Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya
Mansão Kido
Ele me estendeu a mão para que eu o acompanhasse, peguei em sua mão e ele me conduziu para os fundos. Ao chegar no local, para a minha total surpresa, me vi sendo empurrada direto para a parede quando ele veio para cima de mim, me deixando em estado de choque. Eu nunca imaginaria isso!
(Atena) – Pelos deuses, Mask, o que é isso?
Tentei afastar o seu corpo do meu, mas foi em vão, porque ele era muito forte.
(Máscara da Morte) – Atena, me perdoe por isso!
Um par de olhos castanho-escuros me olhava perto demais.
(Máscara da Morte) – Cara, a gente conversou sobre isso... Ela é linda, eu sei, mas não se empolga!
(Atena) – Mask, quem é esse?
(Máscara da Morte) – Um amor da infância! Atena, esse é o Pólux! Pólux, essa é a Atena! –disse nos apresentando.
(Atena) – Oi...
(Máscara da Morte) – Ele não é lindo?
De lindos olhos castanhos, com pelagem negra e comprida, formando um lindo colocar de pelos espessos da cabeça ao peito. E ele era grande!
(Atena) – Sim, lindo!
Como se entendesse, Pólux começou a me lamber. Máscara da Morte o pegou no colo, o tirando de cima de mim.
(Máscara da Morte) – Menos, Pólux! Não queremos assustá-la, cara! Ele é um Pastor Belga Groenendael!
(Atena) – Ele é lindo! – repeti.
Passando a mão no meu rosto, eu olhava para o Pólux, que me olhava de volta e abanava o rabo.
(Atena) – Pólux? A estrela beta de Gêmeos?
Máscara da Morte passava a mão nos pelos negros do pastor belga.
(Máscara da Morte) – Sim, queria homenagear um dos meus melhores amigos, o Nonon, e como ele foi o segundo a nascer, eu coloquei o nome da estrela beta de Gêmeos... Além do mais, a estrela alfa do Sassá se chama Castor e eu não queria que ele sofresse de transtorno de personalidade!
Sorri.
Máscara da Morte olhou para mim enquanto acariciava o Pólux.
(Máscara da Morte) – Eu sempre quis ter um cachorro, mas nunca tive a oportunidade, e depois de estarmos aqui na mansão, esse sonho voltou a fazer parte do meu dia a dia...
Passei a mão nos meus cabelos.
(Atena) – E não podia ser um filhote?
(Máscara da Morte) – Por quê? O Pólux estava em um abrigo, aparentemente ele fazia parte de uma família que o abandonou... E quando o olhei no abrigo, tivemos uma conexão muito forte, é como se ele fosse para ser meu... Né, garotão??? – esfregou a mão, acariciando a cabeça do grande cão.
Pólux começou a lambê-lo e abanar o rabo muito rápido! Máscara da Morte olhou para mim com os olhos brilhando.
(Máscara da Morte) – Você tinha que ter visto a alegria dele quando eu o tirei de lá! Ele me agradeceu com os olhos e, assim como ele fez com você, ele fez comigo: pulou no meu colo e começou a me lamber!
Olhei os dois juntos.
(Atena) – Bom, agora eu sei por que o Dite não te achou, você estava no abrigo de animais!
Máscara da Morte sorriu.
(Máscara da Morte) – Sim! E demorei porque eu fui levá-lo no veterinário e depois no PetShop... Eu queria que ele estivesse lindo para te conhecer!
Sorri enquanto os dois me olhavam. Pólux, então, olhou para o lado e ficou em postura de alerta.
(Kanon) – Uau! Vamos ter um cachorro!!! Vem cá, campeão!!!
Kanon abriu os braços e o Pólux correu na direção dele! E, assim como fez comigo, pulou em cima dele e começou a lambê-lo e a abanar o rabo muito rápido.
(Kanon) – Você é lindão, hein!
Kanon fazia carinho nele e Pólux deitou, ficando de barriga para cima para receber carinho na barriga. Kanon, a essa altura, já estava abaixado, se divertindo com o cachorro.
(Kanon) – Qual é o nome dele?
(Máscara da Morte) – Pólux!
Kanon olhou para o Mask e sorriu.
(Kanon) – Pólux? A minha estrela?
(Máscara da Morte) – Sim, Nonon, quis te homenagear!
(Kanon) – Pô, cara! Que legal! Fico lisonjeado!
Kanon voltou a olhar para o Pólux.
(Kanon) – Ele é lindão, igual a mim! Né, não, garotão?!
Pólux começou a lambê-lo, balançando o rabo. Kanon ficou de pé e começou a correr.
(Kanon) – Vem, Pólux! Vamos ver o quanto você corre!
Pólux saiu em disparada atrás do Kanon.
Olhei para o Máscara da Morte que me olhava e se aproximou de mim.
(Máscara da Morte) – Minha deusa, eu sei que é uma responsabilidade muito grande ter um cachorro, mas prometo cuidar dele! Você deixa o Pólux ficar, por favor?
Sorri e deslizei a mão no seu lindo rosto.
(Atena) – Como se eu conseguisse dizer “não” para você... Amei o Pólux, é claro que ele pode ficar...
Máscara da Morte me abraçou e me rodopiou.
(Máscara da Morte) – Eu não te mereço, minha deusa!!! Obrigado!!! Obrigado!!!
Ele me desceu e me olhava com um sorriso de alegria no rosto.
(Máscara da Morte) – Você sabe que te amo muito, né?
(Atena) – Eu também te amo, mas...
(Máscara da Morte) – Mas...
(Atena) – Ele pode ficar desde que o Dite aceite! Afinal vocês dois tem que decidir sobre isso juntos! Vou chamá-lo aqui.
Máscara da Morte me olhou pensativo.
(Máscara da Morte) – Tudo bem, mas não vai ser fácil ele aceitar que eu tenha um cachorro...
(Atena) – Por que ele não concordaria?
(Máscara da Morte) – Quando comentei por cima sobre o que ele achava de cachorros ele me disse que jardins e cachorros não combinam... e ele ama jardins!
“(Atena) – Dite?”
“(Afrodite) – Sim, Atena.”
“(Atena) – Poderia vir aos fundos da mansão, por favor?”
“(Afrodite) – Sim, estou indo.”
Em poucos minutos Dite apareceu na porta dos fundos. Vinha em nossa direção e olhava para o Mask, que estava com uma expressão de preocupação.
(Afrodite) – Sim, Atena?
(Atena) – Dite, o Máscara da Morte tem uma coisa para te falar.
Máscara da Morte passou as mãos nos cabelos em sinal de nervosismo. Dite olhava cada reação dele.
(Máscara da Morte) – Amor, você sabe que eu o amo muito, não é?
Dite o olhava nos olhos.
(Afrodite) – Sim, eu também te amo muito, querido.
(Máscara da Morte) – Eu queria te mostrar uma coisa... Uma muito importante para mim e... quero muito que vocês se deem bem...
Máscara da Morte colocou os dois indicadores na boca e assobiou bem alto. Pólux, que já estava longe com o Kanon, parou e se virou em direção ao som do Mask.
(Máscara da Morte) – Vem cá, garotão!
Pólux veio correndo, fazendo seus pelos espessos voarem com a velocidade, uma cena linda!
Dite olhou para a direção do Pólux e abriu a boca perplexo, com a cena dele se aproximando. Pólux, quando se aproximava, desviou da direção do Máscara da Morte e veio na direção do Dite.
(Afrodite) – Pelos deuses...
Pólux pulou em cima do Dite e começou a lambê-lo e Mask o pegou, afastando-o de cima do amado.
(Máscara da Morte) – Desculpa, Amor, é que ele gostou muito de você!
Dite passou a mão na camisa, tirando os pelos e a sujeira das patas do Pólux.
(Afrodite) – Nota-se que, assim como você, esse cachorro não tem limites... E eu fui claro quanto à minha opinião sobre cachorros!
Máscara da Morte soltou o Pólux, que ficou deitado aos pés de Afrodite e colocou o focinho sobre as duas patas dianteiras.
(Máscara da Morte) – Mas, Dite, por favor...
Afrodite levantou a mão direita interrompendo o discurso de Mask.
(Afrodite) – Por favor, eu já fui muito claro quanto a esse assunto, e não há nada que você faça ou diga que vai me fazer mudar de ideia!
Máscara da Morte me olhou com os olhos de súplica.
(Máscara da Morte) – Minha deusa, por favor! Me ajuda!
Com o coração partido, olhei para ele.
(Atena) – Lamento, Mask, a minha opinião eu já disse. Por mim o Pólux ficaria, mas não vou interferir na opinião do Dite...
Máscara da Morte passou as mãos nos cabelos e olhou para o Dite.
(Máscara da Morte) – Amor, me escuta, o Pólux é como um filho para mim! Vai mesmo arrancar um filho de perto do seu pai?
Dite olhou para ele.
(Afrodite) – Não seja dramático! Você acabou de conhecê-lo!
(Máscara da Morte) – Não, Amor, isso não é verdade, nos nossos corações já nos conhecemos há muito tempo! Amor, por favor, reconsidere!
(Afrodite) – Desculpe, querido, mas a minha decisão já foi tomada!
Dite cruzou os braços em sinal de fim de conversa.
Área Externa da Mansão
Kanon fez sinal com as mãos chamando o Saga que estava jogando sinuca. Saga se aproximou dele.
(Saga) – O que foi?
Kanon puxou o irmão, o conduzindo.
(Kanon) – Anda logo, deixa de ser chato! Quero te mostrar uma coisa!
Fundos da Mansão
Kanon vinha acompanhado do irmão e se aproximava de nós.
(Kanon) – Vem, Saga, deixa eu te apresentar um novo amigo: o Pólux! Né, rapaz?!
Kanon passou a mão nos pelos do Pólux e ele abanava o rabo feliz com o carinho.
(Saga) – Ele é lindo!
Saga veio em direção ao cão e levantou a mão para tentar acariciá-lo. Na mesma hora, Pólux começou a rosnar e a arrepiar os pelos, fazendo Saga recuar.
(Saga) – Calma, rapaz!
Afrodite levantou uma sobrancelha e, colocando uma mão no ombro do Mask, disse:
(Afrodite) – Tudo bem, querido, o cachorro fica!
Autor(a): Kelly Tavares
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Área Externa da Mansão Como de costume, na hora do almoço fomos almoçar no jardim. Almoçamos e depois serviram a sobremesa. Desta vez o assunto na mesa não poderia ser outro, Pólux! Todos tiveram a oportunidade de conhecê-lo e o amaram! Mask tocou no meu braço, fazendo um carinho. (Másc ...
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