Fanfic: O Cálice do Desejo e a Divindade do Amor - 3ª Temp [+18] [Hot] (Saint Seiya) - Finalizada | Tema: Saint Seiya

Mansão Kido, Suíte do Saga

Levei as minhas mãos à cabeça! Saga, quando queria, conseguia ser mais teimoso do que um taurino! Eu estava uma pilha de nervos, tinha que resolver esse problema com ele e não sabia como! E ele não me facilitou quando resolveu me ignorar por completo!

Respirei fundo, na tentativa de aliviar um pouco da tensão.

“(Atena) – Mu?”

“(Mu) – Sim, meu anjo!”

“(Atena) – Eu preciso muito de você!”

Passei a mão na nuca para aliviar a tensão.

“(Atena) – Desculpa incomodar, mas eu preciso muito saber onde o Saga está e ele não me responde! O chamei por diversas vezes e ele está me ignorando!”

“(Mu) – Quer que eu a teletransporte para lá?”

“(Atena) – Não precisa se incomodar, Mu, só me diga onde ele está e eu vou ao encontro dele.”

“(Mu) – Anjo, não será incômodo nenhum, posso levá-la sem problema.”

Como eu estava só de robe, era bom não ficar desfilando pela mansão.

“(Atena) – Neste caso, eu aceito. Obrigada!”

Em segundos, Mu apareceu na minha frente no quarto do Saga. Ele vestia calça de seda e robe preto e me olhava com seus olhos verde-escuros e semblante preocupado.

(Mu) – Tudo bem, Anjo?

O abracei e ele retribuiu o abraço. Inalei o seu cheiro maravilhoso, que tinha o poder de me acalmar! Enquanto eu relaxava nos seus braços quentes e aconchegantes, Mu deslizava a sua mão pelo meu cabelo. Respirei fundo.

(Atena) – Agora estou bem! Obrigada por me acalmar, Mu! Você é incrível!

Ele beijou a minha testa.

(Mu) – De nada! Pronta?

(Atena) – Sim.

Em um segundo eu estava no quarto do Saga e, no outro, eu estava na suíte maior da Casa Oeste. A porta do banheiro estava fechada e passava luz pelas brechas. Dava para ouvir o barulho do chuveiro.

Me virei para o Mu e, segurando o seu rosto, dei um beijo em seus lábios macios.

(Atena) – Muito obrigada, Mu!

Ele sorriu para mim, mostrando as covinhas que iluminavam seu rosto quando sorria.

(Mu) – De nada, Anjo!

Ele beijou a minha testa.

(Mu) – Estou à disposição!

E desapareceu logo depois, levando seu cheiro maravilhoso com ele.

Casa Oeste, Suíte Master

Fiquei de frente para a porta do banheiro e respirei fundo, tinha que manter a calma que consegui com o Mu, não sabia o nível de raiva que me esperava quando o Saga me visse.

O barulho do chuveiro cessou e meu coração começou a bombear mais rápido, eu estava ansiosa e isso não estava me ajudando em nada. Segurei as minhas mãos na frente do corpo, apertando os dedos inquieta.

A porta se abriu e ele saiu distraído do banheiro, enxugando o rosto na toalha. Parou imediatamente quando notou a minha presença no quarto, me olhou de cima a baixo e voltou a mirar nos meus olhos.

Eu fiz exatamente a mesma coisa, olhei seu corpo úmido de cima a baixo, vendo cada músculo esculpido à mostra.

Minha nossa! Ele era magnífico!

Tive que piscar várias vezes para voltar a me concentrar, eu estava ali para CONVERSAR! E o meu corpo estava pouco se importando, o queria mais que tudo! Saga tinha esse poder de acabar com minha força de vontade e me tirar o autocontrole.

Passei a mão na nuca, a temperatura parecia subir!

Ele amarrou a toalha nos quadris. Mau sinal! Ele sempre fazia questão de ficar nu para mim, sabia que eu o devorava com os olhos e adorava isso.

Aproveitei o breve momento para começar a falar.

(Atena) – Precisamos conversar...

Ele me olhava sério. Estava chateadíssimo!

(Saga) – Pensei que o fato de não te responder e de não estar no meu quarto, fosse uma mensagem muito clara de que EU não quero conversar com você!

Mantendo a voz calma, eu disse.

(Atena) – Tudo bem, não precisa falar comigo se não quiser, mas pelo menos me escute!

Saga se aproximou de mim, ficando a dois palmos de distância. Eu sentia o seu delicioso cheiro de maçã-verde e sândalo. Ele me olhava com os olhos em chamas de raiva.

(Saga) – Eu estou puto com você!!! Não consegue perceber???

O tom da sua voz era alto. Eu precisaria manter a calma se quisesse resolver o problema.

(Atena) – Sim, você é muito claro quanto ao que está sentindo.

(Saga) – Então por que ainda está aqui, Atena???

(Atena) – Eu quero me desculpar com você, Saga. – falei de forma triste e sincera – Me deixe ao menos fazer isso e eu prometo que vou embora!

(Saga) – Como é que me achou??? Ninguém sabia que eu estava aqui!

(Atena) – Como você não me respondia, eu pedi que o Mu me teletransportasse para perto de você.

Saga sorriu sarcástico.

(Saga) – É claro que sim! Tem os outros para atendê-la!

Saga me olhou nos olhos e se afastou de mim, indo para direção da janela do quarto. Ficou olhando para árvores que rodeavam a casa.

Respirei fundo e comecei:

(Atena) – Você tem toda razão de estar chateado comigo! O que aconteceu na biblioteca foi culpa minha!

Ele olhou para mim na hora, seus olhos estavam cheios de raiva!

(Saga) – O que aconteceu na biblioteca foi que você poderia ter mandado aquele imbecil embora e não mandou!

(Atena) – Sei que parece que a culpa é dele, mas eu sabia que a qualquer momento o Julian poderia me chamar, eu ainda estava trabalhando!

(Saga) – E ainda defende esse idiota???

Com a voz calma, prossegui.

(Atena) – Eu não estou defendendo ninguém, Saga. Estou apenas esclarecendo os fatos! Eu te chamei para conversar e acabei me envolvendo contigo, mesmo sabendo que eu não teria tempo para terminar o que comecei! Mas eu não fiz de propósito, só que é muito fácil me perder em você, Saga!

Ele me olhou rapidamente e tornou a virar o rosto para a paisagem da janela.

(Atena) – Sei que acredita que eu o rejeitei, mas eu jamais faria isso! Apenas me envolvi contigo no momento errado! É que eu não tenho controle do meu corpo quando estou perto de você! Então, me perdoe se o magoei tanto assim! Se tiver algum desabafo para fazer, faça! Se quiser gritar comigo, grite! Mas vamos consertar essa situação de uma vez por todas, por favor!

Ele passou as mãos nos cabelos e respirou fundo e, ainda sem olhar para mim, disse:

(Saga) – Acabou? Era isso o que tinha para dizer?

(Atena) – Saga por favor...

Ele se virou na minha direção, cruzou os braços, se apoiou na janela e falou sério:

(Saga) – Você me pediu para te ouvir, já acabou?

Respirei fundo.

(Atena) – Sim, acabei...

Saga olhou para a porta e apontou a cabeça, indicando a saída.

(Saga) – Então...

Passei as mãos nos cabelos.

(Atena) – Saga, por favor, eu pedi desculpas!

Sem expressar emoção nenhuma, disse:

(Saga) – Tudo bem, desculpas aceitas!

Nossa, que sincero!

(Atena) – Então, quer dizer que não estamos mais brigados? Estamos bem?

Ainda na mesma posição, me respondeu:

(Saga) – Sim, estamos ótimos! Mais alguma coisa?

Minha nossa! Ele me culpa de enlouquecê-lo quando é, claramente, ele quem faz isso comigo!

(Atena) – Sim, tenho uma pergunta! Se estamos bem, quer dizer que não tem problema algum em me aproximar de você?

Sem se mover, disse:

(Saga) – Problema algum!

Pelo jeito, era o máximo que conseguiria dele! Então, se eu quisesse algo mais, eu teria que arriscar! Fui andando em sua direção devagar.

(Atena) – Então, nesse caso... posso dar boa noite para você mais de perto...

Olhando nos olhos dele, abri o meu robe devagar e o deixei cair no chão, ficando apenas de calcinha. Saga me olhou por completo e parou seus olhos nos meus seios. Vi quando ele respirou fundo. Ele voltou a me olhar nos olhos, ainda estava sério.

Continuei indo em sua direção. Ficando pertinho dele, deslizei a minha mão em seus braços que permaneciam cruzados e, lentamente, os descruzei para aproximar mais ainda o meu corpo do dele. Saga, ainda sério, colocou as mãos para trás, apoiando no parapeito da janela. Olhei para ele e deslizei a minha mão pelo seu peitoral definido e pela barriga tanquinho, sentindo cada músculo sob meus dedos. Que corpo lindo ele tinha! Encostei meus seios na sua pele quente e senti a sua respiração acelerar, assim como a minha.

Respirei fundo, meu corpo se aquecia muito rápido com ele. Falei baixinho, olhando nos seus olhos azuis, que me olhavam de volta:

(Atena) – Me permite beijá-lo?

Saga olhou para os meus lábios.

(Saga) – Se você faz mesmo questão de um beijo...

Coloquei a mão na sua nuca e devagar o puxei para aproximar os meus lábios dos dele. Comecei a beijá-lo lentamente e, para o delírio do meu corpo, ele retribuiu o carinho, deslizando sua língua na minha. Pude sentir o sabor delicioso da sua boca e o meu corpo se excitou na hora com aquele beijo gostoso! O beijei, chupei a sua língua, mordi seus lábios macios... Eu já estava latejando entre as pernas com seu contato!

Desconectei nossas bocas. Estávamos ofegantes, mas ele ainda não me tocava, apenas me permitia tocá-lo. Eu falei, sussurrando nos seus lábios:

(Atena) – Como senti saudade da sua boca deliciosa...

Comecei a beijar e a mordiscar a sua orelha e pescoço enquanto eu deslizava as minhas mãos em seus braços arrepiados pelos meus beijos. Encostando os meus lábios na sua orelha, disse sussurrando:

(Atena) – Não pensava em mais nada além de você, o dia inteiro...

Comecei a beijar o seu peitoral. Ele disse, com a voz entrecortada:

(Saga) – Pensei que tivesse pedido apenas UM beijo...

Sorri e deslizei a minha mão pelo seu corpo

(Atena) – Eu não pedi UM beijo, perguntei se podia beijá-lo e, nesse caso, eu digo beijá-lo por inteiro...

Parei a mão em cima da toalha felpuda sobre sua ereção dura. Ele fechou os olhos com o contato da minha mão e respirou fundo.

(Saga) – Acho que está tarde, é melhor irmos dormir!

Sorri e deslizei novamente a mão pela extensão do seu volume sob a toalha.

(Atena) – Mas o seu corpo me diz que está bem acordado...

Ele respirou fundo.

(Saga) – Ignore o que o meu corpo diz...

Desci a mão até a toalha e a tirei, jogando-a para longe. Coloquei a mão na sua ereção, deslizando-a em movimentos para cima e para baixo, acelerando sua respiração. Olhei nos seus olhos e disse:

(Atena) – Quer que eu ignore tudo isso?

Sem tirar os olhos dos seus, movimentei lentamente minhas mãos por toda a sua extensão. Sua barriga se contraiu e ele fechou os olhos, gemendo baixinho enquanto eu o estimulava. Ouvi-o dizer ofegante:

(Saga) – Ah, droga...

Ele tentava conter os gemidos. Acelerei o movimento das minhas mãos pelo seu pênis e uma gota transparente apareceu no topo. Olhei nos seus olhos e estavam negros como a noite. Puxei um sorriso malicioso e, olhando para ele, fui descendo até ficar de frente para a sua ereção.

(Atena) – Desculpe, mas eu não posso ignorar isso...

Deslizei a língua pela glande, para provar o que ele me oferecia. Ele gemeu com o contato. Seu sabor era delicioso como ele.

(Atena) – Como você é delicioso, Saga...

Me levantei, estava excitadíssima. Peguei as suas mãos, que até então não haviam me tocado, e coloquei em cima dos meus seios. Gemi. Eu estava extremamente molhada para ele! Ele me queria e eu o queria, era inegável! Eu disse, ofegante:

(Atena) – Como posso ignorar o seu corpo, se o ele está dizendo a mesma coisa que o meu?

Segurando as suas mãos, as deslizei pelas laterais do meu tronco, desenhando minhas curvas. Encostei meu corpo no seu, sentindo a sua ereção na minha barriga, e deslizei as suas mãos dos meus quadris para as nádegas. Olhei para os seus lábios e mordi os meus.

Nossas respirações estavam aceleradas!

(Atena) – Estou louca para te sentir dentro de mim...

Tirei as suas mãos da minha bunda e me afastei, olhando para seu corpo nu delicioso e puxando um sorriso malicioso.

(Atena) – Mas acho que você tem razão... Está tarde mesmo... Boa noite, Saga!

Me virei, dando as costas para ele. Senti seus braços me puxando com força pela cintura, fazendo meu corpo bater no seu corpo nu. Ele deslizou sua boca pelo meu pescoço, me fazendo arrepiar, e sussurrou no meu ouvido:

(Saga) – Aonde pensa que vai?

Ele deslizou a mão pelos meus seios, me fazendo gemer. Respirei fundo e sorri vitoriosa, meu Saga havia voltado! Eu respondi sussurrando:

(Atena) – Eu estava indo embora... Não é isso que você queria?

Ele falou no meu ouvido:

(Saga) – Eu vou te mostrar o que eu quero...