Fanfic: Wounds of the past:Feridas do passado | Vondy ( +18) | Tema: Dulce & Christopher,. Vondy. RBD.

                                                 Wounds Of The Past: Feridas do passado. 

Dias atuais — 2015 — Carolina do norte.

— A senhorita tem certeza disso? — O senhor com barba grande, pergunta, eu o olho sobre os ombros, um suspiro frio escapa dos meus lábios. Após entregar as chaves em minhas mãos.

— Sim — É tudo o que eu digo enquanto aperto as chaves em minhas mãos, minha voz mal sai por conta do tremendo frio.

Enquanto eu caminho, eu posso ver o senhor me olhar de longe, cada passo meu coração acelera mais, quando finalmente eu paro em direção ao meu destino.

Uma mansão mal assombrada aparece em meu campo de visão, casa me causa calafrios, completamente abandonada, tomo uma respiração profunda, antes de levar minhas mãos até o portão de ferro, que estava todo enferrujado. Simplesmente, tomada por um sentimento familiar, misturado ao medo, eu abri o portão, ouvindo o mesmo ranger alto, adentro o jardim, e fecho o portão, a cada passo que dou, meu coração dá cambalhotas.

Fecho o casaco, na tentativa falha de fazer o frio passar, continuo caminhando, passando meus olhos por cada detalhe, o jardim estava completamente morto, parei em frente a porta, lutando contra a batalha interna em meu coração, um sinal vermelho soou em minha mente, dizendo: " Não entre!" mas eu sábia que precisava entrar.

— Eu preciso entrar....Preciso ser corajosa — Eu disse a mim mesma, tentando camuflar o medo.

Então tomando uma respiração profunda, eu peguei as chaves prateadas em minhas mãos, e coloquei na tranca, girei a chave e destranquei, abri a porta, e a primeira coisa que notei foram o cheiro terrível de mofo e sujeira, a mansão estava deplorável, com objetos completamente empoeirados, cheios de poeiras e mofo, eu estava na sala, ao observar pelo sofá e as poltronas, era como se eu estivesse em um perfeito cenário de terror.

Me assustei quando a porta se fechou, de súbito, fazendo um barulho estrondoso, que fez meu coração acelerar, enquanto eu caminhava, eu ouvia o chão ranger, ecoando por toda mansão, tomando coragem fui até as janelas, e puxei as cortinas completamente empoeiradas, a luz do dia adentrou pelas janelas, dando um alívio a mim.

Um grito alto escapou da minha garganta, quando um gatinho preto saiu da escuridão da casa, miando, meu coração estava acelerando, o medo estava deixando adrenalina a mil em meu sangue , um alívio cresceu em mim, ao constatar que era apenas um gatinho e eu me acalmei.

" É só um gatinho" Disse a mim mesma em pensamentos, suspirando aliviada.

Enquanto eu andava, passei meus olhos pelos quadros cheios de teias nas paredes, uma mansão mal assombrada, como se ninguém jamais tivesse habitado ali, mais eu sábia a verdadeira resposta da minha pergunta silenciosa.

Caminhei novamente, dessa vez parei na frente de uma grande escadaria, tentando decidir se iria me arriscar a subir ou não, por fim decidi subir, assim que pus meus pés no primeiro degrau, a escada rangeu, me fazendo recuar, depois eu voltei a subir ouvindo os rangidos e logo estava no segundo andar da mansão, novamente aquele cheiro terrível é insuportável de mofo e poeira invadiram minhas narinas, respirei fundo e continuei caminhando, até parar na frente de uma porta de madeira, o quarto.

Senti um arrepio se passar por todo meu corpo, quando finalmente tomei coragem, eu coloquei minhas mãos na maçaneta e a girei, abrindo a porta, e entrei, de primeiro meus olhos apenas vasculhavam o lugar, vendo uma cama de casal forrada, cheia de poeira, eu podia sentir aquela sensação de nostalgias me invadir, um deja vú.

Enquanto eu andava eu me bati de leve no armário e um quadro caiu no chão, quebrando completamente o vidro, como eu era desastrada, me abaixei e comecei a catar os vidros, tomando cuidado para não me cortar, joguei os vidros fora no vaso do lixo do banheiro, quando voltei, havia uma fotografia no chão, me abaixei e a peguei, me assustei quando meus olhos focaram na mulher da foto, meu coração acelerou e eu senti um aperto no peito.

— Não pode ser — Falei olhando intensamente a fotografia em minhas mãos.

Era eu.

Não podia ser, mais era, era eu, aquela mulher de cabelos ruivos, vestida de noiva era eu, encarei a foto assustada, eu conseguia ver o vestido de noiva, era branco com uma grande calda, com detalhes de flores bordada nas costas, ficava perfeito na simetria e parecia um tecido extremamente caro e luxuoso, meus olhos pararam no moreno de cabelos loiros na foto, ele vestia um terno perfeito cinza, que era perfeitamente para ele, seus cabelos loiros estavam caídos sobre seus olhos e ele estava sorrindo, um sorriso genuinamente branco, enquanto me abraça, o que aquilo significava? Por que aquela mulher era tão idêntica a mim?

Saio do quarto em um ímpeto de rapidez e desço as escadas, decidida a ir embora daquela mansão, por eu estava confusa, com medo, o que eram aquelas sensações?

Desci os últimos degraus e parei na sala, enquanto eu andava até a porta, coloquei as mãos na maçaneta pronta para abrir e ir embora, quando uma voz me para.

— Você era linda não, é? — Uma voz ecoou da escuridão, a voz rouca e grossa, fez com que um arrepio se passasse por todo meu corpo.

Eu rapidamente peguei a minha arma e apontei para onde vinha a voz, sentindo minhas pernas tremerem, meu coração acelerado, o medo estava evidente em meus olhos.

Um homem surgiu da escuridão e meus olhos quase não acreditaram no que viam, o homem loiro da fotografia, surgiu, quando ele apareceu, eu senti meu coração acelerar com força, quase rasgando minha caixa torácica.

— Olá querida — O tal homem falou, sorrindo igual o gato da Alice no pais das maravilhas, novamente sua voz soou rouca e mais grossa, arrepiando cada pelinho da minha nuca.

Apontei a minha arma para ele, tentando disfarçar meu medo, enquanto eu dava passos para trás, eu encarava, seus olhos castanhos claro que me encaravam de volta, ele parecia um Deus grego esculpido, cada parte, até a simetria perfeita do seu rosto, sua barba por fazer, seus lábios. 

— Dulce — Ele disse e meu nome deslizou por seus lábios, como uma das mais velas canções, meu nome em seus lábios parecia tão sensual. — Não se lembra de mim, querida? — Ele perguntou, se aproximando a passos fracos de mim, cada passo como se fosse um predador cercando sua presa.

A presa era eu, minhas mãos tremiam, eu sentia um turbilhão de sentimentos dentro de mim, queimando como se fosse fogo, ele caminhava lentamente, enquanto eu tentava encontrar minha própria voz, que basicamente havia se perdido.

— N-não — Falei a única frase que conseguir falar, me batendo mentalmente por estar gaguejando.

Ele continuo a caminha até mim, até parar em minha frente, a milímetros de distância de mim, meu coração parecia uma escola de samba, completamente acelerado, minhas pernas estavam bambas, o que diabos estava acontecendo comigo? 

— Eu farei lembrar então, querida Dulce — Ele disse roucamente contra meu rosto. — A propósito, me chamo Christopher — O tal homem falou, se apresentando para mim, me encarando com seus olhos que me deixavam extremamente perturbada, e seu maldito sorriso de lado.

Sem que eu tivesse tempo de fazer nada, o tal Christopher se aproximou mais de mim, deixando nossos rostos bem próximos, em alguns minutos ele conseguiu retirar a arma das minhas mãos e joga-lá no chão, eu senti meu peito subir e descer, a minha respiração muda, seus olhos estavam vidrados em mim, então ele levou suas mãos até meu rosto e o acariciou, me olhando, sem cortar nosso contato visual um minuto, meu coração estava acelerado, seu polegar acariciou minhas bochechas, e eu senti um friozinho em meu ventre, antes que eu tivesse tempo de afastar, Christopher atacou meus lábios com rapidez, na hora que seus lábios quentes e macios encostaram nos meus, eu senti como se uma corrente elétrica se passasse por todo meu corpo, era um gosto bom...Mágico, eu tentei inutilmente me debater em seus braços, porém seus lábios eram imponentes contra os meus e ele me segurava com força, então eu acabei desistir.

Me entreguei ao beijo, sua língua pediu passagem e eu concedi, sentindo a mesma adentrar minha boca, sua língua era intensa e selvagem contra a mim, elas estavam travando uma batalha sensual e perigosa, nosso beijo se tornou mais intenso e urgente, eu só me dei conta quando senti suas mãos apertarem com força minhas coxas, e eu me senti ofegar, seus lábios deixaram os meus, e foram descendo pelo meu pescoço, onde ele chupou e sugou, me fazendo soltar um leve gemido, eu sentia meu coração acelerado, um friozinho em meu ventre, lentamente eu conseguia sentir um incômodo entre minhas pernas.

Nosso beijo foi interrompido quando a voz de Alfonso adentrou a mansão me fazendo acordar.

— Querida — Alfonso perguntou, seu tom era calmo, eu podia ouvir seus passos. — Dulce? O que...porra acontecendo aqui? — Alfonso perguntou, parando em nossa frente, enquanto eu me afastava de Christopher.

Ele me soltou e se virou para Alfonso com um sorriso perverso, ele encarou Alfonso, enquanto eu tentava assimilar o que falar, como me explicar para o meu noivo.

— Alfonso eu... — Comecei a falar, tentando me explicar, porém a voz grossa e rouca de Christopher me interrompeu.

— Olá irmãozinho — Christopher falou, e eu podia sentir o sarcasmo em seu tom.

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Olá pessoas, aqui é a Lola, amiga da tia olaf, ela me mandou postar, e eu postei, espero que gostem.

Ps Tia:

E assim termina nossa introdução, espero que tenham gostado, essa história será cheia de mistério e muito romance.

Cheia de cenas de tirar o fôlego.

Seja todos bem vindos a "WOUNDS OF THE PAST: Feridas do passado"

Se apaixone pela história intensa e apaixonante de Dulce e Christopher, cuidado! Ela vicia ;) 

Se gostarem por favor favoritem e comentem e façam uma escritora muitoo felizz 😚

COMENTEM ❤️

AMO VOCÊS, nos vemos na estreia ;)

Tia_Olaf