Fanfic: O Cálice do Desejo e o Despertar de uma Nova Paixão - 2ª Temp - [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finaliza | Tema: Saint Seiya

Mansão Kido

Depois do almoço, Dite e eu não paramos! Na realidade, o Dite não parava, consequentemente, eu não parava também.

Anoiteceu, jantamos no escritório mais uma vez. Pelo menos agora parecia que estávamos em dias com nossas obrigações, creio que não precisaríamos adentrar a madrugada desta vez. Era quase meia noite.

(Afrodite) – Por hoje é só, mocinha! Estou exausto!

(Atena) – Nem me fale! Amanhã temos que acordar cedo?

Dite sorriu.

(Afrodite) – Não será necessário, amanhã eu levarei as roupas para os acertos pela parte da manhã. Como é segunda-feira, e as primeiras peças do leilão só chegam na terça, poderemos descansar um pouco mais.

Suspirei, aproveitaria cada minuto livre do trabalho!

Abracei-o e dei beijinhos na sua bochecha.

(Atena) – Eu te amo, Dite! Te amo! Te amo!

Me retribuiu o abraço.

(Afrodite) – Eu também te amo! Aproveite para descansar!

Saí do escritório direto para o meu quarto, tomaria um belo banho!

Já no meu aposento, de banho tomado e cabelos escovados, procurei uma camisola que eu amava, toda branca e delicada, sensacional como tudo que o Dite desenhava!

Deixei um bilhete para o Dite em cima da minha mesa de cabeceira.

Peguei meu robe também na cor branca, respirei fundo, abri a porta do meu quarto, olhei para o corredor – não via ninguém, era quase uma da manhã – e saí do meu quarto.

Abri devagar a primeira porta à minha direita, entrei e fechei-a sem fazer barulho. A luz do banheiro estava acessa e passava pelas brechas da porta fechada, e eu ouvia o barulho do chuveiro, ótimo!

Respirei fundo, inalando a fragrância suave e maravilhosa que tomava conta do cômodo inteiro!

O abajur estava ligado, subi na cama para esperar o meu cavaleiro terminar o seu banho. Peguei o travesseiro dele e inalei o seu perfume, minha nossa! Eu deveria proibir que lavassem seus lençóis!

A porta do banheiro da suíte se abriu e ele me viu abraçada ao seu travesseiro e abriu um grande sorriso, me mostrando suas covinhas que eu tanto amava. Apertei o travesseiro.

(Atena) – Vou proibir de lavarem a sua roupa de cama partir de agora.

Ele amarrou a toalha nos seus quadris e ganhei mais um sorriso lindo com direito a furinhos.

(Atena) – Espero que tenha gostado da surpresa...

(Mu) – Sem dúvida uma surpresa maravilhosa...

Ainda me olhando com os olhos verde-escuros, sorriu.

(Mu) – Será uma honra tê-la no meu quarto, Atena.

Ele se dirigiu para a cadeira no canto do seu quarto, tirou a toalha e vestiu uma calça de seda preta. Eu não tirei os olhos dele, Mu era todo lindo!

Veio na minha direção e se sentou na cama, colocando suas costas na cabeceira.

Tirei o travesseiro do meu colo e me aproximei dele. Ficando de frente para ele, me sentei em suas pernas.

Deslizei meus dedos pelo seu rosto perfeito, adorava contornar seus traços delicados, desde as finas sobrancelhas, passando pelo nariz afilado, a boca macia e doce que tanto conhecia, e terminava no seu queixo. Suspirei.

(Atena) – Você é lindo!

Ele deslizava a mão no meu rosto e me disse sorrindo.

(Mu) – Sou muito afortunado em tê-la na minha vida.

Peguei uma mecha úmida do seu cabelo lilás e cheirei – como eu amava aquele cheiro! – coloquei minhas mãos no seu peitoral definido e encostei meu nariz em seu pescoço, inalando direto da sua pele o cheiro de lírios recém-cortados que tanto me inebriava e me acalmava na hora!

(Atena) – Pelos deuses, Mu, amo o seu cheiro.

Ele deslizava a mão nos meus cabelos e beijou a minha cabeça. Tudo nele me tranquilizava, o cheiro, olhar tranquilo, a voz. Respirei fundo, envolta por aquele o maravilhoso odor, e o abracei – por mim, ficaríamos assim abraçados sem hora para desgrudar. Ele me apertou em seus braços quentes.

(Mu) – Precisa descansar, meu anjo.

Nossa...

(Atena) – Meu anjo...

Ele sorriu e beijou minha cabeça.

(Mu) – Sim, meu anjo.

Me afastei do seu pescoço e voltei a olhá-lo, passei a mão em seu lindo rosto ele me olhava com seus olhos verde-escuros, sorri.

(Atena) – Isso é exatamente o que você é na minha vida, Mu, um anjo.

Ele pegou as minhas mãos, beijou cada uma e voltou a olhar nos meus olhos.

(Mu) – Você deu sua vida várias vezes para salvar a Terra... e, a nós, permitiu revivermos para estarmos ao seu lado... e, a mim, deu a oportunidade de amá-la... sim, você é um anjo na minha vida!

Suspirei. Como ele conseguia falar coisas tão lindas eu não sabia. Coloquei a minha testa na sua.

(Atena) – Pelos deuses, como não te amar?

Deslizei meu polegar em seus lábios macios.

(Atena) – Nunca estive tão certa quanto no dia em que o escolhi para ser o primeiro homem da minha vida...

Ele respirou fundo.

(Mu) – Serei eternamente grato por tamanha honra que me concedeu.

(Atena) – Eu te amo, Mu.

(Mu) – Eu também te amo, meu anjo.

Colocando minhas mãos em seu rosto, o puxei devagar para receber o beijo que eu queria. O beijei e Mu retribuiu o beijo, me permitindo sentir seu sabor de cerejas maduras. Adorava seus beijos, eram deliciosos e, ainda por cima, tinham o poder de fazer meu sangue esquentar na hora, independente da intensidade.

Agora o nosso beijo era lento, delicioso, nossas línguas deslizavam uma na outra, saboreávamos um ao outro e eu queria mais. Aumentei a velocidade e a intensidade do nosso beijo, que ele acompanhou perfeitamente.

Meu corpo estava febril, eu o queria. Ele me queria, sentia sua ereção pronta para mim. Desconectei nossas bocas, já estávamos ofegantes.

Tirei minha camisola por cima da cabeça, eu estava sem calcinha, então fiquei completamente nua.

Mu me olhou nua, suas pupilas se dilataram, ele respirou fundo.

(Mu) – Você é muito linda, Atena...

Mu me tocava como se eu fosse de cristal, seu toque era suave e leve, adorava. Ele beijou meu pescoço e desceu para beijar meus seios, me fazendo arrepiar no percurso. Senti sua boca quente em meus seios e ele deslizava sua língua pelos meus mamilos, eu gemia com o seu toque. Eu passava a mão em seus cabelos, enquanto me entregava àquela sensação deliciosa que sua boca me proporcionava.

Eu estava arfando quando comecei a tirar a sua calça – o queria completamente nu – e a joguei no chão.

Voltei para perto do seu corpo nu, o olhei por completo, mordi meu lábio inferior, ele era sublime!

(Atena) – Você é perfeito!

Beijei sua boca.

(Atena) – Não quero que se preocupe com a sua telecinesia enquanto estiver comigo... eu já disse que, por mim, você pode quebrar qualquer coisa que eu não me importo, o quarto inteiro se quiser!

Ele sorriu puxado. Amava seus sorrisos.

(Atena) – Hoje não quero que nada atrapalhe a nós dois, te quero todo para mim!

(Mu) – Já sou todo seu...

Sentei em suas pernas e voltei a beijá-lo, segurei sua ereção, fazendo-o gemer em minha boca – como adorava ouvir esse som! Deslizando a minha mão sobre sua ereção, reforcei:

(Atena) – Mu, quero toda a sua atenção voltada para mim.

Ele sorriu e me respondeu ofegante:

(Mu) – Como se eu conseguisse prestar atenção em outra coisa que não seja você.

Sorri.

(Atena) – Ótimo, continue assim.

Beijei sua boca e fui descendo os beijos pelo seu pescoço, pelo peitoral definido e por sua barriga tanquinho, parei de frente para o seu membro e o olhei. Ele abriu a boca para falar algo, mas coloquei sua ereção na minha boca e o ouvi gemer.

(Mu) – Pelos deuses...

Eu o suguei, lambi, me deliciei... Eu não tirava os olhos dele, sua respiração estava cortante. Estava amando seus sons de gemido, me dava muito tesão ouvir que ele estava sentindo prazer com a minha boca. Acelerei a minha mão para que ele conseguisse gozar e eu pudesse saboreá-lo. Seus gemidos aceleram, percebi que os livros começaram a levitar, assim como o travesseiro. Eu não lhe daria tempo para se concentrar. E eu disse, sem parar de estimulá-lo:

(Atena) – Quero que goze na minha boca, Mu.

Foi só o tempo da minha boca voltar para a sua ereção que senti a pulsação anunciando que ele gozaria, o chupei e recebi o que pedi, Mu gozou na minha boca.

(Mu) – Minha nossa!!!!

Os livros e travesseiro, que estavam na altura da janela, despencaram do ar, batendo com força no chão.

(Atena) – Você é delicioso, Mu de Áries.

Ele ainda respirava acelerado e sorriu aliviado.

(Mu) – Obrigado, foi delicioso.

Voltei para cima de suas pernas.

(Mu) – Foi mais do que eu merecia.

Sorri.

(Atena) – Você merece muito mais, eu que agradeço por me permitir desfrutar do seu sabor.

Mu ficava lindo corado devido ao orgasmo recente. Ele passou a mão no meu rosto e deslizou o seu polegar nos meus lábios, eu ainda estava quente de desejo.

(Mu) – Minha vez de cuidar de você...

Me puxou para um beijo delicioso, seu sabor de cereja estava muito gostoso e recebi de bom grado o beijo que ele me dava. Eu deslizava a minha mão em seu corpo, peitoral e barriga, enquanto me deliciava em sua boca. Ele deslizou a sua mão pelos meus seios, sentindo os mamilos duros, passou pela minha barriga e chegou até a minha entrada úmida, escorregando dois dedos dentro de mim enquanto massageava meu clitóris com o polegar, me fazendo gemer em sua boca.

Senti seu membro ficando duro novamente.

(Atena) – Te quero agora, Mu!

Ele tirou seus dedos de mim, substituiu por sua deliciosa ereção e começou a me penetrar. Gememos juntos quando ele entrou todo em mim.

(Mu) – Minha nossa! Você é incrível!

Comecei a remexer o meus quadris, me entregando às sensações deliciosas dele dentro de mim. Disse, buscando o ar e olhando seus olhos negros:

(Atena) – Quero sua atenção em mim...

Ele sorriu.

(Mu) – Não consigo prestar atenção em nada além de você.

Comecei a acelerar as investidas de cima para baixo, ambos gemíamos.

(Atena) – Você é delicioso, Mu.

Seu rosto se contorcia em puro deleite, assim como o meu.

(Mu) – Você é linda...

Os livros que caíram voltaram a levitar, o travesseiro também.

Sorri. Amava isso. Segurei seu rosto, logo eu chegaria ao clímax.

(Atena) – Quero que me veja enquanto me delicio com o prazer que você me dá, Mu.

Mu falou sem fôlego:

(Mu) – Minha nossa...

Comecei a deslizar num ângulo onde meu clitóris gerava fricção no corpo de Mu. Olhávamos um para o outro. Mu me auxiliou me levantando e ajudando a dar intensidade nas investidas, perfeito!

Nós dois nos contorcíamos em pura volúpia.

(Mu) – Você é linda...

O abajur começou a levitar – só não subia mais por causa do fio elétrico. Os livros já estavam tão altos que eu não conseguia mais vê-los pela minha visão periférica.

Meu corpo sinalizava que estava na hora de me libertar em prazeres.

(Atena) – Eu vou gozar...

E, sem tirar os olhos dele, gozei me contorcendo em prazer e o apertando, fazendo com que ele gozasse junto comigo. Ele ficava mais lindo em pleno orgasmo, como eu já esperava.

Todos os objetos caíram assim que ele terminou de se derramar dentro de mim. O abajur quebrou com a queda, os livros e o travesseiro também foram parar no chão. Ficamos no escuro, apenas com a luz da lua que atravessava a janela.

Eu sorria de pura felicidade.

(Atena) – Está tudo bem, não se preocupe, amanhã arrumamos essa bagunça, sei que a culpa é minha.

Ele sorriu largamente.

(Mu) – Tenho que concordar que a culpa é sua, é difícil me concentrar quando pede toda a minha atenção.

Beijou a minha testa.

(Mu) – E você vale cada segundo da minha concentração.

(Atena) – Você é incrível, Mu.

Depois de um bom tempo abraçados, eu estava relaxada e com sono nos braços de Mu.

Ele beijou a minha testa e saiu da cama, eu disse em protesto com a voz sonolenta:

(Atena) – Quero você aqui, Mu...

Sorriu.

(Mu) – Eu já retorno para os seus braços, mas antes não quero que corra o risco de se cortar com esses cacos.

Mu, estendendo a mão para o chão, fez todos os cacos levitarem e caírem no lixo do banheiro. Levitou os livros e os colocou nos lugares corretos.

Voltou para a cama deitando-se do meu lado e eu me aconcheguei nos seus braços, colocando minha cabeça em seu ombro. Adormeceria sentindo o cheiro maravilhoso de lírios.

(Atena) – Eu te amo, Mu.

Beijou minha testa.

(Mu) – Também te amo, meu anjo.