Fanfic: Quem é você? | Vondy, Ponny, Chaverroni (+18) | Tema: Rebelde, DyC, AyA, MyC

Nem todo mundo pode escolher o futuro que deseja ter. No caso de Dulce María, Christopher Uckermann, Anahí Portilla, Alfonso Herrera, Maite Perroni e Christian Chávez, o destino deles foi traçado antes mesmo do nascimento de cada um. Bom, digamos que ao contrário do que muitos pensam, há inúmeras desvantagens em ser popular. Tanto que eu não conseguiria listá-las agora pra vocês. Mas a principal delas, não contando com as cobranças constantes, é claro, é o fato de você não ter privacidade pra nada. E quando eu digo nada, é nada mesmo. Talvez eu tenha uma pequena participação nisso, afinal de contas, eu fiquei responsável por publicar basicamente tudo que eles fazem (risos). Entretanto, é claro que eu não foco apenas neles, pois seria muita maldade da minha parte, e eu lhes garanto que não sou uma pessoa má. Tá, um pouquinho só, mas não a esse ponto. Eu falo de tudo e todos que os alunos do Elite Way se interessam. Que culpa eu tenho se Dul, Ucker, Any, Poncho, Mai e Chris são as pessoas que mais atraem a atenção? Ninguém mandou eles nascerem ricos, bonitos e extrovertidos, certo?

Tendo em vista o renome de Dulce, ela foi flagrada por uma das minhas fontes mais ativas: Angelique Boyer. A nossa querida ruivinha está nesse exato momento ao lado de Maite Perroni, nossa outra diva, caminhando pela Ciudad de México. Vamos saber o que elas estão conversando?

E ah, obrigada, Angelique. Apareça sempre que quiser.

Enquanto caminhava ao lado da amiga, Dulce mexia incansavelmente no celular. Maite, já irritada com a falta de atenção, roubou o aparelho da mão da mais nova. Consequentemente, mesmo que não quisesse, Dulce foi obrigada a olhar para a morena.

Maite: Atenção é bom e eu gosto, sabia? Principalmente quando alguém me chama pra sair. — com uma ironia perceptível até do outro lado do mundo, Maite avisou à amiga movimentando o celular dela de um lado para o outro, como se ameaçasse jogá-lo no chão a qualquer momento.

Dulce: Eu estou resolvendo coisas do nosso interesse, Mai. Agora me devolve isso. — ela tentou pegar o aparelho, mas falhou miseravelmente. Maite foi mais rápida e se afastou um pouco mais. — Perroni, eu estou esperando uma mensagem do Christian.

Maite: Christian? Achei que o seu preferido fosse o Ucker.

Dulce: Mas ele é. Em nenhum momento eu disse que não era. — ao lembrar-se do homem que mexia com todos os seus sentidos, ela esboçou um sorriso. Sorriso este que por hora foi terno, meigo. O que era quase um milagre se tratando de Dulce María. — Dá pra entregar o celular? — Maite balançou a cabeça negativamente. — Por favor.

Maite: Se você me disser o motivo, talvez, escute bem, talvez eu o entregue a você. Vamos lá, use os seus argumentos, branquela.

Dulce: Mai, eu não posso, é uma surpresa! — a morena estreitou os olhos. Nada iria convencê-la. — Ok, ok, eu conto. Mas você vai ter que me prometer que não vai contar nada nem pra Any, nem pro Poncho e principalmente pro Ucker.

Maite: O que você e aquele sem cérebro do Christian estão aprontando?

Dulce: Prometa.

Maite: Dulce...

Dulce: Que inferno, prometa logo. — ordenou.

Que ruiva autoritária.

Maite: Eu prometo.

Dulce: Olha lá, hein? — a verdade era que Dulce estava se sentindo mal. Ela detestava contar aquilo que havia prometido que não contaria. No entanto, como colocaria seu plano em prática se Maite permanecesse com o seu celular? Ela não tinha outra opção. — Chris e eu estamos organizando uma festa.

Maite: Festa? Que festa? — perguntou interessada.

Ninguém nesse mundo gostava de festa mais do que a própria Maite.

Dulce: Festa beijo na boca. — a ruiva, por fim, mordeu o lábio inferior. Se tudo saísse como ela imaginava, essa festa seria a sua maior e melhor conquista. — Mai, juro pra você, eu quero que ela seja a mais inesquecível de todos os tempos.

Maite: Se formos levar em consideração quem a está organizando, eu não tenho dúvidas de que será. Por Deus, Dulce, nenhum evento supera as festas que você faz ao lado do imbecil. Nunca na história da humanidade alguém ousou reclamar de pelo menos uma.

Dulce: Ai, vê se para de implicar com o Chris. — ela riu da maneira como Mai se referiu ao amigo que, de certa forma, era de ambas. — Sabe, a gente quer que aconteça esse sábado...

Maite: Mas?

Dulce: Mas eu não sei se vai dar tempo.

Maite: Branquela, nós temos dinheiro, você esqueceu? Quando se trata de pessoas como a gente, tudo nessa vida dá tempo.

Parece que a nossa Candy está aprontando mais uma de suas maravilhosas festinhas. E com o título dessa, alguém dúvida de que tudo vai ser único e inesquecível? Além do mais, como eu já confirmei presença para contá-los tudo em primeira mão, isso vai deixar a situação ainda mais interessante.

Ao contrário das nossas garotas que conversavam sobre algo que só iria acontecer daqui a alguns dias, Anahí falava com Alfonso sobre o presente. Ou melhor, sobre suas vontades ainda hoje.

Anahí: O que nós vamos fazer essa noite?

Poncho: Esse “nós” só engloba você e eu? — indagou com um sorriso esperançoso.

Uma pena que...

Anahí: Isso só vai acontecer nos seus sonhos mais profundos, Ponchito. — com delicadeza, ela apertou as bochechas dele. — Eu estou falando do nosso grupinho, obviamente. Sabe o que eu queria? Beber muito. Como vocês se referem a isso mesmo? Tomar um porre, não é?

Poncho: Você? Você tomando um porre? — ele riu. — Ah, fala sério, Any.

Anahí: Você poderia me dizer onde tá a graça no que eu falei? Porque eu não tô achando. E pra sua informação, eu estou falando sério, lindinho. — deu-lhe um sorriso tão forçado que pareceu mais uma careta do que qualquer outra coisa.

Poncho: Lembra da última vez que os meninos e eu decidimos te dar bebida? No segundo copo você já estava caindo pelos cantos.

Ele riu mais alto e a loira jogou um travesseiro nele. Alfonso sabia ser desagradável quando queria.

Anahí: Não foi bem assim, ok? Eu não estava... bem. É, é isso. Eu não estava bem naquele dia.

Poncho: Tá certo. Eu vou fingir que acredito.

Anahí: Você tá duvidando da minha capacidade de não ficar bêbada, Herrera? — questionou com a voz rouca. O corpo de Alfonso entrou em alerta. Ele nunca sabia como reagir quando ela fazia essa maldita voz.

Poncho: É... é... u-um pouco.

Anahí: O que você me dá se eu te provar que não vou ficar bêbada?

Poncho: O que você quiser. — ele falou confiante. Como era Anahí, com certeza ela não pediria nada demais.

Anahí: Conversamos sobre isso depois, meu amor.

E com uma piscadela, ela saiu de perto do rapaz. Ele a olhava caminhando para longe com um sorriso nos lábios. Alfonso amava o jeito desafiador de Anahí. Personalidade forte era uma das qualidades que ele mais admirava em alguém, e como isso ela tinha de sobra, ele a admirava. Na verdade, ele não só a admirava como era louco por ela. Seria maravilhoso se ela acreditasse no seu amor.

Olha só, parece que nosso casal-que-não-é-casal se enfiou em uma nova aposta. Normal, eu já me acostumei com isso. Por que eles não se desafiam a namorarem definitivamente para que eu possa destruir o sentimento que um sente pelo outro de uma vez? Se eles continuarem fingindo que não se amam, eu não vou ser capaz de postar coisas que os prejudiquem. Como casal, é claro. Lembrando que eu não sou uma pessoa má (hahahahaha).

Ah, então agora você quer saber quem eu sou? Esse é um segredo que jamais direi. Beijos, lindos. Até o próximo post.