Fanfics Brasil - Capítulo 17 - A Sinfonia O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada

Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya


Capítulo: Capítulo 17 - A Sinfonia

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Mansão Kido


 


Depois das apresentações entramos na mansão.


(Atena) – Julian, daqui a alguns minutos será servido o café da manhã, posso te mostrar os seus aposentos enquanto isso?


(Julian) – Sim, por favor!


Subimos as escadas e mostrei o seu quarto na ponta oposta ao meu quarto. Nossas portas ficavam de frente uma para outra, mas bem distantes. Ele ficaria na outra suíte idêntica à minha. Julian entrou no quarto e observou a decoração.


(Atena) – Espero que seja do seu agrado.


Depois de olhar o quarto com cuidado, se virou e sorriu.


(Julian) – É adorável! Extremamente elegante e aconchegante!


(Atena) – Que bom que gostou!


Ficando no corredor de frente para os quartos, expliquei por alto onde cada cavaleiro estava distribuído nos quartos do andar.


Descemos as escadas e fomos nos sentar para tomarmos café da manhã. Me sentei no lugar de sempre, na ponta da mesa, do meu lado direito estava o Dite, seguido por Mu, Milo, Shaka, Saga e Kanon. Do meu lado esquerdo estavam o Julian, Sorento, Aldebaran, Shura, Camus, Aiolos, Aiolia. E de frente para mim, na ponta oposta da mesa, estava o Mask.


Tomamos café tranquilamente, conversamos sobre as atividades das empresas que o Julian dirigia e como ele dedicava o seu tempo para manter os projetos sociais dele.


Depois de terminarmos, ainda permanecemos na mesa, conversando. Julian olhou para todos os meus cavaleiros sentados.


(Julian) – Percebo que, no quesito segurança, você não tem com o que se preocupar, Saori!


Olhei para cada um e sorri.


(Atena) – Não, realmente não tenho com o que me preocupar! São excelentes cavaleiros, fortes e habilidosos, com os seus poderes únicos!


(Julian) – Interessante... Então cada um possui um poder diferente?


(Atena) – Sim... Como vou explicar os poderes únicos de vocês de uma forma simples???


Mask levantou a mão na ponta da mesa.


(Máscara da Morte) – Minha deusa, se quiser eu posso explicar de uma forma extremamente simples os poderes de cada um de nós.


(Milo) – Essa eu quero ver!


Sorri.


(Atena) – Não quero chocar o Sr.Solo, Mask!


(Máscara da Morte) – Confia em mim?


Sorri.


(Atena) – É claro que sim!


(Atena) – Então, por favor, explique ao Sr.. Solo o poder que cada um de vocês possui!


Mask se arrumou na cadeira, tossiu e começou a descrever os poderes dos colegas, apontando para cada um enquanto falava.


(Máscara da Morte) – Muito bem, começando da sua esquerda: o Touro pode dar uma baita de uma chifrada; o Bebezinho pode cortar facilmente qualquer coisa ao meio; o Picolé pode transformar qualquer um em uma grande pedra de gelo; o Hood dispara flechas; o Leãozinho pode eletrocutar; Nonon e o Sassá são gêmeos e podem fazer a mesma coisa, que seria explodir ou enviar alguém para o espaço; o Loirinho é ilusionista, então pode fazer você acreditar em qualquer coisa que ele queira; o Juan pode deixar alguém igual a uma peneira; o Carneirinho constrói muros e pode te levar a qualquer lugar em segundos; e, por último, mas não menos importante, o meu lindo marido, Dite, pode destroçar um coração ou, no meu caso, fazê-lo disparar de tanto amor!


Dite sorriu para o Mask.


(Julian) – É impressionante... E o senhor, o que faz?


(Máscara da Morte) – Ah, eu posso levar as pessoas para passear, tipo no Mundo dos Mortos, literalmente!


Julian estava de boca aberta!


(Julian) – Bom, como eu disse, é realmente impressionante!


Sorri.


(Atena) – É, é sim... Obrigada, Mask, pelas explicações!


(Máscara da Morte) – Estou à sua disposição, minha deusa!


Olhei para o Julian, que reparava novamente no meu vestido. Ele percebeu que eu notei e fez mais um elogio.


(Julian) – Já disse que está fabulosa neste vestido, Saori?


Sorri sem jeito.


(Atena) – Obrigada, mas devo isso ao Dite, ele desenha essas lindas roupas!


Julian olhou para o Dite e sorriu.


(Julian) – Neste caso, lhe devo os parabéns, Sr. Afrodite. É de extremo bom gosto o tom e corte do vestido que o senhor desenhou para ela.


Dite passou a mão nos cabelos azul-celeste, olhou para mim e sorriu.


(Afrodite) – Obrigado, mas não posso ficar com o mérito todo para mim, a modelo ajuda bastante no desenho das roupas.


Julian sorriu e olhou para mim.


(Julian) – Eu não posso discordar disso...


Fiquei sem jeito.


(Atena) – Obrigada, Dite, mas suas roupas fazem milagres e você é extremamente talentoso!


(Afrodite) – Obrigado!


 


Máscara da Morte


 


(Máscara da Morte) – Nonon, é impressão minha ou o Sr. Chão está conversando demais com o Dite? O que é que eles falam tanto?


Kanon sorriu.


(Kanon) – Está com ciúmes?


(Máscara da Morte) – Qual a surpresa? Acha que são só flores você ser casado com o homem mais lindo do planeta?


Kanon sorriu de novo.


(Kanon) – Bom, pelo que eu entendi estão falando de roupas! E de como o Dite é talentoso!


(Máscara da Morte) – Bom, nisso não dá para discordar... Dite é realmente talentoso!


 


Atena


 


Eu já imaginava o tanto de elogio da parte do Dite que eu ouviria mais tarde referente ao Julian.


(Julian) – O senhor desenha as suas roupas também? São impecáveis!


(Afrodite) – Sim, a roupa desenhada exclusivamente tem outro efeito no corpo.


(Julian) – Concordo plenamente, Sr. Afrodite! A Saori tem razão, o senhor tem um talento incrível, nota-se a acuidade nos detalhes e nas escolhas dos materiais, é de extrema elegância!


Dite se mostrou estar orgulhoso de receber tantos elogios ao seu talento.


(Afrodite) – Agradeço os elogios, Sr. Solo! É notória a sua sagacidade ao bom gosto!


(Julian) – Obrigado, Sr. Afrodite!


(Afrodite) – Por favor, pode me chamar de Dite!


Julian sorriu.


(Julian) – Neste caso, Dite, pode me chamar de Julian!


 


Máscara da Morte


 


(Máscara da Morte) – E o que estão falando agora, Nonon?


(Kanon) – Bom, acabaram de ficar mais íntimos!


(Máscara da Morte) – Pelos deuses, o que quer dizer com isso?


Kanon sorriu.


(Kanon) – O Dite pediu para o Sr. Solo chamá-lo só de Dite.


(Máscara da Morte) – Era tudo o que eu temia!


Kanon colocou a mão sobre o braço do Máscara da Morte.


(Kanon) – Acredita mesmo que o Dite te trocaria pelo Julian, se pudesse?


(Máscara da Morte) – Como o Dite mesmo me disse uma vez, o Sr. Chão é elegante, educado, fino e sei lá mais o que... ou seja, ele é igual ao Dite!


(Kanon) – Ei, para com isso, cara! Você dá de dez a zero nele!


(Máscara da Morte) – Valeu, Nonon!


 


Atena


 


(Atena) – Julian, posso terminar de te mostrar os aposentos?


Ele sorriu.


(Julian) – Sim, eu adoraria!


Julian se levantou e me ofereceu a mão direita para me ajudar a me levantar.


(Atena) – Obrigada!


Olhei para o Dite.


(Atena) – Me acompanha?


(Afrodite) – É claro.


Dite se levantou e percebi que a dona Carmem se aproximou dele.


(Carmem) – Sr. Afrodite, o pedido que o senhor fez para o almoço está com alguns itens faltando. Quer modificar o cardápio?


(Afrodite) – Não sou preocupe, vou cuidar disso pessoalmente.


Dite me olhou.


(Afrodite) – Poderia me dar licença por uns instantes?


(Atena) – É claro, Dite! Vamos indo na frente!


(Afrodite) – Tudo bem, encontro vocês depois!


Observei que o Saga se levantou da mesa, se aproximou de nós e me olhou.


(Saga) – Não se preocupe, Dite, eu acompanho a Atena! Então, vamos?


Puxei um sorriso.


(Atena) – Sim, vamos! Depois nos encontre, Dite.


(Afrodite) – Certamente!


Mostrei cada cômodo e as opções dos escritórios que poderíamos usar para trabalhar, a biblioteca, as salas de jogos e de cinema.


Ao passarmos pela sala de estar, o Julian viu o meu piano de cauda branco no canto, perto das portas de vidro que davam para o jardim. Se afastando de Saga e de mim, foi em direção ao instrumento e deslizou a mão por cima.


(Julian) – Ele é magnifico!


Olhou para mim.


(Julian) – Você toca?


(Atena) – Sim, mas faz um bom tempo que não pratico...


Julian sorriu e, se aproximando de mim novamente, me ofereceu a sua mão.


(Julian) – Por favor, adoraria vê-la tocando, Saori!


Aceitei a sua mão e fomos em direção ao meu piano.


(Atena) – Tudo bem, já que faz questão...


Me sentei no banco largo, de cor branca, que dava para duas pessoas tranquilamente. Julian ficou de pé ao lado do piano.


Respirei fundo e deixei meus dedos seguirem o caminho tão conhecido das teclas do instrumento. As melodias começaram a sair, eu amava esse som, era relaxante e apaixonante.


(Julian) – Beethoven, Sonata ao Luar!


Sorri.


(Atena) – Sim.


Julian ficou me olhando e sorriu.


(Julian) – Você é muito talentosa!


(Atena) – Obrigada.


Julian deu a volta e se sentou ao meu lado esquerdo. Senti seu perfume de flor de narciso e lírios. Ele folheou o livro de partituras e escolheu outra música de Beethoven, Nona Sinfonia.


Sorri.


(Atena) – Adoro essa...


Julian sorriu.


(Julian) – Eu também. Posso tocar os acordes?


Sorri e tirei a minha mão esquerda das teclas.


(Atena) – É claro...


Julian sorriu.


(Julian) – Três, dois, um...


Começamos a tocar em sintonia e o som era maravilhoso.


Ainda tocando a Nona Sinfonia, observei que Dite se aproximava. Parou ao lado de Saga, cruzou os braços e sorriu para mim.


 


Afrodite


 


(Afrodite) – Pelos deuses, como pode existir um homem tão requintado e de extrema fineza?! Nunca vi alguém em tamanha sintonia, como esses dois juntos!


Me virei para o Saga, que me ouviu e se manteve calado e sério. Levantei uma sobrancelha.


(Afrodite) – Não concorda?


Saga, sem olhar para mim, virou-se e se retirou.


Sorri. Ele nunca conseguia ouvir a verdade.


 


Kanon


 


Kanon entrou na frente do Sorento, antes dele passar pela porta da mansão.


(Kanon) – Aonde pensa que vai com essa flauta, Sorento? Sabe muito bem que eu não posso permitir que entre na mansão com ela! O que pretende fazer?


(Sorento) – Neste caso, explique ao meu senhor o motivo para que eu não entre com esse instrumento inofensivo e explique também o porquê de eu não poder tocar a música que ele me pediu para que a sua deusa ouvisse.


Kanon ficou pensativo.


(Sorento) – E então? Posso entrar?


Kanon, passou a mão no cabelo e disse baixinho:


(Kanon) – Não tente nenhuma gracinha, Sorento!


(Sorento) – Se realmente eu quisesse atacá-lo, eu já o teria feito, Kanon! E você não teria como me impedir, sabe disso!


(Kanon) – Isso é uma ameaça?


(Sorento) – Não, é apenas um lembrete!


(Kanon) – Eu não confio em você!


(Sorento) – Que coincidência, eu também não confio em você! Com licença!


 


Atena


 


Sorento tinha um talento extraordinário! As músicas executadas, tocavam juntamente ao coração.


(Atena) – Meus parabéns, Sorento, você realmente possui um dom!


(Sorento) – Obrigada, senhorita Kido!


(Julian) – Sim, você tem o um belíssimo dom, Sorento!


(Sorento) – Obrigado, senhor!


Julian olhou para mim.


(Julian) – Saori, poderia pegar os objetos que arrematei no leilão, por favor? Sorento os levará para a minha residência.


Me levantei do sofá.


(Atena) – Sim, os buscarei e já retorno!


 


Kanon


 


Estava no jardim dos fundos, sentado na grama ao lado do Pólux, quando ouvi um rosnado.


(Kanon) – O que foi, garotão?


Me virei e vi que meu irmão estava parado mais ao longe.


Sorri e falei com o cão:


(Kanon) – Me divirto com a sua implicância com o meu irmão... Ele tem essa cara de bravo, mas é gente boa, você vai ver...


Me levantei para ir em direção ao Saga.


(Kanon) – Fica aqui, Pólux!


Comecei a andar e o teimoso do Pólux me seguia.


Me aproximei do meu irmão e coloquei a mão no seu ombro, e o Pólux começou a rosnar.


Saga olhou para mim e depois para o Pólux.


(Saga) – Tinha que vir com esse cachorro?


Sorri.


(Kanon) – Desculpa, ele é teimoso igual ao dono!


Olhei e vi que o Saga estava sério demais.


(Kanon) – Aconteceu alguma coisa?


Ele estava de braços cruzados e, sem me olhar, me respondeu:


(Saga) – Viu o que acabou de acontecer lá dentro?


(Kanon) – Não, não vi, eu estava aqui fora. O que houve?


(Saga) – Os dois estavam se esfregando no piano!


Fiquei surpreso.


(Kanon) – Quem estava se esfregando no piano???


(Saga) – A Atena e o imbecil do Julian!!!!


(Kanon) – Porra!!!! Estavam se pegando no piano???


Saga passou as duas mãos nos cabelos.


(Saga) – Droga, Kanon! Eles estavam tocando piano juntos!!!


(Kanon) – Mas foi você quem disse que eles estavam se pegando no piano!!!


(Saga) – É a mesma coisa!!!


(Kanon) – Ah, não é, não!!!!


(Saga) – Ela disse que ele veio EXCLUSIVAMENTE para tratar de trabalho e agora estão íntimos, a ponto de tocarem piano juntos!!!


(Kanon) – Saga, não leve para esse lado! A Atena trata a todos com cordialidade!


Saga se virou, ficando de frente para mim e, na mesma hora, o Pólux rosnou para ele.


(Saga) – É inútil falar com você, Kanon! Você não entende e muito menos esse cachorro!


Saga se retirou.


 



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Autor(a): Kelly Tavares

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