Fanfics Brasil - Capítulo 11 - A Adoção O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 11 - A Adoção

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Mansão Kido


 


Ele me estendeu a mão para que eu o acompanhasse, peguei em sua mão e ele me conduziu para os fundos. Ao chegar no local, para a minha total surpresa, me vi sendo empurrada direto para a parede quando ele veio para cima de mim, me deixando em estado de choque. Eu nunca imaginaria isso!


(Atena) – Pelos deuses, Mask, o que é isso?


Tentei afastar o seu corpo do meu, mas foi em vão, porque ele era muito forte.


(Máscara da Morte) – Atena, me perdoe por isso!


Um par de olhos castanho-escuros me olhava perto demais.


(Máscara da Morte) – Cara, a gente conversou sobre isso... Ela é linda, eu sei, mas não se empolga!


(Atena) – Mask, quem é esse?


(Máscara da Morte) – Um amor da infância! Atena, esse é o Pólux! Pólux, essa é a Atena! –disse nos apresentando.


(Atena) – Oi...


(Máscara da Morte) – Ele não é lindo?


De lindos olhos castanhos, com pelagem negra e comprida, formando um lindo colocar de pelos espessos da cabeça ao peito. E ele era grande!


(Atena) – Sim, lindo!


Como se entendesse, Pólux começou a me lamber. Máscara da Morte o pegou no colo, o tirando de cima de mim.


(Máscara da Morte) – Menos, Pólux! Não queremos assustá-la, cara! Ele é um Pastor Belga Groenendael!


(Atena) – Ele é lindo!  – repeti.


Passando a mão no meu rosto, eu olhava para o Pólux, que me olhava de volta e abanava o rabo.


(Atena) – Pólux? A estrela beta de Gêmeos?


Máscara da Morte passava a mão nos pelos negros do pastor belga.


(Máscara da Morte) – Sim, queria homenagear um dos meus melhores amigos, o Nonon, e como ele foi o segundo a nascer, eu coloquei o nome da estrela beta de Gêmeos... Além do mais, a estrela alfa do Sassá se chama Castor e eu não queria que ele sofresse de transtorno de personalidade!


Sorri.


Máscara da Morte olhou para mim enquanto acariciava o Pólux.


(Máscara da Morte) – Eu sempre quis ter um cachorro, mas nunca tive a oportunidade, e depois de estarmos aqui na mansão, esse sonho voltou a fazer parte do meu dia a dia...


Passei a mão nos meus cabelos.


(Atena) – E não podia ser um filhote?


(Máscara da Morte) – Por quê? O Pólux estava em um abrigo, aparentemente ele fazia parte de uma família que o abandonou... E quando o olhei no abrigo, tivemos uma conexão muito forte, é como se ele fosse para ser meu... Né, garotão??? – esfregou a mão, acariciando a cabeça do grande cão.


Pólux começou a lambê-lo e abanar o rabo muito rápido! Máscara da Morte olhou para mim com os olhos brilhando.


(Máscara da Morte) – Você tinha que ter visto a alegria dele quando eu o tirei de lá! Ele me agradeceu com os olhos e, assim como ele fez com você, ele fez comigo: pulou no meu colo e começou a me lamber!


Olhei os dois juntos.


(Atena) – Bom, agora eu sei por que o Dite não te achou, você estava no abrigo de animais!


Máscara da Morte sorriu.


(Máscara da Morte) – Sim! E demorei porque eu fui levá-lo no veterinário e depois no PetShop... Eu queria que ele estivesse lindo para te conhecer!


Sorri enquanto os dois me olhavam. Pólux, então, olhou para o lado e ficou em postura de alerta.


(Kanon) – Uau! Vamos ter um cachorro!!! Vem cá, campeão!!!


Kanon abriu os braços e o Pólux correu na direção dele! E, assim como fez comigo, pulou em cima dele e começou a lambê-lo e a abanar o rabo muito rápido.


(Kanon) – Você é lindão, hein!


Kanon fazia carinho nele e Pólux deitou, ficando de barriga para cima para receber carinho na barriga. Kanon, a essa altura, já estava abaixado, se divertindo com o cachorro.


(Kanon) – Qual é o nome dele?


(Máscara da Morte) – Pólux!


Kanon olhou para o Mask e sorriu.


(Kanon) – Pólux? A minha estrela?


(Máscara da Morte) – Sim, Nonon, quis te homenagear!


(Kanon) – Pô, cara! Que legal! Fico lisonjeado!


Kanon voltou a olhar para o Pólux.


(Kanon) – Ele é lindão, igual a mim! Né, não, garotão?!


Pólux começou a lambê-lo, balançando o rabo. Kanon ficou de pé e começou a correr.


(Kanon) – Vem, Pólux! Vamos ver o quanto você corre!


Pólux saiu em disparada atrás do Kanon.


Olhei para o Máscara da Morte que me olhava e se aproximou de mim.


(Máscara da Morte) – Minha deusa, eu sei que é uma responsabilidade muito grande ter um cachorro, mas prometo cuidar dele! Você deixa o Pólux ficar, por favor?


Sorri e deslizei a mão no seu lindo rosto.


(Atena) – Como se eu conseguisse dizer “não” para você... Amei o Pólux, é claro que ele pode ficar...


Máscara da Morte me abraçou e me rodopiou.


(Máscara da Morte) – Eu não te mereço, minha deusa!!! Obrigado!!! Obrigado!!!


Ele me desceu e me olhava com um sorriso de alegria no rosto.


(Máscara da Morte) – Você sabe que te amo muito, né?


(Atena) – Eu também te amo, mas...


(Máscara da Morte) – Mas...


(Atena) – Ele pode ficar desde que o Dite aceite! Afinal vocês dois tem que decidir sobre isso juntos! Vou chamá-lo aqui.


Máscara da Morte me olhou pensativo.


(Máscara da Morte) – Tudo bem, mas não vai ser fácil ele aceitar que eu tenha um cachorro...


(Atena) – Por que ele não concordaria?


(Máscara da Morte) – Quando comentei por cima sobre o que ele achava de cachorros ele me disse que jardins e cachorros não combinam... e ele ama jardins!


“(Atena) – Dite?”


“(Afrodite) – Sim, Atena.”


“(Atena) – Poderia vir aos fundos da mansão, por favor?”


“(Afrodite) – Sim, estou indo.”


Em poucos minutos Dite apareceu na porta dos fundos. Vinha em nossa direção e olhava para o Mask, que estava com uma expressão de preocupação.


(Afrodite) – Sim, Atena?


(Atena) – Dite, o Máscara da Morte tem uma coisa para te falar.


Máscara da Morte passou as mãos nos cabelos em sinal de nervosismo. Dite olhava cada reação dele.


(Máscara da Morte) – Amor, você sabe que eu o amo muito, não é?


Dite o olhava nos olhos.


(Afrodite) – Sim, eu também te amo muito, querido.


(Máscara da Morte) – Eu queria te mostrar uma coisa... Uma muito importante para mim e... quero muito que vocês se deem bem...


Máscara da Morte colocou os dois indicadores na boca e assobiou bem alto. Pólux, que já estava longe com o Kanon, parou e se virou em direção ao som do Mask.


(Máscara da Morte) – Vem cá, garotão!


Pólux veio correndo, fazendo seus pelos espessos voarem com a velocidade, uma cena linda!


Dite olhou para a direção do Pólux e abriu a boca perplexo, com a cena dele se aproximando. Pólux, quando se aproximava, desviou da direção do Máscara da Morte e veio na direção do Dite.


(Afrodite) – Pelos deuses...


Pólux pulou em cima do Dite e começou a lambê-lo e Mask o pegou, afastando-o de cima do amado.


(Máscara da Morte) – Desculpa, Amor, é que ele gostou muito de você!


Dite passou a mão na camisa, tirando os pelos e a sujeira das patas do Pólux.


(Afrodite) – Nota-se que, assim como você, esse cachorro não tem limites... E eu fui claro quanto à minha opinião sobre cachorros!


Máscara da Morte soltou o Pólux, que ficou deitado aos pés de Afrodite e colocou o focinho sobre as duas patas dianteiras.


(Máscara da Morte) – Mas, Dite, por favor...


Afrodite levantou a mão direita interrompendo o discurso de Mask.


(Afrodite) – Por favor, eu já fui muito claro quanto a esse assunto, e não há nada que você faça ou diga que vai me fazer mudar de ideia!


Máscara da Morte me olhou com os olhos de súplica.


(Máscara da Morte) – Minha deusa, por favor! Me ajuda!


Com o coração partido, olhei para ele.


(Atena) – Lamento, Mask, a minha opinião eu já disse. Por mim o Pólux ficaria, mas não vou interferir na opinião do Dite...


Máscara da Morte passou as mãos nos cabelos e olhou para o Dite.


(Máscara da Morte) – Amor, me escuta, o Pólux é como um filho para mim! Vai mesmo arrancar um filho de perto do seu pai?


Dite olhou para ele.


(Afrodite) – Não seja dramático! Você acabou de conhecê-lo!


(Máscara da Morte) – Não, Amor, isso não é verdade, nos nossos corações já nos conhecemos há muito tempo! Amor, por favor, reconsidere!


(Afrodite) – Desculpe, querido, mas a minha decisão já foi tomada!


Dite cruzou os braços em sinal de fim de conversa.


 


Área Externa da Mansão


 


Kanon fez sinal com as mãos chamando o Saga que estava jogando sinuca. Saga se aproximou dele.


(Saga) – O que foi?


Kanon puxou o irmão, o conduzindo.


(Kanon) – Anda logo, deixa de ser chato! Quero te mostrar uma coisa!


 


Fundos da Mansão


 


Kanon vinha acompanhado do irmão e se aproximava de nós.


(Kanon) – Vem, Saga, deixa eu te apresentar um novo amigo: o Pólux! Né, rapaz?!


Kanon passou a mão nos pelos do Pólux e ele abanava o rabo feliz com o carinho.


(Saga) – Ele é lindo!


Saga veio em direção ao cão e levantou a mão para tentar acariciá-lo. Na mesma hora, Pólux começou a rosnar e a arrepiar os pelos, fazendo Saga recuar.


(Saga) – Calma, rapaz!


Afrodite levantou uma sobrancelha e, colocando uma mão no ombro do Mask, disse:


(Afrodite) – Tudo bem, querido, o cachorro fica!



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Autor(a): Kelly Tavares

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