que não sou uma ameaça para Atena.
Julian olhou para mim, sorriu e voltou a olhar nos olhos do Saga.
(Julian) – Eu jamais ousaria ameaçar uma mulher única e encantadora como a senhorita Kido.
Saga respirou fundo.
(Julian) – Nos dias em que passarei aqui nesta mansão, poderá conferir as minhas mais nobres intenções com a sua deusa, Cavaleiro de Gêmeos.
Saga ficou chocado com a informação.
(Kanon) – Com licença, Saga, poderia me acompanhar?
Julian olhou para Kanon e vi um círculo iluminar os seus olhos.
(Julian) – Tenho a impressão de já o tê-lo visto...
Kanon ofereceu a mão a Julian.
(Kanon) – Sou o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, Kanon.
Julian olhou para os dois e voltou a olhar para o Kanon.
(Julian) – Me desculpe, deve ser só impressão, Sr. Kanon.
(Kanon) – Se nos derem licença.
Saga nos olhou e saiu. Kanon o seguiu.
(Julian) – Saori, deixemos para falar de negócios na segunda-feira, vamos aproveitar o lindo baile que está organizando, me acompanha?
(Atena) – É claro que sim, vamos.
Kanon
Kanon, assim que se afastou de Atena e Julian, alcançou o irmão que caminhava à frente para ir para a mansão e, o segurando pelo braço, o fez parar e o levou para a área mais afastada do jardim.
(Kanon) – Porra!!! Já vi que é inútil conversar com você, seu imbecil!!!
(Saga) – Kanon, meça as suas palavras!!!
(Kanon) – Vou medir porra nenhuma!!!
Os dois irmãos se encararam.
Autor(a): Kelly Tavares
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